Deputada Laura Sito (PT) foi atingida com gás de pimenta e balas de borracha em frente a ocupação criada neste sábado (16), no centro da Capital
Prédio na Rua dos Andradas foi ocupado na manhã desta sábado (16). Foto: Divulgação/MNLM
Horas
após o início da ocupação ReXistência POA, iniciada na manhã deste sábado (16)
no número 1.780 da Rua dos Andradas, no Centro Histórico de Porto Alegre, o
governo do prefeito Sebastião Melo (MDB) anunciou a intenção de desistir de
vender o imóvel. A decisão ocorre pouco depois de membros da Guarda Municipal
agredirem com spray de pimenta e tiro de bala da borracha a deputada estadual
Laura Sito (PT) e apoiadores que pretendiam entregar marmitas de almoço para
integrantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM).
De
acordo com a deputada, o secretário de Habitação e Regularização Fundiária,
André Machado, havia permitido a entrega do almoço, mas mesmo assim a Guarda
Municipal agiu contra ela e mais cerca de 15 apoiadores do movimento. “Tomei um
spray no rosto e um tiro na perna”, afirma Laura, instantes após fazer exame de
corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) da capital.
A
parlamentar destaca que os agentes da Guarda Municipal estavam sem
identificação, o que é irregular. Ela conta ter conversado, após o incidente,
com o secretário Machado e com o prefeito Melo, que lhe garantiram que a
agressão será investigada.
“Se fazem isso comigo, uma deputada, imagino como seria uma ação de reintegração de posso com os ocupantes que não são parlamentares”, ponderou Laura. (...)
*Continue lendo a postagem do jornalista Luciano Velleda clicando AQUI
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