Bolsonaro desfocado em
primeiro plano atrás da imagem de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL.
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
O PL NÃO É APENAS o maior e mais forte partido dentro do Congresso. É também o partido oficial da conspiração golpista que tomou conta do país nos últimos anos.
Além de abrigar Jair Bolsonaro, líder máximo do golpismo, e sua tropa de choque, a legenda, liderada pelo seu presidente, foi colocada na linha de frente dos ataques às urnas eletrônicas — as mesmas que lhe garantiram a maior bancada parlamentar. Segundo a Polícia Federal, Valdemar Costa Neto usou a estrutura do PL para planejar um golpe de estado e financiar uma auditoria fake para descredibilizar as urnas eletrônicas. Isso significa que o partido usou grana do fundo partidário — leia-se verbas públicas — para financiar o golpismo no Brasil.
Golpistas do PL foram presos ou estão desfilando por aí com tornozeleiras eletrônicas. A legenda do golpe está encalacrada, com vários outros integrantes fazendo fila para ir para a cadeia, mas continua muito forte politicamente. Nesta semana, o partido conseguiu o comando de duas importantes comissões na Câmara: Caroline de Toni, do PL de Santa Catarina, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, além de Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais, na Comissão de Educação. São nomes que não estiveram envolvidos diretamente na organização da tentativa de golpe, mas foram grandes entusiastas do golpismo. A escolha de duas figuras histriônicas e completamente despreparadas para esses cargos mostram que o PL continua desprezando a democracia. (...)
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