Investigadores vislumbram a possibilidade de que Ronnie Lessa, autor dos disparos, e outros envolvidos no crime, também optem por fornecer informações valiosas
O
procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, expressou sua
convicção de que novas delações poderão surgir no caso do assassinato da
vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Seguindo o recente
acordo de colaboração firmado com Élcio de Queiroz, os investigadores
vislumbram a possibilidade de que Ronnie Lessa, apontado como o autor dos
disparos, e outros envolvidos no crime, também optem por fornecer informações
valiosas. Em uma entrevista à CNN Brasil, reportada pelo Valor Econômico,
Mattos afirmou que a delação de Élcio de Queiroz abriu um "leque de
oportunidades" para aprofundar as investigações e acelerar o processo de
resolução do caso. O procurador ressaltou que, além de Ronnie Lessa, espera-se
que outros indivíduos, incluindo o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, envolvido
no caso, também possam colaborar com a justiça.
O acordo com Élcio de Queiroz, que aconteceu após mais de cinco anos do crime, trouxe à tona novos detalhes sobre a noite do assassinato e revelou que a arma utilizada no crime tinha origem no batalhão especial da PM do Rio. No entanto, autoridades que acompanham o caso alertam que a delação ainda não esclarece todas as dúvidas, e suspeitas sobre a existência de um mandante persistem. A sociedade espera que as delações futuras possam lançar luz sobre esse crime que comoveu o país e que, finalmente, a justiça seja feita para Marielle e Anderson.
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