Manifesto
Não
canto por cantar
Nem
por ter boa voz
Canto
porque o violão
Tem
sentido e razão
Tem
coração de terra
E
asas de pombinha
É
como água benta
Cruza
glórias e tristezas
Aqui
se encaixou meu canto
Como
dissera violeta
Violão
trabalhador
Com
cheiro de primavera
Que
não é violão de ricos
Ou
qualquer coisa parecida
Meu
canto é dos andaimes
Para
alcançar as estrelas
Pois
o canto tem sentido
Quando
palpita nas veias
De
quem morrerá cantando
As
verdades verdadeiras
Não
as lisonjeiras "baratas"
Nem
as famas estrangeiras
Mas
sim uma canção popular
Até
o fundo da terra
Aqui
onde chega tudo
E
onde tudo começa
Canto
que foi valente
Sempre
será canção nova
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