Por Giorgio Romano*
A atual brutal violência do Estado de Israel contra a população palestina não deveria surpreender ninguém.
A ideologia sionista sempre carregou em si a lenda de um povo sem terra ocupando uma terra sem povo.
Na melhor das hipóteses, estariam lidando com uma população não-civilizada, semibárbara.
Após a ação militar do Hamas em 7 de outubro, várias lideranças sionistas argumentaram, de forma direta ou indireta, que se tratava de uma ação desumana e que, portanto, o Hamas e seus seguidores devem ser tratados como desumanos.
Na verdade, é assim que os sionistas desde sempre trataram e olharam para o povo Palestino.
A colonização veio junto com uma ideologia de superioridade e racismo, e, na impossibilidade de expulsar todos os palestinos com um sistema de apartheid, a vertente de esquerda argumentava que o sionismo iria libertar a região da opressão do feudalismo.
Tratava-se de um socialismo para um povo só.
Hoje em dia o sionismo não é mais laico, nem tem a fachada socialista dos kibutz, ele assume de vez a cara de um extremismo de direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que ocupa, desde dezembro 2022, pela terceira vez, o posto (primeira de 1996-1999, segunda de 2009-2021).(...)
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