quinta-feira, 31 de março de 2016

GOLPISTAS, TREMEI! #NãovaitergolpeVaiterLuta!




*Porto Alegre, hoje à  noite!

No aniversário do golpe de 64, ato pela democracia reúne milhares em Porto Alegre - CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Sul21)

quarta-feira, 30 de março de 2016

‘Coalizão de ladrões’ quer derrubar Dilma para adotar ‘agenda entreguista’, diz Ciro Gomes


Ciro Gomes participou de evento no campus da PUCRS, em
Porto Alegre, nesta quarta-feira | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Sul21 - por Luis Eduardo Gomes - Em Porto Alegre para participar do Seminário Dívida Pública, Desenvolvimento e Soberania Nacional, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros (Senge), na PUCRS, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) está sendo movido por uma “coalizão de ladrões” que deseja implementar uma “agenda entreguista”, submetida a interesses internacionais.
Em entrevista concedida ao Sul21 e ao Jornal Já, Ciro Gomes afirmou que a saída do PMDB do governo federal,sacramentada em votação que durou três minutos na tarde de terça-feira (29), em Brasília, tem o objetivo de acelerar o processo de impeachment para tentar impedir que as investigações da Operação Lava Jato atinjam mais nomes da classe política brasileira.
“O doutor [Rodrigo] Janot, procurador-geral da República, está de posse de mil contas na Suíça, com US$ 800 milhões já identificados e bloqueados, com a fina flor dos políticos e dos empresários com eles conexos. Por isso que eles precisam aceleradamente [do impeachment]. Faz cinco meses que o processo de cassação do Eduardo Cunha não anda um passo sequer na Câmara e uma presidência da República da oitava economia mundial, em menos de 15 dias, pelo que nós estamos contando hoje, pode cair”, afirma Ciro.
Para o ex-governador, provável candidato a presidência da República pelo PDT em 2018, o impeachment da presidenta ainda não é inevitável, mas será preciso que o “povão acorde” e que haja uma mudança no contexto nacional para que ele seja barrado. Ciro ainda prevê que, caso se concretize a queda de Dilma, o vice-presidente Michel Temer terá muitas dificuldades para governar diante da crise econômica e política vivida pelo país.
CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

CIRO GOMES (PDT) FALOU - QUASE - TUDO!



*Via face

terça-feira, 29 de março de 2016

Saída do PMDB chega em boa hora para repactuar governo, diz Jaques Wagner



Agência Brasil - O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse hoje (29) que pelo Palácio do Planalto recebeu com naturalidade a notícia do rompimento do PMDB com o governo. Para o ministro, o anúncio chega em "boa hora" e abre a oportunidade de "repactuar" o governo com outras forças políticas. Segundo ele, ao mesmo tempo em que perde um "parceiro importante", a presidenta Dilma Rousseff já promove conversas no sentido de abrir espaço para novos aliados.

"O governo recebe com naturalidade a decisão interna do PMDB, agradece todo esse tempo de colaboração que tivemos ao longo desses cinco anos e meses com o governo da presidenta Dilma", disse Jaques Wagner.

Nesta terça-feira (29), o Diretório Nacional do PMDB decidiu deixar a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff e anunciou que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Ontem (28), Henrique Eduardo Alves, que ocupava uma das sete pastas do partido no governo, deixou o comando do Ministério do Turismo.

Jaques Wagner informou que a presidenta terá uma reunião nesta noite com o núcleo duro do seu governo, da qual poderá participar o ex-presidente da República e indicado para chefiar a Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, e que até sexta-feira (1º) deve haver novidades sobre o que chamou de repactuação.

Segundo Wagner, a agenda do governo nesta nova fase será conquistar votos para conseguir barrar o processo de impeachment que tramita no Congresso Nacional contra Dilma, classificado por ele de golpe. "Impeachment sem causa é golpe", disse. Sobre quais ministros da legenda devem permanecer no governo, Jaques Wagner disse que não sabe ainda, e que a presidenta não conversou com ele após a decisão do PMDB.

"Depende dos ministros e depende da presidenta. Ela está analisando a decisão. O que para nós interessa é que se abriu espaço para uma repactuação do governo. Alguns já falam até internamente em uma nova fase do governo, em que sai um aliado de longa data, [e] mantêm-se outros aliados. Acho que foi bom que [o PMDB] tomasse [a decisão] antes da votação [do processo de impeachment] porque dá oportunidade para a presidenta Dilma repactuar o governo, não apenas para a votação que aproxima, mas repactuar seus dois anos e nove meses que lhe restam", afirmou.

Agenda positiva
O ministro disse estar "confiante" de que essa será uma oportunidade para uma "boa caminhada" de Dilma, e citou alguns eventos que vão constar na agenda do governo para superar a crise, como o lançamento da terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, uma "pauta extremamente positiva" para a indústria e a construção civil.

De acordo com ele, a presidenta também poderá receber representantes de artistas e intelectuais que têm programado manifestações contrárias ao impeachment para os próximos dias. "Hoje há um grande ponto de unidade de segmentos cada dia mais numerosos no Brasil, que é luta pela democracia e a manutenção do nosso roteiro de constitucionalidade. Na nossa opinião, esta é a bandeira maior: a luta pela democracia", afirmou.

Na semana passada, a presidenta Dilma recebeu dezenas de juristas no Palácio do Planalto, e fez um dos seus discursos mais inflamados, classificando o processo de impeachment de golpe e dizendo que jamais renunciará.

*Por Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil - Edição: Juliana Andrade

http://agenciabrasil.ebc.com.br/

10 coisas que o Brasil inteiro precisa saber - O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem NADA A VER com a Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à corrupção.


Presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos em 2014

Por Igor Fuser*

É preciso avisar tod@s @s brasileir@s, informar de um modo tão claro e objetivo que até as carrancas do Rio São Francisco tenham conhecimento de que:

1.O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem NADA A VER com a Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à corrupção. Dilma não é acusada de roubar um único centavo. O pretexto usado pelos políticos da oposição para tentar afastá-la do governo, a chamada “pedalada fiscal”, é um procedimento de gestão do orçamento público de rotina em todos os níveis de governo, federal, estadual e municipal, e foi adotado nos mandatos de Fernando Henrique e de Lula sem qualquer problema. Ela, simplesmente, colocou dinheiro da Caixa Econômica Federal em programas sociais, para conseguir fechar as contas e, no ano seguinte, devolveu esse dinheiro à Caixa. Não obteve nenhum benefício pessoal e nem os seus piores inimigos conseguem acusá-la de qualquer ato de corrupção.

2.O impeachment é um golpe justamente por isso, porque a presidente só pode ser afastada se estiver comprovado que ela cometeu um crime - e esse crime não aconteceu, tanto que, até agora, o nome de Dilma tem ficado de fora de todas as investigações de corrupção, pois não existe, contra ela, nem mesma a mínima suspeita.

3.Ao contrário da presidenta Dilma, os políticos que pedem o afastamento estão mais sujos que pau de galinheiro. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que como presidente da Câmara é o responsável pelo processo do impeachment, recebeu mais de R$ 52 milhões só da corrupção na Petrobrás e é dono de depósitos milionários em contas secretas na Suíça e em outros paraísos fiscais. Na comissão de deputados que analisará o pedido de impeachment, com 65 integrantes, 37 (mais da metade!) estão na mira da Justiça, investigados por corrupção. Se eles conseguirem depor a presidenta, esperam receber, em troca, a impunidade pelas falcatruas cometidas.

4.Quem lidera a campanha pelo impeachment é o PSDB, partido oposicionista DERROTADO nas eleições presidenciais de 2014. Seu candidato, Aecio Neves, alcançar no tapetão o mesmo resultado político que não foi capaz de obter nas urnas, desrespeitando o voto de 54.499.901 brasileiros e brasileiras que votaram em Dilma (3,4% mais do que os eleitores de Aecio no segundo turno).

5.Se o golpe se consumar, a oposição colocará em prática todas as propostas elitistas e autoritárias que Aecio planejava implementar se tivesse ganho a eleição. O presidente golpista irá, com toda certeza, mudar as leis trabalhistas, em prejuízo dos assalariados; revogar a política de valorização do salário mínimo; implantar a terceirização irrestrita da mão-de-obra; entregar as reservas de petróleo do pré-sal às empresas transnacionais (como defende o senador José Serra); privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal; introduzir o ensino pago nas universidades federais, como primeiro passo para a sua privatização; reprimir os movimentos sociais e a liberdade de expressão na internet; expulsar os cubanos que trabalham no Programa Mais Médicos; dar sinal verde ao agronegócio para se apropriar das terras indígenas; eliminar a política externa independente, rebaixando o Brasil ao papel de serviçal dos Estados Unidos. É isso, muito mais do que o mandato da presidenta Dilma ou o futuro político de Lula, o que está em jogo na batalha do impeachment.

6.É um engano supor que a economia irá melhorar depois de uma eventual mudança na presidência da república. Todos os fatores que conduziram o país à atual crise continuarão presentes, com vários agravantes. A instabilidade política será a regra. Os líderes da atual campanha golpista passarão a se digladiar pelo poder, como piranhas ao redor de um pedaço de carne. E Dilma será substituída por um sujeito fraco, Michel Temer, mais interessado em garantir seu futuro (certamente uma cadeira no Supremo Tribunal Federal) e em se proteger das denúncias de corrupção do que em governar efetivamente. A inflação continuará aumentando, e o desemprego também.

7.No plano político, o Brasil mergulhará num período caótico, de forte instabilidade. A derrubada de uma presidenta eleita, sacramentada pelo voto, levará o país em que, pela primeira vez desde o fim do regime militar, estará à frente do Executivo um mandatário ilegítimo, contestado por uma enorme parcela da sociedade.

8.O conflito dará a tônica da vida social. As tendências fascistas, assanhadas com o golpe, vão se sentir liberadas para pôr em prática seus impulsos violentos, expressos, simbolicamente, nas imagens de bonecos enforcados exibindo o boné do MST ou a estrela do PT e, de uma forma mais concreta, nas invasões e atentados contra sindicatos e partidos políticos, nos ataques selvagens a pessoas cujo único crime é o de vestir uma camisa vermelha. O líder dessa corrente de extrema-direita, o deputado Jair Bolsonaro, já defendeu abertamente, num dos comícios pró-impeachment, que cada fazendeiro carregue consigo um fuzil para matar militantes do MST. 

9.Os sindicatos e os movimentos sociais não ficarão de braços cruzados diante da truculência da direita e da ofensiva governista e patronal contra os direitos sociais durante conquistados nas últimas duas décadas. Vão resistir por todos os meios – greves, ocupações de terras, bloqueio de estradas, tomada de imóveis, e muito mais. O Brasil se tornará um país conflagrado, por culpa da irresponsabilidade e da ambição desmedida de meia dúzia de políticos incapazes de chegar ao poder pelo voto popular. Isso é o que nos espera se o golpe contra a presidenta Dilma vingar.

10.Mas isso não acontecerá. A mobilização da cidadania em defesa da legalidade e da democracia está crescendo, com a adesão de mais e mais pessoas e movimentos, independentemente de filiação partidária, de crença religiosa e de apoiar ou não as políticas oficiais. A opinião de cada um de nós a respeito do PT ou do governo Dilma já não é o que importa. Está em jogo a democracia, o respeito ao resultado das urnas e à norma constitucional que proíbe a aplicação de impeachment sem a existência de um crime que justifique essa medida extrema. Mais e mais brasileiros estão percebendo isso e saindo às ruas contra os golpistas. Neste dia 31 de março, a resistência democrática travará mais uma batalha decisiva.

É essencial a participação de todos, em cada canto do Brasil, Todos precisamos sair às ruas, em defesa da legalidade, da Constituição e dos direitos sociais. Todos juntos! O fascismo não passará! Não vai ter golpe!

(*) O texto incorpora trechos de artigos de Jeferson Miola e de Fabio Garrido. Igor Fuser é professor de relações internacionais na Universidade Federal do ABC (UFABC).

Fonte: http://cartamaior.com.br/

segunda-feira, 28 de março de 2016

Professor descobre em sala de aula como a mídia desinforma

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Meme disseminado por adversários do impeachment e charge de Ivan Cabral sobre a Globo
por Fábio Garrido*
Ontem num debate sobre ética em uma aula minha percebi o resultado da estratégia da manipulação midiática.
Todos os meus alunos achavam que o processo de impeachment contra a Dilma (golpe) era por causa da Lava Jato.
Quando comecei a explicar que a tese do impeachment (golpe) era de que a presidenta usou dinheiro da Caixa Econômica Federal para manter os programas sociais eles ficaram perplexos.
— Mas professor, ela não roubou?
— Não, não é acusada de ter roubado um único centavo. A única coisa que fez foi colocar dinheiro público de um banco estatal em programas sociais, e depois, devolver esse dinheiro à Caixa.
Isso foi suficiente para passarem a se posicionar contra o impeachment e se sentirem enganados pelos meios de comunicação que misturam uma coisa com a outra o tempo todo.
Agora pergunto: isso é fazer propaganda petista ou cumprir com a minha obrigação como professor de filosofia de questionar a massificação da propaganda ideológica golpista feita pelos meios de comunicação?
Acredito firmemente que a função da filosofia no ensino médio deva ser possibilitar que os alunos pensem criticamente a sociedade. Isso significa pensar por conta própria. E numa época de mídia de massa onde os meios de comunicação, principalmente a Globo que comprovadamente já participou de alguns movimentos golpistas na nossa história, determinam os rumos da política, temos a obrigação de desconstruir a ideologia dominante.
Ideologia essa que nos leva a passos largos para o abismo fascista.
Adorno após a Segunda Guerra já nos alertava da necessidade de uma Educação pós-Auschwitz.
Não temos portanto o direito de aderir à histeria da classe média, frustrada em suas pulsões consumistas durante um período de crise mundial.
Nem o niilismo, nem o individualismo pós-moderno atendem as necessidades de enfrentar o avanço fascistizante.
Apenas o apelo à razão, tão surrada nos últimos tempos, nos serve neste momento.
As classes se levantam e se conflitam no movimento dialético da história. Não há espaço para torres de marfim.
Heidegger não foi perdoado. Já conhecemos o mundo onde pisamos. Faz-se urgente transforma-lo.
Ou deixaremos a tristeza e a servidão como únicas heranças para os pensadores(as) do futuro.
O golpe está em andamento diante dos nossos olhos. O silêncio não é uma opção.
*Professor de Filosofia da Rede Estadual de Minas Gerais; membro da Direção Estadual do Sindute
Leia também:
*Fonte: http://www.viomundo.com.br/

domingo, 27 de março de 2016

'Sartori é GOLPISTA sim e de carteirinha - Sou mesmo mais um inocente no mundo podre da política partidária' (Jorge Loeffler)




O Cda Jorge Loeffler - em seu prestigiado Blog* - desabafa: "Faz poucos dias aqui denunciei que Sartori vem sustentando com o dinheiro da CORSAN, aquela que cobra a água mais cara do país ao radical de direita editor de blog, Políbio ADOLFO Braga. Imaginava que estando o Estado a pleitear a renegociação da dívida com a União, negócio mal feito no passado por Britto/Sartori deveria ter um pouco de bom senso e não jogar o dinheiro dos consumidores de água nos bolsos de um dos muitos golpistas. Fui mais um inocente, pois agora vejo que esse partido, o tal PMDB que a mim cheira como sendo o PMDBosta está até o pescoço enfiado no movimento golpista e Sartori usa o seu, o meu, o nosso suado dinheiro para sustentar esse blog nojento. Sartori é GOLPISTA sim e de carteirinha, pois evidente que está inserido nesse movimento faz mais tempo do que se possa imaginar."

*Via Blog http://praiadexangrila.com.br/

(Edição final deste Blog)

Anonymous vaza material da Odebrecht que Globo tenta esconder



Quando a Lava Jato começa a chegar em tucanos, a força-tarefa rapidamente recua, nega a delação premiada da Odebrecht, Sergio Moro decreta sigilo ultra-absoluto, e a Globo diz que não "tem tempo" para divulgar todos os nomes envolvidos.
É o golpe midiático em curso, do qual a Lava Jato se tornou a ponta de lança. 
O Cafezinho divulga aqui o material completo da Odebrecht, encontrado pela Polícia Federal, vazado pelo grupo Anonymous. 
Importante não reproduzirmos o jogo da mídia e não pre-condenarmos ninguém. 
A democracia brasileira precisa seguir as regras constitucionais, que asseguram a presunção de inocência, o direito à defesa e à dignidade.
Então peço que olhem esse material com cuidado.
Eu, particularmente, acho que a Lava Jato deveria ser inteiramente anulada, porque é absurdo que uma investigação seja conduzida com tanta irresponsabilidade e eivada de tantas ilegalidades. 
O vazamento do áudio de Lula e Dilma, com vistas a provocar tumulto social, constituiu um crime qualificado contra a soberania nacional. 
Sergio Moro deveria estar na prisão, condenado de 2 a 4 anos, após passar, naturalmente, por todo o processo legal a que ele tem direito. 
Sou absolutamente contra a execração pública de pessoas, e acho que a Lava Jato foi criminosa e anti-nacional ao conduzir a investigação com objetivo explícito de destruir as principais empresas brasileiras de engenharia e construção civil, que empregam centenas de milhares de pessoas.
Lutar contra a corrupção jamais significou destruir empresas. Isso é loucura. 
Houve e ainda há o objetivo escuso de provocar caos político e econômico, de olho numa "mudança de regime", ou seja, um golpe.

Em alemão, inglês, francês, espanhol, italiano e português, brasileiros denunciam ao mundo o golpe no Brasil



#NãoVaiTerGolpe, Vai ter luta
'Meu nome é Ana Janaína de Souza, sou psicóloga, eu quero denunciar o golpe de Estado que está acontecendo no Brasil. Os motivos estão neste vídeo que eu gravei.'
Espalhe essa mensagem para o mundo. Faça com que ela chegue a um maior número de pessoas em seu país.
Faça o mesmo com as mensagens de outros brasileiros que estão abaixo.
*Você pode mandar o seu vídeo para: 
vaiterluta@gmail.com
-CLIQUE AQUI para ver os vídeos (via Viomundo)

sábado, 26 de março de 2016

#É HORA DE BARRAR O GOLPE! - Manifesto do 2º Encontro Nacional do Diálogo e Ação Petista




Reunido em São Paulo, na sede nacional do PT, em 19 e 20 de março, o Encontro Nacional do Diálogo e Ação Petista* conclama seus aderentes e simpatizantes, todos e todas militantes petistas, os trabalhadores e jovens, para a ação imediata para barrar o golpe que já está em curso no Brasil contra a democracia, a soberania popular e nacional, contra os direitos sociais e dos trabalhadores!
Em 18 de março, convocados pela CUT, MST, UNE, PT e outras dezenas de entidades e organizações de luta do povo trabalhador e da juventude, mais de 1 milhão e 300 mil manifestantes tomaram as ruas em todo o pais para dizer Não ao Golpe. Um golpe que tem como instrumento a Operação Lava Jato, que quer instalar um Estado policial de exceção, uma ditadura do Judiciário.
Essa demonstração de resistência contra o golpe e de vontade de luta para defender as conquistas democráticas e sociais obtidas pelo nosso povo dada em 18 de março, impactou a situação política da nação e animou a militância, criando uma trincheira que estamos chamados a reforçar cada vez mais e a cada dia, pois a escalada golpista se acelera.
De tal forma que, na noite do mesmo 18 de março, o ministro Gilmar Mendes do STF, em aberta cumplicidade com o juiz Moro e a oposição, suspendeu a posse de Lula como ministro do governo Dilma, apostando no aprofundamento ainda maior da crise para derrubar o governo.
A corrupção é pretexto
O pretexto do combate à corrupção tornou-se justificativa para “delações premiadas” que dispensam provas para condenar alvos selecionados, para a “condução coercitiva” de cidadãos para prestar depoimentos, como ocorreu com o ex-presidente Lula, para prisões espetaculares e vazamentos seletivos de informações – que deveriam ser segredo de justiça – para uma mídia que participa do golpe, como a rede Globo, e o promove intoxicando a população de ódio contra o PT.
Que combate à corrupção é esse que permite a Eduardo Cunha, do PMDB, dirigir a instalação do processo de impeachment contra a presidente Dilma? Que permite a Aécio Neves, citado por delatores em vários casos de corrupção, seguir fazendo bravatas e posando de defensor da ética?
Programa de Emergência
A adoção pelo PT de um programa de emergência deixou nervosos golpistas e empresários. Isso porque tal  programa poderia dar início a uma guinada na política econômica em relação ao ajuste fiscal que tanto prejuízo trouxe à classe trabalhadora e ao povo pobre. A nomeaçãode Lula para a Casa Civil por Dilma, que despertou expectativas positivas de mudanças na política do governo, para os golpistas foi a senha para tentar meter na cadeia o líder histórico do PT e derrubar de qualquer modo a presidente eleita.
Para tanto, os golpistas de toga ousaram o que nunca se ousou neste país, nem nos sombrios anos da ditadura militar: a divulgação pelo juiz Moro do grampo ilegal de conversa da presidente da República com o ministro que acabara de indicar. Esse inaceitável atropelo à legalidade, cometido por um juiz de primeira instância de Curitiba, só pode prosperar com a cumplicidade do STF.
É a FIESP e o imperialismo
A forma do golpe é a de uma operação jurídico-policial, articulada com a ação do PSDB e maioria do PMDB no Congresso. Mas os interesses que o golpe serve são daqueles que, dentro e fora do Brasil, querem entregar a riqueza do Pré-sal para as multinacionais, querem privatizar as estatais (setor elétrico, Petrobras etc.), querem liquidar direitos trabalhistas – como indicam 55 projetos de lei no Congresso, da terceirização ilimitada até a anulação da CLT com o negociado prevalecendo sobre o legislado – e destruir as organizações sindicais de luta.
O golpe serve aos interesses daqueles que querem acabar com programas sociais, entregar terras indígenas e quilombolas ao agronegócio e impedir qualquer retomada da reforma agrária em benefício do latifúndio.
Não é casual que a escalada golpista inclua ataques a locais do PT, da CUT, da UNE e outras entidades de luta de nosso povo, ou que a PM invada a subsede do sindicato dos metalúrgicos em Diadema e um tenente entre na sede estadual do PT em São Paulo. São ações que visam intimidar a resistência organizada ao golpe em andamento!
Por trás do juiz Moro, herói de “coxinhas” que nos seus “protestos” destilam preconceitos raciais e sociais de todo o tipo e desprezam o povo pobre, com a ampla cobertura da Globo e outras mídias privadas, está a FIESP e outras entidades patronais, está o imperialismo dos Estados Unidos que quer recuperar terreno perdido na América Latina.
A hora é crucial e decisiva, pois o verdadeiro alvo desse golpe são as organizações construídas pela classe trabalhadora e pelos setores explorados e oprimidos de nosso povo. Por isso é criminosa a política daqueles que se dizem de “esquerda”, mas fazem do “Fora Dilma e fora PT” sua bandeira central, colocando-se objetivamente no campo da reação pró-imperialista, ao lado da FIESP, dos “coxinhas” e do juiz Moro.
Ganhar todas as organizações
Os militantes do Diálogo e Ação Petista estão chamados a jogar um papel ativo na construção da mais ampla unidade para barrar o golpe em curso. Ainda há tempo, pois a força demonstrada nas manifestações de 18 de março pode e deve ser ampliada. As reuniões de base do DAP – além de discutir o programa de emergência do PT – devem assumir esta tarefa imediatamente!
Chamamos todos os militantes da causa do povo trabalhador e da democracia, petistas ou não, a agirmos em conjunto para ganhar todas as organizações sindicais e populares para mobilizar suas bases contra o golpe. E a partir daí, conforme o caso, organizar Comitês contra o golpe.
É hora de, no campo e na cidade, ir aos locais de trabalho e moradia, às periferias das regiões metropolitanas, para ajudar o nosso povo a compreender a manipulação a qual está sendo submetido por aqueles que o exploram e venha a somar-se à luta contra o golpe.
A saída positiva para a crise está na mobilização para barrar o golpe e na aplicação imediata pelo governo Dilma do programa de emergência do PT, não na busca ilusória de acordos com uma coalizão que desmoronou e com a oposição em torno do ajuste fiscal que ataca direitos e promove o desemprego.
Vamos nos manter vigilantes e prontos para a ação a qualquer momento, pois os dias valem semanas neste momento em que tudo se decide.
Vamos desde já preparar a mobilização nacional da marcha a Brasília em 31 de março!
  • É hora de barrar o golpe do judiciário!
  • Em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e da soberania nacional!
  • Em defesa do PT e das organizações de luta de nosso povo!

* O Encontro Nacional do DAP reuniu 80 delegados e 24 observadores e convidados de 12 Estados e do DF
**Fonte: http://petista.org.br/
...
-Nota do Editor do Blog: O golpe em curso não é apenas 'do Judiciário': passa também pelo atual Congresso 'gangsterizado' (tanto Câmara presidida por Cunha quanto o Senado, por Renan, ambos do PMDB), por setores do MP e da Polícia Federal e, por óbvio, pela fortíssima participação da mídia monopolizada, com a Globo à frente. (JG)

sexta-feira, 25 de março de 2016

'Podem investigar o que quiserem, não vão encontrar nada'




“Querem que eu renuncie? Por que? Por ser uma mulher frágil? Não, eu não sou uma mulher frágil. Minha vida não foi isso. Pedem que eu renuncie para evitar a vergonha de ter que derrubar de forma ilegal a uma presidenta eleita democraticamente”.

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via CM) .

quinta-feira, 24 de março de 2016

Comandante do Exército avisa: Forças Armadas só agem dentro da Constituição



Por Fernando Brito*
Quem espera que vão funcionar as provocações feitas ao Exército Brasileiro para uma aventura golpista, que tire o cavalo da chuva.
A gravação divulgada hoje pelo Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, no Facebook , deixa claro, para quem quiser ver, que a  Força só se moverá se acionada dentro da constituição, pelos poderes da República.
Villas Bôas é de infantaria, a Força mais ciente do quanto é preciso controlar a tropa, não falou por acaso.
Muito menos à toa reafirmou o compromisso do Exército com a legalidade.
Há grupos enlouquecidos tentando subverter as Forças Armadas, inutilmente, porque os militares não são covardes nem bobos de darem importância a loucos.
O golpe que se urde no Brasil não é militar: é político-judiciário.
Villas Boas deu um recado claríssimo: o Brasil precisa voltar a crescer, precisa voltar a afirmar-se no mundo.
Deixo a cada um o pensar sobre quando isso ocorreu e com quem.
Assista o vídeo do Comandante do Exército CLICANDO AQUI*.

SEGUEM OS ATOS CONTRA O GOLPE: Artistas realizam ato contra o golpe na Capital: ‘Vai ter cultura, vai ter democracia’



A partir da perspectiva de que a cultura é um importante instrumento na luta contra repressões e na busca por direitos, milhares de artistas se reuniram em Porto Alegre nesta quarta-feira (23) no ato Cultura pela Democracia. A manifestação cultural começou no Largo Zumbi dos Palmares, onde aconteceram os primeiros shows e intervenções artísticas, e transformou-se em um cortejo pelas ruas da Cidade Baixa, até o Centro Municipal de Cultura, na avenida Érico Veríssimo, onde as apresentações continuam. (...)

CLIQUE AQUI para ler - e ver - na íntegra (via Sul21)

quarta-feira, 23 de março de 2016

Charge do SANTIAGO




"Uma coisa é condenar a corrupção (beleza!!), outra é derrubar presidente eleito (é muito feio!!!) !!!!" (Neltair Rebés Abreu, o 'Santiago' - no face)
...
*Nota do Editor do Blog: O lúcido recado acima, proferido pelo ilustre santiaguense Neltair Rebés Abreu, nosso grande Santiago, vale também para os coxinhas terrunhos, 'zelites' conservadoras e demais desavisados(as) que ontem 'protestaram' em frente a prefeitura (não mais que quarenta pessoas).  'Protesto' seletivo e direcionado, fazendo coro ao golpe midiático-judicial em curso. Lamentável.

-Combater a corrupção, sempre. Golpe, jamais! (JG)

Os fascistas que foram agredir Teori em casa prestaram um serviço à democracia


A manifestação de uma dúzia de loucos furiosos, ontem , diante da casa do Ministro Teori Zavascki, embora sejam um retrato dos tempos deprimentes que estamos vivendo, pode provocar, finalmente, alguma reação de brio restante nos membros de nossa Suprema Corte.

Não porque ministros do Supremo Tribunal Federal não tenham experimentado, por um motivo ou outro, oposição às suas decisões.

Nem porque não saibam conviver ou vão se intimidar diante disso.

Mas porque evidencia-se mesmo para os mais cegos a que ponto os incitadores de matilha que estão na mídia podem chegar.

Não há, até agora, uma nota nos jornais sobre o episódio, mas há manifestações de jornalistas, como Diego Escosteguy, mal disfarçando a incitação às manifestações de um juiz que agiu com ponderação e autoridade e só o que fez foi chamar os autos a exame, para separar – se é que ainda é possível – o que pertence à primeira instância daquilo que é competência exclusiva da suprema corte brasileira.

Tão evidente que, tirando alguns ensandecidos, até seus seguidores no twitter cuidaram de repelir.

Mesmo com o boicote da mídia à divulgação do fato, é certo que haverá manifestações de desagravo a Teori, hoje, por parte dos demais ministros.

E o sentimento de que as loucuras que estão sendo feitas os vão engolfar, querendo ou não, mesmo à primeira manifestação que contrarie o ânimo linchador da mídia e dos zumbis que ela despertou de suas até então vidas vazias.

Isso não está acontecendo sem razão.

É o fruto de um contínuo trabalho de atiçamento, diariamente realizado pela mídia e, muito especialmente, por seus yuppies como Escosteguy.

Que, aliás, consideram-se, eles, os juízes supremos do que é bom, do que é honesto e do que devem ser as opiniões das pessoas, até mesmo a dos juízes.

No julgamento dos embargos de declaração, a Veja tentou fazer isso com o ministro Celso de Mello.

Agora, com Teori, chega-se às vias de fato.

Falta o que para chegar-se à agressão física, deles ou de seus familiares?

Os ministros podem ter muitos defeitos, mas tolos não são.

Sabem que a “cabeça de ponte” da intolerância está instalada ali dentro, na figura de Gilmar Mendes, que a cada dia se expressa com mais violência e menos respeito pessoal dentro daquela Casa.

Aliás, 10% desta violência, se fossem contra ele, estaria nas manchetes, provocando indignação. Justa, aliás, porque não deve em nenhuma hipótese ocorrer.

Conhecem, também, o que um regime autoritário faz aos magistrados dos quais arrancou a toga, mas não a dignidade: Evandro Lins e Silva , Hermes Lima e Victor Nunes Leal, cassados do Supremo pelo regime militar.

Se há brios no STF, eles despertarão hoje.


A não ser que eles queiram se bronzear na praia enquanto seus pares são lançados à fogueira do fanatismo.

*Por Fernando Brito, Editor do Blog Tijolaço

terça-feira, 22 de março de 2016

“O QUE ESTÁ EM CURSO É UM GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA. JAMAIS RENUNCIAREI”


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Em um duro discurso contra a ruptura da democracia, durante encontro que reuniu uma centenas de juristas pela legalidade democrática, a presidente Dilma Rousseff denunciou que impeachment sem crime é golpe; "Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática"; ela sugeriu que façamos a defesa das instituições "das ameaças que estão sofrendo" e declarou: "tenho certeza, não vai ter golpe!"; Dilma voltou a criticar a gravação e a divulgação de conversas suas pelo juiz Sérgio Moro; "A Constituição é rasgada quando são gravadas e divulgadas conversas da presidente sem autorização do STF"

247 - A presidente Dilma Rousseff faz um discurso duro contra a ruptura democrática em curso no País. "Denuncio aqui a estratégia do quanto pior, melhor, que parte das oposições assumiu desde o início do meu segundo mandato. Essa estratégia vem sendo uma ação sistemática, anti-republicana e anti-democrática, que se manifesta em pautas-boma e na busca de argumentos falsos e inconsistentes para retirar o mandato outorgado a mim pelo povo brasileiro", afirmou.
Dilma citou Leonel Brizola e a campanha pela legalidade. "Jamais imaginei voltar ao momento em que se fizesse necessário mobilizar a sociedade em torno de uma nova campanha pela legalidade, como estamos fazendo hoje.
"Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática", afirmou a presidente.
Dilma disse que "todos sabemos que nossa Constituição prevê o impaechment como instrumento para afastar o presidente. "Nós estamos num regime presidencialista. E um impeachment só pode se dar por um crime de responsabilidade claramente demonstrado, com provas inquestionáveis. Na falta dessas provas, o afastamento da presidente torna-se ele próprio u crime contra a democracia."
"Este ato demonstra o grande compromisso na defesa do estado democrático de direito, que está disseminado em todos os estados do País. Os cidadãos tem plena consciência dos riscos de ruptura democrática", afirmou Dilma. 
"Dirijo-me a vocês com a consciência tranquila de que não cometi qualquer ato de que possa caracterizar qualquer ato de responsabilidade. Dirijo-me com a certeza de ter buscado assegurar que a inclusão social conquistada nos últimos anos seja mantida, garantida e expandida", afirmou.
Mais informações na reportagem da Agência Brasil:
Dilma afirma que jamais renunciará e diz que impeachment é tentativa de golpe
Paulo Victor Chagas e Yara Aquino – A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (22) um discurso incisivo contra o que chamou de golpe em curso no Brasil. Ela repetiu que não vai renunciar e afirmou que não cometeu nenhum crime previsto na Constituição e nas leis.
Ao citar o processo de impeachment em tramitação na Câmara dos Deputados, Dilma disse que não há "crime de responsabilidade" e que, na ausência de provas, o afastamento de um presidente da República se torna, "ele próprio, um crime contra a democracia".
Citando a ditadura militar como um processo do qual foi "vítima", a presidenta declarou que vai lutar "para, em plena democracia, não ser vítima de novo".
Democracia
"Não cabem meias palavras nesse caso. O que está em curso é um golpe contra democracia. Eu jamais renunciarei. Aqueles que pedem minha renúncia mostram fragilidade na sua convicção sobre o processo de impeachment, porque, sobretudo, tentam ocultar justamente esse golpe contra a democracia, e eu não compactuarei com isso. Por isso, não renuncio em hipótese alguma", afirmou.
Após ouvir manifestações de juristas contrários ao seu impeachment, a presidenta disse que jamais imaginaria voltar ao momento do passado em que Leonel Brizola liderou movimentos pela legalidade no país. Ela afirmou estar se dirigindo a eles com a "segurança de ter atuado desde o início" do seu mandato para combater de forma "enérgica e continuada a corrupção que sempre afligiu o Brasil".
Fonte: http://www.brasil247.com/