(...) "A OAB de agora publica seus boletins com um
logo onde se lê “advogado valorizado cidadão respeitado”, e está publicando uma
carta assinada também pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Confederação Nacional do Transporte (CNT) e Confederação Nacional de Saúde
(CNS).
Entre as/os cidadãs/ãos do nosso país
torturadas/os e mortas/os durante a ditadura, talvez não se conte um/a
empresário/a sequer – ressalvado nosso desconhecimento – mas foram muitas as
lideranças sindicais, estudantis, eclesiásticas, que deram o seu sangue em
defesa da nossa vida e liberdade.
Num momento como esse, quando a crise pela
qual passa a nação está sendo comprovadamente estimulada por quem demonstra
esperança de retorno àqueles tempos bem apelidados como de chumbo, seria
muito conveniente se advogadas/os de
todo o país soubessem a OAB nacional ter procurado, ou não, entre muitas outras
entidades de perfil mais popular, como a CONTAG, a CUT, a CNBB, a ABI, a UNE, o
IAB, o IBDU, a ABRA, a CPT, os movimentos populares de expressão nacional como
o MST, o MAB, o MPA, o MMC, as ONGS de defesa da nossa terra e do nosso meio
ambiente, para também assinarem a referida carta. (...)
E não custa lembrar que a grande maioria das/os
advogadas/os brasileiras/os defende justamente essas políticas públicas
emancipatórias, o mais das vezes recebendo poderosa oposição, exceções a parte,
em juízo e fora dele, exatamente de representantes das entidades signatárias da
carta firmada também pela OAB.
Como
advogado e cidadão brasileiro, eu também peço vênia à nossa OAB, para
manifestar meu desacordo com essa carta, bem menos pelo seu conteúdo e bem mais
pelo que lhe falta de legitimação." (...)
CLIQUE AQUI para ler o artigo do Advogado Jacques Távora Alfonsin, na íntegra (via sítio do 'Movimento 'Muda OAB!')
Nenhum comentário:
Postar um comentário