domingo, 29 de novembro de 2015

Jornal Brasil Popular: exemplo à ser seguido



Será lançado no próximo dia 04 de dezembro, em Brasília/DF, o Jornal Brasil Popular, uma alternativa popular e progressista que busca fazer o contraponto pela esquerda  à mídia hegemônica conservadora e reacionária: "Cidadãos e cidadãs progressistas, inquietos com a falta de um jornal que se diferencie da ditadura midiática brasileira, reuniram-se para propor a criação de um jornal popular impresso para defender os valores democráticos de uma sociedade mais igualitária, valores estes hostilizados pela grande mídia, que desde as eleições de outubro de 2014, de forma mais sistemática, abre mais espaço para políticos e personagens conservadores atacarem e ameaçarem a democracia. Raros são os veículos de alcance popular que se contrapõem ao dilúvio de mentiras diariamente lançadas à sociedade. Nosso jornal nasce para combater as iniquidades, defender justiça social e propagar solidariedade. Nasce modesto e com grande chance de êxito, pois abraça uma grande causa e, na história do Brasil, sempre que uma grande causa esteve ameaçada, surgiram jornais porta-vozes em sua defesa, como nas lutas pela abolição da escravidão e pelo fim da ditadura militar."

Sem dúvida, uma iniciativa oportuna e necessária que deve ser saudada e seguida  nos demais estados, como no RS, e nos municípios, como em Santiago e Região. Aliás, já está passando da hora... O Blog 'O Boqueirão Online' já lançou proposta semelhante e busca parceria  para levar adiante empreendimento similar.

À seguir, os propósitos  que animam o novo projeto jornalístico:

"Cidadãos e cidadãs progressistas, inquietos com a falta de um jornal que se diferencie da ditadura midiática brasileira, reuniram-se para propor a criação de um jornal popular impresso para defender os valores democráticos de uma sociedade mais igualitária, valores estes hostilizados pela grande mídia, que desde as eleições de outubro de 2014, de forma mais sistemática, abre mais espaço para políticos e personagens conservadores atacarem e ameaçarem a democracia.

Raro são os veículos de alcance popular que se contrapõem ao dilúvio de mentiras diariamente lançadas à sociedade. Nosso jornal nasce para combater as iniquidades, defender justiça social e propagar solidariedade. Nasce modesto e com grande chance de êxito, pois abraça uma grande causa e, na história do Brasil, sempre que uma grande causa esteve ameaçada, surgiram jornais porta-vozes em sua defesa, como nas lutas pela abolição da escravidão e pelo fim da ditadura militar.

Em tempos de comunicação virtual, optamos por reforçar a importância do jornal impresso, visando proporcionar, especialmente ao cidadão de pouco acesso à informação, uma visão crítica do que sai publicado na grande mídia. Mas também manteremos nosso espaço na internet para levar a proposta do Jornal Brasil Popular ao alcance de todos que têm acesso à rede mundial de computadores.

No momento em que se vivencia o desmonte de veículos de informação impressos tradicionais, cresce no mundo o mercado e a importância de jornais populares de distribuição gratuita, como os dos partidos de esquerda Syrisa, na Grécia, e Podemos, na Espanha.

Essa demanda e essa aspiração explicam o surgimento do Jornal Brasil Popular para defender as causas democráticas, os direitos dos trabalhadores e as políticas de distribuição de renda que farão do Brasil um país mais próspero e mais justo."
...

Princípios editoriais do JBP:

1. Comprometer-se com questões sociais na luta consciente contra a concentração do poder econômico e político.
2. Afirmar a liberdade de expressão, assumindo posicionamento editorial humanista, solidário a trabalhadores, minorias e oprimidos.
3. Divulgar conteúdo jornalístico que contribua para que o leitor compreenda melhor a realidade e adquira consciência crítica da prática manipuladora da informação veiculada pela grande mídia impressa, eletrônica e digital.
4. Defender a informação veraz. Não usar imagens e textos sensacionalistas
5. Defender soluções pacíficas em contendas internacionais, assim como a integração  latino-americana, com base na justiça social.
6. Assegurar o tratamento respeitoso a todos os cidadãos, sem dar espaço a preconceitos de qualquer ordem ou discriminação em função de condição social, cor, raça, credo, nacionalidade ou orientação sexual.
7. Cumprir o Código de Ética dos Jornalistas, garantindo os preceitos da correta informação.

Enfim, um tucano preso. Motivo? Se filiou ao PT!

A prisão de Delcídio escancara que a corrupção na Petrobras não começou com o PT e nem respeita partidos, embora a justiça pareça não querer enxergar isso

Geraldo Magela / Agência Senado
Carta Maior* - Por Najla Passos - Mal a imprensa anunciara, na quarta (25), a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, na 20ª  fase da Operação Lava Jato, a piada pronta já se espalhava pelas redes sociais: 
 
- Hoje é um dia histórico para o país... finalmente um tucano foi preso!
 
- Verdade? Não acredito... o que ele fez? 
 
- Um monte de coisas que não devia... mas, principalmente, se filiou ao PT!
 
A piada serviu para o regozijo para boa parte da militância petista, que jamais enxergou em Delcídio “um dos seus”. Mas não reflete toda a verdade. Como também não o fazem as manchetes dos jornalões que estamparam a prisão do “senador petista”. 
 
Delcídio não é exatamente petista. Nem tão pouco tucano. É uma espécie de ser híbrido – meio petista, meio tucano – cuja prisão escancara que a corrupção na Petrobras não começou com a chegada do PT e nem respeita siglas partidárias, embora a justiça pareça não querer enxergar isso. 
 
Natural de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, Delcídio é aquele tipo de político que tem bom trânsito entre partidos diversos. No início da carreira, atuou na Eletrosul, na Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia e foi presidente do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce, que viria a ser privatizada mais tarde pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. 
 
Em 1994, foi nomeado ministro de Minas e Energia pelo então presidente Itamar Franco, que tinha Fernando Henrique Cardoso à frente da Fazenda. Durante o governo do tucano de FHC, se filiou ao PSDB e acabou assumindo a diretoria de Gás e Energia da Petrobrás. Foi lá que ele conheceu Nestor Cerveró, que atuava como seu sub-diretor, e hoje o acusa de pressioná-lo a se calar na delação premiada. 
 
Também foi nesta época que ele começou a se relacionar com Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como um dos principais operadores do esquema da Petrobrás, que, em delação premiada, afirmou que foi Delcídio quem indicou Cerveró para a diretoria da estatal, já em tempos de governo petista. 
 
Em 2001, quando o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso caminhava para o fim, aceitou o cargo de secretário de Estado de Infraestrutura e Habitação no governo do Zeca do PT. Em 2002, candidato ao Senado, já pelo PT, e foi eleito com cerca de 500 mil votos.
 
Amigos de ontem 
 
No parlamento, Delcídio manteve os amigos que trazia do passado tucano. Sempre foi muito próximo do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual e apontado pela Forbes como a 13ª maior fortuna do país. Esteves, que também foi preso nesta quarta, é aquele amigo do peito do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Amigo ao ponto de pagar as despesas da lua de mel do tucano, em 2013.  
 
Esteves também é sócio de Pérsio Arida, eleito presidente interino do BTG nesta quinta (26). Arida é um dos economistas gurus de Fernando Henrique Cardoso, sócio do banqueiro Daniel Dantas, do Banco Oportunity, e ex-marido de Elena Laudau, a ex-diretora do BNDES que ajudou FHC a promover as privatizações que até hoje escandalizam o país. 
 
Inclusive, foi com financiamento do BNDES que, em 1997, o Banco Oportunity comprou a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), apontada como uma das principais financiadoras do “mensalão tucano” – aquele mensalão anterior ao petista, mas que nunca vai à julgamento. Em 2005, na presidência da CPI dos Correios, o senador pelo PT Delcídio Amaral ajudou o PSDB a silenciar as denúncias sobre o caso.
 
Amigos de hoje
 
Mas se Delcídio tem boas relações com os tucanos, também as têm com muitos petistas. Não por acaso é o líder do governo no Senado, o que, pelo menos teoricamente, o qualifica como parlamentar em fina sintonia com linha política adotada pela presidenta Dilma Rousseff no momento, além de dotado de grande capacidade de articulação em outros ninhos. 
 
E ele é, de fato, figura influente no parlamento. Preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), uma das mais importantes do parlamento. E é membro efetivo das Comissões de Serviços de Infraestrutura, Agricultura e Reforma Agrária, Ciência e Tecnologia, Ambiente e Defesa do Consumidor e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
 
O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o partido não irá tratar Delcídio com a mesma solidariedade que prestou ao ex-tesoureiro João Vaccari, outro petista preso pela Lava Jato. Segundo ele, são casos diferentes, porque Delcídio agiu por conta própria, em atividades não partidárias. 
 
Por que não Cunha?
 
Delcídio é o primeiro senador da república a ser preso no exercício da função desde a redemocratização do país, em 1985. Conforme o Ministério Público, ele ofereceu R$ 50 mil e uma rota de fuga para que o comparsa Cerveró não apontasse sua participação no esquema da Petrobrás na delação premiada que acertou com a justiça. 
 
Uma gravação feita pelo filho de Cerveró, Bernardo, durante uma reunião realizada em um hotel em Brasília para discutir a fuga, há cerca de 15 dias, atesta a participação inequívoca de Delcídio no planejamento da fuga, que o Ministério Público classificou como crime de obstrução à Justiça. 
 
Dúvida de fato, nas instâncias dos poderes em Brasília, é só mesmo acerca da legitimidade ou não da sua prisão, já que a lei diz que um senador em cumprimento de mandato só pode ser preso em flagrante. Mas o próprio Senado reconheceu, já na noite desta quarta, por 59 votos a 13, a validade da polêmica decisão tomada antes pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Nos corredores do Congresso, não falta quem associe o precedente aberto ao caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado pela mesma Lava Jato. Não se tem notícia de que Cunha oferecera rota de fuga a nenhum dos condenados pela operação, mas é praticamente consenso que ele tem empreendido uma manobra após a outra para evitar que ele próprio seja investigado.   
 
Para muito além da base do PT
 
Eduardo Cunha não é o único preocupado com os desdobramentos da prisão de Delcídio. A tal gravação que comprova que o senador tentara obstruir o trabalho da Justiça expõe vários outros ditos “homens importantes” da república. E para muito além das esferas do PT. Entre eles, o espanhol Gregório Marin Preciado, um velho parceiro do senador José Serra (PSDB-SP), casado com uma prima do tucano e ex-sócio dele em negócios imobiliários. 
 
Na gravação, Delcídio atesta que Preciato é o espanhol que participou das negociações do pagamento de propina de R$ 15 milhões pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobrás. Um Espanhol que, ainda segundo ele, a justiça brasileira não teria conseguido identificar. 
 
Aliás, conforme Delcídio, Preciato é muito mais do que um operador do esquema, mas sim a verdadeira cabeça. “O Fernando [Baiano] está na frente das coisas e atrás quem organiza é o Gregório Marin [Preciato]”, afirma. Na gravação, Delcídio também registra a preocupação de Serra de que as denúncias cheguem até o amigo-parente.
 
“O Serra me convidou para almoçar outro dia, ele rodeando no almoço, rodeando, rodeando, porque ele é cunhado do Serra”, disse Delcídio, acusando o tucano de tentar extrair dele informações sobre as investigações. 
 
Preciado é próximo a Serra desde que foi membro do Conselho de Administração do Banespa, de 1983 a 1987, enquanto o tucano era o secretário de Planejamento de São Paulo. Na campanha de 1994, quando Serra concorreu ao Senado, Preciado chegou a fazer doações eleitorais para ele. 
 
Ele caiu em desgraça quando o governo tucano chegou ao fim. Como aponta o livro Privataria Tucana, de Amauri Ribeiro Junior,  foi um dos alvos da CPI do Banespa, por conta de supostas operações irregulares no banco. Também foi acusado de se beneficiar da amizade com o ex-tesoureiro do PSDB e então diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, que lhe conseguira um abatimento de R$ 73 milhões em uma dívida. 

*Fonte: cartamaior.com.br

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SHOW DE VERDADE É AQUI!




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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Delcídio “escondia” o PT e se gabava de ter ajudado a condenar Dirceu e Genoino

delcídio capa
Delcídio do Amaral Gómez, que acaba de ser preso pela Operação Lava Jato sob razões incontestáveis, trabalhou para a Shell quando morou na Europa – nos últimos meses, vinha defendendo projeto de José Serra que, na prática, entrega o pré-sal.
Em março de 1994 (governo FHC), ocupou a secretaria executiva do Ministério das Minas e Energia. No final do governo Itamar Franco, foi ministro de Minas e Energia.
Delcídio foi filiado ao PSDB de 1998 a 2001. Fez parte da diretoria de Gás e Energia da Petrobrás durante o Escândalo do apagão, a crise de energia de 2000/2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O senador que a PF acaba de prender não é um petista histórico. Em 2001, foi convidado pelo então governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, para se candidatar ao Senado. Elegeu-se em 2002.
Em 2005, Delcídio ganhou projeção nacional ao presidir a CPMI dos Correios, que apurou o mensalão. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no primeiro turno por André Puccinelli (PMDB).
Em 2014, lança-se a candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Acabou derrotado em segundo turno, por Reinaldo Azambuja (PSDB).
Em abril de 2015, foi escolhido líder do governo no Senado e no Congresso Nacional. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Blog da Cidadania).

Deputado Bianchini esteve reunido com o Comando do Corpo de Bombeiros do RS



Do Blog do Deputado Estadual Miguel Bianchini - PPL/RS - Na tarde dessa quarta-feira, o Deputado Bombeiro Bianchini esteve na sede do Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado.

Em pauta diversos assuntos relacionados às atividades do Corpo de Bombeiros do Estado como, por exemplo, a demanda técnica e operacional, a aplicação da legislação estadual de prevenção contra incêndios, a relação da Corporação com os bombeiros civis e voluntários e também sobre o andamento das negociações com o Comando Geral da Brigada Militar e Governo do Estado para se efetivar a separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar até a data já fixada de 02 de julho de 2016.


...

*Nota do Editor do Blog 'O Boqueirão Online': Tive a satisfação de encontrar hoje, ao meio-dia, no Restaurante da Sociedade Espanhola (centro da capital gaúcha) o meu ex-colega, amigo e conterrâneo Deputado Miguel Bianchini. Aproveitamos para almoçarmos juntos e colocarmos em dia os assuntos - em particular sobre a situação do Município de Santiago, Estado, do País, sobre seu mandato - que afirma-se cada vez mais positivamente no cenário político estadual - e,por óbvio, sobre as eleições municipais do ano vindouro. 

*Apesar do Deputado santiaguense reiterar  sua decisão de não concorrer ao Executivo Municipal de Santiago nestas próximas eleições - posição reafirmada para mim durante nossa conversa -, fiquei com a nítida impressão de que, se surgirem 'fatos novos' na conjuntura política terrunha que possibilite o surgimento  de uma articulação de centro-esquerda, amparada por um Programa de Governo Popular e Democrático, que se coloque como oposição ao continuísmo conservador do PP, o Deputado Miguel Bianchini poderá rever essa posição e colocar seu nome à disposição para concorrer à Prefeitura de Santiago. Mas, claro, tudo depende da vontade política (ou não) das direções dos partidos verdadeiramente oposicionistas locais. À conferir. (por Júlio Garcia)

Foto: este Editor, o vereador Adeli Sell (PT/PoA) e o atual Deputado
 Bombeiro Bianchini (PPL/RS) em Porto Alegre - 2011.


**Com o http://miguelbianchini.blogspot.com.br/

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Concessões de rádio e tv: Entidades provocam MPF contra coronéis da mídia



SOF

13 entidades assinaram representação contra 40 parlamentares 'donos' de concessões

Treze organizações da sociedade civil protocolaram, nesta segunda (23/11), representação no Ministério Público Federal (MPF) contra 32 deputados e oito senadores sócios de emissoras de rádio e TV. 
A representação se baseia no Art. 54, I e II da Constituição Federal, que proíbe a políticos titulares de mandato eletivo possuírem ou controlarem empresas de radiodifusão e empresas que gozem de favor decorrente de contrato com a União. 
Além de pedir o cancelamento das concessões, permissões e autorizações de funcionamento dessas emissoras, as signatárias também pedem a responsabilização do Ministério das Comunicações pela falta de fiscalização do serviço público de radiodifusão. 
A representação foi feita à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Estado de São Paulo. A partir dela, o MPF deverá entrar com ações em 17 estados. Na semana passada, o MPF já havia protocolado ação contra veículos de radiodifusão associados aos deputados federais Antônio Bulhões (PRB); Beto Mansur (PRB) e Baleia Rossi (PMDB), todos de São Paulo. 
Além da CF, a representação se baseia, ainda, em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e em entendimento anterior da própria Procuradoria Geral da República (PGR). O documento destaca trechos dos votos dos ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber no julgamento da Ação Penal 530. Para ambos, a proibição da propriedade ou sociedade em emissoras de rádio e TV por deputados e senadores tem por objetivo prevenir abusos decorrentes do poder político e do controle de veículos de comunicação de massa. 
Na representação, as entidades lembram, ainda, que a própria Procuradoria Geral da República (PGR) afirmou a inconstitucionalidade da participação de políticos como sócios de emissoras de rádio e TV em parecer emitido nos autos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 246, de autoria do PSol. 
Signatárias 
Além do FNDC, assinam a representação as seguintes entidades: Artigo 19, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Andi – Comunicação e Direitos, Associação Juízes para a Democracia (AJD), Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.  
A representação é uma articulação das organizações da sociedade civil que compõe o Fórum Interinstitucional pelo Direito à Comunicação (Findac), que reúne procuradores federais, entidades da sociedade civil e institutos de pesquisa e recebeu, este ano, o Prêmio República 2015 de Valorização do Ministério Público Federal, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). (por FNDC)

*Fonte: sítio da CUT Nacional http://cut.org.br/

domingo, 22 de novembro de 2015

Reforma Política é discutida na AL/RS


Foto: Lilian Borges.
A Assessoria do Deputado Bombeiro Bianchini esteve presente, na última segunda-feira (16), na Audiência Pública realizada pela Comissão Especial da Reforma do Sistema Político-Eleitoral, ocorrida no Espaço de Convergência da Assembleia Legislativa para debater as diretrizes e as perspectivas para uma reforma política democrática na visão de organizações da sociedade civil.

Entre os debatedores, a Dra Fabiana Azevedo Barth, representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/RS, e o Sr Mauri Cruz, representante estadual da Associação Brasileira de ONGs – Abong, argumentaram sobre o projeto de iniciativa popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, apresentando uma proposta de representação política mais identificada com a maior parte da sociedade. 

Os quatro pontos principais desta proposta são: proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; eleições proporcionais em dois turnos; paridade de gênero na lista pré-ordenada; fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes. Fazem parte do movimento da Coalizão, entre outras entidades: CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores), MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral), Plataforma dos movimentos sociais pela reforma do sistema político, UNE (União Nacional dos Estudantes), Abong (Associação Brasileira de ONGs).

Claudir Nespolo, presidente da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul – CUT/RS, defendeu a realização de um plebiscito para que a população decida se quer a convocação de uma assembleia nacional constituinte exclusiva para a reforma política. Fazem parte do movimento Plesbicito Constituinte, entre outras entidades: Central de Movimentos Populares (CMP), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A Prof. Drª. Celi Pinto, da UFRGS, explanou sobre os movimentos Coalizão e Plesbicito Constituinte, atentando para a diferença nos termos ‘reforma política’ e ‘reforma eleitoral’, na medida em que a reforma política é uma discussão muito mais abrangente, e sobre a necessidade de análise cuidadosa dos temas ´constituinte exclusiva’ e ´democratizar a democracia´, e sua viabilidade na situação atual brasileira. Ressaltando, por fim, a importância da discussão do tema pela sociedade civil, buscando integração/envolvimento político.
*Fonte: Blog do Deputado Estadual Bombeiro Bianchini - PPL/RS - http://miguelbianchini.blogspot.com.br/

ADVOCACIA - Santiago/RS




*Causas Cíveis e Criminais - Direito Ambiental - Administrativo - Constitucional - Trabalho - Previdenciário - Família - Público 

*Escritórios em Santiago/Canoas/Porto Alegre - Temos também importantes parcerias em várias áreas do Direito, em especial nas áreas trabalhista, civil, penal e previdenciária, firmadas com conceituadas bancas de advogados de Porto Alegre e Brasília.

*ATENÇÃO ADVOGADOS DE SANTIAGO: Estamos selecionando parceiro(a) que tenha interesse em compartilhar da estrutura do nosso Escritório Advocatício. Temos ótimas instalações e localização (centro de Santiago/RS). Interessados contatar conosco pelos e-mails e/ou fones constantes no cartão acima.

sábado, 21 de novembro de 2015

Cenair Maicá, Chaloy Jara e Jayme Caetano Braun




* Show histórico  com Cenair Maicá, Chaloy Jara e Jayme Caetano Braun.
CLIQUE AQUI para ver na íntegra.

Chimarrão da Madrugada



Não sei por que nesta noite
o sono velho cebruno
ergueu a crina e se foi!
E eu que arrelie ou me zangue.

Tenho olhos de ave da noite,
ouvidos de quero-quero
cordas de viola nos nervos
e uma secura no sangue.

Então, da marquesa salto
e vou direto ao galpão:
bato tição com tição
e a lavarede clareia
os caibros do galpão alto.

Já a cuia bem enxaguada,
corto um cigarro daqueles
de reacender vinte vezes
num trote de quatro léguas
de uma chasqueira troteada.

E, quando a chaleira chia,
principio um chimarrão,
mais verde e mais topetudo
do que um mate de barão.

Me estabeleço num banco
pra gozar gole e fumaça,
pitando um naco de branco.
E entre tragada e golito
saludo mui despacito
cada recuerdo que passa.

Um galo - o cochincho-mestre!
o laço desenrodilha.
E fica só com a presilha
e solta a armada bem grande
do laço de um canto largo
de sobrelombo a uma estrela.

E os outros galos-piazitos
vão atirando os lacitos
como em guachas de sinuelo.

E até um garnisé cargoso
vai reboleando orgulhoso
o soveuzito feioso
feito de couro com pêlo.

Nem relincham os cavalos!
Com brilhos de ponte-suelas,
lá em riba estão as estrelas!
Cá em baixo os cantos dos galos.

A estrela d'alva trabalha
na imensidão da hora morta:
- ou num perfil de medalha
ou a maiúscula inicial
sobre a prata de um punhal
que ainda há de sangrar o dia.

E a "Nova" ao largo se corta,
magra, esquilada, arredia,
empurrando a guampa torta
contra o ventito do Sul,
como num campo de azul,
a ovelha chamando a cria.

Solito, perto do fogo,
como um bugre imaginando,
escuto o Tempo rodando
sem descobrir o seu jogo.

O perro Baio-coleira
faz que cochila... E abre os olhos,
a espaços, regularmente.
E me fixa os olhos claros
como um amigo, dos raros,
cuidando do amigo doente.

É um gosto olhar os brasidos
E os luxos das lavaredas
dançando rendas e sedas
para a ilusão dos sentidos.
E entre o amargo e a tragada
tranqueiam na madrugada
tantos recuerdos perdidos.

E o chimarrão macanudo
vai entrando pelo sangue!
Vai melhorando as macetas,
curando as juntas doridas
como água arisca de sanga
sobre loncas ressequidas.

O peito avoluma e arqueia
como cogote de potro.
E as ventas se abrem gulosas
por cheiro de madrugada.
- Potrilhos em disparada
num Setembro de alvoroto.

Ah! Sangue velho... Descubro
porque hoje estás de vigília:
- Dois séculos de Fronteiras.
de madrugadas campeiras,
de velhas guardas guerreiras
bombeando pampa e coxilha!

Por isso é que hoje não dormes!
Ouviste a voz de ancestrais:
-"O chimarrão principia!
Alerta! O campo vigia!
Da meia-noite pra o dia
Um taura não dorme mais...

   (Aureliano de Figueiredo Pinto)

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ontem, em Brasília: Fascistas, racistas, machistas, ódio mortal de Lula. A polícia do DF estava ao lado e nada fez


NATÁLIA ALVES: “QUANDO OLHEI PARA O LADO, UM HOMEM DE REVÓLVER EM PUNHO, ATIRANDO, BEM NA MINHA FRENTE; DAVA PARA SENTIR O IMPACTO DO TIRO NO CHÃO”

fascista, lula e mulheres negras
OS FASCISTAS DE HOJE ATIRARAM NAS MULHERES NEGRAS!
por Natália de Sena Alves, especial para o Viomundo*
Hoje participei da Marcha das Mulheres Negras em Brasília, organizada por milhares de mulheres lutadoras contra o racismo, a violência e pelo bem viver. Foi um lindo e emocionante ato, que reuniu mais de 20 mil mulheres de todos os cantos do país.
Ao final do ato, chegamos na frente do Congresso Nacional e nos deparamos com o tal acampamento pró-impeachmant, onde vimos algo que ia além do exercício do direito de manifestação. Verdadeiros atos de incitação ao crime estão sendo praticados ali: uma forca com um boneco de Lula vestido de presidiário sendo enforcado; dois caixões com bonecos de Lula e Dilma, simulando um funeral; e um enorme boneco inflável de um militar, utilizado para simbolizar o pleito por intervenção militar.
Fiquei bastante impactada e impressionada de ver a tranquilidade com que estes tais “militantes” clamam por intervenção militar e pela morte de duas importantes figuras públicas da esquerda sem qualquer constrangimento, sentindo-se legitimados. Algumas discussões aconteceram, questionamentos sobre legitimidade de protestos deste nível, nos quais explicitamente se deseja a morte do ex-Presidente Lula e da Presidenta Dilma.
Em poucos minutos, instalou-se uma confusão e quando olhei para o lado me deparei com um homem de revólver em punho, atirando para baixo e para cima, bem na minha frente, dava para sentir o impacto do tiro no chão.
Nessa hora, mulheres negras, senhoras, jovens, estudantes, começaram a correr, muitas chorando. Corri e chorei junto. Foi a violência da direita armada bem ali do nosso lado, ao alcance dos nossos olhos, corpos e lágrimas. A polícia do DF estava ao lado e nada fez na hora.
Não pude deixar de pensar que a realidade diária de grande parte do povo negro é correr de tiro sem que a polícia nada faça, quando não é esta que está de arma em punho. A propósito, o tal atirador se apresentou como policial.
Felizmente, nenhuma mulher foi ferida de tiro. Apenas feriram ainda mais as suas (nossas) almas e corações, mas estes são fortes, e estamos preparadas e organizadas para gritar bem alto que a nossa luta NÃO é para tirar nenhuma mulher da Presidência.
Fascistas, racistas, machistas, vocês não passarão!!!
-Natália de Sena Alves é advogada e compõe a Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares – RENAP
*Fonte: http://www.viomundo.com.br/
...
**Nota do Editor do Blog 'O Boqueirão Online': Repúdio total aos golpistas e nossa irrestrita solidariedade às companheiras e ao companheiro Deputado Federal Paulo Pimenta (PT/RS) que, ao tentar evitar as agressões às manifestantes, foi covardemente atingido pela polícia militar do DF. (Júlio Garcia)

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Requião: 'proposta do PMDB é adesão ao golpismo'


Senador Roberto Requião abriu dissidência ao afirmar que o evento da FUG demonstra uma clara tentativa de adesão à tese do golpismo e do neoliberalismo



 
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) abriu dissidência no congresso da Fundação Ulysses Guimarães, braço político do PMDB, ao afirmar nesta manhã que o evento demonstra uma clara tentativa de adesão à tese do golpismo e do neoliberalismo econômico; "Estão esperando que a presidente Dilma Rousseff seja cassada e o vice Michel Temer assuma o governo com uma pauta muito pior que atual", disse; de acordo com o parlamentar, as propostas são "apócrifas", porque ninguém assina e "nem o PSDB nem a antiga Arena tiveram coragem de defender"; durante o evento, que acontece em Brasília, militantes do PMDB gritavam "Brasil, pra frente, Temer presidente"

-via cartamaior.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Em defesa da democracia e do PT


PT reúne lideranças em ato na Capital em defesa da democracia e do partido
Caco Argemi/Especial PT Sul
Caco Argemi/Especial PT Sul
Em defesa da democracia, do desenvolvimento e da nossa história militante. Com este lema, o Partido dos Trabalhadores reuniu líderes do partido de todo o Rio Grande do Sul, num almoço nesta sexta-feira (13), no salão da Igreja Pompéia, no Centro de Porto Alegre. Um ato histórico no local onde a sigla foi fundada no RS e que demonstrou a força e a mobilização do partido, os compromissos do PT com os(as) trabalhadores(as) e com os movimentos sociais, segundo o líder da Bancada na Assembleia Legislativa, Luís Fernando Mainardi.
Mais de 500 lideranças, entre elas, o ex-governador Tarso Genro, o presidente do PT, Ary Vanazzi, as bancadas federal e estadual, prefeitos(as), vereadores(as) e dirigentes do partido nos municípios gaúchos participaram da atividade. Além deles, dirigentes de entidades sindicais, dos movimentos sociais e populares e das setoriais do PT – mulheres, negros, jovens - estavam presentes. Durante o ato, houve um minuto de aplauso em homenagem a João Verle, ex-prefeito de Porto Alegre, que faleceu na semana passada.
Nos discursos, foi enfatizada a defesa do Partido, a ética na política e a luta contra o neoliberalismo que ronda a democracia implantada no País. Para o presidente do PT/RS, Ary Vanazzi o ato é um símbolo de resistência e união por quem sempre construiu a história com todas as dificuldades. “O PT é um partido da militância e enfrentaremos 2016 com muito mais força que em 2015”, antecipou o dirigente, referindo-se ao período eleitoral do próximo ano. “Vamos transformar 2016 como um marco de uma nova política, com novas alianças. Não vamos abrir mão da nossa história de lutas e conquistas populares. Vamos dar uma resposta ao que a sociedade clama.”
O ex-governador Tarso Genro, ao discursar, citou o outro líder partidário, Olívio Dutra, “símbolo de ética pública e de responsabilidade política, no qual o PT nacional deveria se inspirar, assim como faz a bancada federal e estadual”. Tarso fez referência ao ex-governador Olívio que não pode comparecer por estar acompanhando a recuperação da esposa após uma intervenção cirúrgica.
Para o próximo ano, Tarso diz que o PT terá que saber se reconstruir. “Deveremos responder aos desafios do próximo período eleitoral de maneira sólida contra o golpismo. É preciso que o PT mude a sua forma de fazer alianças, a fim de promover mais inclusão e a recomposição de construção da nação.” E concluiu: “Em 2016, manteremos os compromissos históricos com a população e mostraremos que o nosso partido tem capacidade de luta e de recuperação”.
Caco Argemi/Especial PT Sul
Caco Argemi/Especial PT Sul
Além de Ary Vanazzi e Tarso Genro, outras lideranças do PT discursaram no ato. Confira a seguir.
Deputado estadual Luís Fernando Mainardi, líder da Bancada na ALRS
“O motivo de realizar este ato é termos a convicção do nosso companheirismo e da nossa solidariedade. É um momento de afirmar e reafirmar valores importantes não só para o PT mas para a vida política nacional. Estamos aqui pela defesa da democracia. Não abrimos mão deste valor. Defendemos o Governo Dilma. Queremos o desenvolvimento do estado e do Brasil com mais inclusão. Não queremos retrocessos nas políticas sociais. Temos orgulho da nossa história e das nossas administrações em todo o país e no RS. Temos orgulho de uma história de mais de três décadas de avanços sociais. Temos orgulho de dizer ‘somos do PT’. Queremos muito mais mudanças e mais oportunidades para todos.
Deputada estadual Miriam Marroni
“Nós estamos vivos. Nós estamos na luta pra levar adiante o nosso ideal. O PT está pronto pra disputar as eleições em todos os municípios. Nossa história tem provado isso. A nossa luta vai continuar, aqui, e em todos os lugares.”
Raul Pont, ex-deputado
“Os partidos políticos sempre passam por momentos difíceis. O PT passa por um deles. O nosso partido nasceu com a convicção de que eram necessárias mudanças. Estamos com um grande desafio, que é mostrar ao nosso governo federal o caminho a ser trilhado. O PT não se coaduna com pensamentos neoliberais. O PT tem consciência que vai continuar, sempre, ao lado dos trabalhadores.”
Deputada federal Maria do Rosário
“A Bancada federal do PT acredita que este momento é muito importante pela luta que enfrentamos. Há uma grande tempestade no País, que tem como centro político a Câmara dos Deputados. O PT não pode vacilar na defesa da democracia. Não podemos fazer pactos que firam a história que construímos neste país. O partido está pronto pela sua história. Não nos acomodamos nos espaços do poder. Para governarmos o Brasil, devemos estar em sintonia com o povo brasileiro. Viva o PT, mas o partido militante, que tem história de luta.”
Luiz Fernando Schmidt, prefeito Lajeado
“Este momento demonstra que ninguém vai acabar com o PT. Temos certeza que a crença e a história do PT é de luta pela reforma agrária, pela democracia, pelo aumento do salário mínimo, entre tantas outras lutas históricas e de conquistas para todos os trabalhadores. Compreendemos que alguns cometeram erros dentro do PT e têm que pagar por eles. Mas vamos continuar construindo nossa luta. Quem nos conduz é a sociedade.”
Carlos Comassetto, vereador em Porto Alegre
“Temos a tranquilidade e a certeza de reafirmar que o Partido dos Trabalhadores atua em todos os cenários para que este país seja da inclusão e da defesa da democracia. Temos aliança com os movimentos sociais com quem mantemos e manteremos diálogo constante.”
Caco Argemi/Especial PT Sul
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Entre outras lideranças do PT, também, participaram do ato os deputados federais Dionilso Marcon, Elvino Bohn Gass, Henrique Fontana, Marco Maia, Paulo Pimenta, Pepe Vargas, e os estaduais Adão Villaverde, Altemir Tortelli, Edegar Pretto, Jeferson Fernandes, Stela Farias, Tarcísio Zimmermann, Nelsinho Metalúrgico e Zé Nunes.
Texto: Roger da Rosa (MTE 6956) Fonte: http://www.ptsul.com.br/