O Brasil não tem o que que comemorar neste Dia da Independência.
Se alguém pensa que estamos no pior da crise econômico-social, lamento que esteja errado.
Ela mal começou, ainda.
O país que nunca conseguiu se erguer completamente, está atirado ao chão.
Política, econômica, institucional e diplomaticamente depredado.
Resta a demolição social, que ainda mal começou, embora date da adoção das receitas neoliberais aceitas no segundo mandato de Dilma Rousseff.
Começará pela Previdência, seguirá pelo desmonte do SUS, pelo encolhimento dos programas sociais e quebradeira dos Estados e Municípios – operadores dos serviços sociais na ponta.
E sem o recurso, fartamente usado pelo Governo central de emitir dívida para seu custeio.
A “cavalaria” financeira do capital externo não veio e não virá e mesmo o pequeno destacamento que opera na Bolsa e na generosa renda que proporcionamos com nossos juros pode se reduzir se vier logo a já indiscutível alta dos juros americanos, reduzindo a liquidez internacional.
As trombetas deste apocalipse social soam pelas bocas do PSDB e por seus porta-vozes na mídia.
Michel Temer não tem visão de estado nem sustentação política para resistir ao que será sua própria imolação pública.
*Por Fernando Brito no Tijolaço
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