Delcídio do Amaral Gómez, que acaba de ser preso pela Operação Lava Jato sob razões incontestáveis, trabalhou para a Shell quando morou na Europa – nos últimos meses, vinha defendendo projeto de José Serra que, na prática, entrega o pré-sal.
Em março de 1994 (governo FHC), ocupou a secretaria executiva do Ministério das Minas e Energia. No final do governo Itamar Franco, foi ministro de Minas e Energia.
Delcídio foi filiado ao PSDB de 1998 a 2001. Fez parte da diretoria de Gás e Energia da Petrobrás durante o Escândalo do apagão, a crise de energia de 2000/2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O senador que a PF acaba de prender não é um petista histórico. Em 2001, foi convidado pelo então governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, para se candidatar ao Senado. Elegeu-se em 2002.
Em 2005, Delcídio ganhou projeção nacional ao presidir a CPMI dos Correios, que apurou o mensalão. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no primeiro turno por André Puccinelli (PMDB).
Em 2014, lança-se a candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Acabou derrotado em segundo turno, por Reinaldo Azambuja (PSDB).
Em abril de 2015, foi escolhido líder do governo no Senado e no Congresso Nacional. (...)
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