domingo, 21 de agosto de 2011

'Faxina'...


Estranho: até FHC apóia “faxina” de Dilma

   
 Por Altamiro Borges*

Segundo o jornalista Kennedy Alencar, FHC parece que está empolgado com a alardeada operação “faxina” da presidenta Dilma Rousseff. “Nas conversas reservadas com dirigentes do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem defendido que o partido dê apoio à presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção”, informa o repórter na Folha online de hoje.

Ainda segundo seu relato, “o ex-presidente conversou sobre o assunto com os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG). A recomendação foi transmitida ao senador mineiro Aécio Neves, hoje o primeiro da fila tucana para disputar o Palácio do Planalto em 2014. A presença de FHC no encontro de Dilma com governadores do Sudeste, na quinta (18/08), em São Paulo, foi calculada para se transformar num gesto de apoio à presidente”.

FHC nunca enfrentou a corrupção

A excitação do grão-tucano deveria gerar alguma desconfiança no Palácio do Planalto – ao menos, entre os seus ocupantes mais tarimbados, que não confundem assessoria com puxa-saquismo. Afinal, FHC nunca foi um opositor civilizado de Lula ou de Dilma. Pelo contrário. Desde que se converteu ao neoliberalismo, ele sempre articulou as forças de direita contra qualquer projeto de esquerda no país. Egocêntrico e elitista, ele nunca tolerou o êxito de um governo presidido por um peão, um operário.

Sua cruzada contra a corrupção e seu apoio entusiástico à “faxina” no governo Dilma só iludem os ingênuos e os pragmáticos que infestam a política nativa – que desprezam a luta de classes e não têm visão sobre as batalhas futuras. Quem é FHC para falar em combate à corrupção? Uma breve lembrança do que foi o seu longo reinado talvez sirva de alerta aos ingênuos que não percebem a manobra do tucano para desgastar o atual governo, paralisá-lo, implodir sua base de apoio e criar fissuras entre Dilma e Lula.

Os indícios das roubalheiras tucanas

Para aliciar sua base de apoio no Congresso Nacional e manter a governabilidade, FHC sempre foi complacente com a corrupção. A aliança principal do grão-tucano foi com o ex-PFL, atual DEM – e sabe-se lá qual será o novo nome da organização fisiológica que sucumbe na crise. Um dos líderes de FHC no parlamento foi o demo José Roberto Arruda, o mesmo que foi pego com a mão na botija no esquema do mensalão do governo do Distrito Federal. A lista de indícios de roubalheira no governo FHC foi grande:

Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias. (...)
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