Dois episódios, nos jornais de hoje, são o retrato do que se tornou a Justiça brasileira.
Ao contrário do que fez – e perdeu na sua decisão de manter as prisões – o ministro Luiz Edson Fachin transferiu para o plenário do STF a decisão final sobre o habeas-corpus do ex-ministro Antonio Palocci.
É a jurisprudência do “perdi, não brinco mais”, que vai chamar o “amigos” para mudar o resultado das decisões.
Algo incompatível com um juiz, que não pode conduzir um julgamento para onde lhe é mais favorável o resultado. Uma espécie de juízo “a gosto”
Fachin tem se mostrado um pusilânime, que julga e relata com base nas pressões da “opinião de que se publica.
Moro, por sua vez, invadiu de novo o terreno do ridículo, mandando estender a quebra de sigilo telefônico do mesmo Palocci até o inacreditável ano de 2003.
É evidente que não se está investigando algo específico mas apenas bisbilhotando 13 anos passado da vida de uma pessoa para ver se vão encontrar algo que “dê um caldo”.
Os nossos cozinheiros jurídicos produzem o espetáculo estão assando a credibilidade do Judiciário.
Resta saber quem vai virar o chef desta cozinha onde se faz picadinho da democracia.
*Por Fernando Brito in Tijolaço
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