terça-feira, 30 de junho de 2015

CUT quer mudança imediata na política econômica


Stédile, do MST, participou de reunião da Executiva da Central e previu: “O movimento de massas voltará às ruas”

Nesta terça-feira (30), durante a reunião de sua Executiva, a CUT, atacou a política econômica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy e pediu unidade da esquerda na luta contra a direita e as elites.

“Nós temos que mudar essa politica econômica já. Ela vai provocar uma recessão e nos impede de avançar nos salários. Se entramos em recessão, a direita passa por cima da gente”, analisou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

A crítica aos rumos da economia brasileira foi acompanhada pelo coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, que foi convidado para participar do encontro. Segundo o dirigente, as massas podem voltar às ruas protestando contra a perda de seus direitos. “Há uma insatisfação popular e ela vai estar nas ruas em breve, isso é certo.”

Para Stédile, há uma coincidência de três fatores que justificam o difícil momento enfrentado pelo País, são as crises econômica, social e política.  

Primeiro, Stédile falou da crise econômica. “A nossa economia não cresce há um ano. Essa crise nos mostrou como somos dependentes do capital estrangeira. Por mais ufanista que sejam os discursos, dizendo que somos a sétima economia do mundo, somos uma economia periférica.”

Stédile lembrou que o Brasil tem investido na economia apenas 14% do PIB, o que, segundo ele, impede o crescimento do País e deixa uma mensagem pessimista à nação. “A China pra crescer investe 30%, nos bons anos de Lula o Brasil investia 23%. Não precisa ser economista para saber que com essa taxa de investimento vamos ficar ainda uns dois anos estagnados.”

Sobre a crise social, o dirigente do MST lembrou que a classe trabalhadora tem sofrido para acessar direitos básicos, como moradia, transporte e saúde. Porém, Stédile foi enfático na crítica ao acesso, pela juventude, às universidades e voltou a falar na volta das mobilizações populares.

“Neste ano, se inscreveram quase 9 milhões de jovens nos vestibulares para 1,7 milhões de vagas em universidades. A sociedade brasileira não está apresentando alternativas aos jovens. Isso está criando um substrato de indignação que vai levar os jovens às ruas novamente. O que precisamos saber é: será conosco ou contra nós?”, perguntou.

A crise política tomou a maior parte do tempo usado por Stédile, que lamentou o fato do Congresso estar entregue aos empresários. “A democracia burguesa representativa virou uma farsa no Brasil. Os eleitores se lembram em quem votaram mas não reconhecem seus representantes. Há uma crise de representação política.

Há, segundo o debatedor, um esgotamento do “neodesenvolvimentismo”, modelo de gestão adotado pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e pela atual presidenta Dilma Rousseff, “focado no pacto social”.

Segundo o dirigente do MST, há incoerência na insatisfação das elites brasileiras. “A classe média desse País nunca ganhou tanto dinheiro. Os médicos e professores universitários são as profissões que mais representam a classe média. Os médicos, por exemplo, ganham R$ 30 mil em média, mesmo assim 90% fez campanha contra a Dilma”, analisou.

Porém, diante da atual crise, Stédile apontou o que, para ele, é o projeto da burguesia para que o País saia do cenário atual. “Recompor o neoliberalismo, eles recompõe o projeto sugerindo, por exemplo, perda de direitos dos trabalhadores. Para concorrer com a burguesia internacional, precisa-se aumentar a taxa de lucro, nada melhor do que deixar de gastar com trabalhadores. Segundo, é o Estado mínimo. Para resolver a corrupção, eles pedem redução de gastos com servidores. Por último, o realinhamento da burguesia com os EUA.”

Por fim, Stédile elogiou a atuação da CUT nas ruas durante os meses de março, abril e maio. “Foi fundamental para que a crise não fosse, hoje, ainda maior”.

Unidade da esquerda

Seguindo o discurso de coalização dos setores de esquerda, colocado em prática durante o 1º de maio da CUT e na criação da Frente Nacional de Esquerda, que alcançou diversos movimentos sindical e sociais, Vagner pediu que os movimentos sindical e sociais dialoguem.

“O dia que nós conseguirmos realizar aqui o que acontece na Argentina e na Venezuela, onde as pessoas se unificam para defender seu pensamento, podemos avançar. Nós precisamos nos unir não para disputar eleição, mas para disputar a atual conjuntura”, afirmou Vagner. - Via http://cut.org.br/

sábado, 27 de junho de 2015

UTC doou mais a Aécio que a Dilma; “novas” denúncias são requentadas

UTC capa
 Não dá para entender por que tanta celeuma em torno das acusações do dono da UTC, Ricardo Pessoa, a políticos de vários partidos. E muito menos por que razão só as acusações dele à campanha de Dilma Rousseff e ao seu partido ganharam as manchetes.
UTC 1
Quem lê os principais jornais dando conta de que a UTC doou 7,5 milhões de reais à campanha de Dilma Rousseff fica com a impressão de que há, aí, uma grande descoberta e que a presidente foi especialmente beneficiada por essa empresa. Nada mais falso.
Em primeiro lugar, se esses grandes veículos fizessem jornalismo deveriam esclarecer que essa empresa doou inclusive mais dinheiro à campanha de Aécio Neves no ano passado do que à de Dilma Rousseff.
Levantamento feito pelo site Às Claras, ligado à ONG Transparência Brasil, mostra que a UTC doou R$ 8.722.566,00 para a campanha a presidente de Aécio Neves, no ano passado. O valor é R$ 1,22 milhão superior ao valor doado à campanha de Dilma Rousseff na mesma época.
UTC 2

Diz o noticiário que Pessoa sentiu-se pressionado a doar a Dilma e ao PT porque tinha medo de que, se não doasse, o governo petista prejudicaria seus negócios. A pergunta que é obrigatório fazer, diante de tal acusação, é muito simples: por que Aécio, sem pressionar, recebeu mais do que Dilma?
Uma campanha recebeu 7,5 milhões de reais do empresário porque o intimidou e a outra – que, conforme a omissão do noticiário em citá-la, subentende-se que não intimidou – recebe 8,7 milhões de reais.
A primeira doação decorre de chantagem e a segunda de “amor” ao candidato?
Ora, façam-me o favor…
Mas o pior não é isso. Uma simples busca na internet revela que essa celeuma que dominou a grande mídia a partir da última sexta-feira (26) por conta das “novas” revelações de Ricardo Pessoa, da UTC, não tem a menor justificativa porque é matéria requentada.
Os três maiores jornais do país (Folha, Globo e Estadão) publicaram, neste sábado (27/06), praticamente a mesma matéria sobre o tema, inclusive com manchetes praticamente idênticas. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Blog da Cidadania)

‘NÃO É PROVA’ – ‘Palavra de delator vale muito pouco’, afirma ex-ministro do STJ



Prisões preventivas devem estar condicionadas no tempo e nos fundamentos jurídicos

*Gilson Dipp diz que delação premiada é apenas um instrumento de obtenção de prova. Para ele, Operação Lava Jato não pode ser só punitiva: ‘conjuntura, desemprego, economia do Brasil têm que ser ponderados’.

**CLIQUE AQUI  para ler na íntegra (via Muda OAB!).

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Executiva do PT reage contra a ofensiva conservadora e golpista

   
*Reunida em São Paulo no dia 25 de junho de 2015, a Comissão Executiva Nacional do PT analisou a conjuntura recente do País e aprovou a seguinte resolução política: 

1. Prossegue a ofensiva conservadora da oposição, da mídia monopolizada e de agentes públicos, com o nítido objetivo de enfraquecer o governo Dilma, criminalizar o PT e atingir a popularidade do ex – presidente Lula. 
2. Tão grave quanto as tentativas de reduzir a maioridade penal, de realizar uma contra – reforma do sistema político – eleitoral e de comprometer o sentido progressista do Plano Nacional de Educação, é a ação ilegal, antidemocrática e seletiva de setores do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava – Jato. 
3. O PT, que sempre esteve na linha de frente do combate à corrupção, é favorável à apuração de qualquer crime envolvendo apropriação privada de recursos públicos e eventuais malfeitos em governos, empre sas públicas ou privadas, bem como a punição de corruptos e corruptores. 
4. Mas o PT não admite que isso seja realizado, como agora, fora dos marcos do Estado Democrático de Direito. Se o princípio de presunção de inocência é violado, se o espetáculo jurídico – político -midiático se sobrepõe à necessária produção de provas para inculpar previamente réus e indiciados; se as prisões preventivas sem fundamento se prolongam para constranger psicologicamente e induzir denúncias, tudo isso que se passa às vistas da cidadania, não é a corrupção que está sendo extirpada. É um estado de exceção sendo gestado em afronta à Constituição e à democracia. 
5. Neste sentido, o PT repele a negativa da revogação de prisão preventiva do companheiro João Vaccari Neto, a despeito da defesa haver respondido, com farta documentação, a alegação que fundamentava o decreto da detenção desnecessária e ilegal.
 6. Preocupam ao PT as consequências para a economia nacional do prejulgamento de empresas acusadas no âmbito da Operação Lava -Jato. É preciso apressar os acordos de leniência, que permitam a recuperação de recursos eventualmente desviados, e que não se paralisem obras ou se suspendam investimentos previstos, a fim de impedir a quebra de empresas e a continuidade das demissões daí resultantes. 
7. O PT denuncia, cabalmente, projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional destinados a retirar da Petrobrás a condição de operadora única do pré – sal. Ao tempo em que a empresa se recupera, ostenta recordes de produção e revaloriza suas ações, interesses antinacionais planejam, em seguida, atacar a política de conteúdo nacional e o regime de partilha, abrindo campo para a privatização da Petrobras e para o ingresso em massa no Brasil das transnacionais do petróleo. 
8. A Comissão Executiva Nacional reafirma sua reprovação à manobra antidemocrática perpetrada por excursionistas brasileiros na Venezuela, frustrada na tentativa de acuar o governo do Presidente Nicolas Maduro e de implicar a diplomacia brasileira, sempre obediente aos princípios da autodeterminação, não – intervenção e defesa da paz e da resolução de conflitos através do diálogo e da negociação. 
9. Do mesmo modo, é inadmissível a disputa política no interior do Tribunal de Contas da União para colocar sob suspeição as contas de 2014 do governo da presidenta Dilma Rousseff. 
10. A Comissão Executiva Nacional saúda as iniciativas recentes do governo para retomar o crescimento da economia. O Plano de Investimento em Logística, os Planos Safra do Agronegócio e da Agricultura Familiar, o Plano Nacional de Exportação, a MP do fator previdenciário, que precisa ser ajustada no debate da Comissão quadripartite criada por decreto presidencial – todas essas ações indicam uma retomada positiva do nosso projeto nacional de desenvolvimento. 
11. Para que se dê efetividade à continuação deste processo pelo governo e pelo PT, são necessárias medidas urgentes de reorientação, já apontadas inclusive na Carta de Salvador, aprovada no 5º. Congresso Nacional do PT. 
12. Avultam entre estas providências, a serem debatidas com a sociedade e o Congresso Nacional, a redução da meta do superávit fiscal, a imediata reversão da elevação da taxa de juros praticada pelo Banco Central e a taxação das grandes heranças, das grandes fortunas e dos excessivos ganhos financeiros. 
13. Igualmente urgente é a aceleração de negociação com as centrais sindicais para o lançamento de um Plano de Proteção ao Emprego, que inclua acordos com o setor privado acerca da manutenção de trabalhadores nas empresas. 
14. Mais que nunca, é preciso deixar claro para a sociedade, sobretudo para os trabalhadores, os movimentos sociais organizados e os milhares de micros, pequenos e médios empreendedores, que nosso compromisso é priorizar a retomada do crescimento econômico de forma sustentável, com distribuição de renda, geração de empregos e com a inflação controlada. 
15. A Comissão Executiva Nacional aprova a criação de 5 grupos de trabalho com o objetivo de mobilizar nacionalmente o PT, fazer a defesa do nosso partido e do nosso governo, bem como nos prepararmos, com disputa política e ideológica, para as eleições municipais de 2016. 
16. Por fim, reiteramos nossa disposição de apoiar a participação em todas as iniciativas voltadas para a constituição de uma ampla frente democrática e popular em defesa da democracia, da questão nacional, das reformas estruturais e dos direitos dos trabalhadores. 

São Paulo, 25 de junho de 2015.

Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores

quinta-feira, 25 de junho de 2015

É REPUGNANTE!



 "É impressionante e muito bem articulada a ofensiva fascista no sentido de caluniar e desmoralizar as lideranças progressistas deste país . A história do "habeas" do Lula é repugnante. Soma-se a isto as varias operações da PF, as ações do Judiciário,TCU, etc. Sobre este último, ver o Nardes, ex parlamentar do PDS e PP, sobre o qual pesaram seríssimas acusações, acusando o Governo Dilma é estarrecedor. É o revanchismo dos órfãos da ditadura mostrando sua cara. 
Pagamos o preço de não termos alijado da vida pública estes filhotes da ditadura em nome de uma conciliação nacional. Não existe conciliação possível com os inimigos do povo." (Manifestação do companheiro Eliezer Pacheco no seu face, hoje. Assino embaixo. JG).

terça-feira, 23 de junho de 2015

É HORA DE REAGIR EM DEFESA DE LULA



Paulo Moreira Leite*

A ideia de que a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva será a próxima etapa da Operação Lava Jato encontra-se em todas as mentes. O que falta para a prisão de Lula, pergunta-se, depois da absurda prisão do presidente da maior empreiteira brasileira?

Simples: falta reagir.

Falta deixar claro que toda iniciativa para colocar Lula atrás das grades vai além de toda decência e representa um ataque inaceitável à liberdade e à democracia. É o ponto culminante de uma investigação que teve início com um prova ilícita, avançou por medidas que não respeitam o direito de defesa nem a presunção da inocência, através de delações premiadas e prisões provisórias destinadas a quebrar a resistência dos detidos, técnica condenada pelos mais respeitados juristas do Brasil e do mundo, inclusive da Suprema Corte dos EUA.

Vamos abandonar determinadas ilusões, também. Fazendo uma simples análise para ajudar a pensar: se Lula for feito prisioneiro, correrá alto risco de uma condenação criminal. Neste aspecto, cumpre recordar, a Polícia Federal, o Ministério Público e o juiz Sérgio Moro permanecem invictos. em matéria de condenação.

Num processo onde as partes não demonstram isenção nem distanciamento das próprias convicções, não perderam nenhuma. Mesmo quem fez delação premiada não escapa de ser condenado, ainda que a uma pena menor. Alguém tem o direito de pensar, assim, em Lula em 2018? Na boa?

Vamos acordar, gente.


Vamos mostrar que uma eventual prisão de Lula se trata uma medida absurda e injusta que irá representar o primeiro passo para um retrocesso que todos sabem como começa e, ao contrário do que é costume dizer, também sabem como termina.

Basta ler os trabalhos do professor da PUC-SP Pedro Serrano – já escrevi sobre eles aqui neste espaço – mostrando que vivemos um tempo de golpes de Estado sem tanques nem fuzis. Os regimes de exceção, hoje, tem aparência de normalidade. São produzidos por medidas judiciais disfarçadas em cumprimento da lei e da defesa da ordem, quando não passam de uma tentativa de se fazer política por outros meios – sem voto, é claro.

A tentativa de criminalizar as relações entre Lula e os empresários, depois que ele deixou o governo, sugerindo aí qualquer demonstração de mau comportamento ou coisa pior, é apenas uma demonstração de subdesenvolvimento mental e ignorância política.


Vamos falar claro: pela liderança internacional que conquistou, pelos espaços que teve competência de abrir para a venda de produtos e serviços brasileiros durante seus oito anos de mandato, quando mudou o eixo de nossa diplomacia comercial, Lula tem todo direito de fazer isso. Deveria ser aplaudido, até, pois chegou numa altura da vida na qual seria mais fácil descansar e se divertir — além de receber homenagens de vez em quando, não é mesmo?

As viagens internacionais de Lula são um serviço que ele presta ao país e nosso futuro. Tem a ver com interesses nacionais, expressão que a maioria de seus adversários nunca soube o que significa mas é cada vez mais decisiva nessa época de globalização e interesses imperiais.


Imagine se Barack Obama resolvesse fingir que nada tem a ver com a venda de aviões da Boeing.

Será que Bill Clinton, fora da Casa Branca, será criticado por defender medidas de interesse de grandes corporações norte-americanas em suas viagens pelo mundo? Em fazer palestras onde defende ideias como solidariedade e colaboração?

Detalhe: vamos criticar Lula porque ele fala do combate contra a fome? É oportunismo?

Ronaldo Reagan e George Bush, pai, se mobilizaram na década de 1980 para defender a indústria de informática dos EUA. Abriram o mercado brasileiro, numa pressão violenta que incluiu sanções duras contra nossa economia – e foram aplaudidos, sem muito silencio nem o esperado pudor, pela mesma turma que hoje critica Lula.

Pense nos alemães, grandes exportadores de tecnologia limpa – com auxílio de Angela Merkel, é claro. Ou no pacote de investimentos chineses.

É sempre bom lembrar que não há prova nenhuma contra Lula. O que se quer é humilhar e ofender. Dar-lhe um tratamento indecoroso e mostrar que seus adversários tem força para isso. Enfim, o que se quer é, enfim, dar uma lição neste tipo que não conhece o seu lugar. Você sabe do que estou falando.

Tudo o que se insinua a respeito de Lula pode-se demonstrar nas relações entre Fernando Henrique Cardoso e grandes empresários na saída do governo.

O que há é uma vontade de mostrar que seus adversários estão acima da Lei e do Direito. Sim, meus amigos. Mais uma vez, é disso que se trata. Isso porque Lula não é uma pessoa física. É uma história, um personagem que ajuda a dar sentido para o Brasil. 

“Prendo e arrebento,” dizia João Figueiredo, o general-presidente da ditadura que mandou prender Lula, 35 anos atrás. Naquela época, as greves operárias que Lula comandava e inspirava serviram de teste político para uma abertura que queria uma democracia sem trabalhadores nem ao povo pobre.

Em 2015, a situação se repete. As pressões contra Lula irão definir os direitos da maioria dos brasileiros definir seu destino pelos próximos anos.

*Fonte: http://paulomoreiraleite.com/

domingo, 21 de junho de 2015

Sérgio Moro, um juiz a serviço da TV Globo e do PSDB


Os principais interessados na Operação Lava Jato são o PSDB e as multinacionais do petróleo. Ambos clientes da esposa de Sérgio Moro.

*CLIQUE AQUI para ler mais (via Carta Maior)

sábado, 20 de junho de 2015

Advogados Associados



*Causas Cíveis e Criminais - Direito Ambiental - Administrativo - Constitucional - Trabalho - Previdenciário - Direito Público -  Direito do Estado

*Escritórios em Santiago/Canoas/Porto Alegre - Temos também importantes parcerias em várias áreas do Direito, em especial na área trabalhista e previdenciária, firmadas com conceituadas bancas de advogados de Porto Alegre e Brasília.

------------------------------------------------------------

jose.n.garcia@hotmail.com   (55) 91178355 

juliogarcia.adv@outlook.com (51) 92468966

-------------------------------------------------------------

*ATENÇÃO ADVOGADOS DE SANTIAGO: Estamos selecionando parceiro(a) que tenha interesse em compartilhar da estrutura do nosso Escritório Advocatício. Temos ótimas instalações e localização (centro de Santiago/RS). (Interessados contatar conosco pelos e-mails e/ou fones acima). 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A “coleção de bonequinhos” do Doutor Moro. Personagens novos, sempre às sexta-feiras

medieval


Por Fernando Brito, no Tijolaço*
Não tenho nenhuma razão para defender a Odebrecht e acho que pouquíssimos – ou nenhum – empreiteiro entraria no reino dos Céus.
Mas o que está acontecendo é uma insanidade.
Prisão “temporária” a esta altura do campeonato, não pode alegar risco de destruição de provas ou fuga para o exterior, porque estes camaradas têm tempo e recursos de sobra para terem feito isso nos sete meses desde que Moro mandou prender a primeira leva de dirigentes das empresas e nenhum deles mais poderia achar que não estivesse sujeito à mesma ação.
Aliás, há uma singular coincidência na prisão de  empreiteiros às sextas feitas: foi assim com aquele lote inicial (sexta, 14 de novembro), foi com o presidente da Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão, preso na sexta, 27 de março) e agora com Marcelo Odebrecht, nesta sexta.
Certamente isso não tem qualquer relação com ser o dia do fechamento da edição da Veja ou com o fato de criar mais dificuldades à impetração de habeas-corpus.
Muito menos seria possível imaginar que isso tivesse relação com as declarações de Odebrecht, num evento promovido pelo jornal Valor(Folha +Globo), dizendo que estava sendo colocado no fogo cruzado de interesses políticos.
Tudo isso pode, afinal, entrar na conta da “teoria da conspiração”, tanto quando pode entrar a ideia de que Moro esteja, com a prisão, “retaliando” a decisão do STF de soltar os seus primeiros “bonequinhos” depois de seis meses de um tipo de prisão que, em regra, está limitado a cinco dias.
A menos que estejamos diante de “medida medievalesca que cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada”, como escreveu, em seu voto, o austero Ministro Teori Zavascki.
O fato concreto é que os dados objetivos para a decretação de prisão preventiva ou  temporária – destruição de provas, falta de residência física, risco de fuga ao exterior, continuidade delitiva (será que a Odebrecht estaria dando algum para o Youssef em cana ou para o Paulo Roberto Costa, em casa?) – parecem, simplesmente, impossíveis de existir.
O que existe, porém, é a paralisia de tudo o que as maiores empresas de obras e de petróleo brasileiras possam estar fazendo com o Governo brasileiro ou com a Petrobras.
Ponha-se no lugar de diretor de uma delas ou de gestor público. Você iria negociar qualquer coisa, por mais legítima que fosse? Um pagamento, um desconto, um acréscimo por extensão ou modificação em detalhes de um contrato?
Claro que não, não é?
Todos eles se sentem numa prateleira, à disposição do Dr. Moro para, numa sexta-feira qualquer, irem para o xilindró.
E, então, figure-se no lugar de um desembargador federal ou de um ministro do Supremo que tenha de analisar um habeas corpus para sua soltura?
Mesmo que concorde com os argumentos, vai soltar de plano, como faria em outros casos, e ser execrado pela mídia, sujeito à execração como se o estivesse fazendo porque o corpus é de um “empreiteiro da Lava Jato”?
Acabou-se toda aquela história de ritos discretos da Justiça e aplicação responsável do poder do Juiz.
Importa é manter a paralisia pelo terror.
O que vale é a mídia, e está acabado.

terça-feira, 16 de junho de 2015

O tamanho do ódio

O ex-presidente Lula, a presidenta Dilma Rousseff e Rui Falcão - Pres. do PT - durante o 5º Congresso Nacional do PT

Pesquisa recente do Vox Populi aponta: o eleitorado que diz detestar o PT representa 12% do total. Não é pouco, mas menos do que muitos imaginam


Por Marcos Coimbra, na Carta Capital*

Nestes tempos em que a intolerância, o preconceito e o ódio se tornaram parte de nosso cotidiano político, é fácil se assustar. É mesmo tão grande quanto parece a onda autoritária em formação?

Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?

Recente pesquisa do Instituto Vox Populi permite responder a algumas dessas perguntas. E seus resultados ensejam otimismo: o ódio na política atinge um segmento menor do que se poderia imaginar. O Diabo talvez não seja tão feio como se pinta.

Em vez de perguntar a respeito de simpatias ou antipatias partidárias, na pesquisa foi pedido aos entrevistados que dissessem se “detestavam o PT”, “não gostavam do PT, mas sem detestá-lo”, “eram indiferentes ao partido”, “gostavam do PT, sem se sentir petistas” ou “sentiam-se petistas”.

Os resultados indicam: permanecem fundamentalmente inalteradas as proporções de “petistas” (em graus diversos), “antipetistas” (mais ou menos hostis ao partido) e “indiferentes” (os que não são uma coisa ou outra), cada qual com cerca de um terço do eleitorado. Vinte e cinco anos depois de o PT firmar-se nacionalmente e apesar de tudo o que aconteceu de lá para cá, pouca coisa mudou nesse aspecto.

Nessa análise, interessam-nos aqueles que “detestam o PT”. São 12% do total dos entrevistados. Esse contingente tem, claro, tamanho significativo. A existência de cerca de 10% do eleitorado que diz “detestar” um partido político não é pouco, mas é um número bem menor do que seria esperado se levarmos em conta a intensidade e a duração da campanha contra a legenda.

A contraparte dos 12% a detestar o PT são os quase 90% que não o detestam. Passada quase uma década de “denúncias” (o “mensalão” como pontapé inicial) e após três anos de bombardeio antipetista ininterrupto (do “julgamento do mensalão” a este momento), a vasta maioria da população não parece haver sido contagiada pelo ódio ao partido.

A pesquisa não perguntou há quanto tempo quem detesta o PT se sente assim. Mas é razoável supor que muitos são antipetistas de carteirinha. A proporção de entrevistados com aversão ao partido é maior entre indivíduos mais velhos, outro sinal de que é modesto o impacto na sociedade da militância antipetista da mídia.

Como seria de esperar, o ódio ao PT não se distribui de maneira homogênea. Em termos regionais, atinge o ápice no Sul (onde alcança 17%) e o mínimo no Nordeste (onde é de 8%). É maior nas capitais (no patamar de 17%) que no interior (4% em áreas rurais). É ligeiramente mais comum entre homens (14%) que mulheres (10%). Detestam a legenda 20% dos entrevistados com renda familiar maior que cinco salários mínimos, quase três vezes mais que entre quem ganha até dois salários. É a diferença mais dilatada apontada pela pesquisa, o que sugere que esse ódio tem um real componente de classe.

Na pesquisa, o recorte mais antipetista é formado pelo eleitorado de renda elevada das capitais do Sudeste. E o que menos odeia o PT é o dos eleitores de renda baixa de municípios menores do Nordeste. No primeiro, 21% dos entrevistados, em média, detestam o PT. No segundo, a proporção cai para 6%.

Não vamos de 0 a 100% em nenhuma parte. A sociologia, portanto, não explica tudo: não há lugares onde todos detestam o PT ou lugares onde todos são petistas, por mais determinantes que possam ser as condições socioeconômicas. Há um significativo componente propriamente político na explicação desses fenômenos.

O principal: mesmo no ambiente mais propício, o ódio ao PT é minoritário e contamina apenas um quinto da população. Daí se extraem duas consequências. Erra a oposição ao fincar sua bandeira na minoria visceralmente antipetista. Querer representá-la pode até ser legítimo, mas é burro, se o projeto for vencer eleições majoritárias.

Erra o petismo ao se amedrontar e supor ter de enfrentar a imaginária maioria do antipetismo radical. Só um desinformado ignora os problemas atuais da legenda. Mas superestimá-los é um equívoco igualmente grave.

sábado, 13 de junho de 2015

A marcha fascista em curso: política, mídia, judiciário e religião


'Não é apenas o governo Dilma que está a perigo, é toda uma rede de conquistas e liberdade alcançadas, com muita luta, ao longo da história pelos brasileiros que está em jogo'

'É preciso mais coragem das lideranças progressistas,democráticas, de esquerda, partidárias e do próprio governo brasileiro para denunciar e enfrentar o golpe fascista em marcha antes que seja tarde. Temos de ir as ruas para enfrentar a ofensiva fascista.' (Eliezer Pacheco)


Por Cláudio Ribeiro*

Os atuais desdobramentos políticos e seus duros reflexos na sociedade, já podem ser suficientes para afirmar que o fascismo avança, vigorosamente, sobre o Brasil?

O poderoso aparato midiático/judicial/político montado para criminalizar a esquerda e atacar direitos de grupos sociais, LGBT e negros, por exemplo apontam para um caminho de acirramento radical entre defensores de uma nociva agenda conservadora e progressistas acuados.

Soma-se a estes, lideranças religiosas obscuras, mas populares em seus nichos, que despejam combustível no círculo retrógrado que marcha sobre todos aqueles que não se dobram às suas ideias propostas, baseadas em uma rala mistureba política/judiciária/religiosa, feita para confundir a opinião pública, colocando no mesmo caldeirão fatos isolados e manifestações sociais como rótulos descontextualizados daquilo que combatem, com ódio e pouca informação.

Para isso dar certo, empenham uma ação coordenada entre políticos, juízes, pastores e mídia, repetindo uma mesma tecla ideológica para gerar estereótipos e marcar àqueles que atacam, como inimigos da família e dos valores cristãos.

Os episódios recentes do comercial da Boticário e da Marcha para Jesus, que mais se assemelhou a uma espécie de marcha para o fascismo, em que representantes da defesa da redução da maioridade penal, da pena de morte e da justiça com as próprias mãos, foram saudados efusivamente pelo mar de religiosos dirigidos por seus líderes carismáticos, são grotescas evidências que não podem ser desprezadas. As massas sendo confundidas, sem tempo para refletir, por impostores a caminho da ruptura social.

Há um grande agrupamento neo fascista em movimento, em que setores mais retrógrados do Judiciário desempenham papel importante para criminalizar lideranças políticas de esquerda e poupar políticos de direita de seus crimes de corrupção, garantindo nomes para promover a limpeza política e social pretensas.

A mídia transmite propaganda anti-corrupção contra integrantes do PT e do governo, mas pouco ou quase nada fala de escândalos que envolvem seus aliados. A manipulação do noticiário é escandalosa e nunca antes vista em nossa história, em tamanha intensidade e impostura. A grande imprensa engajou-se, com todos os seus recursos, em uma cruzada político-ideológica conservadora. Até alguns anos seria inimaginável que a Globo, um braço forte do catolicismo brasileiro, dispusesse de generoso espaço para que Silas Malafaia, bitolado líder evangélico, faça suas pregações fascistas em rede nacional.

O partidarismo exacerbado do Judiciário e da mídia e o avanço de lideranças religiosas para o mesmo palco, não deixam dúvidas de que há um forte arranjo para a tomada do poder neste momento.  Mesmo derrotados nas urnas, a tentativa golpista se dá pela via parlamentar, onde o governo Dilma é frágil, ao mesmo tempo em que conquistam vitórias para suas agendas fundamentalistas, propagam em alto e bom som seus ditames na mídia, com grande destaque para a Globo e Folha de São Paulo.

A mistura de carismáticas lideranças religiosas, com um noticiário propagandista que repete ideias pré concebidas a exaustão, como ensinado por Joseph Goebbels na Alemanha nazista, e políticos, de passado e presente condenáveis, como Roberto Jefferson, Aécio Neves, Jair Bolsonaro etc, posando de bons moços e defensores da família, da moral e dos bons costumes, fecham o ciclo pré-fascismo que o país atravessa.

Se terão sucesso nesta empreitada, só a sociedade e seus grupos mais progressistas poderão impedir e dizer. O tempo já corre contra as liberdades de expressão, religiosa, de gêneros e contra a democracia.

As atuais marchas são cópias vulgares dos exercícios de Mussolini, Hitler e da atual Ucrânia.

Está cada vez mais perigoso contrapor a bestialidade desta aliança decadente.

Apesar de maioria, a timidez das reações à estes ataques aos direitos cidadãos pode favorecer a tirania do retrocesso.

Não é apenas o governo Dilma que está a perigo, é toda uma rede de conquistas e liberdade alcançadas, com muita luta, ao longo da história que está em jogo.

Fonte: https://blogpalavrasdiversas.wordpress.com

Resposta pública do Instituto Lula à revista Veja



O Instituto Lula foi procurado hoje (12/06) pela reportagem da revista Veja, a propósito de contribuições de empresas para o Instituto e das palestras realizadas pelo ex-presidente. Além de enviar e-mail com perguntas à assessoria de imprensa, a reportagem falou por telefone com o presidente do Instituto, Paulo Okamotto. A abordagem da revista revelou claro intuito de colocar as atividades do ex-presidente, legais e legítimas, em mais um dos enredos fantasiosos, mistificadores e caluniosos que têm caracterizado aquela publicação.

 A revista Veja tem um histórico de capas e reportagens mentirosas sobre o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. Já estampou fraudes notórias sobre contas inexistentes em paraísos fiscais, falsas remessas de dinheiro do exterior, calúnias sobre relações com guerrilhas estrangeiras e com o narcotráfico. Por estas e outras mentiras, Veja foi condenada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral a publicar direitos de resposta do PT, em 2010 e 2014. Mesmo punida pela Justiça, a revista mantém o padrão de mentir, distorcer e caluniar.

Diante dos péssimos antecedentes da revista, de seu evidente descompromisso com a verdade e com os fatos e da sórdida campanha de difamação que move contra Lula e o PT, a assessoria do Instituto Lula esclarece publicamente:

1) O Instituto Lula foi criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração latino-americana, entre outros objetivos.

2) Como tantas instituições ligadas a ex-chefes de governo – tanto no Brasil como nos demais países do mundo – o Instituto Lula recebe contribuições de empresas privadas para manter suas atividades. Tais contribuições são registradas e declaradas ao Fisco.

3) Diferentemente de outras instituições ligadas a ex-presidentes brasileiros, o Instituto Lula não recebe contribuições de empresas públicas, estatais ou de governos nem oferece deduções fiscais sobre as contribuições que recebe, seja por meio da Lei Rouanet, seja por outros mecanismos governamentais de incentivo a patrocínios. Não há dinheiro público, nem direta nem indiretamente, no Instituto Lula.

4) Para exercer o legítimo direito de trabalhar, o ex-presidente criou a empresa LILS Palestras e Eventos, por meio da qual são contratadas palestras e conferências para empresas e entidades privadas no Brasil e no exterior.

5) Essa é uma atividade exercida legalmente por ex-chefes de governo, no Brasil e em todo mundo, bem como por pessoas de grande projeção pública, como jornalistas, artistas, cientistas, desportistas etc.

6) Lula não cobra nada para fazer palestras para entidades sindicais, movimentos sociais, ONGs, governos, partidos políticos e grupos da sociedade civil.

7) Os contratos da LILS são registrados regularmente e declarados ao Fisco. Não existe relação financeira entre a empresa e o Instituto Lula. São atividades distintas, com contabilidades, fontes de receita e despesas também distintas.

8) Nem o Instituto Lula nem a LILS prestam qualquer tipo de consultoria, assessoria, intermediação de contatos etc. Nem o Instituto Lula nem a LILS fazem negócios.

9) Tanto a criação do Instituto Lula e sua forma de manutenção como a criação da empresa LILS são fatos públicos, divulgados pela imprensa e objeto de ampla reportagem, por exemplo, na edição de 3 de abril de 2011 do jornal O Globo.

10) Também foram divulgadas pela imprensa, há mais de dois anos, em reportagem da Folha de S. Paulo, as contribuições da empresa Camargo Corrêa e outras para o Instituto Lula e a contratação de palestras. Não há novidade no recente noticiário a respeito desse fato já conhecido.

11) As contribuições recebidas pelo Instituto Lula e as palestras contratadas por meio da LILS não tem relação com contratos da Petrobras, feitos pela Camargo Corrêa ou por qualquer outra empresa.

12) Os compromissos públicos e a intensa agenda internacional do ex-presidente são divulgados pela assessoria de imprensa e pelo site institutolula.org. Não procedem as  alegações, feitas por alguns jornalistas, de falta de transparência. A imprensa brasileira ignora sistematicamente a agenda de Lula, especialmente quando se trata de homenagens prestadas a ele ao redor do mundo e departicipações nos mais importantes fóruns internacionais de debates, sempre em defesa do Brasil.

13) O Instituto Lula sempre esteve à disposição das autoridades para prestar informações pertinentes a suas atividades – tanto ao Ministério Público como ao Poder Judiciário ou ao Congresso Nacional.

14) Qualquer tentativa, por parte da revista Veja ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a atos ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições.

15) Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

EM SALVADOR, LULA APONTA 'FASCISMO' EM ATAQUES AO PT



 "O partido precisa entender que criaram um processo de criminalização contra ele (PT). É importante que a gente saiba como funciona: É só assistir um filme. Como surgiu o nazismo ou o fascismo? A gente sabe como isso começa. E começa exatamente tentando desacreditar pessoas, tentando levantar coisas sobre as pessoas até que elas fiquem desacreditadas", discursou o ex-presidente, no segundo dia do 5º Congresso Nacional do PT; Lula também fez um apelo para que os militantes voltem a fazer doações mensais e assim o PT possa "respirar aliviado"; legenda lançou no congresso uma campanha nacional de arrecadação.

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Brasil 247).

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Instituto Lula: “Mais uma tentativa de escandalizar atividades legais e legítimas”

Lula com os petroleiros - Ricardo Stuckert - instituto Lula-001
Mais factóides, má fé e preconceito de parte da imprensa contra um ex-presidente
Desde que encerrou seu período na presidência da República, em 1º de janeiro de 2011, o ex-presidente Lula pautou-se pela transparência em suas atividades políticas, profissionais e nos episódios que, embora na esfera particular, eram de interesse público. A tentativa de transformar estas atividades em escândalo, como tem feito parte da imprensa brasileira, é só mais uma demonstração de parcialidade, má-fé e preconceito em relação ao ex-presidente.
A criação do Instituto Lula foi amplamente divulgada, tratando-se de um centro de atividades voltadas para a cooperação com o desenvolvimento dos países africanos e para impulsionar a integração latino-americana. Em reportagem do jornal O Globo, de 3 de abril de 2011, o presidente do Instituto, Paulo Okamotto, informou que estas atividades seriam financiadas por meio de contribuições de empresas, da mesma forma como fazem, no Brasil e no mundo, instituições de ex-chefes de governo.
Para exercer o direito de trabalhar, Lula criou a empresa LILS Palestras e Eventos, que administra a participação do ex-presidente em palestras e conferências contratadas por empresas e entidades privadas – o que também é prática comum entre personalidades de grande destaque público, no Brasil e em todo o mundo. A criação da LILS e os seus objetivos também estão descritos na reportagem de O Globo de 12 de abril de 2011.
Quando teve diagnosticado um câncer na garganta, em outubro de 2011, o ex-presidente deu ampla divulgação, por meio de sua assessoria, tanto em relação ao diagnóstico quanto todas as etapas do tratamento. Desde então, a assessoria do Instituto Lula divulga os resultados dos exames de rotina feitos regularmente por Lula.
Todos os compromissos públicos do ex-presidente – participação em conferências e congressos, encontros partidários, comícios e atos políticos – são divulgados à imprensa e no site do Instituo Lula, bem como sua intensa agenda internacional, que é sistematicamente ignorada pelos grandes meios de comunicação brasileiros, embora tenha grande destaque nos países por ele visitados. A imprensa também ignora as atividades Instituto em atividades de políticas públicas de combate à fome e pobreza, cooperação com a África e integração da América Latina
Não há rigorosamente nenhuma novidade no noticiário referente à contratação de palestras, por meio da LILS, e de contribuições ao Instituto Lula por parte da empresa Camargo Corrêa – que já havia prestado tal informação ao jornalFolha de S. Paulo no dia 22 de março de 2013. O que existe é mais uma tentativa de escandalizar as atividades legais e legítimas do ex-presidente.
Leia também:
*Fonte: Viomundo