domingo, 31 de dezembro de 2023

O Povo, Unido, Jamais Será Vencido!

 


O Povo Unido Jamais Será Vencido

                                  Inti-Illimani


O povo unido jamais será vencido

O povo unido jamais será vencido

 

De pé, cantar

Que vamos triunfar

Avante já

Bandeiras de unidade

Você virá

Marchando junto a mim

E assim verá

Seu canto e sua bandeira florescer

A luz

De um amanhecer vermelho

Anuncia já

A vida que virá

 

De pé, lutar

O povo vai triunfar

Será melhor

A vida que virá

A conquistar

Nossa felicidade

E em um clamor

Mil vozes de combatem se elevarão

Dirão

Canção de liberdade

Com decisão

A pátria vencerá

 

E agora o povo

Que se levanta na luta

Com voz de gigante

Gritando: Adiante!

 

O povo unido, jamais será vencido

O povo unido, jamais será vencido

 

A pátria está

Forjando a unidade

De norte a sul

Se mobilizará

Desde o salgar

Ardente e mineral

Ao bosque austral

Unidos na luta e no trabalho

Irão

A pátria cobrirão

Seu passo já

Anuncia o futuro

 

De pé, cantar

O povo vai triunfar

Milhões já

Impõe a verdade

De aço são

Batalhão Ardente

Seus irmãos vão

Levando a justiça e a razão

Mulher

Com fogo e com valor

Você está aqui

Junto ao trabalhador

 

E agora o povo

Que se levanta na luta

Com voz de gigante

Gritando: Adiante!

 

O povo unido, jamais será vencido

O povo unido, jamais será vencido


Governo federal sanciona lei que protege mulheres de violência em bares e shows

A partir do protocolo "Não é Não" os estabelecimentos terão a responsabilidade de monitorar possíveis situações de constrangimento e violência


De autoria da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o texto é inspirado no Protocolo “No Callem”, de Barcelona, resultado de uma parceria entre a Prefeitura da cidade catalã e os movimentos de mulheres.

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra a postagem de Duda Romagna (via Sul21)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

CONHEÇA A 'TV BRASIL'

 


SOBRE A TV BRASIL

A TV Brasil veio atender à antiga aspiração da sociedade brasileira por uma televisão pública nacional, independente e democrática. Sua finalidade é complementar e ampliar a oferta de conteúdos, oferecendo uma programação de natureza informativa, cultural, artística, científica e formadora da cidadania.

Criada em dezembro de 2007, a TV Brasil é gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também responsável pela Agência Brasil, Radioagência Nacional, TV Brasil Internacional, Rádios MEC AM e FM, além das Rádios Nacional do Rio de Janeiro, Nacional AM e FM de Brasília, Nacional da Amazônia e Nacional do Alto Solimões. 

Veja aqui como está composta a diretoria da EBC. 

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

JJ Garcia - ADVOGADOS ASSOCIADOS

 


SANTIAGO-RS

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

PERIGOS DO ASFALTAMENTO EXCESSIVO EM NOSSAS RUAS E ESTRADAS

 

Coluna Crítica & Autocrítica - nº 223

Por Júlio Garcia**

*SOBRE OS PERIGOS DO ASFALTAMENTO EXCESSIVO EM NOSSAS RUAS E ESTRADAS – PARTE I -  A seguir, a Coluna reproduz importante estudo (oriundo do site e-Cycle) sobre esse tema que, com certeza, preocupa cada vez mais as pessoas minimamente preocupadas não somente com as questões ecológicas/ambientais, mas também com a saúde e segurança da população, sendo que Santiago e Região não se constituem em exceção:

“Asfalto tem impactos ambientais em todas as etapas de sua produção, até mesmo quando já está aplicado e sendo utilizado. É uma substância obtida a partir do petróleo e é utilizada para a pavimentação de ruas e estradas. O asfalto é feito a partir de fontes não renováveis e apresenta diversos impactos ambientais em todo seu processo de produção e aplicação. Para ir na contramão disso, cientistas buscam desenvolver alternativas mais sustentáveis, usando desde resíduos de construção até borra de café.

O asfalto é o resíduo obtido a partir da destilação fracionada do petróleo, em que há separação de misturas. O resíduo gerado é chamado de ligante betuminoso.

O asfalto tem propriedade impermeável à água e baixa reatividade química a muitos agentes, como ácidos, álcalis e sais. Essa é uma característica que evita que o material sofra processo de envelhecimento por oxidação lenta ao entrar em contato com o ar ou com a água.

Ele tem compostos de hidrogênio, carbono e, em proporções menores, nitrogênio, enxofre e oxigênio. Contudo, essa composição pode variar de acordo com a fonte do petróleo e com o tipo de fracionamento utilizado. Além do processo de destilação em unidades industriais, como as usinas de asfalto, ele também pode ser obtido pela evaporação natural de depósitos localizados na superfície terrestre, sendo chamados de asfaltos naturais.

Mas o asfalto obtido a partir da destilação se popularizou por suas características resistentes, tornando-se fonte comum para a pavimentação.

*IMPACTO AMBIENTAL

O asfalto tem impactos ambientais em cada fase de sua produção. Para começar, ele é um produto à base de petróleo que, para ser obtido, envolve a perfuração, mineração e processamento. Durante todas essas etapas, além de ser utilizada uma fonte não renovável, bastante energia é gasta e diversos gases nocivos ao meio ambiente são emitidos.

O asfalto possui componentes aromáticos e saturados, resinas e asfaltenos, sendo que os asfaltenos são constituídos de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos que fazem parte de uma das classes de compostos químicos mais poluentes.

Além disso, certos tipos de asfalto utilizam o querosene como solvente. O querosene é adicionado aos cimentos asfálticos e, quando derramado sobre o solo, pode ocorrer lixiviação e contaminação de lençóis freáticos. Dependendo da quantidade de querosene utilizada, a substância pode causar infertilidade do solo.

Parte do querosene evapora, resultando em emissões de gases nocivos ao meio ambiente e também à saúde das pessoas que trabalham na aplicação do asfalto.

Depois de aplicado, o asfalto continua gerando impactos, contribuindo, por exemplo, para a poluição da água. A percolação da água no pavimento acaba contaminando lagos, rios, riachos e oceanos. Em um estudo, pesquisadores de Yale descobriram que, mesmo depois de aplicado, o asfalto continua a liberar misturas complexas de compostos orgânicos, incluindo poluentes perigosos.

Em dias muito quentes, o asfalto pode amolecer, acelerando os vazamentos de emissões em até 300%, segundo a pesquisa. Trata-se, portanto, de mais uma fonte de emissões que pode liberar uma quantidade significativa de material particulado fino no ar e ainda é ignorada.

Vale lembrar que a poluição causada pelo material particulado é reconhecida como um problema significativo para a saúde pública. Segundo as estimativas da pesquisa, em Los Angeles, a emissão de partículas finas proveniente do asfalto na região é comparável à liderada pelos veículos.”  (Continua na próxima edição).

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**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, ecologista, dirigente político (um dos fundadores do PT e da CUT), 'poeta bissexto', articulista e midioativista. - Coluna originalmente publicada no Jornal A Folha (do qual é Colunista, que circula em Santiago/RS e Região) em 22/12/2023.

Polícia Federal deve indiciar Bolsonaro em inquéritos das fake news e das milícias digitais*

 

Inelegível até 2030, ex-presidente agora caminha para condenação na esfera criminal, que pode levá-lo definitivamente à prisão.

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Revista Fórum)


quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

CALOR EXTREMO - Brasil se prepara para nova onda de calor nos próximos dias*

 O Inmet já emitiu alerta relacionado às altas temperaturas


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para uma nova onda de calor no Brasil. O evento climático começa a chegar próximo de sua maior intensidade a partir desta quinta-feira (14). Contudo, os dias seguintes prometem temperaturas maiores. Entre as áreas mais afetadas, destaque, novamente, para o Centro-Oeste e o Oeste paulista. 

A capital matogrossense deve registrar termômetros acima dos 42 graus nas tardes de sexta-feira e sábado. Em São Paulo, a temperatura pode chegar a 35 graus, com um vento oriundo do litoral que pode amenizar a intensidade do evento, em comparação com os últimos registrados em novembro. 

Novamente, os responsáveis são o aquecimento global e o El Niño, que aquece de forma anômala as águas do Oceano Pacífico. Embora corriqueiro, o evento deste ano se desenha como o mais forte da história, graças às mudanças climáticas. Também neste contexto, 2023 fechará como o ano mais quente em 125 mil anos. 

Riscos indeterminados 

Então, diante deste cenário, o Inmet emitiu alerta de “perigo”. O instituto meteorológico Metsul prevê que o ápice do El Niño está próximo. Contudo, as previsões sobre o alcance do fenômeno seguem incertas em um panorama de aquecimento descontrolado. 

“O fenômeno El Niño está ao redor do seu pico, mas ainda não é possível determinar que tenha atingido o seu máximo de intensidade neste evento de 2023-2024, embora seja possível que tenha ocorrido. Isso porque as anomalias de hoje estão perto do máximo já observado neste evento e, por flutuações semanais, há possibilidade ainda de o pico observado ser novamente alcançado ou superado até o começo de janeiro”, informa a agência. 

Sobre até quando o fenômeno se estenderá, existem algumas perspectivas. “O fenômeno El Niño ainda deverá influenciar o clima em grande parte do primeiro semestre de 2024, projeta o MetSul. A tendência é que comece a enfraquecer a partir de janeiro e fevereiro, mas mesmo mais fraco a tendência é que ainda gere reflexos na chuva e na temperatura no outono”, completa o Metsul.

*Por Gabriel Valery, no Brasil de Fato

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Sionismo, cinismo e solidariedade

 


Por Giorgio Romano*

A atual brutal violência do Estado de Israel contra a população palestina não deveria surpreender ninguém. 

A ideologia sionista sempre carregou em si a lenda de um povo sem terra ocupando uma terra sem povo. 

Na melhor das hipóteses, estariam lidando com uma população não-civilizada, semibárbara. 

Após a ação militar do Hamas em 7 de outubro, várias lideranças sionistas argumentaram, de forma direta ou indireta, que se tratava de uma ação desumana e que, portanto, o Hamas e seus seguidores devem ser tratados como desumanos. 

Na verdade, é assim que os sionistas desde sempre trataram e olharam para o povo Palestino. 

A colonização veio junto com uma ideologia de superioridade e racismo, e, na impossibilidade de expulsar todos os palestinos com um sistema de apartheid, a vertente de esquerda argumentava que o sionismo iria libertar a região da opressão do feudalismo. 

Tratava-se de um socialismo para um povo só. 

Hoje em dia o sionismo não é mais laico, nem tem a fachada socialista dos kibutz, ele assume de vez a cara de um extremismo de direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que ocupa, desde dezembro 2022, pela terceira vez, o posto (primeira de 1996-1999, segunda de 2009-2021).(...)

*CLIQUE AQUI para continuar lendo (via site Viomundo)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Pampa perdeu 20% de vegetação campestre, aponta MapBiomas

 


Bioma é composto por mais de 1 milhão de quilômetros quadrados entre Brasil, Argentina e Uruguai.

*CLIQUE AQUI para ler a postagem do Sul21, na íntegra.

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

RECUERDOS DE UMA JORNADA ÀS MISSÕES DO RS

 

          

Por Paulo Prestes* 

Há algo  místico  na terra de Sepé Tiarajú, Olívio Dutra, Jaime Caetano Braun, Pedro Ortaça e Noel Guarany, este nascido na Bossoroca, quando o município era distrito de São Luiz Gonzaga.  Certamente esse misticismo originou-se da epopeia que envolveu os reinos de Espanha, Portugal, os Jesuítas e os Guarani no passado, mas que foi mantido pela poesia e é preservado  por sua gente, ao longo dos tempos. 

Por isso, quando volto às missões, recarrego o espírito missioneiro e me sacio da cultura que jorra em cada canto das cidades, nas praças,  nas igrejas, nos monumentos aos poetas e guerreiros, no sotaque e nos costumes da sua gente. 

Desta vez,  fui acompanhado do meu compadre Antônio Prestes Braga, também um missioneiro de nascimento e atualmente morador de Santo Ângelo. O nosso roteiro iniciou por Rio Pardo e Cachoeira, cidades históricas, que tiveram as Reduções Jesuítico-Guarani de São Joaquim e Jesus Maria, José nas suas proximidades, ambas destruídas pelos bandeirantes paulistas, liderados por Antônio Raposo Tavares, homenageado com nome de rodovia em São Paulo. Aliás, a contradição histórica não passa despercebida. Como deixar de pensar que nosso país homenageia assassinos de índios e, ainda hoje, dificulta o reconhecimento dos direitos dos povos originários?

Em Rio Pardo, conhecemos a Escola Estadual Barro Vermelho, muitos educadores e o diretor Daniel Toscani, que nos recebeu com hospitalidade. Contou-nos o professor Daniel, que seu avô apresentou-se a Luís Carlos Prestes, quando o cavaleiro da esperança acampou em São Luiz Gonzaga, em outubro de 1924 e tornou-se o ferreiro do comandante, que naquele mesmo mês conduziu a Coluna Prestes em direção ao interior do Brasil. O velho Toscani pagaria um preço por isso, pois  mesmo que não tivesse acompanhado a Coluna, mais tarde seria preso sob acusação de comunista.

Já em Cachoeira, cidade em que o atual prefeito do PP está afastado, sob acusação de  corrupção, fomos recebidos pelo amigo  Nei Sena, um antigo lutador em defesa da Educação Pública, dirigente estadual do CPERS/Sindicato, com quem almoçamos e trocamos avaliações políticas.

Em seguida, fomos para Santa Maria,  cidade universitária, que já foi um centro ferroviário do RS. Lá vimos queridos familiares e, na sede do 2º Núcleo  do CPERS/Sindicato, dirigido pela companheira Dgenne, conhecemos companheiros da luta pela educação pública de qualidade, com quem trocamos experiências. 

Na Santiago de meus avós, de muitos tios, tias, primos, primas e de meu pai, fomos recebidos pelo Pedrinho Matos, sobrinho de João Corrêa, com quem partilhamos a mesa do domingo,  ao lado de Júlio Garcia, advogado, poeta, um dos fundadores do PT e da CUT, grande liderança política da cidade, seus familiares, dos professores Liamara e Rubem Finamor, do presidente do PT de Santiago,  Luís Rodrigues,  sua esposa e mais alguns companheiros.

Ao lado de Pedrinho e Júlio Garcia percorremos a imprensa local, com direito à participação na rádio Santiago e encerramos a passagem no 29º Núcleo do CPERS, dirigido pelo professor Leandro, que nos recepcionou com muita cordialidade. Matei a saudade da Santiago, de muitas e agradáveis memórias da infância e da adolescência, dos primos, primas e de breves amores juvenis.

Na sequência da viagem, chegamos à Bossoroca, onde visitamos o lindo monumento construído em homenagem a Noel Guarany. A lamentar, o estado da estação ferroviária da cidade, que está em precárias condições, ao contrário da estação de Santiago, hoje um bonito centro cultural. 

Em São Luiz Gonzaga, como não poderia deixar de ser, muitas emoções. Já na entrada da cidade, nos encontramos com Jorginho/Leãozinho, companheiro de muitas lutas em defesa de uma sociedade mais justa. Mais tarde, o encontro com queridos familiares, com os quais confraternizamos no “Boteco do Jorginho”. Apresentamos os livros na sede do 33º Núcleo do CPERS/Sindicato, dirigido pelo Professor Joner, que junto à amiga Eni Malgarin, companheiras e companheiros da cidade, nos trataram como celebridades. Encerramos o roteiro na cidade, visitando o campus da UERGS, onde falamos aos estudantes de Pedagogia, a Fundação Olívio Dutra e  o histórico Flávio Bettanin, um dos pioneiros da formação do PT em São Luiz Gonzaga. 

O roteiro encerrou-se em Santo Ângelo, a capital das Missões, onde falamos aos estudantes e professores do Instituto Federal de Educação, apresentamos os livros na sede do 9º Núcleo do CPERS/Sindicato e participamos de uma Audiência Pública em defesa de um curso de medicina público na cidade, liderada pelo companheiro Gilberto Corazza. Que baita audiência, se lá estivesse, o Pedro Ortaça certamente diria: “Os tempos hoje são outros”

O ilustre escritor Gabriel Garcia Marques deixou escrito no título de um dos seus livros: “Viver para contar” e o admirado Umberto Eco deu o recado: “Sobreviver é contar histórias”. Os dois me inspiram, mas não conto histórias apenas por eles, me submeto a esse ofício  sem reclamar, pois cada um tem ou deve ter o seu e sou grato  pelo que me coube.

*Paulo Prestes é professor, escritor e historiador.

**Na foto acima, em Santiago/RS, durante o lançamento do livro que conta a história do santiaguense João Corrêa (pracinha da  FEB, herói da Segunda Guerra Mundial), escrito por Paulo Prestes e  Sônia Corrêa (créditos da foto de Rosani Tusi de Mattos Garcia), aparecem: Antônio Prestes, Liamara  Finamor, Júlio Garcia, Paulo Prestes e Pedro Matos. 

sábado, 2 de dezembro de 2023

Ouça a Rádio CUT - Central Única dos Trabalhadores - 'Aqui a Classe Trabalhadora tem Voz'



CLIQUE AQUI para ouvir.

LANÇAMENTO DOS LIVROS DO PROFESSOR, ESCRITOR E HISTORIADOR PAULO PRESTES EM SANTIAGO/RS - Registros

 






Caras/os amigas/os: 

Este é o meu livro mais recente, escrito em parceria com Sônia Corrêa. Trata da biografia de João Corrêa, [santiaguense] herói da 2a Guerra Mundial.

Além das vivências do biografado, às vezes divertidas, às vezes dramáticas, o livro analisa inúmeros pontos da história do século XX, como o surgimento do nazi-fascismo, as razões da 2a GM, a formação e os problemas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), 1954, 1961, 1964, o regime militar,  a redemocratização e os governos do país até 2010. 

Além da bibliografia, o livro cita filmes e documentários sobre os temas. (Paulo Prestes)


*Nota deste Editor: Quem quiser adquirir esse livro (e/ou outros) do companheiro professor e historiador Paulo Prestes pode contatar diretamente comigo através do fone/whatts 55.98459-5009. (Júlio Garcia)

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Toda atenção: eleições municipais de 2024

 

     Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Por Selvino Heck (*) 

Os acontecimentos do jogo Brasil x Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo no Maracanã, com briga entre as torcidas e inédita saída de campo do time argentino liderado por Messi, não foram apenas um sinal da histórica rivalidade futebolística entre os dois países. Foram uma amostra do que está acontecendo de mais profundo cá e lá, Brasil, Argentina, América Latina e mundo. 

Os fatos no Maracanã aconteceram dois dias depois das eleições presidenciais na Argentina, com a vitória do ultradireitista e ultraneoliberal Milei. “A vitória de Milei é o sintoma de uma crise das democracias latino-americanas. A vitória de Milei, assim, parece indicar uma nova onda de direita e de extrema-direita na região” (´Milei e a onda de direita´, Aldo Fornazieri, em www.ggn.com.br e www.brasil247.com, 22.11.2023).  “(A vitória de Milei) foi uma construção midiática cuidadosamente planejada” (Atilio Boron, em www.luizmuller.com). 

A Argentina é logo ali do lado, para quem mora no Rio Grande do Sul. O resultado das suas eleições presidenciais acendeu todas as luzes de alerta e preocupação política no Brasil e na América Latina. 

Nunca fui daquelas e daqueles, e continuo não sendo, que acham, embora muitas vezes candidato, coordenador de campanhas desde o início dos anos 1980 como dirigente partidário, e militante em todas as eleições, que eleição muda o mundo, que eleição leva à revolução, embora toda sua importância na construção e consolidação da democracia. 

Reconheço, porém, que, em certos momentos da história, há eleições emblemáticas, definidoras do futuro, merecendo atenção especial por parte de quem quer a transformação econômica, social, política, ambiental, cultural e luta por uma sociedade do Bem Viver. Foi o caso das eleições de 1978, em plena ditadura, e das eleições presidenciais de 1989, 2002 e 2022, entre outras. 

As eleições municipais de 2024 possuem, tudo indica, este sentido emblemático. Acontecerão em contexto e conjuntura brasileira, latino-americana e mundial especiais, de tempos de guerras, de mudanças climáticas, de ultraneoliberalismo, de volta do neofascismo, de ódio, violência, intolerância, de ameaças à democracia. O voto de eleitoras-eleitores não será um voto comum, qualquer. Todo cuidado é pouco, portanto. A eleição municipal de 2024 adquire contornos poucas vezes vistos na história brasileira e merece cuidados especiais. 

Sou fundador do PT, a maior parte do tempo de sua história dirigente partidário em diferentes níveis e defensor de suas candidaturas. Não acho que em 2024 o principal, ou fundamental, seja o partido ter candidaturas próprias. Principal e fundamental é a unidade do campo democrático-popular, da esquerda e setores de centro-esquerda em torno de candidaturas comuns, assumidas por todas e todos. A energia, neste momento, deve estar concentrada na construção de um programa democrático-popular unitário, defendido por candidaturas de unidade, com políticas de participação social e popular, com Orçamento Participativo, o nosso OP, defesa dos direitos, especialmente dos mais pobres entre os pobres, das trabalhadoras e trabalhadores, e garantia da democracia e da soberania. 

Não se ganha eleição antes da hora, sabem todas e todos os militantes. Ganha-se eleição com muito trabalho de base, com organização popular, com educação politica, com mobilização social, que devem acontecer antes e mesmo durante o processo eleitoral. Em novembro de 2023, esse é o trabalho a fazer nos próximos meses, com diálogo com a população, com movimentos sociais e populares, com igrejas e comunidades, construindo um programa de transformação, mudança e participação social, olhando nos olhos no povo e refletindo suas angústias e necessidades. 

No mundo atual, com as terríveis guerras entre Rússia e Ucrânia, Hamas e Israel, com as mudanças climáticas e suas consequências, que sentimos e vivemos todos os dias, no Rio Grande do Sul e no Brasil, e com o resultado da recente eleição presidencial argentina, quem pode arriscar e saber como estarão o Brasil, a América Latina e o mundo em outubro de 2024? Impossível saber hoje, tal a gravidade de tudo que está acontecendo e a impossibilidade de adivinhar o futuro. 

Muita sabedoria, portanto, e ampla unidade política e programática. A vitória eleitoral do campo democrático-popular, em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Recife, entre outras, em cidades do Nordeste, do Norte, Sul e Centro-Oeste, no ABC paulista, na Região Metropolitana de Porto Alegre e outras Regiões Metropolitanas Brasil afora, é fundamental neste momento histórico. Só assim será possível criar um clima de paz, de diálogo, de democracia. No Brasil, na Argentina, na América Latina, no mundo. 

(*) Deputado estadual constituinte do Rio Grande do Sul (1987-1990) e ex-Presidente do PT/RS.

-Via Sul21

sábado, 25 de novembro de 2023

Sem bandeiras: palestinos soltos em Israel são proibidos de festejarem a liberdade

 

   Marah Bakeer, 24, está entre os 39 libertados. Foto: Reprodução


Por Daniele Amorim*

O grupo de 39 palestinos que foram libertados por Israel na noite de sexta-feira (24) da prisão de Ofer, na Cisjordânia como acordo de cessar-fogo com o Hamas diz ter sido proibido de comemorar a saída da prisão. Marah Bakeer, de 24 anos, contou a Al Jaazera que as autoridades israelenses ameaçou prendê-los novamente caso houvesse alguma reação.

“Estou nervosa e sem palavras. Não acredito que estou livre”, disse ela, que foi detida em 2015 por esfaquear um agente da polícia fronteiriça e sentenciada a oito anos e meio de prisão.

A informação foi confirmada pelo pai de Marah, que acrescentou que foi convocado à delegacia de polícia e ameaçado de não realizar nenhum evento comemorativo ou demonstrar quaisquer sinais de alegria após a libertação de sua filha. Entre eles, também houve a proibição do hasteamento da bandeira da Palestina.

    Palestinos comemoram liberação. AHMAD GHARABLI/AFP

Quem são as pessoas que estão presas em Israel?

Das pessoas que foram presas, a maioria delas estavam em cadeias israelenses acusados de jogar pedras em soldados, entrarem em contato com o Hamas e outras ofensas, segundo o canal britânico Sky News. No entanto, Nenhuma dessas pessoas foi a julgamento.

Deste primeiro grupo de 38 liberto, 24 são mulheres e 15 menores de idade. Israel, por sua vez, publicou uma lista com 300 prisioneiros, e prometeu a soltura de metade deles. Do total de nomes listados, 124 têm menos de 18 anos. O mais jovem tem 14 anos.

*Fonte: DCM


segunda-feira, 13 de novembro de 2023

SOBRE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NA ARGENTINA

 


Massa e a herança maldita de Macri

Por Eduardo Guimarães*

A transição do ex-presidente de centro-direita Maurício Macri ao peronista Alberto Fernandez lembra muito a do então centro-direitista Fernando Henrique Cardoso para o social-democrata Lula em 2003. Cristina Kirchner legou a Macri uma Argentina fustigada por ofensiva política análoga e contemporânea àquela que derrubou fraudulentamente Dilma Rousseff e desestabilizou a economia de los hermanos tanto quanto fez com a nossa.

Macri recebeu em 2015 a Argentina com inflação de 20% ao ano (altíssima) e entregou o governo a Alberto Fernandez com 55%, além de uma dívida externa próxima de 100% do PIB, mais pobreza e desemprego e restrições à compra e venda de dólares.

A dívida externa, no período Macri, cresceu inacreditáveis US$ 75 bilhões. O pior de tudo, porém, foi a catastrófica fuga de capitais do governo neoliberal de Macri que produziu uma maxidesvalorização análoga à que ocorreu no primeiro ano do segundo mandato de FHC. No período de 2016 a 2018, saíram do país 88 bilhões de dólares. O país sofreu uma severa fuga de capitais que superou os 55 bilhões de dólares, mais de dois terços dos dólares que entraram no país desde o início do resgate do FMI.

Os investimentos fugiram do país e alcançaram o máximo registrado pelo Indec na Posição de Inversão Internacional Neta, com uma fuga de investimentos que aumentou em 192,6% na comparação anual, chegando ao recorde histórico de 68.279 milhões de dólares. A dívida pública disparou e chegou a quase 95% do PIB no terceiro trimestre de 2018, enquanto o índice de endividamento em 2015 era de 52,6% do PIB, tornando o endividamento de 2018 o mais alto desde 2004. A dívida pública em dólares aumentou 75,4%, como resultado da alta do dólar, que subiu 105%.

Alberto Fernandez e Sergio Massa conseguiram evitar um empobrecimento draconiano na Argentina, mas os números não são bons. Porém, tudo tem relação com a herança que receberam do neoliberal Macri, aliado de primeira hora a Patricia Bullrich, aliada de Javier Milei -- e que a ele nem conseguiu transferir votos porque o macrismo ainda é lembrado com calafrios.

A boa notícia é que Milei é um idiota. No debate de ontem (domingo 12/11), no qual foi esmagado por Massa, conseguiu se superar em termos de ímpeto suicida. Elogiou Margareth Tatcher, que em 1982 enviou uma esquadra assassina para trucidar jovens argentinos no que chamam os ingleses de Ilhas Falklands e, nós, de Islas Malvinas.

Menos mal. A esquerda ganhará mais um mandato para tentar consertar a desgraceira neoliberal de Macri e cia.

*Via Blog da Cidadania

domingo, 12 de novembro de 2023

GAZA: Brasileiros cruzam fronteira com Egito em grande vitória do governo Lula e do Itamaraty*

 

Brasileiros que estavam em Gaza cruzam a fronteira (Foto: Selfie de Hassan Rabee)

Quando a aeronave da Presidência tocar o solo da capital federal, a Operação Voltando em Paz terá transportado um total de 1.477 passageiros.

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Blog do Júlio Garcia)

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Protestos pelo mundo pedem cessar-fogo na Faixa de Gaza e se solidarizam com a Palestina

Brasil também teve manifestações, que incluíram críticas a Israel e aos Estados Unidos. Governo insiste nas gestões para retirar brasileiros da região do conflito

  Manifestação na Avenida Paulista: pela paz

São Paulo – RBA* - Manifestações pelo mundo, neste sábado (4), reuniram milhares de pessoas em solidariedade aos palestinos e para pedir cessar-fogo na região da Faixa de Gaza. Em algumas das principais capitais europeias, os protestos também criticavam os ataques de Israel e a política dos Estados Unidos. O Brasil também teve vários atos, como na Avenida Paulista, região central de São Paulo [assim como em Porto Alegre/RS e outras cidades brasileiras].

Enquanto isso, os ataques continuam – o que inclui, por exemplo, uma escola em um campo de refugiados usada como abrigo. Haveria crianças entre os mortos. “Se reportam dezenas de feridos. A UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina) não conseguiu verificar o número exato de vítimas”, informa a ONU. 

“Situação humanitária horrível”

Foram registradas manifestações em Londres, Paris, Berlim, Istambul, Berna e Oslo, entre outras cidades. Na Turquia, houve também protestos contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o secretário de Estado, Antony Blinken – em Ancara, manifestantes se concentraram diante da embaixada estadunidense. Blinken está na região do conflito, mantendo contato com autoridades. E reiterou “que os Estados Unidos apoiam firmemente o direito de Israel de se defender de acordo com o Direito internacional”. Ele voltou a se manifestar contra o cessar-fogo imediato, contrariando apelos de líderes árabes com quem se reuniu. 

Ao mesmo tempo, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, voltou a se manifestar. “A situação humanitária em Gaza é horrível. Renovo os meus apelos a um cessar-fogo humanitário e à libertação imediata de todos os reféns. Todos aqueles que têm influência devem exercê-la para garantir o respeito pelas regras da guerra, acabar com o sofrimento e evitar a propagação do conflito. (…) Agora, durante quase um mês, os civis em Gaza, incluindo crianças e mulheres, foram sitiados, tiveram ajuda negada, foram mortos e foram bombardeados nas suas casas. Isso precisa parar.” 

Por sua vez, o governo Lula manifestou preocupação com a demora da autorização para que cidadãos brasileiros possam deixar a área de conflito. Além do contato do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, com o chanceler israelense, Eli Cohen, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, conversou com Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos. “O presidente (Lula) e o chanceler já falaram com todos que podiam falar”, disse Amorim ao jornal Folha de S.Paulo. “É essencial que os brasileiros possam sair logo. (…) A cada dia passa, cresce o risco.” O grupo é formado por 34 pessoas, aproximadamente metade crianças.

*Via Rede Brasil Atual

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

MAIS MÉDICOS - Em Porto Alegre, Fórum Social das Periferias cobra contratação de médicos cubanos pelo Mais Médicos: 'São gente como a gente'

Fórum Social das Periferias realiza campanha nas redes sociais cobrando um posicionamento do governo federal


Integrantes do Fórum Social das Periferias de Porto Alegre (FSPPA) - Foto: Maria Helena dos Santos

Por Fabiana Reinholz, Brasil de Fato - Porto Alegre/RS*

“Eu tenho diabetes, e só descobri por interesse de um médico cubano. Porque enquanto eu me tratava com um médico brasileiro, era aquela coisa de consulta e já era, mal encostava em mim ou conversava comigo. Por isso nós, enquanto periferia, queremos os médicos cubanos, porque eles são gente como a gente.”

O relato é da Adriana Correa Farias, moradora do bairro Cruzeiro, em Porto Alegre, ao comentar sobre o abandono que sentiu ao saber que não seria mais atendida pelo seu médico com o fim do programa de cooperação do Programa Mais Médicos em novembro de 2018.

A moradora faz parte do grupo que integra o Fórum Social das Periferias de Porto Alegre (FSPPA), que reivindica a volta dos médicos cubanos, tal como prometido na retomada do Programa Mais Médicos. Segundo o grupo, os médicos cubanos atuam de maneira mais humanizada, por isso reivindicam seu retorno aos territórios.

“Eles não são médicos de gabinete, eles são médicos populares, eles se interessam, eles interagem com a família toda, não só com o paciente. E aquela coisa deles chegarem até a casa da família e sentarem para tomar café, da família convidar para almoçar, de tanto que eles interagem com a comunidade, eles deixam a gente a vontade tanto para dizer todos os nossos problemas de saúde, quanto para falar os problemas particulares”, acredita Adriana.

Em setembro de 2022, foi construída uma carta compromisso solicitando este retorno ao então candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A nossa proposição era essa, que se ele fosse presidente da República, ele tivesse compromisso de trazer os médicos cubanos de novo para dentro dos territórios da Grande Cruzeiro, de todas as comunidades de Porto Alegre. Então, a gente trabalhou nisso e o elegemos presidente. Agora ficou a devolutiva do governo, do presidente”, afirma Júlio Celso da Veiga Pedroso, liderança comunitária do bairro Cristal. 

A carta foi entregue para os representantes da campanha de Lula em uma Plenária que ocorreu no Centro Social Amavtron com a presença da deputada estadual Maria do Rosário (PT). Na carta o movimento destaca os impactos do Mais Médicos, em especial os médicos cubanos. (...)

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terça-feira, 31 de outubro de 2023

"Quem cala diante do genocídio em Gaza é cúmplice", diz Paulo Pimenta*

"Nada justifica a morte de crianças e civis inocentes. Condenamos os atos terroristas e os sequestros, mas nada justifica o extermínio de palestinos", publicou o ministro



Ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT) chamou de "cúmplice" quem silencia diante do genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza. "Quem cala diante do genocídio em Gaza é cúmplice. Nada, nada justifica a morte de crianças e civis inocentes. Não podemos silenciar. Condenamos os atos terroristas e os sequestros, mas nada justifica o extermínio de palestinos. É preciso um imediato cessar fogo e um corredor humanitário", publicou neste domingo (29) no X, antigo Twitter. 

Em outras postagens nos últimos dias, o ministro também condenou os bombardeios contra os palestinos. Um vídeo publicado por Pimenta mostra crianças feridas sendo atendidas no chão de um hospital. "Ninguém pode silenciar diante disso", escreveu, acrescentando a hashtag '#BastadeGenocídio'. 

Na última quarta-feira (25), o presidente Lula (PT) classificou claramente os ataques israelenses contra Gaza como genocídio. "É muito grave o que está acontecendo nesse momento no Oriente Médio. Não se trata de ficar discutindo quem está certo e quem está errado, quem deu o primeiro tiro e quem deu o segundo. O problema é o seguinte: não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase duas mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, que são vítimas dessa guerra. Sinceramente, não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de criança inocente”.

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis.

*Via Brasil247  - (Grifos deste Blog)

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Conselho da ONU faz reunião de emergência sobre guerra Israel-Hamas

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis.

  Destruição em Gaza. Foto: WFP

Da Agência Brasil* 

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa nesta segunda-feira (30) em Nova York de reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para tratar da guerra entre Israel e o Hamas. Será às 15h (horário local, 16h no Brasil). 

Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. O Brasil preside o colegiado até esta terça-feira (31). 

Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança para debater o avanço da guerra, pelos menos quatro propostas de resoluções foram vetadas pelos países que fazem parte do órgão das Nações Unidas. Foram duas propostas da Rússia, uma do Brasil e outra dos Estados Unidos. 

O Conselho de Segurança da ONU é o responsável por zelar pela paz internacional. Ele tem cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. 

Contato

Sábado (28), o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou que retomou o contato telefônico com os brasileiros que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Bombardeios derrubaram a rede de telefonia na última sexta-feira. 

Segundo a representação brasileira, a comunicação foi restabelecida e não há relatos de pessoas feridas em decorrência dos bombardeios. O grupo é formado por 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Eles aguardam sinal verde do governo egípcio para serem resgatados e retornarem ao Brasil.

*Via Sul21