terça-feira, 31 de outubro de 2023

"Quem cala diante do genocídio em Gaza é cúmplice", diz Paulo Pimenta*

"Nada justifica a morte de crianças e civis inocentes. Condenamos os atos terroristas e os sequestros, mas nada justifica o extermínio de palestinos", publicou o ministro



Ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT) chamou de "cúmplice" quem silencia diante do genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza. "Quem cala diante do genocídio em Gaza é cúmplice. Nada, nada justifica a morte de crianças e civis inocentes. Não podemos silenciar. Condenamos os atos terroristas e os sequestros, mas nada justifica o extermínio de palestinos. É preciso um imediato cessar fogo e um corredor humanitário", publicou neste domingo (29) no X, antigo Twitter. 

Em outras postagens nos últimos dias, o ministro também condenou os bombardeios contra os palestinos. Um vídeo publicado por Pimenta mostra crianças feridas sendo atendidas no chão de um hospital. "Ninguém pode silenciar diante disso", escreveu, acrescentando a hashtag '#BastadeGenocídio'. 

Na última quarta-feira (25), o presidente Lula (PT) classificou claramente os ataques israelenses contra Gaza como genocídio. "É muito grave o que está acontecendo nesse momento no Oriente Médio. Não se trata de ficar discutindo quem está certo e quem está errado, quem deu o primeiro tiro e quem deu o segundo. O problema é o seguinte: não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase duas mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, que são vítimas dessa guerra. Sinceramente, não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de criança inocente”.

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis.

*Via Brasil247  - (Grifos deste Blog)

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Conselho da ONU faz reunião de emergência sobre guerra Israel-Hamas

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis.

  Destruição em Gaza. Foto: WFP

Da Agência Brasil* 

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa nesta segunda-feira (30) em Nova York de reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para tratar da guerra entre Israel e o Hamas. Será às 15h (horário local, 16h no Brasil). 

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. O Brasil preside o colegiado até esta terça-feira (31). 

Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança para debater o avanço da guerra, pelos menos quatro propostas de resoluções foram vetadas pelos países que fazem parte do órgão das Nações Unidas. Foram duas propostas da Rússia, uma do Brasil e outra dos Estados Unidos. 

O Conselho de Segurança da ONU é o responsável por zelar pela paz internacional. Ele tem cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. 

Contato

Sábado (28), o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou que retomou o contato telefônico com os brasileiros que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Bombardeios derrubaram a rede de telefonia na última sexta-feira. 

Segundo a representação brasileira, a comunicação foi restabelecida e não há relatos de pessoas feridas em decorrência dos bombardeios. O grupo é formado por 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Eles aguardam sinal verde do governo egípcio para serem resgatados e retornarem ao Brasil.

*Via Sul21

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

terça-feira, 24 de outubro de 2023

DESUMANO - Mortos e feridos por ataques de Israel são 62% mulheres e crianças

São 50 mil grávidas sob ataque de Israel. Falta tudo. “Não sinto o feto se movendo (…) Estou com medo de perder meu filho”

A escalada de violência na Faixa de Gaza [por Israel] já deixa por volta de 5 mil mortos. Este número, contudo, é seguramente maior

São Paulo* – A escalada de violência na Faixa de Gaza já deixa por volta de 5 mil mortos. Este número, contudo, é seguramente maior. Porém, trabalhando com os dados oficiais, a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) divulgou um estudo sobre a violência na região. A reação brutal de Israel a um atentado do grupo armado Hamas no dia 7 de outubro tem civis como principais alvos. De acordo com os dados da UNWRA, 62% dos mortos e feridos na Palestina são mulheres e crianças. 

Os números da investida israelense contra palestinos revelam a natureza do massacre. A entidade alerta para genocídio, limpeza étnica em andamento, patrocinada pelo estado sionista. Israel sequer esconde as intenções de terminar de anexar todo território Palestino — algo que vem fazendo, de diferentes formas, incluindo ataques sistemáticos ao longo dos anos — desde sua fundação, em 1947. 

A comunidade internacional, majoritariamente, condena o excesso de violência de Israel em suas operações. O Brasil, que ocupa temporariamente a presidência do Conselho de Segurança da ONU trabalha pela paz na região. O documento brasileiro pelo fim da escalada na região conta com apoio da comunidade internacional praticamente em sua totalidade; à exceção de Israel e Estados Unidos. 

Ataques de Israel

Dos mortos, quase 2 mil são crianças, cerca de 1.900, sem contar com aquelas soterradas por uma das cerca de 7 mil bombas que Israel já lançou. Além disso, Israel já destruiu 24 ambulâncias, quase 20 hospitais e seis centros de Saúde da ONU. Ao todo, são 62 ataques documentados contra aparelhos de saúde. 

Já em relação às moradias em Gaza, estima-se que 164.756 foram destruídas ou danificadas, ou 42% de todas as casas palestinas. O número de pessoas em deslocamento é de 1.4 milhão, incluindo “566 mil em abrigos da ONU que enfrentam péssimas condições”, informa a entidade. 

As condições são difíceis porque, desde o início dos ataques, Israel não deixa entrar ajuda humanitária ou sequer deixa cidadãos de outras nações, como do Brasil, saírem da região. Falta tudo: água, comida, energia e combustível. A situação é especialmente delicada entre as 50 mil mulheres grávidas que moram na região. Estima-se que 160 partos aconteça por dia em Gaza. 

“A insegurança alimentar afeta mulheres e crianças, especialmente as grávidas e lactantes, com risco de desnutrição ou malformação, além de anemia, hemorragia, entre outros. Há grande risco de morte para mães e bebês. A população local adotou uma estratégia de uma refeição por dia e um banho por semana”, afirma a UNRWA. 

A entidade traz alguns relatos fortes sobre a situação. “Não sinto o feto se movendo desde que cheguei aqui. Tenho medo de sair e não sei onde conseguir ajuda. Estou com medo de perder meu filho”, afirma à entidade uma refugiada que está no acampamento logístico da ONU em Rafah, sul de Gaza. “Nenhum lugar é seguro. Estar aqui nos dá certo sentimento de segurança, mas não significa necessariamente. Os ataques são frequentes e vêm de todos os lados”, afirma outra palestina.

*Fonte: RBA

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Flavio Wittlin: Como judeu brasileiro e polonês, peço perdão ao povo palestino pela enésima vez

 

Mural “Coexistência – Memorial da Fé por todas as vítimas do Covid-19”, à avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, em São Paulo. Obra do muralista Eduardo Kobra, foi inaugurado em 6 de maio de 2021


 Antes que as nossas lágrimas sequem 

“Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável.” Nelson Mandela 

Por Flavio Wittlin* 

Aviso aos cínicos de plantão: nada de achaques com silogismos banais e vazios me chamando de antissemita, porque isto não funciona mais. 

Gaza é um Gueto de Varsóvia enviesadamente devolvido, banalizado por uma geração de judeus que teve muitos de seus ascendentes tiranizados pelos nazis. 

Como judeu brasileiro e polonês, que tem histórico de família trucidada nos campos de Auschwitz e Łódź, e que hoje possui um núcleo familiar multiétnico assentado nas três grandes religiões monoteístas, peço perdão ao povo palestino pela enésima vez. 

Peço perdão pelos crimes de lesa-humanidade dos expansionistas senhores da guerra de Israel. 

Peço perdão pelo apoio que os grandes poderes imperiais emprestam a Netanyahu, como fizeram no passado com os ogros Menachem Begin e Ariel Sharon. 

Peço perdão pelo jogo duplo de sempre, conduzido pelas ditaduras e monarquias árabes quando tratam da causa palestina. 

Peço perdão às crianças e aos jovens, às mulheres e aos homens, às gestantes e não gestantes, aos idosos e inválidos palestinos, confinados na Faixa e na Cisjordânia pelos grandes interesses neocoloniais, sub imperiais e imperiais. 

Peço-lhes perdão com o meu interior mais uma vez dilacerado, pungido e quebrado inconsolavelmente. 

Sem acobertar ou contemporizar com a violência espúria do extremismo palestino, manifesto com igual e até maior intensidade meu inconformismo com a ocupação israelense dos territórios palestinos, em escala incomparavelmente mais opressiva e pusilânime, e com o cinismo impiedoso da dupla moral dos poderes imperiais – Putin no TPI, Netanyahu livre e solto para barbarizar. 

Israel, dirigido e unido pelo corrupto e iliberal senhor da guerra Netanyahu, corre agora um risco real de enfiar sua democracia liberal definitivamente no abismo. 

*Flavio Wittlin, médico graduado na UFRJ e mestre em saúde pública pela ENSP/Fiocruz

**Fonte:  Viomundo

MATEADA ALUSIVA AO 'OUTUBRO ROSA' NESTE DOMINGO EM SANTIAGO/RS

 


quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Israel pode ser considerado um Estado terrorista?*

Especialistas explicam conceito de terrorismo e analisam ações do governo israelense na contraofensiva ao Hamas

Conflito pode já ter vitimado mais de mil palestinos na Faixa de Gaza - Mohammed Abed/AFP

 

Desde domingo (8), a contraofensiva de Israel aos ataques do Hamas, do último sábado (7), já provocou a morte de mais de mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

As imagens que chegam do Oriente Médio mostram um massacre na Palestina, com bombardeios intensos e sem critério militar, que respondem apenas à emergência do governo de BenjaminNetanyahu.

Com milhares de prédios e casas destruídos por bombas, o corte de fornecimento de energia, água, combustível e alimentos, os palestinos vivem dias de terror. Seria, portanto, o Estado israelense terrorista? 

Especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato ponderam que a classificação de um Estado como terrorista depende tanto do conceito usado para a aplicação deste termo como da correlação de forças entre os atores envolvidos. 

"Terrorismo é ato de matar civis com o intuito de enviar mensagem para outros. Essa mensagem gera terror, daí o nome terrorismo", afirmou Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP. Ele explica as diferentes possibilidades de aplicação desse termo. 

"Uma [possibilidade] classifica o ator como terrorista. Na medida em que a classificação se remete ao ator, o Estado nunca aparece como possível terrorista. Assim, o Estado pode cometer qualquer crime, mas nunca será classificado como terrorista", explica Nasser. 

"A outra [possibilidade], com a qual me identifico, não classifica o ator, mas sim o ato. Neste sentido, eu não diria que o Estado de Israel é terrorista, mas que é um Estado que pratica o terrorismo. A mesma coisa eu diria do Hamas, é uma organização militar e política, que por vezes faz, ou fazia, atos terroristas. É o ato e não o ator", finaliza o professor da PUC-SP. 

Rodrigo Gallo, coordenador da pós-graduação em Política e Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), explica que "terrorismo de Estado pressupõe que você tem um governo estabelecendo um regime que dissemina terror contra uma parte de uma população. Dissemina violência por que meios? Você pode falar de repressão policial, cerceamento de liberdades individuais, censura do direito de ir e vir, privar a população de acesso a água e comida, e por aí vai. Então, é o Estado usando o aparato estatal contra a população." 

Sobre o debate acerca da aplicação do conceito a Israel, Gallo prefere ponderar. "É difícil você chamar Israel de terrorista porque o Estado de Israel não se autointitula terrorista. Além disso, Israel é um grande aliado de países ocidentais. Então, dificilmente algum Estado de capacidade política, econômica e militar classifica Israel assim." 

*Via Brasil de Fato - Edição: Thalita Pires

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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Coluna Crítica & Autocrítica - nº 222

 


Por Júlio Garcia**

*SOBRE A PLENÁRIA DO PT SANTIAGUENSE [realizada em 30/09], emiti Nota Política cuja síntese divulgo a seguir:   (...) “Temos trabalhado, desde que assumimos a Direção Municipal do PT em março do ano passado, no sentido de reorganizá-lo, reunificá-lo e prepará-lo para os próximos embates (políticos e eleitorais). Agradeço as manifestações de apoio que tenho recebido para continuar na Presidência do Partido, mas tenho consciência de que já dei minha contribuição ao longo destes anos todos; além disso, a alternância é muito importante e salutar.

Espero agora que consigamos resgatar a unidade partidária e fazermos uma chapa minimamente consensual para que nossos objetivos - tanto táticos quanto estratégicos - sejam alcançados o mais rápido possível”.

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*VANDALISMO NO CEMITÉRIO MUNICIPAL - Trecho de correspondência enviada ao Executivo Municipal de Santiago pelo Sr. Yamil e Sousa Dutra, filho do santiaguense e ex-Deputado Federal Milton Garcia Dutra (PTB), cassado pelo Regime Militar em 1964, cujo mausoléu, no Cemitério Municipal de Santiago,  foi vandalizado recentemente:

“Esta manhã, fui informado e por meio de fotografias, de que a capela de minha família no cemitério municipal, em Santiago, foi vandalizada por meio de pichações. Estou extremamente indignado, especialmente depois de ter feito o esforço com a renovação, pintura e manutenção do local seguindo os regulamentos e no sentido de apoiar o desenvolvimento estético do cemitério. Estou solicitando que a Prefeitura tome as medidas de segurança necessárias, investigue e penalize os vândalos e cubra as despesas de limpeza e nova pintura das estruturas afetadas. Segundo fui informado, outras sepulturas foram afetadas pelos criminosos. Agradeço sua atenção e ação em relação a este assunto. Atenciosamente, Yamil e Sousa Dutra”

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*PEPE MUJICA falou ... e disse:  “Que seria deste mundo sem militantes? Como seria a condição humana se não houvesse militantes? Não porque os militantes sejam perfeitos, porque tenham sempre a razão, porque sejam super homens e não se equivoquem.

Não é isso. É que os militantes não vem para buscar o seu, vem entregar a alma por um punhado de sonhos. Ao fim e ao cabo, o progresso da condição humana depende fundamentalmente que exista gente que se sinta feliz em gastar sua vida ao serviço do progresso humano. Ser militante não é carregar uma cruz de sacrifício. É viver a glória interior de lutar pela liberdade em seu sentido transcendente”.  (José Pepe Mujica, guerrilheiro e preso político durante o regime ditatorial, ex-Senador e ex-Presidente do Uruguai – via face).

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**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, dirigente político (um dos fundadores do PT e da CUT, atualmente  Presidente do PT de Santiago/RS), 'poeta bissexto', articulista e midioativista. - Coluna originalmente publicada no Jornal A Folha (do qual é Colunista, que circula em Santiago/RS e Região) em 29/09/2023.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Subindo: Lula tem 71% de “ótimo”, “bom” e “regular”, mostra pesquisa CNT/MDA

Levantamento mostrou ainda que aprovação do presidente é alta e dados, se comparados ao de Jair Bolsonaro, são muito melhores. Veja em detalhes

   Reprodução / Band 

POR HENRIQUE RODRIGUES*

Uma pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (3) revela que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo sob intenso fogo cruzado da máquina de mentiras e distorções do bolsonarismo e do cenário de superpolarização do ambiente político brasileiro, mantém 71% de “ótimo”, “bom” e “regular” na avaliação de suas realizações. Apenas 27% dos entrevistados classificaram a nova gestão federal como “ruim” ou “péssima”, ante 2% dos que não quiseram ou não souberam responder. 

Os dados apresentam oscilações quando se consideram os entrevistados por gênero, com Lula tendo melhor avaliação entre as mulheres, com 74% de “ótimo”, “bom” e “regular”, enquanto entre os homens esse mesmo indicador ficou em 67%. Nas camadas mais pobres da população, entre os que ganham até dois salários mínimos, a aprovação também é alta: 79% de “ótimo”, “bom” e “regular”. É curioso observar que as maiores reprovações do petista estão entre os mais ricos (44% de “ruim” ou “péssimo”) e entre os evangélicos (38% de “ruim” ou “péssimo”).

Quando a análise CNT/MDA se volta para os períodos iniciais dos últimos três brasileiros (primeiros de 8 a 10 meses de gestão), Lula também aparece disparado em primeiro lugar, tendo Bolsonaro com o pior desempenho entre eles. O início do governo do petista neste seu terceiro mandato tem 41% de avaliações “ótimo” e “bom”, enquanto Bolsonaro obteve 29%, Michel Temer (MDB) 15% e Dilma Rousseff (9%). Bolsonaro, neste recorte, surge com 40% de “ruim” ou “péssimo” em seu início de governo, enquanto Lula atualmente apresenta 27%. 

Aprovação

No que diz respeito à aprovação, a pesquisa CNT/MDA revela que Lula é aprovado por 55% dos brasileiros, enquanto 39% o reprovam. Foram 6% os que não quiseram ou não souberam responder. A sondagem foi realizada de forma presencial, ouvindo 2.002 pessoas em todas as unidades federativas do país, no período entre 27 de setembro e 1º de outubro. De acordo com os realizadores, a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.

*Fonte: Revista Fórum

domingo, 1 de outubro de 2023

🚩 Atenção📌 Sobre o uso correto que designa uma pessoa 60+



Por Neusa Pivatto*

Na década de 90, com o intuito de sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu que o dia 1º de outubro seria considerado o “Dia Internacional da Pessoa Idosa”. 

No Brasil, por meio da Lei n° 11.433/2006, foi instituída a celebração do “Dia Nacional do Idoso” na mesma data, alterado em 2020 para 'Dia Nacional da Pessoa Idosa", considerando também que em 1º de outubro ocorreu a promulgação da Lei n° 10.741/2003 (Estatuto da Pessoa Idosa).

Em 2015, no período em que fui Coordenadora  Nacional da Política de Direitos da Pessoa Idosa, discutimos no Conselho Nacional a alteração em toda a legislação do termo "idoso" para "pessoa Idosa". 

Pessoa contempla o gênero feminino, também. O homem é uma pessoa idosa. A mulher é uma pessoa idosa. Em quase toda a legislação a retificação foi efetivada. Portanto, em âmbito nacional, o termo correto é "pessoa idosa".

*Neusa Pivatto é Coordenadora Estadual do Setorial 60+ do PT RS (via whatsapp).