quarta-feira, 31 de maio de 2017

Recordações do fim da Idade Média





Por Tarso Genro*

“Bastou o Presidente Fernando Henrique Cardoso entregar os Ministérios dos Transportes e  da Justiça para Eliseu Padilha e Iris Resende e os peemedebistas fizeram as pazes com o Governo. O Presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP), Eliseu e o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, fecharam neste final de semana a estratégia para abafar o escândalo das denúncias de compra de votos na votação da reeleição.” (Operação Abafa, 19 de maio 1997, O Globo). O fim da “idade média” da corrupção no Brasil, momento em que ela começa operar diretamente como um moderno partido estatal da elite urbana empresarial-burguesa e dos resquícios oligárquico-agrários dos fundões do Brasil, talvez esteja nesta data.

Fernando Henrique, Eliseu Padilha, Michel Temer, Geddel Vieira Lima, destacam-se nesta matéria de vinte anos atrás. Não é correto, para fazer um debate de fundo sobre a crise institucional que vivemos, simplesmente trocar a acusação de lado e dizer que a fonte primária da corrupção no país, nos últimos vinte anos, está exposta na nota referida. Nem dizer que os personagens, ali mencionados, foram complacentes ou sujeitos ativos na referida mercantilização dos votos para a reeleição, pois isso seria atribuir-lhes um delito de tal magnitude que poderia transitar, a acusação, para uma irresponsabilidade política.

Não se pode negar, porém, que esta informação deita luz sobre a República que nos abriga: sobre as delações premiadas, sobre os vazamentos seletivos, sobre o reforço da “exceção” e sobre os fatos -ora abertos ao público- que redesenham a figura do Senador Aécio Neves. Esta informação explicita a derivação golpista da trajetória de Fernando Henrique, ora em curso, e mostra a existência de um grupo orgânico, permanente, tanto de aventuras não republicanas, como de cumplicidade em propósitos, à margem ou dentro da legalidade formal, para liquidar Lula e atribuir ao PT -apoiados pelos moralistas de opereta- todos os males da nação.

A tutela do oligopólio da mídia sobre o discurso do grupo dominante começou a fraquejar. O aparato de Estado -Polícia Federal, MP, Judiciário, está “sem controle”, como agora vem dizendo juristas de direita, dirigentes liberais e corruptos flagrados. Mas o que eles querem dizer é outra coisa: o aparato deixou de ser controlado para atuar numa só direção e começou -a partir do movimento de inércia das suas funções originárias- a se aproximar dos quintais políticos exclusivos do conjunto das classes dominantes. A arrogância do Senador Aécio — flagrada na conversa com seu associado político Zezé Perrela — tem um grau de delírio só mais elevado do que as suas primeiras explicações sobre os dois milhões, solicitados ao grupo JBS.

Ao apresentar o seu livro “História da Filosofia Política Moderna – o Poder”, seu autor, Giuseppe Duso lembra que “a partir do surgimento da ciência política moderna acontece uma ruptura decisiva, com relação ao pensamento anterior, sobre a ação dos homens” (…), pois, “é elaborado um conceito de poder, ou seja, a obrigação política, como se costuma entendê-la: capaz de implicar, em outras palavras (no reconhecimento de) uma força própria do corpo político, superior àquela de todos os indivíduos, uma força que é a garantia da paz, justamente  porque todos lhe estão submetidos.”  Atualmente a “força própria” do “corpo político superior”, que se submeteu de forma permanente a uma direção política que está fora do corpo “soberano” -o povo- já perdeu todos os restos da sua legitimidade.

O país assiste atônito o que ocorre com uma velocidade política impressionante: a Globo, que colocou Temer no poder, quer a sua renúncia; Gilmar Mendes um ator político permanente quer reconstitucionalizar as decisões do Supremo; o PSDB e Fernando Henrique querem manter Temer e não perder o “controle da situação”; as reformas ameaçam o Estado Social, na expectativa de serem votadas por um Congresso de investigados e denunciados; fala-se, à boca pequena, nos partidos majoritários, na possibilidade manipulatória de um candidato “único” pela via indireta, o suicídio da democracia. O país dessangra na recessão e no desemprego.

Só a reativação da soberania popular por eleições diretas, criará um corpo político legitimado para garantir um mínimo de paz. Não a paz do infortúnio e da fatalidade submissa, mas aquela que vá emergindo, serena e fortalecida, pela voz direta do povo.

.oOo.

*Tarso Genro foi Governador do Estado do Rio Grande do Sul, prefeito de Porto Alegre, Ministro da Justiça, Ministro da Educação e Ministro das Relações Institucionais do Brasil.

-Via Sul21

Exclusivo: está sendo armado novo golpe dentro do golpe. É Fora Temer e tucanos no poder (Nocaute)




Atenção movimentos sociais e lideranças populares: os golpistas estão rascunhando um golpe dentro do golpe para salvar a pele (não o cargo) de Michel Temer, formar um governo de maioria tucana e jogar por terra a campanha por eleições diretas já.


Um grande acordo da Casa Grande começou a ser costurado no último sábado em uma reunião “social” ocorrida no Palácio do Jaburu. Participaram do encontro, além de Temer, o general Sérgio Etchegoyen (ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidencia) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Para disfarçar, Marcela Temer recebeu em outro ambiente do palácio as esposas presentes. Por meio de mídia eletrônica o encontro foi acompanhado à distância pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

Os principais termos do acordão são os seguintes: (...)

CLIQUE AQUI para ler na íntegra a contundente postagem de autoria do jornalista Fernando Morais em seu Blog.

terça-feira, 30 de maio de 2017

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Não ao Colégio Eleitoral – DiRETAS JÁ! (Nota do PT/RS)

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Não ao Colégio Eleitoral – DiRETAS JÁ!

O Brasil vive hoje a maior e mais profunda crise político-econômica de sua história em razão das medidas adotadas pelo governo ilegítimo de Temer. Desde o golpe parlamentar/jurídico/midiático dado há um ano, o Brasil e os brasileiros vêm amargando perdas de patrimônio público, credibilidade e direitos. Houve uma verdadeira exterminação das políticas sociais, promovendo a volta da miséria, do desemprego e até da fome. A única forma de superar esta crise a que o País foi jogado após o golpe de 2016 são as eleições diretas para Presidente.

Neste sentido, a Executiva do PT do Rio Grande do Sul tirou, em reunião hoje (29/05), a determinação de levar ao 6º Congresso Nacional do Partido, dias 2, 3 e 4 de junho, posição contra a participação do PT no colégio eleitoral em eventual eleição indireta, o que seria a segunda fase do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros.

A direção petista orienta o conjunto dos delegados eleitos na etapa estadual do Congresso para que consolidem, em Brasília, a posição irrevogável e inegociável pelas Diretas Já, de acordo com Resolução aprovada no Congresso estadual, realizado no início de maio em Porto Alegre.

O PTRS também vai levar para o Congresso da sigla a posição de revogação do TODAS as medidas do governo golpista, a começar pelas Reformas trabalhistas e da Previdência, que Temer quer passar goela abaixo, e que são mortais para os trabalhadores e trabalhadoras.

O PTRS quer o resgate das raízes que originaram o Partido dos Trabalhadores há 37 anos: de estar ao lado dos trabalhadores, dos menos favorecidos, da ética e da coerência.


Executiva do PT/RS

http://portal.ptrs.org.br

CONTAS: Auditoria da KPMG não encontra atos ilícitos de Lula na Petrobras

É o segundo órgão de auditoria independente que isenta o ex-presidente em casos de corrupção na Petrobras. Juntas, KPMG e PwC vasculharam cerca de 10 anos de balanços da estatal
por Redação RBA*
                                                                             RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA
Lula KPMG
Segundo a KPMG, não foram identificados atos ilícito ou de corrupção envolvendo Lula na Petrobras
São Paulo – Em resposta a requerimento do juiz Sérgio Moro, a KPMG Auditores Independentes informa que não foram encontrados indícios de participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em atos de corrupção na Petrobrás entre o final de 2006 e o final de 2011. A resposta dos auditores foi encaminhada à 13ª Vara Federal de Curitiba nesta segunda-feira (29).
O procedimento, com o uso de dispositivos previstos em normas profissionais da auditoria, foi um pedido da defesa do ex-presidente, no sentido de colaborar com "algum tipo" de prova pericial, afirmam os advogados, que chegaram a denunciar violações ao direito de defesa cometidas por Moro, como pedidos de perícia indeferidos, bem como restrições à juntada de documentos ao processo. 
"Em resposta ao ofício supra, a KPMG Auditores Independentes vem, respeitosamente, à presença de V.Exa, esclarecer que, durante a realização de auditoria das demonstrações contábeis da Petrobras, que abrangeu os exercícios sociais encerrados no período de 31.12.2006 e 31.12.2011, efetivada por meio de procedimentos e testes previstos nas normas profissionais de auditoria, não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito", disse a empresa. 
Essa não é a primeira vez que um renomado órgão de auditoria internacional isenta Lula de eventuais ilícitos cometidos na estatal. No mês passado, a PricewaterhouseCoopers (PwC), que auditou as contas da Petrobras entre 2012 a 2016, também afirmou não ter encontrado qualquer ato ilícito ou de corrupção com a participação do ex-presidente.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

PT Santiaguense empossa sua nova direção nesta terça, 30/05



O Partido dos Trabalhadores - PT estará realizando nesta terça-feira (30/05), à partir das 18,30 h, na Associação dos Inativos da BM (Greminho) a primeira reunião do novo Diretório Municipal, eleito em 09 de abril do corrente ano, quando também foi eleita a ex-vereadora, Advogada, Professora e Psicóloga Iara Castiel como a nova Presidenta do Partido, sucedendo ao atual presidente, o agricultor e sindicalista Chico Matos. 

Além da Presidenta Iara Castiel, integram o novo Diretório Municipal do PT os seguintes filiados: Liamara Guarda Finamor, Jussara Guerra, Rômulo Vargas, Terezinha Madruga, Luiz Rodrigues, Rosani M. Tusi de Mattos Garcia, Ruben Bitencourt Finamor, Adriana Castiel, Júlio César Schmitt Garcia e José Thiago Matos. 

Após a posse dos membros no novo DM, dos integrantes da Comissão de Ética e do Conselho Fiscal, será eleita a nova Comissão Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores e definida a agenda de reuniões e atividades, além de outros assuntos.

(Por: Secretaria Extraordinária de Comunicação do PT)
...
ET: por motivo de imprevistos surgidos na agenda de alguns companheirxs, a reunião de hoje está sendo cancelada e será realizada em outra data a ser em breve informada.  (Atualizada em 30/05 às 14,10h)

Legalismo de Ocasião



*Charge do Kayser

CLÍNICA SEI - Santiago/RS

Psicopedagogia, Neuropsipcopedagogia, Educação Especial, Reforço Escolar, Aulas Particulares, Alfabetização ... CLÍNICA SEI



*Sob a direção da Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Educadora Especial ROSANI M. TUSI DE MATTOS GARCIA, a CLÍNICA SEI (Serviço Educacional Integrado) está localizada na Sala 45 do Shopping Ilha Bella,  centro de Santiago/RS.

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FORA, TEMER! Ato no Rio reúne mais de 100 mil pessoas pelas Diretas Já

Sem presença da repressão policial, ato-show foi pacífico e sem incidentes do começo ao fim. Ilegitimidade de Michel Temer e decisão popular sobre a escolha do sucessor pautaram os discursos
por Redação RBA*                  MIDIA NINJA
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Mesmo com chuva, Copacabana recebeu grande público para o ato-show por 'Fora, Temer!" e eleições diretas para definir a sucessão
São Paulo – Cerca de 100 mil pessoas foram à praia de Copacabana, no Rio, neste domingo (28), para participar do ato promovido por artistas e movimentos populares, exigir a saída do presidente Michel Temer e a realização de eleições diretas. A estimativa é dos organizadores. A Polícia Militar não divulgou estimativa. O ato-show começou por volta das 11h e foi até as 18h30. Reuniu intelectuais, músicos, atores, parlamentares e lideranças sindicais. Destaques para Caetano Veloso, Milton Nascimento, Mano Brown, Rappin Hood, Mart'nália, Teresa Cristina, Criolo, Cordão da Bola Preta,, Otto, Maria Gadú, BNegão, Elisa Lucinda, os atores Vagner Moura, Gregório Duvivier, Osmar Prado, Antonio Pitanga, Bemvindo Siqueira, entre outros.
As apresentações musicais foram intercaladas com discursos que terminavam em coros de "Fora, Temer!" e "Diretas Já". Sem presença ostensiva de força policial, o ato transcorreu o tempo todo de forma pacífica e nenhum incidente foi registrado.
"A gente tem hoje um presidente ilegítimo, impopular e criminoso. E esse Congresso, com maioria investigada por crime de corrupção, não tem moral para eleger um novo presidente, não pode. Só as eleições diretas vão tirar o país desse buraco em que a gente está hoje", defendeu Gregório Duvivier.
Cantora, poeta e atriz, Elisa Lucinda fez um pronunciamento em favor do amadurecimento da cidadania e da democracia brasileiras, e dos direitos dos trabalhadores. "Dirão para eu deixar de ser boba, porque desde Cabral todo mundo rouba. Eu digo que não, esse será meu Carnaval, só com o tempo a gente consegue ser ético e livre, e não admito que tentem tirar minha esperança. Não dá para mudar o começo, mas podemos mudar esse final."
O presidente da CUT, Vagner Freitas, e o coordenador da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, reafirmaram a disposição para a mobilização popular pelo restabelecimento da normalidade democrática no país.
Freitas afirmou que vai chamar greve geral caso as reformas continuem tramitando no Congresso. "Não adianta o 'Fora, Temer!' e manter as reformas. Por que a Globo golpista quer derrotar o Temer? Porque eles acham que o Temer não consegue aprovar as reformas, então eles querem colocar um golpista pior para acabar com nossa aposentadoria. Deixo um comunicado a todo o povo: se as reformas continuarem, já convoco os trabalhadores e trabalhadores a fazer a maior greve geral da história do país".
"Esse grande ato-show pelas 'Diretas Já' vai além dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda. Esse movimento representa os 85% da população brasileira que quer escolher seu presidente. A população sabe que a única saída para a crise política é chamar o povo a decidir. Hoje o grito é em Copacabana, mas esse movimento vai tomar o país nas próximas semanas", afirmou Boulos.
Parlamentares também marcaram presença no ato. "Para aqueles que falam que não existe solução jurídica para fazer diretas, eu digo que isso é falso! Na terça-feira vamos votar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a PEC das Diretas. E já vamos mandar um recado para aquele Congresso: nós não vamos participar de nenhuma eleição indireta! Só o povo pode dar legitimidade a um novo presidente da República!", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
"A gente está onde a gente deveria sempre estar, nas ruas. Chegou a hora de derrotar a cultura do golpe, tem de ter eleições diretas imediatamente", afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ).
Entre as atrações mais esperadas, Caetano Veloso e Milton Nascimento optaram por não discursar, como fizeram outros artistas. Caetano, que subiu ao trio elétrico por volta das 17h, soltou um "Fora, Temer!", antes de começar sua primeira música, Podres Poderes, que cantou acompanhado por Maria Gadú. Milton cantou Paula e BebetoCoração de Estudante e Nos Bailes da Vida.
O ato-show foi encerrado por BNegão que lembrou um de seus primeiros sucessos, A verdadeira dança do patinho, com parte da letra adaptada ao cenário político brasileiro, desde a movimentação pelo impeachment de Dilma Rousseff.
*Via http://www.redebrasilatual.com.br
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O ato Vagner Moura discursou e comandou parte da manifestação que levou milhares a Copacabana
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Festa popular
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Rappin'Hood e Mano Brown
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Caetano Veloso e Milton Nascimento, as atrações mais esperadas do 'Fora, Temer!'
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Calçadão de Copacabana foi tomado pelo manifestação pelo restabelecimento da normalidade democrática

domingo, 28 de maio de 2017

DIRETAS JÁ - Caetano, Mano Brown, Criolo e outros artistas se apresentam em ato no Rio por diretas já

Grandes nomes da música brasileira marcam presença neste domingo (28), na praia de Copacabana, para pedir a saída de Temer e "o direito do povo votar"
por Redação RBA*
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'Temer não se sustenta mais na presidência. Agora é hora de escolhermos nosso caminho', afirma a organização
'Temer não se sustenta mais na presidência. Agora é hora de escolhermos nosso caminho', afirma a organização
São Paulo – “Vamos para as ruas em um evento gigantesco, com grandes artistas, pelas diretas já. Pelo direito do povo votar. Nossa crise é de legitimidade”, afirma em vídeo o ator Wagner Moura, sobre o evento "O Rio pelas Diretas Já", que será realizado na praia de Copacabana, a partir das 11h, no próximo domingo (28). Além de pedir a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e a realização de eleições diretas, os presentes poderão assistir a shows de grandes nomes da música nacional.
“Isso não é um movimento de esquerda nem de direita. Isso é pela democracia. Vamos pressionar para tirar esse Temer de onde ele nunca deveria ter chegado. Temos o direito de escolher o próximo presidente”, completa o ator. O ato conta com a organização das frentes Povo sem Medo e Brasil Popular. “É um fato: Temer não se sustenta mais na presidência. Agora é hora de escolhermos o nosso caminho”, afirmam os organizadores.
Caetano Veloso, Mano Brown, Criolo, Maria Gadú, Teresa Cristina, Mart´nália, Mosquito, Cordão da Bola Preta e BNegão são alguns dos nomes que estarão presentes. “Esse movimento é super importante e necessário para o país”, afirma a cantora e atriz Emanuelle Araújo. “Vamos para a rua lutar por nosso direito de mudar essa bagunça em que foi transformado o governo do nosso país. Serão vários artistas maravilhosos e você não pode perder”, completa.
A organização do evento remete ao movimento das Diretas Já, que defendia o direito de a população votar para presidente, em 1984. “Mais de 30 anos se passaram desde o histórico movimento das Diretas Já. Não há saída que não seja a democracia (…) Não podemos abrir mão dessa escolha e deixar que a Câmara formada por parlamentares tão corruptos quanto Temer e seus aliados decidam por nós”, diz o texto da convocação no Facebook.
O ator Vladimir Brichta gravou um vídeo em seu perfil no Facebook convocando para o ato. “Vamos todos para as ruas pedir nosso direito de escolher o novo presidente. Não vamos deixar nas mão do Congresso. Novo presidente porque todos sabem que Temer vai cair, isso não se discute mais. Mas não se engane, esse Congresso não representa a gente. São mais de 200 pessoas sendo investigadas”, afirma.
http://www.redebrasilatual.com.br

sábado, 27 de maio de 2017

Luta por democracia dos brasileiros não pode ser jogada no lixo - Abertura do 3º ENDC tem ato político com denúncias de repressão e violência



André AccariniRoni Anderson Barbosa, sec. de comunicação da CUT Brasil
Os fantasmas dos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil, período de 1964 a 1985, assombram a liberdade civil nesses tempos de golpe. Os estragos do atual contexto político brasileiro, de opiniões polarizadas e de retirada de direitos recaem sobre aqueles que lutam, de alguma forma, por uma sociedade mais justa. Tem sido cada vez mais frequente a repressão aos movimentos sociais, ao movimento sindical e, principalmente, aos profissionais de comunicação. Seja por meio do trabalho com a obrigação de seguir as linhas editoriais conservadoras e que atendem aos interesses do capital em veículos de comunicação tradicionais ou no trabalho de campo, quando o jornalista está em exercício de sua profissão, cobrindo acontecimentos como as manifestações contra o governo ilegítimo de Michel Temer.
Jornalistas, repórteres, fotógrafos têm sido hostilizados e até agredidos pelas polícias, por registrarem os fatos, mostrarem o que realmente acontece. E não somente os profissionais da imprensa progressistas. Até mesmo aqueles de conglomerados como a Globo têm sido vítimas da violência policial, caso de André Coelho, repórter fotográfico que registrou a repressão desmedida da PM do Distrito Federal durante a marcha #OcupaBrasília no dia 24 de maio, e foi chutado por um policial. As imagens divulgadas mostram o policial atirando ao chão, próximo aos pés de André, quando esse mesmo policial fora flagrado atirando contra manifestantes. E as balas não eram de borracha.
A abertura do 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (3ENDC) abordou o tema ao fazer uma denúncia sobre o que se pode considerar “Estado de Exceção”. Cinco vítimas da violência do Estado, da polícia e de algum tipo de censura falaram a uma plateia de aproximadamente 600 pessoas, na sexta (26). O ato foi realizado no auditório da Universidade Nacional de Brasília (UnB). O golpe em curso atinge diretamente aqueles que fazem comunicação.
Com o olho inchado, hematomas pelo corpo e curativos escondendo os dezesseis pontos que levou na região dos olhos, Vitor Guimarães, militante do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e da frente Povo Sem Medo foi o primeiro a falar. Uma bomba lançada pela Polícia Militar do DF, durante a ´marcha "Ocupa Brasília", explodiu em seu rosto. “Desde aquela hora tenho entendido o objetivo deles, contra os movimentos sociais. Nos atingiram para nos calar. Hoje, somente dois dias depois, eu fiz questão de vir aqui e no próximo ato, vou fazer questão de ir de novo. Não vão nos calar”, declarou.
Por ordem de Marrcelo Crivella (PRB), prefeito do Rio de Janeiro, o jornalista Caio Barbosa foi demitido do Jornal o Dia por conta de uma reportagem que denunciava o mau funcionamento dos postos de saúde da cidade. Para ele, “foi um ato de covardia. Não só demitiu como dificultou os pagamentos de direitos trabalhistas. E tudo por causa da minha opção ideológica (de esquerda) ”. O jornalista ainda falou que é seguido por policiais, de maneira secreta. Sobre a suposta presença, Caio brincou: “Um boa noite e um beijo pra você, se estiver aqui”.
A historiadora, blogueira e assessora da secretaria de formação da CUT, Conceição Oliveira (Maria Frô), contou que no mesmo momento em que relatava nas redes sociais a pressão violenta da polícia, durante a marcha em Brasília, seguidores do Deputado Jair Bolsonaro provocavam uma avalanche de comentários fascistas. Previsível, mas o que mais a deixou indignada foi um 'ataque' de um bombeiro do Distrito Federal que a ameaçou de morte. “Se eu estive armado, atiraria em você, só pra treinar minha mira”, dizia o post. “Eles deveriam salvar vidas. Mas esse bombeiro estava celebrando a morte e a violência”, lamentou a blogueira.
A EBC, Empresa Brasileira de Comunicação, criada para ser um veículo de comunicação público, foi o primeiro alvo do golpista Temer. O Conselho Curador da EBC tinha a função de manter a pluralidade e imparcialidade das mídias que a compõem, como Agência Brasil, Rádio Nacional, entre outras e teve seu fim decretado logo no primeiro dia após o impeachment de Dilma Rousseff. Rita Freire era presidenta do Conselho. Em seu depoimento, ela afirmou que “cassaram a representação popular em uma empresa de comunicação pública, mas não conseguiram cassar essa representação na luta por uma comunicação plural”. Ela ainda avisou que atacaram a cultura, a memória e a história e completou: “nós, que fizemos parte do Conselho, não vamos nos calar”.
Ricardo Melo, presidente afastado da EBC, falou sobre a abordagem feita para que ele deixasse o cargo. “Eliseu Quadrilha”, forma como se referiu ao Ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, o chamou para uma conversa para definir a transição do cargo. “Muito obrigado pela atenção, Ministro, mas essa conversa só vai acontecer em 2020”. Melo foi eleito para um mandato de quatro anos, conforme determina a lei que criou a EBC. Seu mandato teve início em abril de 2016. Não adiantou recorrer. O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do Ministro Dias Toffoli, manteve a decisão golpista. “Viram que eu estava disposto a resistir e a partir daí, veio um saraivada de ataques, de todos os lados - pressão para eu deixar o cargo”.
Eduardo Guimarães do Blog da Cidadania teve sua casa invadida por policiais federais, após um episódio que envolveu o Juiz Sérgio Moro. O juiz prendeu em 2015, uma pessoa inocente. Guimarães representou contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça, por abuso de poder. Dois meses depois, pinçou frases do jornalista no Twitter, que diziam respeito à foram com que o juiz estava conduzindo a Lava-Jato e o que isso representaria: acabaria com ‘seu’ emprego e com ‘sua’ vida, dirigindo-se claramente ao leitor. Mas, o juiz interpretou que aquilo fosse uma ameaça pessoal e resolveu processá-lo. Guimarães relatou momentos de terror e repressão dentro de sua casa, inclusive à sua filha, portadora de paralisia cerebral, quando Sérgio Moro decidiu saber quem era a fonte que disseram ao blogueiro sobre a antecipação de uma das fases (24ª – Aletéia) da Lava-Jato, em 2016. Confiscaram pertences como computadores, tablets e celulares, sequer dando a chance para Guimarães acionar seu advogado. “Violaram meus direitos para saber quem era minha fonte e cassaram meus seguidores por causa de posicionamentos políticos. Vamos continuar a lutar por que o nosso país precisa da gente”, reforçou o blogueiro.
O ator Sérgio Mamberti foi convidado a participar da abertura do 3º ENDC, para retratar a censura à arte. Ao lembrar os tempos da ditadura, nos quais, ele próprio fez parte de uma resistência histórica, explicou que a classe artística sempre esteve na vanguarda da luta pela democracia. Mamberti levantou o público ao classificar o governo Temer como ilegítimo. “Não é justo que a luta dos brasileiros durante todos esses anos seja jogada no lixo. Calar jamais. Temos que resistir. Não dá mais para aguentar. Temos certeza absoluta que venceremos. Já vencemos uma vez e venceremos novamente”, conclamou o ator ao exigir Diretas Já!
Podem nos prender machucar e nos matar, mas amanhã voltaremos e seremos milhões.
Morto pela violência policial, o pernambucano Edvaldo Alves, de 17 anos, foi homenageado com um minuto de silencio durante o ato. Renata Mielli, coordenadora nacional do Fórum Nacional pela Democratização (FNDC) afirmou ter visto o crescimento do discurso de ódio em meio à uma destruição de toda a luta feita pelas entidades que defendem a democratização da comunicação e a liberdade de expressão. “Com o golpe, era preciso calar as vozes dissonantes e a primeira vítima de qualquer golpe é a liberdade de expressão, seguida da liberdade manifestação. “Nós precisamos mudar o eixo da atuação política. Eles podem nos machucar, nos processar, nos ameaçar e até matar alguns de nós, mas não vão nos calar jamais. Essa é uma luta de todo o povo brasileiro”. A coordenadora anunciou a campanha “Calar Jamais”, que tem por objetivo denunciar casos de violação da liberdade.
O secretário de comunicação da CUT, Roni Anderson Barbosa, citou a marcha “Ocupa Brasília” como exemplo de imensa agressão (foram mais de 50 vítimas), de direitos de manifestação violados. E questionou: “Que democracia é essa? Queremos a democracia de volta e a comunicação é a trincheira de batalha para derrotar esse projeto ilegítimo que tenta governar o Brasil”.
A programação do #3ENDC inclui em dois dias de atividades, painéis temáticos e a realização da plenária da entidade. Confira aqui
*Escrito por: André Accarini - http://cut.org.br

FORA TEMER! ELEIÇÕES DIRETAS JÁ!




*Charge do Latuff (via Sul21)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Carta a um eleitor de Bolsonaro

Leitor de Conceição Oliveira chama blogueira de “puta petista” e fala em “dar um tiro no meio do seu cu”

Carta a um eleitor de Bolsonaro
Ontem um bombeiro do GDF, chamado C Antonio Silva, fez alguns dos cometários printados na imagem em destaque. Uma legião de seres guturais tomaram conta da caixa de comentários do meu perfil do Facebook.
Comentários celebrando a chacina de trabalhadores rurais, a ditadura militar, a amputação de membros de manifestantes na marcha de ontem, comentários misóginos, fascistas.
Deletei centenas de comentários e bloqueie centenas de usuários e ainda há muito trabalho por fazer. Não tenho tempo para olhar cada perfil, profissão etc.
Vi alguns. Todos, sem exceção, falam de deus e exibem fotos carinhosas de suas famílias.
No entanto, nos perfis daqueles que eles consideram ‘comunistas’, ‘corruptos’, ‘putas, ‘vacas’, ‘arrombados’ eles destilam todas as suas frustrações.
Fazem ameaça, querem exterminar fisicamente o que consideram seus inimigos.
Escolhi um desses eleitores de Bolsonaro, que também tem como heróis Olavo de Carvalho, o juiz Sérgio Moro. A ele dirijo uma carta aberta. Segue.
Vejo que você tem uma família. Sua filha sabe ler?
O que você acha que ela pensará quando ver o próprio pai escrevendo comentários do estilo que você escreveu em vários posts de meu perfil?
O que ela pensará sobre a forma que você se dirigiu a uma mulher que nunca se dirigiu a você e que sequer saberia de sua existência se você não tivesse expresso em minha caixa de comentários toda a sua misoginia?
Será que se ela for agredida desta maneira por um brutamontes, se um ser machista, autoritário e mal educado chamá-la de ‘puta’ ou à mãe dela (e sua esposa) e mandá-la dar o ‘cu’ ou à mãe dela (e sua esposa) ela achará normal, adequado?
Afinal, se ela vê seu próprio pai se expressar desta maneira e publicamente em uma rede com mais de um bilhão de usuários em todo o planeta, ela poderá naturalizar a barbárie.
Se o pai é esse modelo de conduta misógina, como ela poderá enfrentar outros misóginos?
Você é militar?
Pelo seu perfil parece ser bombeiro.
Bombeiros são profissionais admirados socialmente.
Bombeiros são treinados para salvar vidas e não para celebrar a violência, fazer ameaças de morte e agredirem mulheres na rede.
O que o comandante da sua corporação achará da exposição de um de seus membros, comprometendo toda a corporação com comentários chulos e violentos?
Bombeiros são figuras heroicas para a população em geral e, especialmente, para as crianças.
Como será que os professores dos seus filhos ao ler o que você escreveu em vários comentários para outra professora vão pensar?
Será que se sentirão seguros perto de você?
Sei que a corporação da PM está fora das reformas do golpista Temer: vocês não terão de contribuir 49 anos ininterruptos para se aposentar e sei que funcionários da corporação tem direitos que outros trabalhadores não possuem.
Mas criminalizar os que lutaram para que a CLT fosse criada e os que hoje lutam para que ela não seja destruída não é apenas estúpido, é criminoso contra o próprio povo.
Suas agressões de baixo calão falam sobre você, sobre os eleitores de Bolsonaro, não falam sobre mim.
Como sou mãe e professora eu sei que quem luta educa, que o discurso e prática tem de ser coerentes.
Ao menos pelo bem de seus próprios filhos reflita sobre isso.
Que modelo masculino você está construindo e que sociedade você está legando para seus filhos, que um dia crescerão, irão trabalhar sem direito à aposentadoria e sem os direitos hoje garantidos na CLT?
Passar bem.
Conceição Oliveira
Leia também:
*Via Viomundo

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Desliguem o JN

Um monte de gente indignada porque o Jornal Nacional chamou os manifestantes de vândalos, porque o Bom Dia Brasil disse que a PM atirou para se defender de paus e pedras, que a Globo News só tem cagão, que o Jornal Hoje é patético.
Gente, simplesmente, PAREM DE VER ESSA MERDA.
Ver a Globo envenena a alma, traz desesperança, torna o presente ignóbil e o futuro, impraticável.
Aquilo é um negócio que nada tem a ver com jornalismo, muito menos com humanidade.
Esqueçam essa bobagem de tenho-que-ver-para-saber-como-eles-pensam.
Porra, eles não pensam! Funcionam apenas para manter o próprio negócio capitalizado, às custas dos zumbis que formaram, ao longo dos anos.
Libertem-se, vocês conseguem.
...
*Por Leandro Fortes, jornalista. Via DCM

PAÍS DA BARBÁRIE: Em cinco meses, 36 trabalhadores são assassinados em conflitos no campo

O número de mortos aumentou com a chacina de ontem, no Pará, na qual foram executados nove homens e uma mulher. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, em 2016 foram 61 assassinatos
por Cida de Oliveira, da RBA*
                                                                                          REPRODUÇÃO
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Violência contra trabalhadores rurais tende a se agravar com avanço de medidas de concentração da terra
São Paulo – A chacina de 10 trabalhadores rurais na manhã desta quarta-feira (24), em uma reintegração de posse de um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, município de Pau d’Arco, no sudeste do Pará, elevou para 36 o número de assassinatos só em 2017 – mais da metade dos 61 registrados em 2016. Os dados são da assessoria de comunicação da Comissão Pastoral da Terra (CPT). 
A chacina de ontem, que ficou conhecida como massacre de Redenção, aconteceu um dia após o ato-denúncia contra a intensificação da violência no campo e pelos direitos, realizado em Brasília pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), com apoio da CPT, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outras entidades.
O número de conflitos e mortes de 2016 tende a aumentar. Segundo a CPT, é o reflexo do aumento da criminalização dos movimentos sociais, da atuação desproporcional das polícias e da aprovação de medidas que agravam os processos de concentração e privatização das terras brasileiras, especialmente pelo capital internacional. 
Em abril, a CPT divulgou seu relatório Conflitos no Campo - Brasil 2016, em que destacou os 61 assassinatos ocorridos no ano passado, o maior número já registrado desde 2003. E a violência não dá trégua em 2017. Até o momento, já são 26 pessoas assassinadas em conflitos no campo brasileiro – as mortes ocorridas ontem em Redenção ainda não constam nesta relação. E no último dia 19, completou-se um mês da Chacina de Colniza, no Mato Grosso, quando nove trabalhadores rurais foram brutalmente assassinados por um grupo de homens encapuzados.

Redenção

De acordo com a CPT, corpos de cinco vítimas estão no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, e cinco em Parauapebas, também no Pará. Até agora não foram divulgados laudos.
As vítimas foram mortas durante ação de reintegração de posse cumprida por policiais militares e civis, determinada pelo juiz da Vara Agrária de Redenção. Segundo a comissão, o juiz ignorou orientações da Cartilha da Ouvidoria Agrária Nacional e nas diretrizes do Tribunal de Justiça, segundo as quais esse tipo de ação deve ser realizada por batalhão policial especializado.
Em outubro de 2016, durante reunião da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, na sede do Incra, em Marabá, o coordenador do acampamento Nova Vida, Ronaldo da Silva Santos, informou que as 150 famílias acampadas desejavam que o imóvel fosse destinado para a reforma agrária. As famílias estavam acampadas na área desde 18 de maio de 2015.
O então superintendente regional do Incra em Marabá, Claudeck Alves Ferreira, assumiu compromisso com Ronaldo de se reunir com o proprietário da fazenda e negociar sua destinação à reforma agrária. Porém, segundo Ferreira, a área não poderia ser desapropriada enquanto estivesse ocupada.
*Via http://www.redebrasilatual.com.br