segunda-feira, 29 de abril de 2024

PT/SANTIAGO-RS REALIZARÁ "CAMINHADA" NESTA TERÇA, 30, COM A PRESENÇA DO DEPUTADO FEDERAL COMPANHEIRO ALEXANDRE LINDENMEYER (PT/RS)

 


*PARTICIPE!

E.T.:  caso continue instável o tempo a atividade será suspensa.

Viva o 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora!

 

Histórico 1° de maio presencial no centro de São Paulo em 2021, o primeiro depois da pandemia

Organizemos juntos a Marcha a Brasília em 22 de maio! É hora de lutar pela retomada de nossos direitos! 

Desde 1886, quando uma onda de greves em Chicago (Estados Unidos) foi reprimida ferozmente num dia 1º de Maio, que a classe trabalhadora em todo o mundo comemora esta data como seu dia de luta. Por isso mesmo, os inimigos da classe trabalhadora não são bem-vindos nos atos e mobilizações de 1º de Maio. 

Neste 1º de Maio de 2024, a CUT, outras centrais e organizações sindicais do campo e da cidade convocam atos em todo o país que deveriam ter como bandeiras centrais aquelas aprovadas no ultimo congresso da CUT, para serem levantadas na Marcha a Brasília: a revogação da Reforma Trabalhista imposta pelo governo Temer, a revogação da reforma previdenciária de Bolsonaro e a da lei das terceirizações ilimitadas – pautas que estiveram na base da eleição de Lula contra Bolsonaro há cerca de um ano e meio. 

A imprensa ventilou que, para o ato das centrais sindicais em São Paulo, que terá a presença do presidente Lula, também teriam sido convidados o governador de SP, Tarcísio Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, ambos declarados bolsonaristas. Isso é inaceitável e deve ser repudiado por todos e todas que sofreram e sofrem duros ataques desses governantes, seja na privatização do patrimônio público, seja na brutal violência policial por eles praticada.

Fora com os inimigos de nossa classe dos palanques do 1º de Maio! 

Revogação das reformas anti-trabalhador

Hoje, a precarização das relações de trabalho, com jornadas desregulamentadas, intensificação do trabalho e redução da média salarial, tem na Reforma Trabalhista e na lei das terceirizações suas principais causas. 

O aumento da idade e do tempo de serviço para aposentadoria, com redução na média de pensões e do salário de aposentadoria, é fruto da Reforma da Previdência feita no governo Bolsonaro. 

Neste 1º de Maio, teremos a oportunidade de dar um impulso à preparação da Marcha da classe trabalhadora a Brasília, decidida no último congresso da CUT e marcada para o próximo dia 22 de maio, para exigir do governo, do congresso e do STF a revogação imediata dessas reformas, que são ataques aos nossos direitos e conquistas para aumentar o lucro dos capitalistas e a exploração da nossa classe. 

Não à redução de dinheiro da educação e da saúde

A política econômica em curso – do déficit zero para pagar os juros da dívida pública e do arcabouço fiscal – é a principal responsável pelas greves em curso do funcionalismo público federal contra o reajuste zero em 2024, proposto até o momento pelo governo. 

A valorização do serviço público se faz com investimento e concurso público. É preciso dizer que não aceitaremos a proposta que a “área econômica” do governo anunciou nos últimos dias através do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, de desvinculação dos mínimos constitucionais da saúde e da educação para garantir as metas do arcabouço fiscal. 

Solidariedade à luta do povo palestino contra o genocídio: cessar-fogo já!

Neste 1º de Maio é preciso registrar o apoio à luta do povo palestino, que é vítima de um genocídio há mais de 200 dias por parte do estado de Israel. Sindicatos na Bélgica, Espanha e Itália fizeram paralisações contra o envio de armas para Israel ou denunciando os bombardeios em Gaza, inclusive de hospitais. Nos Estados Unidos, uma forte campanha pelo cessar-fogo reúne sete sindicatos nacionais que representam cerca de 60% dos trabalhadores sindicalizados no país. 

Ditadura nunca mais! Punição aos generais!

Há um mês, em 1º de abril, completaram-se 60 anos do golpe militar que implantou a ditadura no Brasil por longos 21 anos. Os generais nunca foram punidos pelos crimes que cometeram contra os trabalhadores e o povo, e a tutela militar não foi eliminada de nossas instituições. No governo Bolsonaro, os militares assumiram milhares de cargos públicos e estiveram envolvidos desde sua cúpula em todas as tentativas golpistas como a de 8 de janeiro de 2023. Sua impunidade é uma ameaça permanente ao exercício da democracia no Brasil. 

Vamos nos encontrar na marcha a Brasília em 22 de maio lutando pela:

Revogação da Reforma Trabalhista!

Revogação da Reforma da Previdência!

Fim da lei das terceirizações ilimitadas! 

ASSINAM: 

Rene Marcos Munaro – executiva nacional da CUT

Juliana Salles – executiva nacional da CUT

João Batista Gomes – direção nacional da CUT

Luana Bife – direção nacional da CUT e executiva da CUT-SP

Juçara Rosa – vice-presidente da CUT-SC

Marcelo Carlini – direção CUT-RS

Roberto Luque de Souza – executiva da CUT-CE

Luiz Gomes – executiva da CUT-AL

Emmanuel Miranda – direção da CUT-AL

Joana Darc Soares – direção da CUT-DF

Cléa Moraes Moreira – executiva da CUT-MG

Robinson Cireia – executiva da CUT-MT

Jaqueline Dornelas CUT-PE

Lourival Lopes – Direção da Contracs

Marize Carvalho – Direção CUT-BA

Rômulo Jerri Andrade – CUT Regional Vale do Jaguaribe/CE

Cássio Ritter – diretor adjunto CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)

Vlamir Lima – executiva nacional da Confetam (Conf. Nac. dos Trabalhadores no Serviço Público)

Paulo Zocchi – vice-presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)

Priscilla Chandretti – executiva da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)

Gilberto de Oliveira Paulino – FETRAEEP (Fed. Interest. dos Trab. em Estab. do Ensino Privado)

Sandra Mota – executiva da Condsef (Confederação dos Servidores Públicos Federais)

Alda Lúcia Fernandes dos Santos – presidente da Fenametro e Sindimetro-MG

Oton Pereira Neves – Secretário-Geral Sindsep-DF l DN Condsef

Paulo Candido de Sousa – Direção Condsef

Edison Vitor Cardoni – Executiva Condsef

Mônica Machado Carneiro – Direção Condsef

Tico – CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)

*Via Jornal O Trabalho

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Relatório da Anistia Internacional mostra violência policial no mundo

Documento da Anistia Internacional analisa situação da violência policial em 156 países e dedica 5 páginas ao Brasil

     Foto: Polícia Militar SP/Twitter

Da Agência Brasil* 

Violência policial, dificuldade da população em acessar direitos básicos, demora na demarcação de terras indígenas e na titulação de territórios quilombolas são alguns dos aspectos que a organização não governamental (ONG) Anistia Internacional resgatou para descrever o Brasil no relatório O Estado Dos Direitos Humanos no Mundo, divulgado nesta quarta-feira (24). 

O documento contém análises de 156 países e dedica cerca de cinco páginas ao Brasil. No início do capítulo sobre o país, destaca-se que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato com uma tentativa de golpe de Estado, que culminou na condenação de 30 pessoas até dezembro de 2023. Até março deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 130 pessoas por envolvimento com os atos, responsabilizadas por crimes como associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e deterioração de patrimônio tombado. 

A organização lembra ainda que o principal oponente de Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro, tornou-se inelegível por oito anos, até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A corte chegou a negar recurso ao qual Bolsonaro tinha direito, mantendo seu entendimento quanto à questão. 

A seção que trata do Brasil foi subdividida em direitos econômicos, sociais e culturais; uso excessivo da força; impunidade; pessoas defensoras dos direitos humanos; direito a um meio ambiente saudável; direito dos povos indígenas; violência sexual e de gênero; e direitos sexuais e reprodutivos. A Anistia recordou eventos climáticos recentes que afetaram a população de diversos estados, como São Paulo, Acre, Maranhão e Pará, além de Manaus, com dezenas de milhares de pessoas atingidas. No caso do Acre, o contingente chegou a 32 mil pessoas, de acordo com o relatório. 

Truculência policial 

Outro problema ainda em aberto, ressalta a organização, é o total de 394 pessoas mortas durante ações policiais na Bahia, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde foram realizadas as operações Escudo e Verão, uma seguida da outra, para apurar denúncias de violações de direitos humanos. Foram mencionadas, no documento, apenas as mortes do período de julho a setembro de 2023, o que pressupõe que o número é ainda maior e a situação mais grave. 

A conduta dos policiais que atuaram nas operações Escudo e Verão, que abrangeram a Baixada Santista foi questionada inúmeras vezes. Uma das organizações que cobraram explicações das autoridades, anteriormente, foi a Human Rights Watch. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) também alertou para os abusos, salientando, após enviar uma comitiva que coletou depoimentos de pessoas ligadas às vítimas, que os agentes de segurança cometeram, inclusive, torturas. 

“Intervenções policiais continuaram a causar a morte de crianças e adolescentes. Em 7 de agosto, Thiago Menezes, de 13 anos, foi morto ilegalmente pela polícia quando passeava em uma motocicleta. Em 4 de setembro, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de quatro policiais envolvidos no homicídio. Em 12 de agosto, Eloah Passos, de 5 anos de idade, foi atingida por uma bala perdida enquanto brincava dentro de casa. Em 16 de agosto, Heloísa Santos, de três anos, morreu após ser baleada por um policial quando estava dentro de um carro com sua família”, lembra a ONG em outro trecho do relatório. 

O conjunto de fatos que a organização registra sobre os casos de impunidade de policiais também preocupa. “O uso ilegal da força pela polícia continuou sem ser investigado de forma rápida ou eficaz. O desaparecimento forçado de Davi Fiuza, de 16 anos, durante batida policial em Salvador, na Bahia, em 2014, permaneceu sem solução. Três policiais indiciados pelo assassinato do ativista Pedro Henrique Cruz em 2018 em Tucano, também na Bahia, ainda não haviam sido levados a julgamento, e sua mãe, Ana Maria, continuava a sofrer ameaças e intimidações”, diz a Anistia, que enviou representantes a uma reunião com o procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia, Pedro Maia, no último dia 16, para tratar da execução do ativista Pedro Henrique Santos Cruz, que militava contra a violência policial no estado.

*Via Sul21


Renda bate recorde com Lula, mas mídia abafa!

 


Por Altamiro Borges*

Divulgada nesta sexta-feira (19), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostrou que a renda domiciliar cresceu 12,2% no ano passado e bateu recorde histórico. Segundo o estudo, a geração de empregos, o aumento real do salário mínimo e ampliação do Bolsa Família foram os maiores responsáveis pela melhoria das condições de vida do povo brasileiro. Essa excelente notícia, porém, não foi manchete dos jornalões e nem destaque nas emissoras de rádio e televisão. Os avanços do governo Lula seguem sendo abafados e sabotados pela mídia hegemônica.

De acordo com a pesquisa, a totalidade dos rendimentos familiares foi de R$ 398,3 bilhões em 2023. O rendimento médio por pessoa atingiu patamar de R$ 1.848, o maior desde o início da série da Pnad, em 2012. Em relação a 2022, a renda média per capita apresentou alta de 11,5%. Os dados indicam que o Bolsa Família alcançou quase 20% dos lares brasileiros no ano passado, um em cada cinco domicílios do país. O percentual também é o maior da série histórica. Em números absolutos, o programa protegeu quase 15 milhões de endereços.

Ainda segundo a pesquisa, a renda média domiciliar per capita cresceu em todas as cinco regiões do Brasil em 2023. Enquanto o Sudeste apresentou o maior valor (R$ 2.237), o Nordeste teve o menor (R$ 1.146). Já entre as unidades da federação, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (R$ 3.215), seguido por São Paulo (R$ 2.414), pelo Rio de Janeiro (R$ 2.305), pelo Rio Grande do Sul (R$ 2.255) e por Santa Catarina (R$ 2.224).

Para Gustavo Fontes, analista do IBGE, os avanços do Bolsa Família explicam esses números expressivos. “Além do crescimento do benefício médio desse programa, houve expansão do percentual de domicílios beneficiados”. Outro fator decisivo foi o “aquecimento do mercado de trabalho, com mais pessoas ocupadas e aumento dos salários”. Ele também cita o ganho real do salário mínimo, lembrando que essa alta impacta não apenas a renda do trabalho, mas também as aposentadorias, pensões e benefícios como o BPC/Loas – pago a pessoas com deficiência e de baixa renda.

*Fonte: Blog do Miro

segunda-feira, 22 de abril de 2024

COPACABANA - Em ato esvaziado, Bolsonaro e apoiadores repetem cantilena da extrema direita

Manifestação da extrema direita no Rio de Janeiro teve metade de adesão de ato realizado em setembro do ano passado no mesmo local e passou bem longe do ocorrido na Avenida Paulista em fevereiro deste ano



A extrema direita brasileira voltou às ruas neste domingo (21) em um ato esvaziado ocorrido em Copacabana, no Rio de Janeiro. Estimativas divulgadas no final da tarde davam conta de que o público presente foi metade do realizado em setembro do ano passado, no mesmo local, e não passou de 18% do que compareceu à Avenida Paulista algumas semanas antes. No palanque, Jair Bolsonaro e sua turma repetiram a surrada cantilena de vitimização e golpista. 

De acordo com o “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, pouco mais de 30 mil pessoas compareceram à manifestação. No dia 7 de setembro do ano passado, na mesma Copacabana, as estimativas eram de aproximadamente 65 mil pessoas. Já em São Paulo, em fevereiro, o cálculo foi de 185 mil presentes na Avenida Paulista (SP). Imagens que circularam nas redes sociais, comparando os dois atos na praia carioca, corroboraram com as medições. (...)

*CLIQUE AQUI para continuar lendo (via RBA).