segunda-feira, 31 de outubro de 2016

"Hoje Sartori parcela novamente o salário e a dignidade do Servidor. Mais uma vez o trabalhador deste Estado é desrespeitado e humilhado por um governo que defende poderosos e escraviza o povo mais humilde." (Iara Castiel)



Do Blog da vereadora Iara Castiel (PT/Santiago)*:

"Na semana passada o Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) entregou à presidente da Assembleia Legislativa do estado, Deputada Silvana Covati, o pedido de impeachment do Governador José Ivo Sartori {PMDB}, baseado em crime de responsabilidade; O Sindicato tem, desde o ano passado, uma liminar judicial que proibe o governo de parcelar o salário dos servidores. Entretanto, somente nesse ano, Sartori já parcelou sete meses os vencimentos do funcionalismo.

No dia 5 de setembro, foi julgado o mérito da liminar pelo Pleno do Tribunal e, por 21 votos a 4, os juízes decidiram que o Governador não poderia parcelar salários. Porém, contrariando o judiciário, no final do mês de outubro parcelou novamente.

A professora Helenir Oliveira, presidente do Cpers, disse que a categoria pediu várias audiências com o governador, mas nunca foi atendida. O Governo Sartori não dialoga com a categoria. Como disse a presidente do CPERS, Helenir Aguiar: "Nos restou a última ação, que sabemos ser a mais dura. Mas também sabemos da responsabilidade da Assembleia Legislativa que não é só legislar, mas também fiscalizar o cumprimento da Constituição, que não está sendo respeitada”.

Hoje Sartori parcela novamente o salário e a dignidade do Servidor. Mais uma vez o trabalhador deste Estado é desrespeitado e humilhado por um governo que defende poderosos e escraviza o povo mais humilde.

Este tipo de política não é novidade. Na verdade é a forma que o PMDB, PP e aliados agem. Escravizam o funcionalismo, sucateiam a máquina pública, beneficiam os parceiros políticos e seus financiadores de campanha em detrimento do povo. A sociedade deve se reorganizar fiscalizar e cobrar destes governos que não se preocupam com a coletividade.

***
Companheiros de Esquerda! Ao longo deste período de ataques constantes, resistimos bravamente, ainda assim sofremos duras derrotas. Para os que acham que isso é só uma derrota do PT, estão enganados! Foi uma derrota dos setores progressistas da sociedade. O fascismo e o fundamentalismo varreram o Brasil. Cabe a nós a nova semeadura e continuar resistindo e enfrentando os retrocessos. É hora de recomeçar.

Em relação à Santa Maria, nós respeitamos os resultados das urnas. Mesmo havendo uma diferença de apenas duzentos e vinte e seis votos. Venceu em Santa Maria, uma campanha de calúnias, mentiras e ofensas. Venceu um candidato que faz piada preconceituosa e machista dizendo que vai dar superbonder às mulheres pobres para não engravidarem. Venceu um candidato que agrediu seu adversário durante toda a campanha. Venceu o ódio. 

Esse não é o contexto que reflete o avanço da democracia. É justamente o contrário. A democracia está contaminada porque perdeu seu verdadeiro sentido. Constata-se a redução de direitos e são realizados ajustes para favorecer uma minoria em detrimento da população mais humilde. Além da desinformação provocada por uma mídia comprometida, como acontece aqui em Santiago. Isso tudo aprofunda ainda mais as desigualdades de nosso país, e significa um grande retrocesso. É importante fazer uma análise das eleições com profundo rigor. Por tudo isso não cabem aplausos à vitória da direita."  (...)

*Principais trechos do pronunciamento da vereadora petista na reunião realizada hoje na Câmara de Vereadores.

**Fonte: http://vereadoraiaracastiel13.blogspot.com.br/

***Charge do Kayser - Edição e grifos deste Blog

ELEIÇÕES 2016 - Abstenção, brancos e nulos superam eleitos no Rio, BH e Porto Alegre



O mesmo fenômeno já havia ocorrido em São Paulo no primeiro turno
por Ivan Richard Esposito e Iolando Lourenço, da Agência Brasil*
Brasília – RBA - Nas três principais capitais em que houve disputa em segundo turno hoje (30), a soma das abstenções e dos votos brancos e nulos superou o total de votos recebidos pelos prefeitos eleitos. Assim como havia ocorrido no primeiro turno em São Paulo, quando o prefeito eleito, João Dória (PSDB), teve menos votos (3.085.187) do que a soma dos brancos, nulos e abstenções (3.096.304), agora, no segundo turno, isso se repetiu no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Porto Alegre.
Em Curitiba, a soma das abstenções, brancos e nulos ficou um pouco abaixo do total de votos recebidos pelo prefeito eleito, Rafael Greca (PMN). Greca recebeu 461.736 votos e a soma dos votos nulos (117.920), brancos (44.834) e abstenções (259.399) atingiu 422.153 votos.
No Rio de Janeiro, por exemplo, não compareceram às urnas 1.314.950 eleitores, 149.866 votaram em branco e 569.536 anularam os votos. Ou seja, 2.034.352 optaram por não votar nem em Marcelo Crivella (PRB), que venceu a disputa com 1.700.030 votos, nem em Marcelo Freixo, que conquistou 1.163.662 votos.

Insatisfação

Para o cientista político da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Geraldo Tadeu Moreira, o crescimento expressivo das abstenções e dos votos brancos e nulos demonstra a insatisfação do eleitorado com a classe política.
“Esse comportamento tem crescido nas últimas duas eleições, 2014 e 2016. É um indicativo de que a insatisfação com o sistema político ocorrida em 2013, com as manifestações de rua, não foi tratada. Estamos com um sistema político com baixa representatividade. As pessoas estão clamando por um conjunto de reformas. Isso fica evidente no comportamento do eleitor”, disse Moreira.
No Rio de Janeiro, especificamente, disse Moreira, o grande número de abstenções, brancos e nulo pode ter ocorrido devido ao fato de Crivella e Freixo representarem extremos opostos na política. “De um lado, o Freixo representa a esquerda e Crivella é de centro-direita. Então, os eleitores de centro, que representam um terço do eleitorado, não se sentiu representado por esses candidatos”.

Belo Horizonte

Na capital mineira, o empresário Alexandre Kalil (PHS) venceu a disputa com 628.050 votos enquanto as abstenções (438.968), os votos brancos (72.131) e os nulos (230.951) somaram 742.050 votos, uma diferença superior a 100 mil votos.
Para a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cientista política e especialista em comportamento eleitoral, Helcimara Telles, além do “desencantamento”, da “descrença” e da “insatisfação” do eleitor com os partidos políticos, o comportamento de candidatos como Kalil, que fizeram campanha com o lema de que não eram políticos, também corroborou para o resultado das urnas.
“Isso já aconteceu no primeiro turno. Não apenas em Belo Horizonte, como em várias capitais. Me parece que isso é uma forte crítica ao sistema político em geral. Não advém apenas de um posicionamento ideológico de um eleitorado a ou b. Além disso, o discurso de negação da política, antipartidário de candidatos outsider, aumenta o desinteresse na política, o desencanto e acaba produzindo esse afastamento”, diz Helcimara.
A especialista também atribui o desinteresse do eleitorado à “espetacularização da corrupção” produzido, segundo ela, pelos veículos de imprensa e parte do Ministério Público Federal.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, o tucano Nelson Marchezan também elegeu-se com menos votos do que o somatório daqueles que deixaram de votar ou preferiram votar em branco ou anular o voto. Marchezan obteve 402.165 votos, enquanto a soma dos votos brancos (46.537), nulos (109.693) e as abstenções (277.521) ficou em 433.751.
Apesar do alto índice de abstenção, isso não é considerado na apuração do resultado final do pleito. Para um candidato ser eleito são computados os votos válidos, que não levam em conta os votos brancos e nulos.
*Fonte: RBA -  http://www.redebrasilatual.com.br/

Maldito o país que precisa de heróis inventados



Juiz Sergio Moro vota no Clube Duque de Caxias, em Curitiba (Foto: Rodrigo Félix Leal/Estadão)

Por Vinícius Fernandes da Silva, colaborador do Cafezinho*
Esta imagem faz parte de uma chamada significativa do G1 hoje, dia final das eleições municipais. Não, ele não é candidato a nada. Ele não é um político ou ex-político conhecido. Ele é um juiz de primeira instância no Brasil, assim como outros milhares.
Mas prestem atenção na pose em frente à cabine, como se ELE pudesse ser votado. Na verdade ele é o grande protagonista do avanço da direita no país. Reparem na imagem do "herói" salvador, branco, homem, hétero, boa aparência.
O herói construído por quem odeia a democracia e historicamente apoia ditaduras e o autoritarismo, inclusive o jurídico.
Maldito o país que precisa de heróis inventados.
*Via http://www.ocafezinho.com/

domingo, 30 de outubro de 2016

Renan o chamou de “juizeco”. E Teori Zavaski, o que diz do Dr. Vallisney?




Por Fernando Brito*
Como a revista Época, como você vê reproduzido aí em cima, ensaia um “Sérgio Moro – Parte 2” com o Dr. Vallisney de Sousa, que determinou, sem maiores cerimônias, a invasão do Senado e a prisão de seus funcionários, é útil transcrever trecho da decisão do Ministro Teori Zavascki onde se analisa a legalidade de seus atos:
(…) a principal diligência determinada pelo juízo reclamado se deu nas dependências do Senado Federal, na sede do Congresso Nacional. Fica portanto delineada, neste juízo de cognição sumária, a mais concreta probabilidade de violação da competência prevista no art. 102, I, b, da Constituição da República. Diante da relevância dos fundamentos da reclamação, é de se deferir medida liminar para que esta Suprema Corte, tendo à sua disposição o inteiro teor das investigações promovidas, possa, no exercício do mandamento constitucional, decidir acerca da usurpação ou não de sua competência, bem como sobre a legitimidade ou não dos atos até agora praticados.
Os grifos são meus, para destacar que Zavaski fala de a mais concreta   (portanto, não vaga, abstrata, teórica) probabilidade (e não possibilidade) de violação de competência judicial estabelecida não numa lei qualquer ou mesmo num regimento, mas na Constituição.
É evidente que o Dr. Vallisney conhece a Constituição e sabe das competências que ela estabelece.
Poderia, sem qualquer prejuízo à investigação – uma vez que o juiz de 1ª instância  não poderia saber se há, de fato, escutas legalmente determinadas sobre os senadores, o que seria prerrogativa do STF autorizar e estaria coberto pelo mais rigoroso sigilo judicial – , ter remetido o pedido de busca e apreensão e o de prisão preventiva ao Supremo.
A pergunta passa a ser: por que não o fez?
Resposta possível seria  obter protagonismo e, como seu par de Curitiba, usar a repercussão midiática como fonte de legitimidade de tudo o que venha a decidir, no inacreditável feixe de poder que a distorção do princípio do juiz natural tomou no Brasil.
Alguns poucos tem todos em suas mãos.
Afinal, destaca a Época em sua chamada que “nas mãos” de Vallisney estão Lula, Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht…
Na quadra do preconceito, nada melhor que estabelecer o pré-conceito da “rigidez e destemor” judicial, como antes se conhecia no policial, como os “cana-dura” e, por aqui, na PM do antigo Estado do Rio, os “treme-terra”.
Como diz a filósofa Márcia Tiburi, em artigo recente, sob esta ótica ” o bom juiz é aquele que julga da forma que o povo desinformado julgaria, mesmo que para isso seja necessário ignorar a doutrina, as leis e a própria Constituição da República”. Destino que muitas vezes não têm aqueles “acusados de decidir contra o senso comum propagado pelos meios de comunicação de massa.”
Talvez já se pense em incluir uma cadeira de “propaganda e marketing” nos cursos de Direito, de agora em diante.
*Via Tijolaço

DEPOIS DE SERRA, ALCKMIN, O “SANTO”, CAI NA DELAÇÃO DA ODEBRECHT


Edson Lopes Jr/A2
Um dia depois de vir à tona a denúncia de que José Serra recebeu da Odebrecht R$ 23 milhões em propina por meio de uma conta na Suíça, o fogo é disparado contra outro tucano; reportagem da revista Veja neste fim de semana aponta que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também é citado na delação e confirma que Alckmin é o "Santo" das planilhas da empreiteira; a ele, foram pagos R$ 500 mil em duas parcelas, a pedido de um diretor de contrato da Odebrecht que era responsável pelas obras na Linha 4 do Metrô.
CLIQUE AQUI para ler mais (via RBA). 

sábado, 29 de outubro de 2016

Ode à Libelux



Me enterrem com os trotskistas
na cova comum dos idealistas
onde jazem aqueles
que o poder não corrompeu

me enterrem com meu coração
na beira do rio
onde o joelho ferido
tocou a pedra da paixão

(Paulo Leminski, Para a Liberdade e Luta)

Eleições 2016, 2º turno - Dia 30, Canoas/RS vota #BETH10!




*CANOAS está com Beth e Mário, está com o BOM (Bloco do Orgulho Municipal - PRB, PT & Aliados):
 "Para manter as conquistas e continuar as mudanças"!
- Não ao Retrocesso! "VAI TER PREFEITA!" #BETH10

Eleições 2016, 2º turno - Dia 30, Santa Maria vota #VALDECI13PT!



*Em Santa Maria/RS, dia 30, vote #Valdeci13PT - para 
recolocar Santa Maria no Rumo Certo - e Mudar de Verdade!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

DIFERENÇA ...





*Charge do KAYSER

(Clique na charge p/ampliar)

DENÚNCIAS: Odebrecht pagou a Serra na campanha de 2010, via caixa 2 e parte em conta na Suíça; em valores corrigidos, repasse de R$ 34,8 milhões

serra - valter campanato abrOdebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago em conta na Suíça
A Odebrecht apontou à Lava Jato dois nomes como sendo os operadores de R$ 23 milhões repassados pela empreiteira via caixa dois à campanha presidencial de José Serra, hoje chanceler, na eleição de 2010.
A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de uma conta na Suíça.
O acerto do recurso no exterior, segundo a Odebrecht, foi feito com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e hoje no PSD), que integrou a coordenação política da campanha de Serra.
O caixa dois operado no Brasil, de acordo com os relatos, foi negociado com o também ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), próximo de Serra.
Os repasses foram mencionados por dois executivos da Odebrecht nas negociações de acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, e a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba.
Um deles é Pedro Novis, presidente do conglomerado de 2002 a 2009 e atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A. O outro é o diretor Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, que atuava no contato junto a políticos de São Paulo e na negociação de doações para campanhas eleitorais. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Viomundo)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

ANA JÚLIA FALOU E DISSE!


Com a palavra, a brava estudante ANA JÚLIA. Não deixe de assistir!




*Ana Julia Ribeiro, da escola Senador Manuel Alencar Guimarães, discursa no plenário da Alep (AL/Paraná)

-Via http://jcsgarcia.blogspot.com.br/

Queda de Temer já está na mira dos golpistas. A opção é pelo 'quanto pior melhor' - FHC


Enquanto o pau come entre o presidente do Senado e a presidente do STF , na casa da bela, recatada e do lar a cabeça do maridão já está a prêmio.

A delação premiada da Odebrecht parece que fere de morte a cúpula do governo golpista, inclusive o Fora Temer. 

Além dele, estariam envolvidos em corrupção Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, do Programa de Parcerias de Investimentos. Se atuaram em conjunto, seria caso de formação de quadrilha.

Se caem todos e sugam Fora Temer para o mesmo ralo, o que se discute pelos corredores (já que Brasília não tem esquinas) é quem vai ficar com o espólio da presidência do país. A que ponto chegamos… 

Segundo Mônica Bergamo, na Folha, estão cotados os nomes de Nelson Jobim e, acreditem, Fernando Henrique Cardoso... dois nomes que, pelo voto direto, não seriam eleitos nem síndicos dos prédios onde moram.

A situação do país é tão surreal , que muitas vezes ao acordar penso que estou dormindo e num pesadelo que a cada momento se torna mais terrível. 

Acontece algo semelhante com você que me lê?

*Por Antônio Mello - http://blogdomello.blogspot.com.br/

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A SEGUNDA ETAPA DO GOLPE



*Via Mídia Ninja (face)

CLIQUE AQUI para ver como votaram os deputados gaúchos.

ELEIÇÕES 2º TURNO: EM CANOAS/RS, #BETH10 (PRB/PT) LIDERA COM FOLGA



Do Correio do Povo - Pesquisa realizada pelo Instituto Methodus e pelo Correio do Povo, entre os dias 23 e 25 de outubro, sobre a intenção de voto dos eleitores de Canoas, indica que na menção estimulada a candidata Beth Colombo {PRB/PT}, mantém a liderança da corrida eleitoral com 37,6%. Luiz Carlos Busato {PTB/Rede}, aparece com 28,6% das intenções de votos. Brancos e nulos somam 22,8% e indecisos (não sabem) 11,0%. Na mesma questão quando são calculados os votos válidos, excluindo-se brancos/nulos e indecisos (não sabem), Beth Colombo obtém 56,8% seguida por Busato com 43,2%.
Na menção espontânea, a candidata Beth Colombo obtém 35,4% da intenção de voto e Busato 26,0%. Brancos e nulos somam 22,9% e indecisos (não sabe) 15,7%. Na rejeição múltipla, onde o entrevistado pode rejeitar mais de um candidato, Busato, do PTB, aparece com 49,5% e Beth Colombo, do PRB, com 43,8%. Não rejeita nenhum 21,6% e não sabem 4,6%.
CLIQUE AQUI para ler na íntegra.
*Com o Blog do Júlio Garcia

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Servidores federais se unem em caminhada contra a PEC 241 em Porto Alegre

Servidores federais fizeram um ato unificado, na tarde desta segunda-feira, contra a PEC 241 e em defesa da educação ||Foto: Assufrgs
Servidores federais fizeram um ato unificado, na tarde desta segunda-feira, contra a PEC 241 e em defesa da educação ||Foto: Assufrgs
Porto Alegre/RS - Sul21 - Centenas de pessoas participaram de uma caminhada, na tarde desta segunda-feira (24), por ruas centrais da Capital contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela os gastos em saúde e educação pelo período de 20 anos. A manifestação partiu da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e reuniu servidores federais de vários sindicatos, professores e estudantes. O ato se encerrou em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em protesto também à Reforma Trabalhista que o governo Michel Temer (PMDB) pretende fazer. Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sintrajufe) já aguardavam os integrantes da caminhada em frente ao TRT, local onde ocorreram algumas manifestações.
“O foco é a PEC 241, mas é também contra a Reforma Trabalhista, pela Escola sem Mordaça”, explicou a servidora Nidiana Santos, do Instituto Federal Campus Restinga. “O ataque é muito amplo”, completou João Ribeiro da Cunha Neto, da Associação dos Servidores da UFRGS (Assufrgs), sobre retrocessos que estão em pauta no Congresso Nacional. Se for aprovada a proposta de prevalência do negociado sobre o legislado, alerta ele, será “o fim da Justiça do Trabalho.”
*Via Sul21

Eleições 2016, 2º turno - Dia 30, Canoas/RS vota #BETH10!





*CANOAS está com Beth e Mário, está com o BOM (Bloco do Orgulho Municipal - PRB, PT & Aliados):
 "Para manter as conquistas e continuar as mudanças"!
- Não ao Retrocesso! "VAI TER PREFEITA!" #BETH10

domingo, 23 de outubro de 2016

Em resolução, PT diz que reforçará resistência ao governo golpista. O partido também reafirma o apoio ao dia nacional de greve e mobilização, convocado pelas Centrais Sindicais para o dia 11 de novembro

Presidente do PT Rui Falcão fala em reunião da Comissão Executiva Nacional. Foto: Paulo Pinto/Agência PT
Presidente do PT Rui Falcão fala em reunião da Comissão Executiva Nacional. Foto: Paulo Pinto/Agência PT
Em reunião da Executiva Nacional, partido convoca militância para ir às ruas em defesa da democracia, do ex-presidente Lula e contra o governo golpista

A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou, na tarde desta sexta-feira (21), uma nova resolução política. O documento foi aprovado durante reunião da executiva em São Paulo.
Na resolução, o PT afirma que a principal tarefa do partido nas próximas semanas deve ser a de articular com movimentos sociais e partidos de esquerda a defesa das conquistas promovidas pelos governos do PT, e que sofrem ataque do governo ilegítimo. Segundo a nota, as crises promovidas pelo governo usurpador – como a PEC 241 – têm aprofundado a recessão e o desemprego.
A resolução lembra dos vários abusos cometidos pela Justiça – tais como prisões prolongadas, delações premiadas, a inversão do ônus da prova, e o fim do habeas corpus e da presunção de inocência – e que reforçam um “arcabouço de estado de exceção no Brasil”. O partido chama a militância a participar nas manifestações em defesa da democracia, do presidente Lula e contra o governo golpista.
Para Rui Falcão, em nome do combate à corrupção, apoiado pelo partido e pela população, há um acirramento das violações.
O partido também reafirma o apoio ao dia nacional de greve e mobilização, convocado pelas Centrais Sindicais para o dia 11 de novembro. Segundo a resolução, o PT deve atuar em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo em todas as lutas que tiverem esses objetivos.
“É fundamental a participação da militância nas manifestações em defesa da democracia, do presidente Lula que lidera todas as pesquisas de intenção de votos, apesar, da sórdida campanha para interditá-lo politicamente e contra o governo golpista”, diz o texto.

Atuação no Congresso

A CEN acompanhará, em conjunto com as bancadas na Câmara e no Senado, os debates e votações em curso no Congresso Nacional, especialmente as que tratam do combate à corrupção, ao abuso de autoridade e reforma política. Sobre esse último ponto, a CEN afirma que as bancadas no Congresso defenderão as posições já aprovadas pelo PT, como as listas partidárias e o financiamento público das campanhas eleitorais e dos partidos políticos.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o deputado  Vicente Cândido  ( PT-SP) foi indicado como relator para a Comissão instituída por Rodrigo Maia sobre o tema. “Não vamos paralisar a política porque temos um governo usurpador”, disse Falcão.
O presidente afirmou que não há novidade e que a orientação à bancada é baseada no que sempre foi defendido pelo partido. Ele também citou a coligação proporcional, cláusula de barreiras – sempre com o cuidado de preservar a existência dos pequenos partidos ideológicos. “Daí a ideia da Federação de Partidos”, afirmou.
Na resolução, a CEN exorta a militância a prosseguir nos debates que envolvem a realização do VI Congresso e da mudança da atual direção prevista para o primeiro trimestre de 2017. Por fim, conclama a militância a investir suas energias nas campanhas das candidaturas petistas e dos aliados nas cidades em que há disputas eleitorais em segundo turno.
Falcão afirmou que os próximos passos serão definidos nos dias 9 e 10 de novembro, em nova reunião da legenda.
Veja aqui a íntegra:
“A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunida em São Paulo, no dia 21 de outubro de 2016, aprovou a seguinte Resolução Política:
1) A principal tarefa do PT nas próximas semanas deve ser a de articular com os movimentos sociais e os partidos de esquerda a firme defesa das conquistas dos avanços promovidos pelos governos petistas, que vêm sendo atacados pelo governo ilegítimo, com um amplo e integral apoio da mídia monopolizada.
2) As crises que vêm sendo promovidas pelo governo usurpador, em particular a PEC 241, que congela recursos para saúde,educação e investimentos têm aprofundado a recessão econômica e o desemprego.
3) Pesquisas recentes constatam a rejeição crescente da população a medidas planejadas pelos golpistas como a elevação, para 65 ou 70 anos da idade para aposentadoria, e as mudanças anunciadas no ensino médio. “Ocupar e resistir” é a palavra de ordem que mobiliza milhares de estudantes em todo País, com a ocupação de estabelecimentos de ensino, em protesto contra a política autoritária, antipopular e antinacional do governo Temer.
4) De forma sistemática, também prossegue a abjeta campanha midiática-político-jurídica contra o PT, o presidente Lula, a esquerda e os movimentos sociais. Esta é a linha escolhida pelo governo usurpador para impor seus valores na disputa ideológica, valendo-se para tanto da violação de direitos fundamentais e da revogação da Constituição, numa espécie de golpe continuado desde o impeachment perpetrado sem base legal.
5) A seletividade, os vazamentos, as prisões prolongadas, as delações premiadas, a inversão do ônus da prova, a supressão do habeas corpus e da presunção de inocência avançam para reforçar um arcabouço de estado de exceção no Brasil. O combate à corrupção que a população apóia não pode, sob qualquer pretexto, se dar à margem da lei e da Constituição.
6) É fundamental a participação da militância nas manifestações em defesa da democracia, do presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de votos, apesar da sórdida campanha para interditá-lo politicamente, e também contra o governo golpista. Nesse sentido, reafirmamos nosso apoio ao dia nacional de greve e mobilização convocado pelas Centrais Sindicais para o dia 11 de novembro.
7) O PT deve atuar em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo em todas as lutas desencadeadas com estes objetivos.
8) A CEN, em conjunto com nossas bancadas na Câmara e no Senado, acompanhará os debates e as votações em curso no Congresso Nacional, especialmente aqueles que tratarão do combate à corrupção, combate ao abuso de autoridade e da reforma política. No que diz respeito à reforma política, nossas bancadas defenderão as posições já aprovadas pelo PT, em particular as listas partidárias e o financiamento público das campanhas eleitorais e dos partidos políticos.
9) Finalmente, a CEN exorta a militância a prosseguir, de forma fraterna e solidária, nos debates que envolvem a realização do VI Congresso e da mudança da atual direção previstos para o primeiro semestre de 2017. Que as nossas resoluções, para além de fortalecerem o PT e defenderem a democracia, sirvam para fazer avançar nosso projeto de construir um Brasil justo, livre, democrático, inclusivo, sustentável e igualitário.
10) A CEN conclama a militância a investir suas energias nas campanhas das candidaturas petistas e dos aliados nas cidades em que há disputas eleitorais em segundo turno.
São Paulo, 21 de outubro de 2016.
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores”

*Via http://www.pt.org.br/

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

MPF e mídia massacram o PMDB de Temer. Oito atingidos em uma semana – É o juízo final do Golpe?



Por Bajonas Teixeira, colunista de política do Cafezinho*
Nada menos que oito nomes de políticos da cúpula do PMDB, o partido do golpe, foram atingidos durante esta semana por denúncias. Temer voltou correndo do Japão para tentar salvar a situação. O que está acontecendo?
O clima de caçada insuflado por denúncias de corrupção foi plantado pelo próprio PDMB para chegar ao poder. Além disso, do início de 2015 até a derrubada de Dilma, o PMDB não fez senão sabotar o governo, desgastá-lo em todas as votações, e transformar a condução política do país por Dilma em ficção cronicamente inviável.
Então, Dilma caiu e, antes do que podia esperar, também Eduardo Cunha, o arquiteto do impeachment, desabou. O São Jorge vingador dos humilhados da Câmara, que acabara de liquidar o dragão, foi derrubado do cavalo, pisoteado e escorraçado pela mídia. Esfregando o lombo dolorido, resmungou juras de vingança, e claudicante rumou para a mesa de trabalho, para escrever suas memórias sobre falcatruas alheias.
Antes disso, e em paralelo, o PMDB já tramava o fim da Lava Jato, condição óbvia para garantir uma longa estadia nas cadeiras do poder, e, inversamente, posição confortável para evitar uma entediante estadia nas masmorras de Moro.
Ocorre que, para cumulo da desgraça, a conspiração era instigada por um agente, pré-infiltrado, que levantava a lebre justamente para colher subsídios para sua denunciação premiada – o delator Sérgio Machado. Ou seja, o clima de caçada que o próprio PMDB havia instigado com o luxuoso auxílio da mídia golpista, agora já se alastrava por dentro, era o PMDB caçando o PMDB.
Mas não era um PMDB qualquer o objeto da emboscada de Sérgio Machado, mas a alta cúpula, as cabeças coroadas, os presidentes e ex-presidentes, enfim, uma parte que, se destroçada, abalaria o edifício do partido: o ex-presidente José Sarney, o Presidente do Senado, Renan Calheiros, o então ministro do Planejamento, e homem fortíssimo de Temer, Romero Jucá.
O efeito imediato já foi muito sério. A derrubada de Jucá, com impacto de estremecer no governo provisório do usurpador Michel Temer. Mas o efeito retardado foi maior ainda, porque transbordou em muito o campo estreito das armações imediatas do poder.
Como já tinha perdido três ministros em cinco semanas, Temer buscou, para se assegurar, um estratagema sórdido, como sói de ser quando um golpista delibera.
Para se garantir, numa situação que em que o solo sob seus pés encolhia vertiginosamente, Temer apostou em ganhar terreno cometendo crimes de lesa pátria em troca de sólida legitimidade com as elites e a mídia. Seria, e continua sendo, o maior presente que a gangue empresarial do Brasil (mas também do exterior, especialmente, dos EUA) poderia imaginar: a PEC 241, a destruição da Previdência, do salário mínimo, da educação, a entrega do pré-Sal, e vários outros eteceteras alinhados. Uma hecatombe para a democracia.
Tudo isso, se relaciona com as condições particulares em que o golpe ocorreu. Ele nasceu das denuncias, mas as denuncias continuam mastigando o PMDB por dentro porque, dentro do PMDB, há uma longa história de ‘fisiologismo’, leia-se: corrupção. Para se livres delas, Temer tentou a cartada do lacaio miserável, dando tudo aos poderosos. O que foi fácil devido à envergadura cartilaginosa do seu ministério, com os Mendoncinhas e os Piccianinhos.
A situação nesse instante, para quem tem olhos para ver, parece sinalizar a preparação de um banquete em que o governo Temer será devorado. Do começo da semana para cá, foram oito nomes do PMDB, líderes, dirigentes e ministros de Temer, que foram jogados na ribalta sob os refletores da mídia: Picciani, Geddel, Moreira, Jucá, Cabral, Cunha, Sarney e Lobão – esses últimos com a operação Métis desta sexta, 21.
Se o prognóstico se confirmar, o PMDB, em lugar de ser o lobo que tomou o poder, torna-se mais um boi de piranha, sacrificado para que o PSDB possa galgar a rampa do Planalto.
Sendo assim, se a mídia e a Justiça, o MPF, e as elites estiverem tramadas contra o PMDB, o partido segue direto para o matadouro da Lava Jato. Eles já intuíram que o perigo chegou muito perto, e começam a denunciar, como fez Renan hoje, o risco do desrespeito ao estado de direito: “Valores absolutos e sagrados do estado democrático de direito, como a independência dos poderes, as garantias individuais e coletivas, liberdade de expressão e a presunção da inocência precisam ser reiterados”.
Seria engraçado descobrir, ao final, que não apenas Cunha foi um bandido útil para o golpe alcançar os seus objetivos. Mas que o próprio PMDB, contratado como assassino de aluguel para liquidar a democracia, foi, logo que a obra foi consumada, descartado pelo velho processo da queima de arquivos. Certamente não é o juízo final do golpe, mas bem pode ser a liquidação de um segmento importante dentro da coalizão do golpe.
Logo, contudo, teremos que decidir se vamos aceitar que um golpe confeccionado por processos típicos das gangues mafiosas, seja tido como legítimo para “colocar o Brasil nos trilhos”.
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