Em
artigo exclusivo a Opera Mundi, Marco Aurélio Garcia defende condenação de
ofensiva israelense por parte do governo brasileiro
Esta
nota estará seguramente desatualizada quando for publicada. Mais de setecentos
palestinos – grande parte dos quais mulheres, crianças e anciãos – foram mortos
nos bombardeios das Forças Armadas israelenses na Faixa de Gaza desde que, há
duas semanas, iniciou-se uma nova etapa deste absurdo conflito que se arrasta
há décadas. A invasão do território palestino provocou também mais de 30 mortos
entre os soldados de Israel.
O
governo brasileiro reagiu em dois momentos à crise. Na sua nota de 17 de julho
“condena o lançamento de foguetes e morteiros de Gaza contra Israel” e, ao
mesmo tempo, deplora “o uso desproporcional da força” por parte de Israel.
Em
comunicado de 23 de julho e tendo em vista a intensificação do massacre de
civis, o Itamaraty considerou “inaceitável a escalada da violência entre Israel
e Palestina” e, uma vez mais, condenou o “uso desproporcional da força” na
Faixa de Gaza. Na esteira dessa percepção, o Brasil votou a favor da resolução
do Conselho de Direitos Humanos da ONU (somente os Estados Unidos estiveram
contra) que condena as “graves e sistemáticas violações dos Direitos Humanos e
Direitos Fundamentais oriundas das operações militares israelenses contra o
território Palestino ocupado” e convocou seu embaixador em Tel Aviv para
consultas. (...)
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