quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Santiago/RS: funcionários ganham menos que o salário mínimo


*O vereador Sérgio Marion (PT) denunciou recentemente, da Tribuna da Câmara Municipal, a situação absurda que é vivenciada por uma grande parte dos funcionários públicos municipais de Santiago, que sequer recebem o salário mínimo (R$ 678,00). 

O vereador  situacionista Pelé (PP), discordando,  desafiou o vereador Marion a provar e este, de pronto, mostrou-lhe o contracheque (foto acima), deixando-o à sua disposição para a devida conferência... 

Golaço do vereador Sérgio Marion!

Como diz o ditado: 'contra fatos não há argumentos'.

Marion 'matou a cobra .... e mostrou a cobra morta'.

-Agora, com a palavra o prefeito Julio Ruivo (e o Sindicato da categoria).

*Com o Face do vereador Sérgio Marion:  http://www.facebook.com/sergio.marion

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Reforma política deve ser votada em abril




Relator da reforma política na Câmara Federal, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) saiu feliz da reunião de líderes desta terça-feira (26.02) quando ficou definida a votação da matéria em Plenário para os dias 3 e 4 de abril. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que dificilmente haverá consenso em torno das propostas, mas que a sociedade anseia por uma reforma política.

O ponto central da proposta apresentada por Fontana é o financiamento público exclusivo “com forte redução dos custos de campanha”. Para o relator, a medida também irá reduzir a influência do poder econômico que hoje financia a política. Entre os pontos que deverão entrar na pauta do Plenário, o parlamentar destaca a coincidência de eleições (mesmo ano), o fim das coligações proporcionais e a adoção do sistema belga de votação (lista flexível, onde o eleitor escolhe votar em um candidato ou na lista partidária, e o seu voto tem o poder de alterar a lista do partido).

Henrique Fontana acredita que a aprovação da reforma política trará uma mudança profunda e positiva para a vida política brasileira.  Segundo ele, não há consenso entre os deputados, mas existe maioria suficiente para aprovação.

*Fonte: http://www.henriquefontana.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

'O teatrinho mambembe de Aécio Neves e Eduardo Campos'



Um pobre começo

Por Janio de Freitas*


A semana política teve a sua graça, com o teatrinho mambembe do senador Aécio Neves e do governador pernambucano Eduardo Campos. O primeiro pôs a cabeça para fora do armário, pressionado a fazer um discurso que deveria projetá-lo à liderança da oposição. O outro quis entrar no armário, para diminuir as atenções postas em sua alegada pretensão presidencial.

Aécio Neves apoiou sua “denúncia” dos “13 erros” do governo petista na ideia de que “quem governa o Brasil é a lógica da reeleição”. Muito bem visto. Com toda a certeza, Dilma Rousseff não governa com a lógica da derrota eleitoral. No que tem o exemplo deixado por todos os políticos. E, em particular, por um certo Aécio Neves no governo de Minas, que chegou até a espalhar no Estado placas de autopromoção em obras devidas ao governo federal. A queixa federal não deu resultado, mas a propaganda do então governador deu.

Desde o ano passado Fernando Henrique Cardoso e Sérgio Guerra, presidente do PSDB, insistiam com Aécio Neves, inclusive publicamente, para assumir o encargo de falar ao país pela oposição. Insistência duplamente justificada, por ser no partido o único possível candidato a presidente e pela oportuna ausência de liderança na oposição. Mas, se os erros e deficiências dos dois governos petistas fossem só os que Aécio Neves encontrou, para afinal lançar a pretendida liderança oposicionista, não haveria mesmo por que fazer oposição.

A crítica de maior alcance produzida por Aécio Neves, como uma síntese de todas, ficou na afirmação de que “tivemos um biênio perdido” (2011-12). Perdido por quem? Não por aqueles milhões que, não tendo emprego antes e não sendo herdeiros, obtiveram trabalho, salário, carteira assinada na redução do desemprego a históricos 4,4%. Também não por aqueles que, dizem os jornais apesar de si mesmos, entraram na classe média. Muito menos pelos resgatados de carências opressoras por programas assistenciais, pelas cotas universitárias, as oportunidades de consumo, e o mais que Aécio Neves sabe.

Eduardo Campos protegeu sua coerência com a criação de um neologismo: reclamou de “se eleitorizar” tanto e tão cedo a política. E tratou de se eleitorizar ali mesmo, em discurso para cerca de 200 prefeitos e sob os brados de “presidente! presidente!”

Seu discurso se eleitorizando tinha que ser crítico ao governo, do qual Eduardo Campos e o seu PSB são “aliados”: “A população está preocupada com um Brasil que não cresceu como se esperava”. Só se fosse a população pernambucana, mas nem ela, ao que se saiba fora de Pernambuco e conste sobre o governo de Eduardo Campos, no mínimo mediano.

Preocupados aparentam estar uma corrente empresarial e os economistas do mercado. Mas, se confrontados os seus ganhos e as tais preocupações, pode-se desconfiar (ou mais do que isso) de uma onda bem arranjada para extrair do governo sempre mais vantagens. E o fato é que o governo as tem concedido sem cessar.

Aécio Neves e Eduardo Campos não foram suficientes para evitar a atribuição a Lula e Dilma do lançamento da disputa sucessória. Para isso, bastou que Lula brindasse os petistas, na sua festa, com um “vamos reeleger Dilma!”. Quem precipitou essa historiada de sucessão foi, de fato, a imprensa, a partir do blablablá de Lula candidato. Na realidade, Aécio Neves enfraqueceu-se muito; Eduardo Campos alimenta o noticiário criado em torno do seu nome, mas ainda não criou fatos que substituam a artificialidade; e Dilma, como sua Minas, está onde sempre esteve. Ou seja: a rigor, por ora nada de novo.

*Jornalista  da FSP - via http://www.viomundo.com.br - Edição final deste blog

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A castidade com que abria as coxas





A castidade com que abria as coxas
e reluzia a sua flora brava.
Na mansuetude das ovelhas mochas
e tão estreita, como se alargava.

Ah, coito, coito, morte de tão vida,
sepultura na grama, sem dizeres.
Em minha ardente substância esvaída,
eu não era ninguém e era mil seres
em mim ressuscitados. Era Adão,
primeiro gesto nu ante a primeira
negritude de corpo feminino.
Roupa e tempo jaziam pelo chão.
E nem restava mais o mundo, à beira
dessa moita orvalhada, nem destino.

   Carlos Drummond de Andrade in
            ' O Amor Natural'

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cavaleiro Andante...



CAVALEIRO PÓSTUMO

(Ao beletrista amigo Sadi Schmitz) 

Cavaleiro das lendas e romances
Que fugistes das épocas passadas,
Vejo-te às faces o fulgor dos transes
De jovem peregrino das Cruzadas.

Por mais que o olhar para o futuro avances
Retrocedes nas próprias avançadas,
Porque teus gestos, teus heróicos lances,
Ainda têm a cadência das baladas. 

Igual Quixote - és cavaleiro andante.
Como Racine - sentes a tragédia.
Entrelaçado nas paixões de Dante.

E a graça do passado o porvir cede-a
Deixando-te sentir, por um instante,
Toda a ressurreição da Idade Média.

                                          MCMLII

                     Oracy Dornelles - 1952
...

Nota do Editor:  Este Poema  do nosso grande Oracy é uma homenagem ao meu inesquecível amigo, companheiro e saudoso tio Sadi Schmitz, santiaguense, também seu amigo, grande jornalista, poeta, empreendedor, intelectual, militante, lutador pelo Socialismo e pela democracia, tragicamente falecido no final da década de 70 no Estado do Mato Grosso do Sul, num episódio  envolto em muitos mistérios (?!), nada ainda ... devidamente e suficientemente  explicado... (Júlio Garcia) 

Crítica & Autocrítica - nº 91



* Semana passada tive o prazer de retornar a Santiago, minha terra natal, cumprindo uma agenda forte que contemplava uma reunião com o Executivo Municipal (para apresentar proposta de uma parceria na área  da Educação/Técnica), visitas várias e uma longa, muito proveitosa e fraterna conversa com meu pai (Dr José Nunes Garcia, Advogado e Defensor Público aposentado): amigo, 'sócio', incentivador e companheiro -, com demais amigos e companheiros e, também, de uma reunião com a direção do Partido dos Trabalhadores e nossos novos vereadores, companheiros Sérgio Marion e Iara Castiel.
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* A propósito  dos desdobramentos da reunião que participei com a direção do PT de Santiago (acima relatada),  registro a  importante iniciativa do companheiro vereador Sérgio Marion de articular e liderar um Manifesto que, nos próximos dias, será encaminhado ao Governador Tarso Genro e à Direção Estadual do PT.
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* Na prefeitura fui - muito bem - recebido pelo prefeito em exercício Antônio Carlos Cardoso Gomes, o Toninho, uma vez que o titular Júlio Ruivo encontrava-se em férias. Retornei domingo para Porto Alegre, mas já estou planejando nova agenda (em Santiago e Região) para os próximos dias, para dar sequência às novas atividades e parcerias (nas áreas Jurídica, Consultoria, RH e Educação, esta última  com as Escolas e Faculdades QI) nas quais  estou agora inserido.
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* E por falar na QI – Escolas e Faculdades,  a mesma é liderada há 23 anos pelo professor Henrique Gerstner,  que é também seu Diretor de Educação. Meu novo ‘parceiro’, ele  está empolgadíssimo com o sucesso e perspectivas de crescimento do Grupo Empresarial que, com dedicação e competência. Segundo revelou-me por ocasião do fechamento de nossa ‘parceria (intermediada pelo meu amigo e também parceiro Adeli Sell), as Escolas e Faculdades QI têm 18 unidades de ensino em treze municípios no RS como: Porto Alegre, Alvorada, Bento Gonçalves, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Restinga Seca - Recanto Maestro, Rio Grande, São Leopoldo e Viamão. Neste ano de 2013, a instituição completará 23 anos de experiência no mercado da educação profissional com mais de 100 mil alunos formados e atuais 18 mil estudantes. Com o foco em oferecer ao aluno uma educação profissional eficiente e eficaz, sua visão é prepará-los para conquistar posições de destaque no mercado de trabalho. Busca, através de suas atividades, aplicar os quatro pilares de educação (aprender a fazer, aprender a aprender, aprender a ser e aprender a conviver).
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*Dentre os Cursos Técnicos oferecidos pela QI (entre presenciais e EAD) estão: Técnico em Administração, Técnico em Informática, Técnico em Logística, Técnico em Marketing, Técnico em Contabilidade e Técnico em Recursos  Humanos. Oferece ainda cursos de Graduação (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Comercial e Processos Gerenciais) e de Pós-Graduação (Gestão Estratégica em TI, Gestão Financeira, Gestão em Marketing, Gestão em Negócios, Gestão de Pessoas e Formação Pedagógica de Professores. (por Júlio Garcia).
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*Nos próximos dias deverei estar visitando também  outros importantes municípios do Estado, dialogando com as lideranças, em especial com os Executivos Municipais, no sentido de, entre outros assuntos,  viabilizar mais parcerias,  contribuindo assim para difundir e dar acesso ao Ensino Técnico  - principalmente - aos jovens do interior gaúcho.
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*Para saber mais sobre a QI - Escolas e Faculdades   CLIQUE AQUI (por Júlio Garcia, especial para o Blog ‘O Boqueirão Online’)

Morrer aos poucos


Por Luciano Martins Costa*

O técnico de computadores Carlos Alexandre Azevedo morreu no sábado (16/2), após ingerir uma quantidade excessiva de medicamentos. Ele sofria de depressão e apresentava quadro crônico de fobia social. Era filho do jornalista e doutor em Ciências Políticas Dermi Azevedo, que foi, entre outras atividades, repórter da Folha de S. Paulo.

Ao 40 anos, Carlos Azevedo pôs fim a uma vida atormentada, dois meses após seu pai ter publicado um livro de memórias no qual relata sua participação na resistência contra a ditadura militar. Travessias torturadas é o título do livro, e bem poderia ser também o título de um desses obituários em estilo literário que a Folha de S.Paulo costuma publicar.

Carlos Alexandre Azevedo foi provavelmente a vítima mais jovem a ser submetida a violência por parte dos agentes da ditadura. Ele tinha apenas um ano e oito meses quando foi arrancado de sua casa e torturado na sede do Dops paulista. Foi submetido a choques elétricos e outros sofrimentos. Seus pais, Dermi e a pedagoga Darcy Andozia Azevedo, eram acusados de dar guarida a militantes de esquerda, principalmente aos integrantes da ala progressista da igreja católica.

Dermi já estava preso na madrugada do dia 14 de janeiro de 1974, quando a equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury chegou à casa onde Darcy estava abrigada, em São Bernardo do Campo, levando o bebê, que havia sido retirado da residência da família. Ela havia saído em busca de ajuda para libertar o marido. Os policiais derrubaram a porta e um deles, irritado com o choro do menino, que ainda não havia sido alimentado, atirou-o ao chão, provocando ferimentos em sua cabeça.

Com a prisão de Darcy, também o bebê foi levado ao Dops, onde chegou a ser torturado com pancadas e choques elétricos.

Depois de ganhar a liberdade, a família mudou várias vezes de cidade, em busca de um recomeço. Dermi e Darcy conseguiram retomar a vida e tiveram outros três filhos, mas Carlos Alexandre nunca se recuperou. Aos 37 anos, teve reconhecida sua condição de vítima da ditadura e recebeu uma indenização, mas nunca pôde trabalhar regularmente.

Aprendeu a lidar com computadores, mas vivia atormentado pelo trauma. Ainda menino, segundo relato da família, sofria alucinações nas quais ouvia o som dos trens que trafegavam na linha ferroviária atrás da sede do Dops.

Para não esquecer

O jornalista Dermi Azevedo poderia ser lembrado pelas redações dos jornais no meio das especulações sobre a renúncia do papa Bento 16. Ele é especialista em Relações Internacionais, autor de um estudo sobre a política externa do Vaticano, e doutor em Ciência Política com uma tese sobre igreja e democracia.

Poderia também ser uma fonte para a imprensa sobre a questão dos direitos humanos, à qual se dedicou durante quase toda sua vida, tendo atuado em entidades civis e organismos oficiais. Mas seu testemunho como vítima da violência do Estado autoritário é a história que precisa ser contada, principalmente quando a falta de memória da sociedade brasileira estimula um grupo de jovens a recriar a Arena, o arremedo de partido político com o qual a ditadura tentou se legitimar.

A morte de Carlos Alexandre é a coroa de espinhos numa vida de dores insuperáveis, e talvez a imposição de tortura a um bebê tenha sido o ponto mais degradante no histórico de crimes dos agentes do Dops.

A imprensa não costuma dar divulgação a casos de suicídio, por uma série controversa de motivos. No entanto, a morte de Carlos Alexandre Azevedo suplanta todos esses argumentos. Os amigos, conhecidos e ex-colegas de Dermi Azevedo foram informados da morte de seu filho pelas redes sociais, por meio de uma nota na qual o jornalista expressa como pode sua dor.

A imprensa poderia lhe fazer alguma justiça. Por exemplo, identificando os integrantes da equipe que na noite de 13 de janeiro de 1974 saiu à caça da família Azevedo. Contar que Dermi, Darcy e seu filho foram presos porque os agentes encontraram em sua casa um livro intitulado Educação moral e cívica e escalada fascista no Brasil, coordenado pela educadora Maria Nilde Mascellani. Era um estudo encomendado pelo Conselho Mundial de Igrejas.

Contando histórias como essa, a imprensa poderia oferecer um pouco de luz para os alienados que ainda usam as redes sociais para pedir a volta da ditadura.

*Via http://observatoriodaimprensa.com.br

Edição e grifos deste blog

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

40 perguntas para Yoani Sánchez em sua turnê mundial



A (no mínimo) controversa blogueira cubana Yoani Sánchez, iniciando sua divulgadíssima (principalmente pelo PiG*) 'turnê mundial', chegou ontem ao Brasil. O jornalista, escritor e professor Salim Lamrani, das universidades Paris-Descartes e Paris-Est Marne-la-Vallée, França, encaminha quarenta perguntas que - com certeza - não serão respondidas pela 'dissidente' cubana.

Clique Aqui para ler na íntegra.

(Via Blog do Júlio Garcia)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A imprensa brasileira não é democrática



A imprensa tradicional brasileira, a velha mídia, não é democrática, de qualquer ponto de vista que seja analisada.

Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial a ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.

Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.

Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. 

Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.

Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.

São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público “qualificado”, isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.

Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. 

Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.

Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.

Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.

Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. 

Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.

Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.

Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.

A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.

País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos. (por Emir Sader)

Fonte: http://www.cartamaior.com.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"PT, um partido ímpar" - Entrevista com Valter Pomar




A seguir, transcrevemos alguns dos principais tópicos da entrevista concedida por Valter Pomar - membro da direção nacional do PT - ao jornal Página 13. Na entrevista,   o dirigente petista faz uma análise da trajetória do partido que completou 33 anos, no dia 10 de fevereiro. Fala sobre os dez anos do partido frente ao Governo Federal; e a necessidade de que o Processo de Eleições Diretas, que será realizado este ano seja capaz de formular uma nova estratégia para o PT enfrentar a atual situação política, nacional e regional e mundial.

"Temos quer voltar a ser um partido que atua também nos anos ímpares e que sabe combinar luta social, luta ideológica, construção e partidária, com disputa eleitoral, ação parlamentar e governamental". (Valter Pomar)

'O PT nos anos 80 era o partido da luta contra a ditadura e contra a transição conservadora, um partido de oposição, ancorado nas lutas sociais e no socialismo como objetivo. Já nos 90 nos convertemos em alternativa de governo contra o neoliberalismo. E a partir de 2003, viramos o partido do presidente da República. Assim, do ponto de vista de massa, nossos êxitos se confundem com os êxitos do governo, que de maneira muito resumida consistem em ter melhorado a vida do povo, recuperado o papel do Estado e adotado uma política de integração regional. Numa frase, estamos nos desfazendo da herança maldita do neoliberalismo. Mas o Partido não pode ser avaliado apenas pelo que fez ou deixou de fazer enquanto governo. Temos objetivos históricos que vão muito além daquilo que um governo é capaz de fazer. E, neste aspecto, o balanço é mais contraditório.' (...)

'Hoje no PT temos mais filiados-eleitores que filiados-militantes. E nossa vida interna, nosso debate, está longe, muito longe, da que necessitamos para governar e principalmente transformar profundamente o país.' (...)

'Um dos desafios é não viver do passado glorioso, nem se conformar com o presente exitoso. Noutras palavras: o PT não pode virar um partido que tem um grande passado pela frente. Até porque, se fizermos isto, seremos derrotados pela direita, que está se renovando, se reciclando, nos atacando e experimentando caminhos para nos derrotar. Outro desafio é deixar de ser um partido de anos pares, ou seja, um partido que vive fundamentalmente em função dos processos eleitorais, dos governos, dos mandatos parlamentares e do pagamento das dívidas das campanhas anteriores. Temos quer voltar a ser um partido que atua também nos anos ímpares e que sabe combinar luta social, luta ideológica, construção e partidária, com disputa eleitoral, ação parlamentar e governamental. Foi com esta combinação de formas de luta que acumulamos forças para vencer em 2002. Um terceiro desafio é construir uma estratégia que nos permita passar para uma nova etapa, uma etapa de reformas estruturais no país. Aqui, em minha opinião, trata-se de atualizar o programa e a estratégia democrático-popular e socialista que o PT elaborou nos anos 80. Até porque, o sucesso relativo de nossa ação governamental está recolocando os dilemas estratégicos que o Brasil viveu naquela época. Evidentemente, um quarto desafio é a reeleição para a presidência em 2014, ampliar nossa presença nos governos estaduais e nos parlamentos.' (...)

'O PED é o momento de debater esta nova situação e de decidir que caminho seguir. Claro que haverá os que defendem que o caminho a seguir é fazer concessões ao capital, via concessões, desonerações, subsídios e flexibilizações na legislação trabalhista e social. Confio, entretanto, que a maioria do Partido vai optar por outro caminho: mais democracia, reformas estruturais, fortalecer o mundo do trabalho, reafirmar nossos compromissos socialistas.' (...)

'O {nosso} principal inimigo é o monopólio da mídia. Hoje, as grandes empresas de comunicação são o quartel-general da direita, dos conservadores. Não apenas do antipetismo, mas anti-esquerda, anti-movimentos sociais, anti-democracia. Agora, a principal ameaça que paira sobre nós é a postura conivente, complacente, tímida, recuada, com que alguns setores do PT e da esquerda em geral tratam este tema. O inimigo está na dele, está fazendo o seu papel, que é o de nos desmoralizar para nos destruir. O problema está em como atuamos frente a isto. Temos que construir os nossos meios de comunicação próprios, temos que democratizar a verba publicitária dos governos que dirigimos, temos que fazer cumprir as leis (por exemplo, parlamentares não podem ser proprietários de concessões públicas de rádio e TV) e temos que alterar a legislação que regula a comunicação social.' (...)'

-Para ler a entrevista na íntegra,  Clique Aqui 

(Via Blog do Júlio Garcia)

Debate: E porque não duas sessões semanais, alternando os turnos, no parlamento santiaguense?




A propósito da postagem realizada pelo vereador Miguel Bianchini, do PPL de Santiago/RS, onde o mesmo defende que a possível mudança no horário das sessões semanais para o turno da noite seria um 'retrocesso' (Clique Aqui para ler), este Editor encaminhou ao ilustre edil o e-mail abaixo, cujas sugestões, agora públicas, são estendidas para a reflexão dos demais vereadores santiaguenses:

'Prezado amigo vereador Bianchini, se me permite, gostaria de sugerir uma alternativa que, ao meu ver, seria mais produtiva: ao invés de apenas uma sessão semanal, proponho duas sessões, sendo uma na segunda-feira  (noite) e outra na quinta-feira (dia).

Aproveitando as comparações que fazes, gostaria de lembrar que a maioria dos municípios citados no teu post têm sessões diárias no parlamento municipal. O debate - e a produtividade - , com certeza, fluirá assim muito melhor. E quem ganhará com isso será o município, a cidadania e a democracia. 

Uma sessão só, para um município do porte de Santiago, convenhamos, é muito pouco!

Abraço cordial!

Júlio Garcia'
...

-Gravura 'pescada' do blog do vereador Bianchini

domingo, 17 de fevereiro de 2013

PT santiaguense define suas Lideranças na Câmara de Vereadores

Santiago/RS - A direção do Partido dos Trabalhadores de Santiago, durante reunião de sua  Comissão Executiva Municipal (ampliada com a participação dos vereadores e convidados), realizada na última sexta-feira, 15/02, discutiu e deliberou sobre vários assuntos de relevância, dentre os quais,  destaco - uma vez que tive o privilégio de participar como convidado - os temas: Conjuntura Nacional, Estadual e Municipal, Organização Partidária e PED 2013, bem como avaliou sobre espaços, demandas e o estágio das relações do PT santiaguense e regional com o governo do Estado, liderado pelo governador Tarso Genro (PT).

Vereador Sérgio Marion será  o Líder de Bancada 













Vereadora Iara Castiel será a Líder do Partido













Na oportunidade também foram definidos os vereadores que, a partir do próximo dia 18/02, segunda-feira (quando iniciam de fato  os trabalhos na Câmara Municipal de Vereadores),   exercerão a função de Liderança, tendo ficado decidido por unanimidade que o vereador SÉRGIO MARION será o Líder da Bancada do PT neste primeiro ano e a vereadora IARA CASTIEL exercerá a Liderança do Partido, devendo haver rodízio dessas funções nos demais anos desta legislatura. (por Júlio Garcia)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

'Florêncio afiou a faca / para sangrar seu cavalo...'



Florêncio Guerra e seu Cavalo - canta: João de Almeida Neto 
Letra: Mauro Ferreira - Música: Luiz Carlos Borges

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

QI - Escolas e Faculdades


Mantive, na tarde/noite desta última quarta-feira, em Porto Alegre, uma longa, prazerosa e bastante produtiva reunião com o professor Henrique Gerstner, Diretor de Educação da QI - Escolas e Faculdades. O professor Henrique é também um dos fundadores da QI e está empolgadíssimo com o sucesso e perspectivas de crescimento do Grupo Empresarial que, com dedicação e competência,  lidera já  há 23 anos.

Segundo informou, 'as Escolas e Faculdades QI têm 18 unidades de ensino em treze municípios no RS como: Porto Alegre, Alvorada, Bento Gonçalves, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Restinga Seca - Recanto Maestro, Rio Grande, São Leopoldo e Viamão. Neste ano de 2013, a instituição completará 23 anos de experiência no mercado da educação profissional com mais de 100 mil alunos formados e atuais 18 mil estudantes. Com o foco em oferecer ao aluno uma educação profissional eficiente e eficaz, sua visão é prepará-los para conquistar posições de destaque no mercado de trabalho. Busca, através de suas atividades, aplicar os quatro pilares de educação (aprender a fazer, aprender a aprender, aprender a ser e aprender a conviver).'

Dentre os Cursos oferecidos pela QI (entre presenciais e EAD) estão: Técnico em Administração, Técnico em Informática, Técnico em Logística, Técnico em Marketing, Técnico em Contabilidade e Técnico em Recursos  Humanos. Oferece ainda cursos de Graduação (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Comercial e Processos Gerenciais) e de Pós-Graduação (Gestão Estratégica em TI, Gestão Financeira, Gestão em Marketing, Gestão em Negócios, Gestão de Pessoas e Formação Pedagógica de Professores. (por Júlio Garcia)

-Para saber mais sobre a QI - Escolas e Faculdades   Clique Aqui

36ª Romaria da Terra


Governador participa da 36ª Romaria da Terra e reafirma compromisso com agricultura familiar

Celebrando o tema "Terra, Vida e Cidadania", o governador Tarso Genro, acompanhado do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou nesta terça-feira (12) da Romaria da Terra, que aconteceu na comunidade Bom Pastor no município de Bento Gonçalves, Serra Gaúcha. A 36ª edição foi um momento para debater as experiências concretas de agroecologia, partilha, economia solidária e preservação do planeta como lugar de convívio e de promoção da vida.

Para o governador Tarso Genro, a Romaria da Terra é um lugar de celebração, fraternidade, luta e produção, um elemento fundamental da cultura cívica e religiosa do Estado. "Nosso governo tem uma identidade profunda com os trabalhadores da terra, que são a motivação básica de tudo aquilo que queremos fazer para o povo da agricultura familiar deste Estado". Conforme o governador, a política integrada e uma energia comum entre governo e sociedade é fundamental para que o Rio Grande do Sul seja exemplo de crescimento, de baixo para cima, do pequeno em direção aos médios e grandes produtores.

Tarso ressaltou o trabalho desenvolvido pelo governo neste setor, que vai desde o Vale Seca, qualificação dos assentamentos e políticas especificas de financiamento através do Plano Safra. "Nós vamos para o terceiro Plano Safra, o que nunca teve aqui no Estado, nossa identidade é absoluta com as políticas públicas para a agricultura familiar e reforma agrária". Completou dizendo que é uma meta resolver a questão dos assentamentos no Estado até o final de seu governo.

Políticas públicas

O ministro Pepe Vargas destacou que a Romaria da Terra é sempre um momento importante de reflexão. "Este ano refletimos a agricultura familiar, que produz mais de 70% dos alimentos que são consumidos pelo povo brasileiro, que tem gente que povoa a terra, uma agricultura onde temos as principais experiências agroecológicas do nosso país". O ministro disse ainda que a terra não é só um meio de produção, mas um modo de vida, a construção de uma cultura vinculada à vida de quem trabalha e produz na terra, e que na Romaria é possível discutir os desafios do campo e as políticas públicas para a agricultura familiar.

Segundo o vigário geral da Diocese de Caxias do Sul, padre Izidoro Bigolin, a Romaria celebra a caminhada do povo voltado para a agricultura, de modo especial o pequeno produtor. "A nossa região foi colonizada por pequenos agricultores e está em crescente desenvolvimento. Também celebramos a luta, os desafios, as incertezas do povo trabalhador da roça". Para ele, a Romaria da Terra é a união entre o meio rural e urbano, já que envolve diversos segmentos que lutam pela vida.

A romeira Terezinha Froder, de Arroio do Meio, contou que pela primeira vez participa da Romaria da Terra: "A caminhada, o acolhimento, a celebração é muito importante para todos, principalmente para o pessoal que trabalha com a terra, que vive da terra, nós precisamos da terra para tudo, sem produção não somos nada", ressalta ela que pretende participar de outras edições da Romaria.

Novas práticas

O objetivo da Romaria é estimular as pessoas a assumirem novas práticas de vida que consolidem a preservação do meio ambiente e a defesa da vida, como não usar venenos e produzir alimentos saudáveis; ressaltar a importância da agricultura familiar e camponesa; produzir ecologicamente, adotar um consumo consciente e responsável; reciclar, cuidar das fontes e nascentes; construir cisternas e recuperar a mata ciliar.

A 1ª Romaria da Terra no Rio Grande do Sul aconteceu em memória do martírio de Sepé Tiaraju e seus companheiros índios, dia 07 de fevereiro de 1756. Conforme a Brigada Militar mais de 15 mil pessoas participaram da 36ª edição da Romaria da Terra.

Texto: Daiane Roldão da Silva Foto: Caco Argemi
Edição: Redação Secom http://www.estado.rs.gov.br

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

'Alienados Online'




*Via  'O Libertário'
(Clique na charge para ampliar)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

33 anos...




"Para o socialismo petista a democracia não é apenas um instrumento
de consecução da vontade geral, da soberania popular.

Ela é também um fim, um objetivo e um valor permanente de nossa ação política.

O socialismo petista é radicalmente democrático porque exige a
socialização da política." (...)  -  (III Congresso Nacional do PT/2007)
...

-Nota do Editor do Blog: 

Parabéns PT! 33 anos não são pouca coisa! Tenho orgulho de ter dado, nesses 33 anos, minha modesta contribuição militante. Mas enfatizo que, se temos muito sim a comemorar, também devemos aproveitar a data para desejarmos que as consignas acima façam parte, sempre, do dia-dia dos militantes e (sobretudo), dos dirigentes do partido, parlamentares, não ficando somente no campo das intenções/declarações. E, sobretudo, da nossa tão propalada e cantada 'democracia interna', às vezes muito distante do nosso real cotidiano (no partido e nos nossos governos).  (Júlio Garcia)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Um GARCIA jamais fica de joelhos!



Nem descalço, nem de joelhos

Por Leandro Fortes*

Toda essa movimentação de corvos e abutres em torno da saúde de Marco Aurélio Garcia, inclusive a denúncia (!) da Folha de S.Paulo dando conta de que ele foi operado com recursos dos SUS, esconde um recalque dolorido em relação ao assessor internacional da Presidência da República.

Garcia, chamado de MAG pelos amigos (dele, eu não o conheço), é um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, o movimento contra-hegemônico das esquerdas latino-americanas à política de submissão da região aos interesses dos Estados Unidos e das corporações capitalistas do Velho Mundo.

Nos anos 1990, foi a iniciativa de Marco Aurélio Garcia que alimentou nosso sentimento de soberania e autodeterminação quando tudo o mais era ditado pelo Consenso de Washington e pelo FMI, cartilhas às quais o governo brasileiro, da ditadura militar aos anos FHC, seguiu como um cordeirinho adestrado.

Eleito Luiz Inácio Lula da Silva, coube a Garcia, ao lado dos embaixadores Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, reorientar a diplomacia brasileira de modo a tirar o Brasil, uma imensa nação potencialmente rica e poderosa, de sua condição subalterna e levá-lá a um protagonismo inédito e, de certa forma, perturbador dentro da ordem mundial.

Ao fazer isso, Garcia fez o mundo lembrar o ponto de degradação a que tínhamos chegado: em 2002, o embaixador Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores, chanceler do Brasil no segundo governo FHC, foi obrigado a tirar os sapatos no aeroporto de Miami, por ordem de um zelador da alfândega dos EUA.

Em vez de dar meia volta e fazer uma reclamação formal à Casa Branca, Lafer botou o pezinho para fora e o rabo entre as pernas. Foi o auge da política dos pés descalços e da diplomacia de joelhos.

Então, essas pessoas que, hoje, sem um argumento melhor, ficam pateticamente perguntando se Marco Aurélio Garcia ao menos entrou na fila do SUS, estão, na verdade, naquela empreitada envergonhada, pessoal e impublicável dos que torciam secretamente pelo avanço dos tumores que um dia atormentaram a vida e o futuro político de Lula e Dilma Rousseff.

Sem voto, sem popularidade e despidos de humanidade, jogam todas as fichas no câncer – ou na fraqueza do coração – alheio.
...

*Leandro Fortes é jornalista da revista Carta Capital, fonte desta postagem.

(Com o Blog do Júlio GARCIA)