segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Ministro garante ação rigorosa da PRF contra paralisação (locaute) de caminhoneiros

José Eduardo Cardozo projetou multas de alto valor para os que tentarem bloquear estradas


José Eduardo Cardozo projetou multas de alto valor para os que tentarem bloquear estradas | Foto: Paulo Basa / Especial CP

José Eduardo Cardozo projetou multas de alto valor para os que tentarem bloquear estradas | Foto: Paulo Basa / Especial CP
Correio do Povo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garantiu que as paralisações de caminhoneiros, sem apoio dos sindicatos da categoria, terão uma resposta "rigorosa". De acordo com ele, tanto o ministério quanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão atuar de forma enérgica contra a tentativa de "impedir o direito de ir e vir de outras pessoas e de caminhoneiros que estão tentando fazer seu trabalho".

"Esse movimento que se realiza hoje tem um viés clara e indiscutivelmente político. Não há pauta de reivindicações", criticou Cardozo. "Não há condições de negociar, pois questões não são apresentadas", salientou o ministro. Levantamento no início da noite desta segunda-feira apontava que 18 pontos de vias do Rio Grande do Sul estavam afetados.

Para ele, os bloqueios de rodovias espalhados pelo país contrariam a democracia. "Na democracia legítima, as pessoas têm sua opinião, mas nunca sem ferir os direitos de outros", enfatizou. "Temos absoluta clareza que esse movimento, por essa característica, tem baixa adesão pelos caminhoneiros do Brasil", avaliou Cardozo. "As centrais sindicais têm se mostrado claramente contrárias a essa ação." 

Para coibir os bloqueios e tentar retomar a normalidade de circulação, o ministro salientou que há instruções claras para a PRF. "Determinamos que sejam multados, multas altas acima de R$ 1,9 mil, aos que tentarem bloquear estradas", detalhou. "Instruímos a PRF para que atue com o efetivo necessário para desobstruir estradas e assegurar a liberdade dos que querem trabalhar", ressaltou.

"Não admitimos que um movimento político, sem nenhum viés de reivindicação para a categoria dos caminhoneiros possa trazer danos a quem quer que seja", concluiu Cardozo.

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