'O Brasil está pronto para salto no desenvolvimento'
O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), destacou ontem os avanços econômicos e sociais que o Brasil tem conseguido com o primeiro ano da presidenta Dilma Rousseff, consolidando e aprofundando um processo iniciado em 2003 com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao término do ano, observou, o Brasil continua no mesmo ritmo de crescimento, geração de empregos e distribuição de renda dos anos anteriores, independentemente da crise econômica internacional que afeta as economias dos EUA, União Europeia e Japão, com desemprego e estagnação.
“A presidenta Dilma tem mantido o País protegido da crise internacional, com a adoção de políticas que fazem com que o Brasil avance”, disse Paulo Teixeira. O líder lembrou que a presidenta fez uma correção necessária de rumos, tendo em vista que em 2009 o Brasil teve que promover políticas anticíclicas e efetuar grandes investimentos e para não entrar na crise financeira internacional. ”Agora, a presidenta refaz o superávit primário e garante o que vem sendo um dos pilares de nosso governo desde 2003: disciplina fiscal. Nós vivemos um momento privilegiado da vida do Brasil e podemos dar o salto de desenvolvimento que tanto requeremos”.
Compromissos - Entretanto, frisou que há uma diferença brutal em relação ao que fez o governo FHC (1995-2002), cuja característica principal era implementar cortes nos gastos públicos, independentemente de compromissos na área social. Com Lula e Dilma, disse o líder, foram feitos ajustes, mas com a manutenção de investimentos nos programas sociais e em obras de infraestrutura e contínua valorização do salário mínimo. “Enfim, todas as políticas sociais foram preservadas neste ano”.
O líder lembrou que à época de FHC, o Brasil ia de forma recorrente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) pedir socorro financeiro. “Agora, o Brasil passou de devedor a credor do FMI e até é chamado a socorrer as economias centrais que estão em crise”.
Paulo Teixeira frisou que o Brasil, hoje, ao contrário do período em que foi governado pelo PSDB e DEM, é respeitado internacionalmente, graças à sua força econômica e às políticas de combate às desigualdades sociais. Outro avanço foi a adoção de mecanismos de ampliação e proteção do mercado interno, o que tem dado musculatura ao Brasil numa conjuntura internacional adversa. “Dilma recebeu uma herança bendita de Lula e temos um país hoje pronto para resolver os desafios”.
O líder disse que o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro vai ajudar o Brasil a enfrentar a turbulência. ”Cerca de 13% a 14% de valorização do salário mínimo, fazendo com que a massa salarial dos mais pobres aumente, transforme-se em consumo e este consumo em combustível para a economia brasileira”, disse.
O líder apontou como tarefas importantes para os próximos meses as reformas política e tributária, medidas que reforcem a presença do Estado em diferentes regiões do País e também uma alteração na legislação sobre a mídia, já que a atual data de 1962.
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