segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Coluna Crítica & Autocrítica - nº 226

 


UMA OUTRA SANTIAGO


                   Júlio Garcia**

 

Uma outra Santiago é possível?

(Só depende de nós!)

...

'Que seja fraterna

   despreconceituosa

     com crianças bem nutridas

        sem latifúndios

           sem opressão

               sem exclusões

& sem males!'

...

Uma Santiago

   democrática

       solidária

          participativa/inclusiva

'sem crianças pedintes

    sem enjeitados sociais

       nem trogloditas rurais

           & urbanos...'

...

Não a atual alienada Santiago

dominada/manipulada

  - ainda! -

por uma 'casta'

     & uma mídia

          mercenária

-com algumas raras exceções, é claro!

...

Não a cidade

elitista/conservadora/deseducadora

      e, sobretudo, alienada

                 & egoísta

do pão & circo

do futebol (e só!!!)

      das panelinhas

             & aparências

                        sociais...

das premiações R$R$R$

     & louvações

           aos de sempre...

...

-Uma outra Santiago é possível?

     Claro que sim!


-Se tivermos atitude, posição

    (& tesão)

          de ousar...

                   & do Povo, escutar

                             o rouco, martelante

                                        & contínuo

                                              clamor

                                                    da voz!

                                 E (re)agir!

-Só depende de nós!

....

**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, ecologista, dirigente político (um dos fundadores do PT e da CUT), 'poeta bissexto', articulista e midioativista. - Coluna originalmente publicada no Jornal A Folha (do qual é Colunista, que circula em Santiago/RS e Região) em 26/01/2024.

domingo, 28 de janeiro de 2024

“Precisamos ter representantes nas câmaras”, diz coordenador do MST sobre eleições neste ano

 

A celebração tem como objetivo revisitar a memória, mas também de festejar e comemorar a existência. Foto: Douglas Mansur/MST

Em comemoração aos 40 anos de existência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), um ato de celebração está sendo realizado ao longo deste sábado (27) na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema, no interior de São Paulo. 

Pouco antes da manifestação, em coletiva de imprensa, Jaime Amorim, um dos coordenadores do movimento, falou sobre os desafios do MST para este ano, entre eles as eleições municipais. 

O coordenador do MST afirma que o movimento irá lançar candidaturas. “Precisamos ter representantes nas câmaras municipais e fazer a disputa com o fundamentalismo evangélico nos municípios.” Um dos nomes já sedimentados para enfrentar a disputa municipal é o de Rosa Amorim para a Prefeitura de Caruaru, em Pernambuco. Hoje, Amorim é deputada pelo PT no estado. 

Jaime Amorim também disse que o MST deve chamar para si a responsabilidade pela crise climática, assim como toda a sociedade. “A crise ambiental já não é mais uma crise ambiental, é uma crise climática e MST é chamado para responder a essas questões.” (...)

*CLIQUE AQUI para continuar lendo a postagem do DCM.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

2024: título na mão para derrotar Melo e o bolsonarismo em Porto Alegre

Em 2020, para além da direita conservadora, um outro agente político também venceu. O número de abstenções de votos.

  Foto: Luiza Castro/Sul21

Por Alejandro Guerrero*

As últimas 48 horas tem sido de desespero por boa parte do povo gaúcho e de Porto Alegre. Iniciamos um novo ano com vários desafios pela frente para os estudantes. Lutas nacionais, como a necessidade da defesa do orçamento para as universidades e institutos federais, aprovação da Assistência Estudantil enquanto lei, regulamentação do ensino superior privado, unidade em defesa da democracia e muitas outras. No Rio Grande do Sul as bandeiras históricas estudantis continuam: a luta contra o aumento da passagem da região metropolitana, combate ao sucateamento do transporte público, e a crise ambiental. Mas tem um lugar, em especial, que é palco de todas essas lutas: a cidade que a gente vive. E na Porto Alegre que vivemos, para além de todas as lutas do estado e do país, enfrentamos um duro governo bolsonarista. Melo se elegeu em 2020 com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro, genocida e que hoje se encontra inelegível. 

A cidade se encontra em uma grande contradição. Enquanto existe apoio e incentivo a especulação imobiliária e grupos empresariais que agem para fazer da cidade um verdadeiro mercado, nosso povo encontra a dura realidade nas periferias da cidade. Quando a crise climática aperta, são os moradores das regiões das Ilhas, do extremo-sul e das regiões do entorno do Guaíba que sofrem. E Melo aprova um orçamento irrisório para a prevenção contra cheias. É a cidade que falta luz porque Melo, enquanto deputado, votou pela privatização da CEEE Equatorial – e que atribui a falta de água ao erro que ele mesmo cometeu. Não é essa cidade que queremos. 

Porto Alegre, que já foi referência em educação, hoje vive um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo a Secretaria Municipal de Educação (SMED). Não bastasse isso, quando o assunto é transporte para nós estudantes, a crise é ainda mais profunda. A partir de uma descoberta do mandato do vereador Giovani Culau e Movimento Coletivo, foi constatado que o número de estudantes que utilizam o TRI Escolar diminuiu em 77% (comparação de 2019 até 2022), contribuindo para a evasão e abandono escolar. A crise também atinge toda a juventude porto-alegrense: o orçamento de 2024 para a Secretaria Municipal Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ) voltado para o departamento de juventude beira a casa dos R$ 150.000,00, um valor insuficiente para garantir políticas públicas para a juventude. 

Quando o assunto é direito à cidade, Melo se posiciona totalmente contra nós. Com uma visão conservadora, tentou proibir o direito daquele rolê, de lei, na Orla. Fez com que a Cidade Baixa deixasse de ser um lugar aberto de encontro “da gurizada”. Em determinado horário a Brigada Militar chega para nos intimidar quando estamos nas ruas – quase como dizendo pra gente que não podemos ser felizes em Porto Alegre. Melo também acabou com o emprego dos cobradores de ônibus; mas o feito pior para o transporte público foi ter privatizado a Carris e vendido ela para a Empresa Viamão. Quem é de Viamão conhece a precariedade da empresa e o péssimo serviço prestado. 

Em 2020, para além da direita conservadora, um outro agente político também venceu. O número de abstenções de votos. Não podemos permitir que em 2024 o povo deixe de participar do processo eleitoral e a eleição seja definida através de conchavos, mentiras e compras de votos. Em 2022, no Brasil inteiro, nós (a juventude) fomos centrais para a vitória de Lula. Tiramos mais de 2 milhões de títulos de eleitores, e contribuímos para a derrota de Bolsonaro nas urnas. E para além de votar, queremos ser ouvidos! Os estudantes gaúchos têm muito a contribuir para a Porto Alegre que sonhamos. Queremos formular um novo transporte público com mais qualidade, sobre o nosso direito de estudar sem medo, sobre os nossos sonhos de entrar na universidade e sair com o diploma na mão. Queremos direito à cultura, ao rolê e à felicidade. 

Até 8 de maio geral com o título na mão: jovens com 16 anos ou que completam 16 anos até o dia da eleição, estudantes de outras regiões do estado e do país que residem em Porto Alegre e todos aqueles que têm domicílio na cidade. Título na mão para derrotar Melo e varrer o bolsonarismo daqui! E para além disso, título na mão para construir com altivez a Porto Alegre que queremos viver, onde nós jovens sejamos protagonistas das principais mudanças e não apenas coadjuvantes.

*Alejandro Guerrero é Presidente da União Estadual dos Estudantes do Rio Grande do Sul (UEE/RS).

-Fonte: Sul21

Coluna Crítica & Autocrítica - nº 225




Por Júlio Garcia**

*SOBRE OS PERIGOS DO ASFALTAMENTO EXCESSIVO EM NOSSAS RUAS E ESTRADAS – PARTE II - A Coluna reproduz a segunda parte deste importante estudo (oriundo do site e-Cycle) sobre esse tema que, com certeza -  conforme enfatizamos na edição anterior -, “preocupa cada vez mais as pessoas minimamente comprometidas não somente com as questões ecológicas/ambientais, mas também com a saúde e a segurança da população (bem como dos animais urbanos e da nossa fauna silvestre), sendo que Santiago e Região não se constituem em exceção”.

Asfalto em demasia, como é sabido por grande parte da população (talvez ainda não pelas ditas ‘autoridades’ municipais, uma vez que essas insistem muitas vezes em pavimentar – desnecessariamente – ruas bem calçadas com paralelepípedos regulares, jogando não raramente asfalto por cima dos mesmos e, assim, também jogando fora o dinheiro público!), polui, alaga ruas e calçadas, contribui para o aumento da velocidade dos veículos, ajudando a causar acidentes e atropelamentos. Hora de refletir responsavelmente sobre isso.

“Existe asfalto ecológico? Quais são as alternativas? - Tendo em vista os impactos ambientais do asfalto, cientistas seguem investigando materiais alternativos para tornar o processo de produção e aplicação mais sustentável.

Pneus e entulho - Uma equipe de engenheiros na Austrália apresentou uma receita feita com pneus descartados e entulho de construção. É a primeira receita a apresentar uma mistura de borracha e entulho e oferece mais flexibilidade do que os materiais convencionais, sendo provavelmente menos sujeito a rachaduras e, ao mesmo tempo, mais ecológico.

Borra de café - Pesquisadores da Swinburne University usaram borra de café como parte de um material de construção de estradas mais sustentáveis, além de outros materiais reciclados, como tijolos quebrados, vidro e concreto. A equipe do projeto uniu borra de café com um produto residual da fabricação de aço, chamado escória, e uma solução alcalina líquida para unir tudo. O resultado foram blocos cilíndricos robustos o suficiente para serem utilizados abaixo da superfície da estrada.

Máscaras cirúrgicas - Em outra pesquisa, cientistas da Universidade RMIT da Austrália utilizaram itens de lixo, como bitucas de cigarro, pneus descartados, entulho de construção e máscaras cirúrgicas para criarem materiais rodoviários de alto desempenho. A equipe experimentou diferentes receitas para produzir agregado de concreto reciclado. Quando adicionaram um por cento de máscara facial retalhada obtiveram um resultado mais dúctil e flexível. Se esse material fosse usado para uma estrada de duas pistas de um quilômetro poderiam evitar que 93 toneladas de lixo fossem para os aterros sanitários.

Cordas - Uma equipe de pesquisadores na Suíça investigou o uso de cordas cuidadosamente colocadas por braços robóticos para unir asfalto no lugar de betume prejudicial ao meio ambiente. É a primeira vez que utilizam métodos de construção digitalizados. Nesse projeto, em vez de usarem concreto para unir as pedras soltas, o cascalho foi entrelaçado com um fio que mantinha toda a estrutura no lugar. É um experimento inicial, mas os pesquisadores planejam realizar mais testes e obter um pavimento reciclável para o futuro.

Sobras de concreto - Em 2020, a Sabesp anunciou uma usina de reciclagem para produzir asfalto. A matéria-prima são sobras das obras, como pedaços de asfalto, concreto e sarjeta. O asfalto será produzido a partir da técnica que utiliza injeção de ar e de água sob pressão no cimento asfáltico aquecido, resultando em um asfalto espumado que dá mais flexibilidade ao pavimento.”

...

**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, ecologista, dirigente político (um dos fundadores do PT e da CUT), 'poeta bissexto', articulista e midioativista. - Coluna originalmente publicada no Jornal A Folha (do qual é Colunista, que circula em Santiago/RS e Região) em 12/01/2024.

domingo, 14 de janeiro de 2024

sábado, 13 de janeiro de 2024

Redes sociais rejeitam ataques de Pondé ao PT sobre defesa de cessar-fogo em Gaza

Brasil pede fim ao massacre de palestinos por Israel. Dos mais de 22 mil mortos, 70% são mulheres e crianças. “Filósofo” diz que o partido de Lula é “antissemita” 

 

Pondé parece não poupar esforços, embora sem argumentos, para justificar o assassinato de crianças 

Por Gabriel Valery, da RBA* 

São Paulo – O “filósofo” Luiz Felipe Pondé enfrenta um grande rechaço nas redes sociais após tecer críticas sem fundamento sobre a questão da Palestina. Israel vem massacrando civis de forma inconsequente na Faixa de Gaza, último território independente árabe na região. Trata-se do golpe final da “Nakba”, como chamam os palestinos a ocupação sionista na região que, desde 1948, extermina sistematicamente, com ataques diretos e indiretos, a população e cultura local. 

Ignorando todo o contexto histórico, Pondé aproveitou o caso para atacar um velho “inimigo”: o PT. A partir de ofensas sem base, de forma gratuita, segundo os internautas, o “filósofo” acusou o PT de “antissemita” por pedir paz na região. Desde o início da influência política do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a posição é clara: a existência pacífica de duas nações, uma palestina e outra israelense. Contudo, Pondé busca legitimar o massacre de civis a partir de ofensas rasas. 

Mais de 22 mil mortos desde outubro do ano passado. Entre eles, mais de 80 jornalistas. Sem contar o grande número de trabalhadores de entidades como da ONU e dos Médicos sem Fronteiras. Isso porque hospitais e escolas são alvos preferenciais do exército sionista de Benjamin Netanyahu. Também vale lembrar que Gaza, único território que ainda não vivia ocupação militar e opressão sionista, tem população majoritariamente jovem. Por isso, 70% dos mortos são mulheres – mais de 500 mil grávidas – e crianças. 

Contudo, Pondé parece não poupar esforços, embora sem argumentos, para justificar o assassinato de crianças. 

“Argumento” e má fé 

Pondé, o “filósofo”, disse “Lula acaba de apoiar a acusação de Israel estar cometendo genocídio. Quem sabe agora, afora os judeus idiotas antissemitas de plantão, que o PT, Lula e seus asseclas, nunca mais ganhe (sic) votos da comunidade judaica. Nem no município, nem no estado, nem nas eleições federais”. Isso, porque o governo brasileiro apoiou ação da África do Sul, junto de boa parte da comunidade internacional, no Tribunal Penal Internacional em Haia. O pedido é simples: o cessar-fogo. O fim da morte de inocentes. 

Então, a realidade é muito distinta do que propõe a fala rasa de Pondé em seu domínio no X, antigo Twitter. Judeus de todo o mundo rechaçam as ações de Israel. Inclusive, palestinos são semitas. Logo, pensadores árabes não recuam em afirmar, com argumentos, que o maior ataque antissemita desde o nazismo é praticado hoje. Por Israel. Mas o “pensador” não desiste da insistência infundada. “Depois dos arroubos antissemitas da guerra Israel-Hamas, chorando lágrimas de crocodilo pelos palestinos, cadê a moçadinha pra defender a Guiana? Vão é tirar sarro da Guiana porque se você é da gangue, você pode tudo”, disse em uma rede social. 

Vale lembrar que o embate entre a Venezuela e a Guiana não tem conflito armado. Não tem um habitante da Guiana morto. Sequer uma criança. De nenhum dos lados. A retórica bruta e emburrecida de Pondé busca legitimar o assassinato de crianças. Esse é o fato que as redes sociais colocaram em evidência. 

*Viahttps://www.redebrasilatual.com.br/

domingo, 7 de janeiro de 2024

8 DE JANEIRO: ATO PELA DEMOCRACIA

 

Coluna Crítica & Autocrítica - nº 224

**Por Júlio Garcia

*8 DE JANEIRO  - PRESIDENTE LULA CONVOCA ATO EM BRASÍLIA E PT/RS PARTICIPARÁ DE ATO PELA DEMOCRACIA EM PORTO ALEGRE - No próximo dia 8 de janeiro de 2024, segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderará um ato em Brasília no Congresso Nacional, junto aos presidentes dos outros Poderes, para marcar um ano [do fracasso] da tentativa de golpe contra a democracia ocorrida em 2023. O anúncio foi feito durante a última reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto.

O presidente Lula convocou a participação de ministros e ministras e contará com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso. A ação visa relembrar para que nunca mais aconteça eventos como o do dia 8 de janeiro de 2023, quando golpistas apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, numa tentativa fracassada de golpe.

No Rio Grande do Sul, o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, juntamente com outros partidos do campo popular e democrático, centrais sindicais e movimentos sociais, realizará um Ato pela Democracia no mesmo dia, das 17h às 19h, no Sindicato dos Bancários (Sindbancários), em Porto Alegre. O evento terá a mesma temática do ato convocado pelo Presidente Lula em Brasília e visa reforçar a importância da preservação dos valores democráticos. [Vários outros municípios gaúchos também estarão organizando Atos e manifestações semelhantes nesse dia].

“Esperamos contar com a presença de todos e todas que defendem a democracia e repudiam qualquer tentativa de golpe”, enfatizaram os organizadores. (Com informações do site do PT/RS, repostado pelo Blog do Júlio Garcia).

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*O QUE FORAM OS ATOS GOLPISTAS DE 8 DE JANEIRO DE 2023 – Segundo a CNN Brasil e o site Sul21 “Em 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Lula, bolsonaristas romperam barreiras de proteção e invadiram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Foram causados danos em quadros, bens públicos históricos, além de mobiliário. Uma das Casa mais afetadas foi o STF, que precisou de reconstrução completa.

Ao longo do governo Bolsonaro, o Supremo foi o mais atacado em discursos do ex-presidente, que também mobilizava sues discursos contra os ministros da Corte. Bolsonaro também estimulou a rejeição ao processo eleitoral ao divulgar uma série de mentiras sobre fraudes.

Até o momento o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos do Ministério Público Federal (MPF) denunciou 1.413 pessoas. São 1.156 incitadores, 248 executores, oito agentes públicos e um financiador. O STF já condenou 30 pessoas a partir de denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O grupo responde pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.”

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**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, ecologista, dirigente político (um dos fundadores do PT e da CUT), 'poeta bissexto', articulista e midioativista. Também é colunista do jornal A Folha, que circula em Santiago/RS e Região.

sábado, 6 de janeiro de 2024

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Entrevista de Moraes “expõe a natureza do bolsonarismo e seus comparsas fascistas”, diz Gleisi

 

A presidente nacional do PT e deputada Gleisi Hoffmann. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

Por Caique Lima*

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) afirmou que a entrevista do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao jornal O Globo “expõe cruamente a natureza do bolsonarismo e seus comparsas fascistas”. Segundo o magistrado, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tinham planosaté de enforcá-lo durante o ataque terrorista de 8 de janeiro. 

“Gravíssimas as informações que o ministro do STF Alexandre de Moraes revelou sobre os planos dos golpistas de 8 de janeiro: prender, sequestrar e até enforcar quem defendeu a democracia e o Estado de Direito. A entrevista do ministro expõe cruamente a natureza do bolsonarismo e seus comparsas fascistas”, diz a petista. 

Ela pede que os terroristas responsáveis pelos ataques e pelo planejamento dele sejam punidos pelas ameaças e pela tentativa de golpe de Estado. Gleisi também diz que os responsáveis pelas fake news e pela “indústria de mentiras” nas redes têm que ser responsabilizados. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: AFP

“Com essa gente não se brinca. Têm de ser responsabilizados por seus atos e punidos. A liberdade que pregam só vale para eles; para oprimir os vulneráveis, para impor sua vontade à força, para calar e até matar quem pensa diferente”, prossegue. 

A parlamentar ainda elogia o magistrado e a Corte e lembra que eles tiveram “papel importantíssimo na defesa da democracia”.

“O ministro Alexandre Moraes e o STF têm papel importantíssimo na defesa da democracia, antes, durante e depois da tentativa de golpe de Bolsonaro. Para dar consequência, é preciso julgar e punir os comandantes do golpismo, civis e militares. E combater com rigor a indústria de mentiras nas redes sociais, inclusive regulamentando a ação das bigtechs e empresas que permitem a disseminação do ódio e das fakenews. Sem anistia! Queremos democracia para sempre”, completa.

“Gravíssimas as informações que o ministro do STF Alexandre de Moraes revelou sobre os planos dos golpistas de 8 de janeiro: prender, sequestrar e até enforcar quem defendeu a democracia e o estado de direito. A entrevista do ministro expõe cruamente a natureza do bolsonarismo e seus comparsas fascistas. Os ataques brutais de 8 de janeiro foram planejados para provocar uma intervenção militar, envolvendo comandantes aliados de Bolsonaro, é o que revela o ministro. Com essa gente não se brinca. Têm de ser responsabilizados por seus atos e punidos. A liberdade que pregam só vale para eles; para oprimir os vulneráveis, para impor sua vontade à força, para calar e até matar quem pensa diferente. O ministro Alexandre Moraes e o STF têm papel importantíssimo na defesa da democracia, antes, durante e depois da tentativa de golpe de Bolsonaro. Para dar consequência, é preciso julgar e punir os comandantes do golpismo, civis e militares. E combater com rigor a indústria de mentiras nas redes sociais, inclusive regulamentando a ação das bigtechs e empresas que permitem a disseminação do ódio e das fakenews. Sem anistia! Queremos democracia para sempre”

*Fonte: DCM