segunda-feira, 4 de agosto de 2025

JORNALISMO - Globo demite, adverte seus jornalistas e entra no modo César Tralli

 

 

Por Moisés Mendes* 

As demissões na Globo ajudam a entender a guinada à direita de comentaristas que antes pareciam ‘neutros’, mesmo que a neutralidade não exista no jornalismo. 

A imprensa está sob controle não só da velha direita antilulista, mas também do bolsonarismo e cada vez mais do sionismo. 

E a Globo manda, pela GloboNews, mais um recado a todos os jornalistas da corporação, principalmente com a demissão de Daniela Lima. 

Toda a mídia hegemônica prioriza a fidelização da audiência de direita e extrema direita. As corporações estão viciadas na dependência criada não só pelo ultraconservadorismo, mas pelo fascismo. 

É essa audiência que vem prolongando a sobrevida das corporações analógicas na tentativa de transição para o mundo virtual. Vozes à esquerda devem ser caladas.

A Globo acelera a entrada de toda a organização no modo César Tralli das platidudes e das irrelevâncias. Que só comentem o que não precisa ser comentado.

*Jornalista, Editor do Blog do Moisés Mendes (fonte desta postagem).

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Sabotagem do Congresso implode frenteamplismo e exige de Lula mobilizar o povo

 


É hora de envolver o povo, radicalizar a pauta em defesa do trabalhador e entender a dinâmica de percepção comunicativa das redes - pautar, dominar e convencer. (...)

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra a postagem de Tiago Barbosa (via Blog do Júlio Garcia)

sábado, 14 de junho de 2025

'Golpistas revelam o fundo do poço da classe dominante brasileira', diz José Genoino

 

  Jair Bolsonaro e José Genoino (Foto: Fellipe Sampaio/STF | ABR)

Interrogatórios dos réus da trama golpista no STF revelam degradação moral da elite brasileira: “esse pessoal governou, teve apoio do sistema financeiro”

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Brasil247)

sexta-feira, 13 de junho de 2025

"HOJE É 13, SEXTA-FEIRA, PRENDA MINHA!"

 


Bolsonaro, o imbecil*

 

 Jair Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes durante oitiva sobre trama golpista (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Por Marcelo Uchoa* 

Ainda no início da gestão Bolsonaro, quando ele já não escondia seu franco desequilíbrio para presidir o país, pelas bobagens que dizia internamente e pelos conflitos desnecessários que criava unilateralmente no cenário internacional, escrevi um texto de muita circulação no país intitulado “Interdição, já!” 

Estava na cara que o Brasil era um navio à deriva, a ponto de afundar. Depois do texto vieram um sujeito fantasiado de Bolsonaro jogando bananas para os jornalistas no cercadinho do Palácio da Alvorada, a desastrosa reunião ministerial onde cada subordinado dizia os impropérios que queria dizer, a crise política aberta com a debandada do Moro e as fortes denúncias de tentativa de aparelhamento da Polícia Federal, a pandemia e suas centenas de milhares de mortes. Por fim, as ameaças golpistas, as tumultuadas eleições de 2022 e a tentativa frustrada de se manter no poder à força. 

Alguém que não é da área jurídica e que assistiu a oitiva do ex-presidente ontem, no Supremo Tribunal Federal, deve ter se impressionado com a covardia, a voz trêmula, o gaguejar. Sem dúvida alguma, espantou-se com a inexistência do outrora super-herói, autovangloriado “imorrível, imbroxável e incomível”. 

Eu, que sou do meio jurídico, vi um pouco mais. Vi um imbecil. Um sujeito a tal ponto desqualificado, que foi incapaz de entender que ali estava havendo um dos mais solenes e importantes atos processuais de sua própria ação. Um desconhecedor inequívoco da liturgia judiciária. 

Imaginando ser muito engraçado (e desconsiderando a inelegibilidade já consumada) realizou a proeza de convidar o juiz relator para ser seu vice em 2026. O soco veio seco: - declino. Com um cérebro não maior do que um caroço de azeitona, disse, com a audácia de achar que alguém se sensibilizaria, que aos 70 anos já estava, segundo alertado pelo médico, no “bico do urubu”. Justificou que falava palavrões, porque era típico de seu linguajar, mas que vinha tentando melhorar, tarefa complicada, posto que, com 70 anos (novamente a desculpa da idade), era “difícil mudar tanta coisa”. 

Para completar o show de horrores, chamou seu público presente no quebra-quebra do 8 de janeiro, em Brasília, de malucos e ainda fez piadinha sem graça com os recursos de 17 milhões de reais que lhes foram doados via Pix, acrescidos de um “pingado” de 1 milhão, que ele, novamente às gargalhadas, comentou que gastava e ainda ajudava a manter a vida do filhote mimado nos Estados Unidos. Pasmem, não é mentira. Soltou a pérola: “nem eu esperava que ia me eleger presidente, tendo em vista quem eu era”. 

Pois bem. Minha análise é de que ontem vimos não apenas um covarde mentindo descaradamente, jogando para os outros a responsabilidade de sua própria culpa, mas um elemento imaturo, de cognição limitada, infantilizada, emocionalmente instável, sem qualquer compostura para sentar sequer num banco de réu... E imaginar que esse minúsculo já ocupou a cadeira mais importante da República. Uma lástima! Que venha logo a cadeia para aliviar um pouco a consciência coletiva. 

*Advogado, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e do Grupo Prerrogativas. Doutor em Direito Constitucional com estudos de Pós-Doutorado em Direitos Humanos. 

*Via Blog do Júlio Garcia -  Fonte: Brasil247

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Pesquisa mostra apenas o Brasil que passa na TV

 

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

'Pesquisas são apenas o produto sujo do serviço feito diariamente na edição das laboriosas manchetes da mídia tradicional', escreve Denise Assis.

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (do 247, via Blog do Júlio Garcia)

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Presidente Lula reafirma que guerra em Gaza é genocídio e que judeus são contra*

 

O presidente condenou os ataques e disse que a guerra é desigual entre os lados - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o posicionamento brasileiro em defesa do fim dos conflitos que estão ocorrendo entre Israel e Palestina; e entre Rússia e Ucrânia. As afirmações foram feitas neste domingo (1º) em Brasília, durante o encerramento da convenção do PSB, partido que integra a base do governo federal. 

Durante o discurso, o presidente brasileiro leu a íntegra da nota emitida hoje pelo Itamaraty, condenando “nos mais fortes termos” o anúncio feito por Israel, de que aprovava mais 22 assentamentos israelenses na Cisjordânia – território que, segundo a nota, é “parte integrante do Estado da Palestina”. (...)

*CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Blog do Júlio Garcia)

terça-feira, 27 de maio de 2025

Agressão pública: Dedo apontado, gritos, interrupções e ameaças: Marina Silva é alvo de misoginia no Senado

Ministra do Meio Ambiente deixou a sessão após ocorrido; mulheres do governo reagem com indignação 

A ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o senador Marcos Rogério (PL) discutem durante Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) nesta terça-feira (27) - Geraldo Magela/Agência Senado

“Ponha-se no seu lugar”, disse o senador Marcos Rogério (PL) à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que compareceu, como convidada, à Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, nesta terça-feira (27). O motivo do convite foi a prestação de informações sobre estudos para criar a maior unidade de conservação marinha do país, na Margem Equatorial, no litoral Norte do Amapá. Essa também é a região onde a Petrobras pretende realizar estudos para a produção de petróleo. 

Mas a discussão começou sobre outro tema polêmico: a construção da BR-319 que corta a Amazônia, ligando Manaus (AM) a Porto Velho (RO) e é defendida pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A obra passa por 13 municípios, 28 unidades de conservação e 69 comunidades indígenas, sendo uma delas uma comunidade isolada, e depende de licenciamento ambiental. 

Visivelmente exaltado, o senador Omar Aziz (PSD-AM) esbravejou, batendo no peito e apontando o dedo para a ministra. “A gente quer, sim, a BR-319 ministra para passear, como a senhora disse. Queremos sim. Nós temos o direito de passear na 319. E não é a senhora que não vai permitir que a gente passe na 319. Nós, amazonenses, queremos ter o direito de passear na 319. A senhora passeia na avenida Paulista, hoje nós queremos passear na 319”, disse o senador, que interrompeu a ministra diversas vezes durante sua tentativa de resposta. 

“Eu peço para poder falar somente um minuto. Eu estou aqui como convidada”, disse a ministra, que chegou a ter o áudio do microfone cortado pelo presidente da sessão, senador Marcos Rogério (PL-GO). “A senhora está atrapalhando o desenvolvimento do nosso país, eu lhe digo com a maior naturalidade do mundo. Tem mais de 5 mil obras paradas por causa dessa conversinha de governança, nhen, nhen, nhen, bla, bla, bla.” 

Nesse momento, o presidente da sessão decidiu seguir com o debate, sem permitir que a ministra respondesse, no tempo regimental, às afirmações de Aziz. “Os questionamentos são respondidos, os comentários, não”, disse Rogério. (...) 

*CLIQUE AQUI para continuar lendo (e assistindo) a postagem de Leonardo Fernandes (via Brasil de Fato)

quarta-feira, 30 de abril de 2025

'Cara & Coragem II – Um livro de combate!'*

 


Por Adeli Sell* 

Júlio Garcia nos dá (pela Casa do Poeta de Santiago/RS) seu Cara & Coragem II – Poemas Reunidos, de 2024.

Júlio César Schmitt Garcia, advogado, morou anos na capital, quando o conheci lá no final dos anos 70. Voltou, bem mais tarde, à sua terra natal, Santiago. Também conhecida como “Terra dos Poetas e das Tradições Gaúchas”. E tem a Casa do Poeta.

A primeira coisa que nos chama a atenção é a capa com uma decomposição do quadro “Guernica”, de Picasso. A ideia é impactante e casa com o título.

“Cara e coragem” é um livro de combate. Como o autor divide em cinco partes, o leitor também terá diferenciações entre os poemas, seja pelo conteúdo, seja pela forma, demonstrando um bom trato com o gênero e com as palavras. E isto é positivo.

Diria que a parte mais romântico-lírica tem um ponto que nos chama muito a atenção. O domínio dos termos, das construções frasais, a ligeireza é um ganho estético da leitura. Júlio deveria insistir mais e mais nesta linha.

Falei de combate, pois em cada poema seu sobre a vida, sobre os seres humanos, sobre o mundo é de uma defesa sem fim da dignidade das pessoas contra todas as formas de opressão. Às vezes chega a falar de sua terra e do clima opressor das ditas elites locais e regionais.

As citações que o autor faz de autores e de certa linha seguida são claras e tem um peso e uma intencionalidade: Che Guevara, Lauri Maciel, Maiakovski, Neruda, entre outros.

Algumas tiradas são precisas como a primeira estrofe de “Assentamento”:

'O trigal doira as coxilhas (vergadas pelo arado) do outrora antigo latifúndio' (…) Ou versos como estes ao adentrar o lírico:(…) 'e te levar a passear, de mãos dadas escutando os sons da natureza (….) deitado contigo na relva orvalhada (…) nos campos do sonho'. Júlio Garcia fez sua “Opção”: 'Não reconheço a poesia Que não seja engajada; Que não traga em seu bojo: – o grito da rebeldia – a chama da paixão.' 

Está escrito. E assim é o Júlio Garcia em suas mais de 200 páginas de Cara & Coragem II: um livro de combate, com um passeio pelo mundo opressivo de Sarajevo a Gaza.

Esperamos novos versos para breve.

...

*Adeli Sell é professor, escritor, ex-vereador (PT/Porto Alegre-RS)  e bacharel em Direito. 

**Fonte: Jornal  Brasil Popular e Blog do Júlio Garcia

sexta-feira, 25 de abril de 2025

FASCISMO BOLSONARISTA - Prisão de Collor por Moraes causa pânico entre aliados de Bolsonaro

 


Aliados de Bolsonaro avaliam que Moraes deve seguir o mesmo rito que colocou Collor atrás das grades e já estimam data para prisão.

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Revista Fórum).

terça-feira, 22 de abril de 2025

"ESTÁ TUDO PERFEITO. SERÁ?" (Sobre o FAPS: P.L. 024/2025, encaminhado à Câmara de Vereadores pelo Executivo Municipal de Santiago/RS)

 


Por Antônio Bueno*

O Conselho Gestor do FAPS em audiência, na Câmara de Vereadores de Santiago, afirmou que o Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais de Santiago goza de saúde financeira capaz de cumprir todas suas responsabilidades legais de pagar, mensalmente e em dia, os benefícios de aposentados e pensionistas, além de sustentar todas as despesas administrativas advindas da manutenção do Plano.

Afirmou, também, que possuí, na composição do Conselho, pessoal com formação e conhecimento necessário para exercer suas funções de acompanhamento, fiscalização e orientações para preservar a saúde financeira e manter seus participantes muito bem informados.

Disseram que o Fundo possuí, atualmente um saldo credor de R$ 142.000.000,00 (cento e quarenta e dois milhões de reais), em torno de 522 aposentados e pensionistas gozando dos benefícios, que tanto os servidores e como a Prefeitura honram, rigorosamente em dia, suas contribuições financeiras legais para a sustentação de FAPS, sendo que a Prefeitura fez vários aportes além dos percentuais de sua responsabilidade, o que lhes dá a certeza de que não haverá, ao longo dos anos, nenhum problema de sustentabilidade do pagamento aos beneficiários.

Afirmou em vários momentos que o termo “DÉFICIT TÉCNICO ATUARIAL" mencionado na ementa do PL 024/2025 não significa DÍVIDA e sim projeções futuras e que JAMAIS será necessário retirar recursos de outras secretarias para cobrir dívidas do FAPS.

Porém a própria ementa do PL 024/2025 já desmonta as afirmações do Conselheiros, “DISPÕE SOBRE A FORMA DE AMORTIZAÇÃO DO DÉFICIT TÉCNICO ATUARIAL PARA A OBTENÇÃO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL QUE O MUNICÍPIO TEM EM FACE DO RPPS DO MUNICÍPIO DE SANTIAGO".

“AMORTIZAÇÃO DO DÉFICIT" - quem está em dia não faz amortizações, faz contribuições mensais dentro do previsto na lei.

“PARA A OBTENÇÃO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL" -  quando você busca obter, é por que você não o tem.

O artigo 1° do PL pede autorização para o Executivo realizar o reconhecimento do déficit atuarial apurado pelo cálculo e relatório realizado em 31.12.2023, necessitando de aportes e alíquotas suplementares “para cobertura do déficit atuarial do RPPS” (parágrafo único), quem está em dia não precisa APORTAR RECURSOS ou SUPLEMENTAR (elevar) ALÍQUOTAS.

O artigo 2° é muito claro ao informar o montante do déficit de R$ 478.709.011,22, posição de 31.12.2023, “gerados pela ausência ou insuficiência de alíquotas de contribuição, inadequação da metodologia ou hipóteses atuariais ou outras causas que ocasionaram a INSUFICIÊNCIA de ativos” , é auto explicativo.

O artigo 9° trata da elevação de alíquotas  “Adicionalmente à contribuição previdenciária patronal.... contribuirão com as alíquotas incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição dos servidores ativos” durante os anos de 2025 a 2039 com o percentual de 15% conforme tabela anexa, QUEM ESTÁ EM DIA não aumenta alíquotas de contribuição dos servidores.

Nas justificativas do PL 024/2025 há uma contradição quando o Executivo menciona “Para que seja possível a correção do PASSIVO ATUARIAL E FINANCEIRO, através de aportes mensais e alíquotas suplementares, o RPPS optou” ... menciona uma tabela anexa ao PL,... logo após salienta “que o percentual das alíquotas alcançado pelos servidores públicos Municipais,... não sofrerão alterações", aí está a CONTRADIÇÃO.

A tabela anexada ao projeto alonga o tempo dos aportes e alíquotas para alcançado pelos servidores públicos Municipais,... não sofrerão alterações, aí está a CONTRADIÇÃO. A tabela anexada ao projeto alonga o tempo dos aportes e alíquotas para zerar o “saldo devedor” até dezembro de 2053, mantendo a alíquota de contribuição dos servidores ativos em 15%.

Ao movimentar sua tropa de sustentação o PP, através de seus representantes, explicita a gravidade do problema, baseado numa narrativa unificada mobiliza o aparato de guerra, foram os “DIRIGENTES SINDICAIS" que se apressaram em divulgar notas de apoio, mostrando suas agilidades na defesa dos interesses patronal, da mesma forma a mídia tradicional é chamada para defender a retórica do Executivo, a maioria do Legislativo mostra sua verdadeira face de puxadinho do Executivo, através da arrogância e autoritarismo do seu presidente utilizou o horário pago pelos Santiaguenses para atacar “adversários”, quando deveria ser o primeiro a exigir total transparência e comprovação dos dados informados.

O FAPS é um plano de previdência de longo prazo composto de uma pluralidade enorme de profissionais que atuam em diversos setores desde aqueles que atuam na rua submetidos a todo tipo de intempéries até os que atuam em gabinetes com temperatura estabilizada pelos ar condicionados; hoje há 522 beneficiários, a curto prazo teremos mais de 1000 exigindo cada vez mais uma reserva financeira mais significativa, como o Executivo opta e prioriza as terceirizações, contratos e estagiários, a arrecadação do fundo tende a reduzir paulatinamente, o que impõe um risco enorme a sustentabilidade do Plano.

Em momento algum houve qualquer tipo de acusação ou culpabilização a quem quer que seja, porém é necessário a total transparência que dê aval aos dados informados durante a audiência, o conselho do FAPS deve mostrar a contabilidade, juntamente com a movimentação bancária mostrando a regularidade das contribuições dos Servidores Municipais e do Executivo, a além das DESPESAS mensais.

A aprovação do PL 024/2025 sem o devido esclarecimento e comprovação de um conjunto enorme de dúvidas e contradições tanto no projeto de Lei, como na audiência Pública, significa jogar para baixo do tapete todas as causas e os causadores do déficit atuarial ao longo de ANOS, assumindo, cada vereador que votar favorável a aprovação, a responsabilidade pelo futuro do FAPS, o mesmo ocorrerá com o Prefeito ao sancionar o projeto. Sem esquecer que para aportar recursos suplementares o Executivo deve transferir recursos de outras secretárias para cobrir o “PASSIVO ATUARIAL".

*Antônio Bueno (foto) é funcionário aposentado do Banco do Brasil, sindicalista, ex-vereador do PT santiaguense e dirigente municipal do partido em  Santiago/RS.

Lula e Janja viajarão a Roma para funeral do Papa Francisco; cerimônia deve durar 9 dias

 

    Papa Francisco com o Presidente Lula - Foto: Ricardo Stuckert

BdF* - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, irão nos próximos dias a Roma, na Itália, para participar do velório e do enterro do papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. 

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) confirmou ao Brasil de Fato que a viagem está definida e que a comitiva do presidente deve ser definida na próxima terça-feira (22). A data da ida, no entanto, dependerá do cerimonial do Vaticano.

Ainda não há definição oficial, por parte do Vaticano, sobre o dia e o local do funeral. A previsão é que a cerimônia ocorra entre sexta-feira (25) e domingo (27), com ritos que seguirão o Ordo Exsequiarum Romani Pontificis — manual litúrgico cujas diretrizes foram simplificadas pelo próprio Francisco em novembro de 2024. O protocolo prevê até nove dias de cerimônias.

Amizade 

Lula e Francisco mantinham uma relação de proximidade e afinidade política, marcada por encontros e gestos simbólicos desde que o petista deixou a prisão. O primeiro encontro ocorreu em fevereiro de 2020, três meses após a libertação do ex-presidente. 

Em junho de 2018, quando Lula ainda cumpria pena na sede da Polícia Federal em Curitiba, um enviado do papa tentou entregar ao petista um terço abençoado por Francisco. A entrada foi barrada pelos agentes federais, mas o presente foi entregue posteriormente, acompanhado de uma mensagem. A Santa Sé esclareceu que o gesto era de natureza pessoal e não institucional. 

Desde que voltou à Presidência, Lula voltou a se encontrar com o papa duas vezes. Em junho de 2023, esteve com Francisco no Vaticano ao lado da primeira-dama, Janja. No ano seguinte, os dois se reuniram durante a cúpula do G7, em Puglia, no sul da Itália. Os encontros foram marcados por alinhamento em temas como o combate à fome, justiça social e defesa da paz em conflitos como a guerra na Ucrânia e os bombardeios na Faixa de Gaza. 

O diálogo entre ambos sempre esteve atravessado por críticas à judicialização da política. Em entrevista ao jornal espanhol ABC, publicada em 2022, Francisco afirmou que a Operação Lava Jato foi impulsionada por “notícias falsas na mídia que criaram um clima favorável ao julgamento”. Segundo o pontífice, o caso de Lula foi marcado por irregularidades processuais e manipulação midiática. “Eles armam o cenário através da mídia de tal forma que têm um efeito sobre aqueles que devem julgar e decidir”, declarou.

*Editado por: Rodrigo Chagas - Via Brasil de Fato

**Com o Blog do Júlio Garcia

sexta-feira, 11 de abril de 2025

‘Vou correr atrás dos votos’, afirma Rui Falcão sobre disputa de presidência do PT

Deputado Federal de SP anunciou que será candidato ao seu terceiro mandato como presidente do partido

Deputado Federal e candidato à presidência do PT, Rui Falcão (PT-SP). - Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) anunciou nesta quarta-feira (9) que vai disputar a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), na eleição interna que está marcada para 6 de julho. O petista já foi presidente da legenda de 2011 a 2017, e antes disso, de 1993 a 1994, quando conseguiu derrotar a corrente majoritária do partido, a Construindo um novo Brasil (CNB), da qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também faz parte.

Falcão pertence à corrente Novo Rumo, e terá como principal adversário na disputa interna o ex-ministro do governo Dilma Rousseff e ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, favorito da CNB. Além deles, outras duas pessoas apresentaram candidatura: Valter Pomar e Romênio Pereira.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Falcão afirmou que sua candidatura busca promover o debate interno. Um dos desafios da candidatura, segundo ele, é o processo eleitoral interno e a prioridade de reeleger Lula em 2026. Falcão sugere que um processo de eleição indireta, com delegados, seria mais politizador.

“Eu preferia que houvesse um outro processo de eleição que não fosse simplesmente todo mundo votar, que tivesse um processo de debate político prévio, elegendo delegados, como nós já fizemos em outras ocasiões. Seria mais politizador, envolveria mais gente, mas o voto direto sempre é positivo e eu vou correr atrás dos votos. Esse é o maior desafio lado a lado com a nossa principal estratégia que é reeleger o Lula em 2026. Uma coisa tem que tá combinada com outra”, defendeu.

O parlamentar paulista comentou sobre sua estratégia para promover o retorno às raízes do partido, defendido por ele, em contraponto à posição de outras correntes internas, que defendem a superação da polarização e um “giro ao centro” em busca de ampliar o arco de alianças da legenda. Falcão defende uma comunicação que combine o uso de redes sociais com o contato direto com a população.

“As redes sociais são elementos poderosos em comunicação, mas essas redes também devem servir para impulsionar a organização partidária, para multiplicar as redes, mas também permitir o corpo a corpo, que é insubstituível. As pessoas querem também olho no olho, querem que você vá ao bairro, querem que você ouça os problemas concretamente. Então, é uma conjugação de redes e ruas de comunicação ativa e de luta social”, disse Falcão.

Entre as principais propostas do agora candidato, está o apoio do PT ao projeto que altera a escala de trabalho 6×1, à isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a reeleição do presidente Lula em 2026.

O presidente Lula tem evitado comentar as eleições internas do partido. Cerca de 1,3 milhão de filiados deverão participar da eleição interna para a nova direção nacional do PT, em 6 de julho. 

*Editado por: Nathallia Fonseca - Fonte: BdF

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Redução da jornada de trabalho: 65% dos brasileiros apoiam a mudança

Entrevistados citam melhoria na qualidade de vida e na produtividade

   Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Da Agência Brasil*

Um levantamento feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que 65% dos brasileiros são favoráveis à redução da jornada de trabalho atual de 44 horas semanais. Segundo a pesquisa, 27% são contrários à diminuição; 5%, não são nem a favor e nem contra; e 3% não souberam responder.

Foram ouvidas presencialmente 2 mil pessoas com mais de 16 anos de idade, nas 27 unidades da federação. As entrevistas foram realizadas de 10 a 15 de janeiro de 2025.

De acordo com a pesquisa, os principais benefícios criados pela redução da jornada apontados pelas pessoas ouvidas foram:

Melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores (indicado por 65% dos entrevistados)

Aumento na produtividade (55%)

Desenvolvimento social do país (45%)

Desenvolvimento econômico (40%)

Aumento da lucratividade das empresas e indústrias (35%)

Em relação à jornada de seis dias de trabalho por um dia de folga, a opinião dos entrevistados foi: 

54% contra

39%, a favor

4% nem contra nem a favor

3% não souberam responder

Especificamente perguntados sobre a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como a PEC da escala 6×1, em análise na Câmara dos Deputados, que prevê a redução da jornada máxima de trabalho semanal para 36 horas, sendo 4 dias de trabalho e 3 dias de folga, sem a diminuição do salário, a opinião dos entrevistados foi: 

63% a favor

31% contra

4% nem contra nem a favor

3% não souberam responder

A maioria (42%) disse ainda que a alteração seria positiva para o país; 30%, negativa; 22%, não faria diferença; e 6%, não soube responder.

Caso a redução da jornada de trabalho se tornasse uma realidade, 47% afirmaram que utilizariam o tempo livre do trabalho para se dedicar à família; dedicar atenção à saúde (25%); fazer renda extra (22%); e investir em cursos e capacitações profissionais (17%).

*Via Sul21

terça-feira, 8 de abril de 2025

SANTIAGO/RS: PT SE POSICIONA SOBRE O DÉFICIT MILIONÁRIO DO FAPS E ABERTURA DE CPI

DIREÇÃO DO PT SANTIAGUENSE LANÇA NOTA ORIENTANDO VEREADOR JOEL CRESTANI, O DÉIO, A VOTAR CONTRA A REPACTUAÇÃO DO DÉFICIT DO FAPS* (HOJE MAIS DE MEIO BILHÃO DE REAIS**) E ASSINAR PROPOSTA DE CPI



*FAPS - Fundo de Aposentadoria dos/as Trabalhadores/as Municipais de Santiago-RS

 **Segundo informações do próprio Executivo Municipal

***Via WhatsApp

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Não seria saudável e urgente repensar os meios de comunicação?


Por Franklin Cunha*

“O capitalismo neoliberal não trata apenas da exclusiva acumulação de capitais, de poder e de liberdades, mas também utiliza e exerce essas três condições para negá-las à maioria das pessoas excluída do sistema” – Noam Chomsky

A expansão metastática da violência se constitui num dos vetores principais do processo de globalização. A guerra pela produção e pelos mercados não é paralisada pelos limites territoriais, temporais e muito menos pelos éticos. Uma vez desencadeada a luta selvagem para a obtenção do poder e dos lucros, não existem mais limites para a capacidade de destruição. O extermínio maciço, organizado e sistemático de populações indefesas, diluído numa tragédia enorme, incessante e infinda, tornam obsoletas as acadêmicas delimitações conceituais entre guerra civil, total, de guerrilhas, justas ou santas, genocídio, limpeza étnica, terrorismo ou corriqueiros latrocínios.

Só as tragédias nos comovem. E só as que nos tocam de perto. Quanto maior a ‘milhagem’, menos nos perturbam o número de mortes violentas causadas por fenômenos naturais ou por ações bélicas de quaisquer origens, aparentemente justificadas ou não. De aliviar nossos sentimentos de pena, culpa ou horror – não nos preocupemos -, disso a mídia se encarregará.

O capitalismo neoliberal não trata apenas da exclusiva acumulação de capitais, de poder e de liberdades, mas também utiliza e exerce essas três condições para negá-las à maioria das pessoas excluídas do sistema. E, nessa tarefa, a mídia exerce um papel fundamental ao ‘fabricar consensos’ manipulando fatos e publicando versões do que se passa no mundo, versões essas criadas nas redações dos editorialistas, que pensam rigorosamente como seus patrões e esses como seus poderosos anunciantes.

Há vinte e cinco anos, um livro chamado ‘Fabricando Consensos’, escrito por Noam Chomsky e Edward S. Herman, definiu o novo modelo dos meios de comunicação, o qual eles chamaram de ‘Modelo Propaganda’. Trataram de interpretar a estrutura dessas empresas comerciais cuja base de lucros são os anúncios, a propaganda que executam de qualquer produto ou ideia para quem mais lhes pagar. O livro revela a origem e a maneira de como são expostas as notícias, em geral originadas nas grandes agências noticiosas, que dominam o mercado e as redações dos jornais, revistas e TVs. Na realidade, elas ditam o pensamento de seus leitores e sua ideologia é profundamente conservadora, incentivadora de todos os regimes da direita política e da crença no mercado e na livre iniciativa. Procuram e conseguem influenciar a orientação econômica dos governos, sejam liberais ou liberticidas, fazem parte da política econômica, refletindo os desejos do grande capital nacional e transnacional, mas estão sempre disputando e arrancando generosos empréstimos, concessões e incentivos governamentais.

Zizek diz que ‘não pensamos, a mídia nos pensa’ e nos pauta. Há vários dias as manchetes de primeira página são as bombas da maratona de Boston, com três mortos e alguns feridos a lamentar. Quando os ‘drones’ americanos no Afeganistão assassinam famílias inteiras e incendeiam ônibus com crianças, tais fatos ocupam pequenas notas no interior dos jornais e apenas alguns segundos nas TVs. Essa orientação editorial da mídia revela entre outras coisas que ela está impregnada de ideias racistas, pois faz-nos parecer que vidas de cidadãos norte-americanos valem muito mais do que a vida de seres humanos dos países pobres ora invadidos e violentados pela máquina bélica e comunicacional do Império.

Enfim, os meios de comunicação fazem parte de um complexo financeiro, econômico e ideológico, verdadeira tropa de choque de interesses de grupos econômicos que dominam as finanças globalizadas, sejam elas de origem clara ou mesmo claramente obscuras.”

(*) Franklin Cunha, médico e escritor, em ‘Ensaios Contemporâneos’, Porto Alegre, AGE, 2014)

franklincunha1933@gmail.com

**Fonte: Jornal Brasil Popular

...

***Nota deste Editor: Esse artigo que reproduzimos acima data de 2014, mas continua atualíssimo. (J.G.)

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Quaest: Lula lidera todos os cenários de segundo turno

 


Um dia após a divulgação dos números da avaliação do governo federal, a pesquisa Genial/Quaest aponta que o presidente Lula (PT) lidera todos os cenários de segundo turno para as eleições de 2026. O cenário mais apertado é na disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, em que o petista aparece com 44% contra 40%, diferença no limite máximo da margem de erro.

Além do cenário entre Lula e Bolsonaro, foram medidas as intenções de voto do presidente contra outros 7 adversários (ver quadro abaixo). A disputa mais próxima seria contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com vantagem de 44% a 38% para Lula. (...)

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Oposição denuncia vereadores de Porto Alegre ao MPF por apologia à ditadura militar

Mariana Lescano (PP) e Coronel Ustra (PL) defenderam o regime militar no plenário da Câmara

   Giovani Culau repudiou as falas | Foto: Fernando Antunes/CMPA

Os partidos de oposição da Câmara Municipal de Porto Alegre anunciaram que entrarão com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra os vereadores Coronel Ustra (PL) e Mariana Lescano (PP) em razão de falas durante a sessão plenária desta segunda-feira (31) que consideram configurar apologia à ditadura militar. 

Ustra, que utiliza o nome de seu familiar fazendo referência ao Cel. Brilhante Ustra, o único militar da ditadura que foi reconhecido como torturador, saudou o dia 19 de março, quando ocorreu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que antecedeu a intervenção militar no País. Ele defendeu o período do regime militar e a anistia aos réus do 8 de janeiro. “Se em 1964 o Brasil escolheu a liberdade, hoje temos o dever de continuar essa luta”, afirmou. 

Já Mariana Lescano afirmou que o regime militar foi uma revolução democrática. “Nós temos que lembrar que foi um pedido do povo brasileiro, que não queria que o comunismo se instaurasse no Brasil”, disse. Ela afirmou ser contra o totalitarismo e a ditadura e que, “por mim existiria a proibição de ter um partido comunista no Brasil”. E ainda pediu por anistia aos réus do 8 de janeiro, afirmando que hoje se vive um regime totalitário onde, “se tu pedir voto impresso, é ato antidemocrático. Se tu criticar a suprema corte, atentado à democracia. Se tu protestar contra o governo, é golpe de estado”. 

*Com informações da CMPA. 

Os vereadores de oposição repudiaram as falas, inclusive ainda durante a sessão, acusando os Ustra e Lescano de fazer apologia à tortura ditatorial e apoiar o ato antidemocrático do 8 de janeiro. Também apontaram que as manifestações atentam contra o regime democrático e configuram crime na legislação penal brasileira. 

“As declarações desses parlamentares não são apenas um atentado à memória dos que lutaram contra a ditadura, mas também um grave desrespeito à Constituição Federal, que condena expressamente qualquer forma de apologia ao regime militar e à tortura”, diz Natasha Ferreira, líder do PT. 

Giovani Culau (PCdoB) leu o relato de uma militante política torturada durante o regime militar no Brasil, sob comando do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. “Não houve revolução em 1964, houve um golpe, que matou, torturou e cassou mandatos parlamentares, inclusive nessa cidade”. Também chamou de “nojenta” e “horrorosa” a manifestação do vereador, afirmando que não pode ser concedida anistia aos réus do 8 de janeiro, por conta dos vestígios do regime militar na sociedade.

**Fonte: Sul21

terça-feira, 1 de abril de 2025

Da ditadura ao bolsonarismo: Brasil busca por justiça após Bolsonaro se tornar réu pelo STF

 


Em meio a aniversário do golpe de 1964, país celebra decisão histórica do STF que pela primeira vez vai julgar golpistas. (...)

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Brasil de Fato).

Comissão de Anistia elogia declaração de Lula sobre golpe de 1964 e pede medidas educativas sobre memória histórica

 

   Lula - 18/03/2025 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

247* - A presidente da Comissão de Anistia, Ana Maria Lima de Oliveira, elogiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de romper o silêncio sobre o golpe militar de 1964 e pediu para o governo implementar mais medidas de educação e memória histórica. A informação é da coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo. Desde o início de seu terceiro mandato, Lula e os comandantes das Forças Armadas evitavam fazer referências públicas ao golpe, que completou 61 anos. 

Nesta segunda-feira (31), o presidente publicou em suas redes sociais uma mensagem na qual mencionou que “ameaças autoritárias, infelizmente, ainda insistem em sobreviver”. 

Para Ana Maria Lima de Oliveira, a mudança de postura tem relação direta com os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. 

A procuradora federal aposentada defendeu que o governo adote mais políticas de memória, frisando a importância da educação para evitar a repetição de fatos como o golpe militar de 1964.

*Via Brasil 247

BLOG 'O BOQUEIRÃO ONLINE' ESTÁ DE VOLTA COM SUAS POSTAGENS

O Boqueirão Online

Blog de notícias, política, artigos, cultura, entrevistas, variedades, opiniões... y otras cositas más! (Santiago/RS e Região)  


Prezados/as leitores/as e amigos/as, depois de uma prolongada "pausa" (motivada por problemas de ordem técnica que este Blog enfrentou), estamos retornando com nossas postagens, esperando que os citados "problemas técnicos" não venham a repetir-se (pelo menos com tanta intensidade como tivemos nos meses de fevereiro e março, especialmente).

Desde já, fica aqui nosso agradecimento pela leitura e nossas escusas pela pausa involuntária.

Saudações,

Blog O Boqueirão Online

quarta-feira, 12 de março de 2025

Gleisi toma posse saudando governos do PT: ‘Nosso projeto é vencedor e vai continuar vencendo’*

 



Presidente Lula empossou ex-presidenta da sigla como articuladora política e realocou Alexandre Padilha na Saúde.

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Blog do Júlio Garcia)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Parlamentarismo de achaque e pilhagem

 

 

No discurso de posse como presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Hugo Motta evocou nada menos que 14 vezes o nome de Ulysses Guimarães. 

Engana-se, no entanto, quem interpreta tal evocação como sinal de compromisso fervoroso do herdeiro de Cunha e Lira com a democracia e com a convivência republicana entre os poderes. E, tampouco, como sinal de compromisso com a decência pública. (...)

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra a postagem de Jeferson Miola (via Viomundo e Blog do Júlio Garcia)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Coluna Crítica & Autocrítica - nº 238**


Por Júlio Garcia**

*TRUMP E A FÚRIA DOS PARASITAS - Pela relevância, compartilho desta feita  mais um importante artigo assinado pelo conceituado economista e mestre em linguística Jair de Souza, do RJ (via Brasil247). Leiam a seguir:

“Com a posse de Donald Trump no comando do império estadunidense pudemos constatar que, entremesclado com seus vários arroubos neocolonialistas, imperialistas e racistas, ficou evidente sua imensa fúria contra aqueles que propõem que o dólar deixe de desempenhar o papel de moeda base para o comércio internacional.

Entretanto, por mais que nos seja desagradável a ideia, somos forçados a admitir que, do ponto de vista do recém-empossado presidente, assim como dos que compartilham de seus interesses, há fundadas razões que justificam esse posicionamento.

É que Trump sabe muito bem que não há nenhuma, repetindo com ênfase para que não reste dúvidas, NENHUMA possibilidade de que os Estados Unidos mantenham sua hegemonia no mundo sem contar com a possibilidade de ter sua própria moeda funcionando como meio de pagamento aceito e válido de maneira generalizada.

Assim, para sua própria sobrevivência como capitães indiscutidos no campo geopolítico do imperialismo, é imprescindível que o dólar siga operando como essa varinha mágica que consegue transferir ao resto do mundo todos os gigantescos custos incorridos pelo império para salvaguardar seu poderio e comando.

Sem dispor desta fabulosa ferramenta, os Estados Unidos teriam que voltar a depender de seus próprios esforços produtivos para alcançar êxito na arena internacional. Como já nos aventuramos a mencionar em outras oportunidades, em termos de eficiência netamente econômica, os Estados Unidos já foram superados com larga margem por outras potências. Em comparação com a agilidade e eficiência da República Popular da China, por exemplo, a máquina produtiva dos Estados Unidos se assemelha a uma carroça puxada por cavalos capengas.

Mas, na atualidade, há dois pontos que servem de sustentáculos para a permanência dos Estados Unidos como a potência que dá as cartas na definição dos destinos da humanidade:— sua esmagadora hegemonia em termos militares, com mais de 900 bases espalhadas pelos pontos mais estratégicos de todos os continentes; e — amplíssimo controle dos meios de comunicação, o que lhes permite travar guerras informacionais (ou melhor, desinformacionais) para fazer valer o peso de seus interesses.

No entanto, os dois pontos cruciais acima referidos só podem subsistir em função de um terceiro: a possibilidade de que sua própria moeda sirva como instrumento geral para a consecução das transações econômicas realizadas entre as diferentes nações do planeta. Em consequência, é este último ponto que atua como o baluarte na defesa da supremacia estadunidense em relação a todos os demais países do mundo, a despeito de seu enorme PARASITISMO. Por isso, é inteiramente compreensível que Donald Trump se revolte contra os que ousam tocar no assunto da desdolarização da economia mundial.

Ele sabe muito bem que isto equivaleria a um chute na canela do imperialismo, uma inviabilização da sustentação financeira de toda a aparelhagem que dá aos Estados Unidos o poderio de amedrontar a seus adversários e até mesmo a seus aliados, de maneira a fazer prevalecer sempre o que mais lhes convém.

Portanto, não há motivos para não concordar com a conclusão de que Trump está certo em seu diagnóstico sobre a ameaça que paira sobre os Estados Unidos quando se insinua a necessidade de eliminar o dólar como moeda básica do comércio internacional. Para ele e para todos os que defendem a manutenção da exploração imperialista, a verdade não poderia ser mais cristalina. Agora, nossas palavras contrárias à continuidade desta aberração devem ser direcionadas ao restante do mundo, ou seja, à grande maioria da humanidade.

Somos nós os que nos devemos convencer de que não é possível haver justiça e harmonia enquanto persistir este inaceitável mecanismo de transferir para as costas dos espoliados todas as gigantescas despesas em que o imperialismo incorre para manter em funcionamento a máquina-de-morte e opressão construída com o objetivo de impor seus desígnios sobre todos os demais povos da Terra.”

...

**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, ecologista, 'poeta bissexto', articulista e midioativista. Foi um dos fundadores do PT e da CUT (Nacional e Estadual). Integrou a primeira direção da 1ª Zonal do PT de Porto Alegre e o Diretório Estadual do PT/RS. Também foi Secretário Geral do PT de Canoas/RS, assim como fundador e Presidente do PT de Santiago/RS.

-Coluna originalmente publicada no Jornal A Folha (em 31/01/2025), do qual é Colunista (circula em Santiago/RS e Região). --Charge acima via BdF

domingo, 26 de janeiro de 2025

Sobre o filme 'Ainda Estou Aqui'! - Coluna Crítica & Autocrítica - nº 237*

 


Por Júlio Garcia**

*"NÃO FOI POUCA COISA' - Compartilho,  pela relevância (e identificação com o conteúdo), esse importante artigo (cujo título abre esta Coluna), assinado pelo colega advogado  Marco Túlio de Rose: 

"A conquista de Fernanda Torres tem um grande significado artístico. Para ela, que venceu uma disputa contra Angelina Jolie, Kate Winsle, Nicole Kidman e Tilda Swinton, o que antecipadamente parecia tarefa apenas para a Mulher Maravilha. 

Para o Cinema Brasileiro que está mais que na hora de receber a merecida atenção dos exibidores, do público e do Estado,  esse em desagravo à orda constitutiva do governo anterior, que mentirosamente o anatematizou como integrado por um grupo de aproveitadores dos cofres públicos. 

Mas, acima de tudo, o reconhecimento internacional do filme de W. Sales tem um maior significado para uma nova geração que foi e é bombardeada, por uma mistificação do período ditatorial como uma época boa, nem tão ditatorial assim. 

O filme e a soberana atuação de Fernanda começam a repor a verdade no lugar. Não foi boa, pois em troca de um ilusório período de prosperidade para alguns, muitos foram presos, torturados e mortos, uma geração viu castrado seu direito  de manifestação política e a censura impedia que se visse até espetáculos de balê. Foi um tempo de trevas que infelizmente se viu ameaçado de ser reproduzido por um governante macabro que cuspiu no retrato de Rubens Paiva e fez profissão pública de louvor a um dos maiores torturadores do período ditatorial. 

O filme que deu o prêmio a Fernanda repõe as coisas no lugar, demonstrando a podridão de um regime que invade sem autorização um lar, sequestra e mata um dos seus integrantes e ainda coloca numa prisão incomunicável outra integrante da família, família esta que apenas não se desintegrou pela resiliência de Eunice que personificou as verdadeiras “chefes de família” deste País que são suas mulheres. 

A família de Rubem, Eunice e Marcelo sempre foi uma das famílias mais queridas deste País sobrevivente. A sua representação na tela pelas duas Fernandas tem um simbolismo muito especial. Pois os Torres Montenegro, não esquecendo Fernando, sempre estiveram, com serenidade e sem ódio, mas com firmeza, do lado dos que lutam pela beleza, justiça e verdade na sociedade brasileira.

Ver isto ser reconhecido internacionalmente é vitória brasileira do tamanho de um Povo!"

....

**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, ecologista, 'poeta bissexto', articulista e midioativista. Foi um dos fundadores do PT e da CUT (Nacional e Estadual). Integrou a primeira direção da 1ª Zonal do PT de Porto Alegre e o Diretório Estadual do PT/RS. Também foi Secretário Geral do PT de Canoas/RS, assim como fundador e Presidente do PT de Santiago/RS. -Coluna originalmente publicada no Jornal A Folha (em 24/01/2025), do qual é Colunista (circula em Santiago/RS e Região).

Sem trabalho de base não há transformação de fato*

 

Fotos: Tuane Fernandes, Bruna Piazzi e Pedro Muniz/Mídia Ninja


Por Jair de Souza*

Por mais que se procure dizer que não, as questões de caráter econômico sempre foram, são e continuarão sendo o fator determinante para impulsar mudanças estruturais em uma sociedade ou, por outro lado, para justificar os esforços no sentido de manutenção do status quo. 

Porém, via de regra, tão somente as classes dominantes e seus representantes teóricos demonstram ter plena consciência disto. 

As classes subjugadas, pelo contrário, costumam carecer de plena compreensão das causas reais de seu estado de penúria e suas dificuldades para levar adiante uma vida digna. 

E o grande confronto que as forças populares devem travar para almejar ter êxito em sua luta por efetivar transformações nas bases de um sistema como o capitalista está relacionado com o enigma de como coadunar os embates diretamente relacionados com pautas de cunho socioeconômico com aquelas de outra índole, com as quais os exploradores tratam de manipular os subjugados. 

Todo revolucionário com um mínimo de embasamento teórico tem plena consciência de que as tais pautas ditas morais são meras enganações, que visam ludibriar as massas populares. Mas, deveríamos por isso fugir das mesmas e centrar fogo tão somente naquilo que consideramos representar as questões que, de verdade, merecem ser debatidas? 

Bem, se isto fosse algo que dependesse tão somente de nossa própria escolha, não teria nenhuma relutância em responder afirmativamente. 

No entanto, por mais que nos desagrade, aqueles que detêm a hegemonia econômica de nosso país sabem muito bem manipular com os preconceitos enraizados na mente de nossa gente mais espoliada. 

Por isso, seu objetivo nunca vai ser deixar que nosso povo possa debater e decidir sobre se lhe é mais ou menos conveniente que os níveis salariais sejam elevados, que o atendimento médico público seja ampliado e melhorado, que as escolas funcionem verdadeiramente como entes formadores de uma cultura liberadora, e outros temas na mesma linha. 

É evidente que para os grandes banqueiros, para os rentistas especuladores em geral, para os senhores do grande capital agroexportador, para os comandantes das empresas-igrejas que trabalham para a prosperidade e o domínio de seus próprios donos, para essa gente toda é muito mais conveniente que as massas populares se digladiem e se matem em função de um imaginário kit-gay, ou de um hipotético banheiro unissex, ou seja, que empreguem suas energias, e descarreguem toda sua bronca internalizada contra esse tipo de coisas. 

O que lhes é absolutamente inadmissível é que essa fúria e essa frustração sejam direcionadas contra pontos que ameacem afetar o que é de mais sagrado para nossas classes dominantes: sua riqueza e o poder e privilégios dela advindos. 

A pergunta que nos acomete de imediato é: como lidar com tal situação em que impera a desinformação e a falta de consciência. Por mais banal que venha a soar, a resposta é direta: levar informação e dotar de consciência a nossas massas populares. 

Agora, a maneira de efetivar esta tarefa aparentemente tão simples é o que vem a ser, de fato, a questão crucial. Sua consecução exige e depende de um sentido de luta imbuído de muita paciência, dedicação e persistência, para realizar a única coisa que ao longo do tempo vem demonstrando ser um remédio quase que milagroso para dotar as massas de consciência política: dedicar-se de verdade ao trabalho de base. 

Lamentavelmente, nos últimos anos, aquilo que era uma consagrada tradição das forças de esquerda, passou a ser muito mais uma característica da extrema direita de cunho nazifascista. 

E antes de avançar na explicação, é preciso que deixemos sempre evidente que, em política, o termo “esquerda” se relaciona com os interesses das maiorias trabalhadoras, ao passo que “direita” tem a ver com os das classes dominantes. Estes são e sempre foram os significados histórico-etimológicos destas expressões. 

A partir da chegada de Lula ao governo em 2003, o PT e muitas outras organizações políticas da base popular se afastaram do contato diuturno com as maiorias populares em seus locais de moradia e trabalho para se dedicarem com mais prioridade à luta institucional. 

Porém, como no universo político não há vácuo de longa duração, os espaços abandonados foram rapidamente ocupados por outras forças de sinal inverso. 

Foi assim que a extrema direita mais fascista e reacionária imaginável passou a fazer parte do cotidiano de nossas populações mais carentes através de igrejas-empresas de orientação neopentecostal que se autodenominam cristãs. 

Com a experiência de mais de três dezenas de anos no trabalho educacional junto a comunidades de nossas periferias, sinto-me impelido a dizer que sem o trabalho de base realizado pelas igrejas-empresas neopentecostais o fascismo brasileiro jamais teria significado nada que pudesse representar um sério risco de completa fascistização de nosso país. 

Ouso dizer que a versão do fascismo predominante por aqui, o bolsonarismo, seria nada mais do que uma mera peculiaridade, de patetas e para patetas, se não fosse pelo trabalho de base empreendido pelas células orgânicas do verdadeiro partido do fascismo em nosso país. 

Tradicionalmente, por aqui e por todo lado, era a Igreja Católica a principal responsável por levar adiante este trabalho político de domesticação das massas populares em favor dos interesses das classes dominantes. 

Foi assim até a entrada em cena dos adeptos da Teologia da Libertação, que decidiram tomar as lições dos Evangelhos e fazê-las coincidir com as aspirações de solidariedade e amparo aos mais necessitados com as quais a figura de Jesus sempre foi vista e sentida pelo conjunto de nossa população. 

Como é sobejamente sabido, essa ousadia não foi tolerada por muito tempo. Uma das primeiras medidas tomadas por Carol Woytila ao assumir o papado foi exterminar da Igreja Católica a Teologia da Libertação. 

Assim, com a severa perseguição desatada contra essa corrente popular do catolicismo e com a ausência da militância política de esquerda, as massas de nossas periferias ficaram inteiramente à mercê da nova ferramenta que o grande capital havia engendrado para salvaguardar seus interesses, em outras palavras, entramos na era da hegemonia das igrejas neopentecostais junto aos mais necessitados de nossos compatriotas. 

É claro que enfrentamos também o flagelo das redes digitais e seus algoritmos pró-grande capital, mas, para se impor, estes também dependem muito do trabalho político efetivo executado pelos agentes do neopentecostalismo junto as bases populares. 

É no contato pessoal com os agentes neopentecostais a serviço do grande capital que boa parte de nosso povo se deixa levar por aquelas campanhas de desinformação e deturpação disseminadas pelas redes digitais. Assim, ao neutralizar ou reduzir o peso da influência neopentecostal, em consequência, o poder de convencimento das mentiras espalhadas pelas redes também sofreria um baque significativo. 

O recente caso da monstruosa campanha desatada para desgastar Lula e seu governo com o invento da iminente taxação do pix pode servir como ilustração da importância de estar junto das massas e poder dialogar com elas a todo momento. 

Tratava-se de uma portaria que atingiria única e exclusivamente a bandidagem que opera atividades criminosas e recorre ao pix como forma de evitar rastreamento de seus crimes. 

Havia uma ameaça real aos interesses econômicos das máfias envolvidas. Por isso, elas se puseram em movimento e lançaram uma campanha insidiosa a respeito da questão. 

A boataria infernal e criminosa só ganhou terreno porque as forças ligadas ao governo de Lula não estavam no seio do povo no momento em que as mentiras começaram a circular. 

Porém, por sua vez, os agentes das igrejas-empresa neopentecostais, sim, estavam, e referendavam os conteúdos falsos disseminados. Ao ordenar a retirada da portaria sobre a questão, o governo acabou dando ares de verdade às monstruosas invenções direitistas. 

Infelizmente, o excelente vídeo da deputada Erika Hilton, que desmontava a farsa por completo, só apareceu depois que os estragos já haviam sido causados. 

Se a militância de esquerda não tivesse quase que desaparecido das bases, a boataria não teria ganhado tal proporção, assim como as respostas do tipo Erika Hilton teriam surgido de imediato e de várias fontes. 

Fazendo uma síntese do que estamos tentando elucidar, os partidos de esquerda, suas organizações e seus militantes precisam voltar a estar participando do dia a dia da luta de nosso povo. 

Esta é a simples receita que pode vir a ser decisiva para que consigamos avançar no rumo da construção de uma sociedade mais justa e solidária. E isto significa que nossas prioridades devem ser exatamente as questões socioeconômicas que tornam essa melhoria possível. 

Mas, não adianta conseguir os ganhos e transpassá-los ao povo. É de fundamental importância que o povo sinta e compreenda que estas conquistas dependem e só podem ser alcançadas com seu engajamento ativo nas lutas pelas mesmas. 

Isto quer dizer que o povo precisa ser educado politicamente e, para tal, nossa presença junto a ele no trabalho de base é INDISPENSÁVEL. 

*Jair de Souza é economista formado pela UFRJ; mestre em linguística também pela UFRJ - Fonte: Viomundo