Histórico 1° de maio
presencial no centro de São Paulo em 2021, o primeiro depois da pandemia
Organizemos juntos a Marcha a Brasília em 22 de maio! É hora de lutar pela retomada de nossos direitos!
Desde 1886, quando uma onda de greves em Chicago (Estados Unidos) foi reprimida ferozmente num dia 1º de Maio, que a classe trabalhadora em todo o mundo comemora esta data como seu dia de luta. Por isso mesmo, os inimigos da classe trabalhadora não são bem-vindos nos atos e mobilizações de 1º de Maio.
Neste 1º de Maio de 2024, a CUT, outras centrais e organizações sindicais do campo e da cidade convocam atos em todo o país que deveriam ter como bandeiras centrais aquelas aprovadas no ultimo congresso da CUT, para serem levantadas na Marcha a Brasília: a revogação da Reforma Trabalhista imposta pelo governo Temer, a revogação da reforma previdenciária de Bolsonaro e a da lei das terceirizações ilimitadas – pautas que estiveram na base da eleição de Lula contra Bolsonaro há cerca de um ano e meio.
A imprensa ventilou que,
para o ato das centrais sindicais em São Paulo, que terá a presença do
presidente Lula, também teriam sido convidados o governador de SP, Tarcísio
Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, ambos declarados
bolsonaristas. Isso é inaceitável e deve ser repudiado por todos e todas que
sofreram e sofrem duros ataques desses governantes, seja na privatização do
patrimônio público, seja na brutal violência policial por eles praticada.
Fora com os inimigos de nossa classe dos palanques do 1º de Maio!
Revogação das reformas
anti-trabalhador
Hoje, a precarização das relações de trabalho, com jornadas desregulamentadas, intensificação do trabalho e redução da média salarial, tem na Reforma Trabalhista e na lei das terceirizações suas principais causas.
O aumento da idade e do tempo de serviço para aposentadoria, com redução na média de pensões e do salário de aposentadoria, é fruto da Reforma da Previdência feita no governo Bolsonaro.
Neste 1º de Maio, teremos a oportunidade de dar um impulso à preparação da Marcha da classe trabalhadora a Brasília, decidida no último congresso da CUT e marcada para o próximo dia 22 de maio, para exigir do governo, do congresso e do STF a revogação imediata dessas reformas, que são ataques aos nossos direitos e conquistas para aumentar o lucro dos capitalistas e a exploração da nossa classe.
Não à redução de dinheiro
da educação e da saúde
A política econômica em curso – do déficit zero para pagar os juros da dívida pública e do arcabouço fiscal – é a principal responsável pelas greves em curso do funcionalismo público federal contra o reajuste zero em 2024, proposto até o momento pelo governo.
A valorização do serviço público se faz com investimento e concurso público. É preciso dizer que não aceitaremos a proposta que a “área econômica” do governo anunciou nos últimos dias através do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, de desvinculação dos mínimos constitucionais da saúde e da educação para garantir as metas do arcabouço fiscal.
Solidariedade à luta do
povo palestino contra o genocídio: cessar-fogo já!
Neste 1º de Maio é preciso registrar o apoio à luta do povo palestino, que é vítima de um genocídio há mais de 200 dias por parte do estado de Israel. Sindicatos na Bélgica, Espanha e Itália fizeram paralisações contra o envio de armas para Israel ou denunciando os bombardeios em Gaza, inclusive de hospitais. Nos Estados Unidos, uma forte campanha pelo cessar-fogo reúne sete sindicatos nacionais que representam cerca de 60% dos trabalhadores sindicalizados no país.
Ditadura nunca mais!
Punição aos generais!
Há um mês, em 1º de abril, completaram-se 60 anos do golpe militar que implantou a ditadura no Brasil por longos 21 anos. Os generais nunca foram punidos pelos crimes que cometeram contra os trabalhadores e o povo, e a tutela militar não foi eliminada de nossas instituições. No governo Bolsonaro, os militares assumiram milhares de cargos públicos e estiveram envolvidos desde sua cúpula em todas as tentativas golpistas como a de 8 de janeiro de 2023. Sua impunidade é uma ameaça permanente ao exercício da democracia no Brasil.
Vamos nos encontrar na
marcha a Brasília em 22 de maio lutando pela:
Revogação da Reforma
Trabalhista!
Revogação da Reforma da
Previdência!
Fim da lei das terceirizações ilimitadas!
ASSINAM:
Rene Marcos Munaro –
executiva nacional da CUT
Juliana Salles –
executiva nacional da CUT
João Batista Gomes –
direção nacional da CUT
Luana Bife – direção
nacional da CUT e executiva da CUT-SP
Juçara Rosa –
vice-presidente da CUT-SC
Marcelo Carlini – direção
CUT-RS
Roberto Luque de Souza –
executiva da CUT-CE
Luiz Gomes – executiva da
CUT-AL
Emmanuel Miranda –
direção da CUT-AL
Joana Darc Soares –
direção da CUT-DF
Cléa Moraes Moreira –
executiva da CUT-MG
Robinson Cireia –
executiva da CUT-MT
Jaqueline Dornelas CUT-PE
Lourival Lopes – Direção
da Contracs
Marize Carvalho – Direção
CUT-BA
Rômulo Jerri Andrade –
CUT Regional Vale do Jaguaribe/CE
Cássio Ritter – diretor
adjunto CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
Vlamir Lima – executiva
nacional da Confetam (Conf. Nac. dos Trabalhadores no Serviço Público)
Paulo Zocchi –
vice-presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
Priscilla Chandretti –
executiva da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
Gilberto de Oliveira
Paulino – FETRAEEP (Fed. Interest. dos Trab. em Estab. do Ensino Privado)
Sandra Mota – executiva
da Condsef (Confederação dos Servidores Públicos Federais)
Alda Lúcia Fernandes dos
Santos – presidente da Fenametro e Sindimetro-MG
Oton Pereira Neves –
Secretário-Geral Sindsep-DF l DN Condsef
Paulo Candido de Sousa –
Direção Condsef
Edison Vitor Cardoni –
Executiva Condsef
Mônica Machado Carneiro –
Direção Condsef
Tico – CONTEE
(Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)
*Via Jornal O Trabalho
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