terça-feira, 5 de setembro de 2017

DENÚNCIAS: Janot admite que Lava Jato pode ter sido bom negócio para procurador que foi seu braço direito; leia despacho



Da Redação*

Em despacho (íntegra acima), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, admite indiretamente que a Lava Jato pode ter sido um bom negócio para o seu ex-braço direito, o procurador Marcelo Miller, que integrou a força tarefa da Lava Jato no âmbito da PGR.

Gravações recém reveladas sugerem que Miller atuou dos dois lados do balcão e teria até mesmo instruído delatores para a obtenção de provas contra terceiros.

O dono da JBS, Joesley Batista, já havia dito em sua delação que pagava mesada de R$ 50 mil ao procurador Angelo Goulart Villela, que atuava em investigação paralela à Lava Jato. O procurador foi preso.

Agora Miller, que se afastou da PGR para ganhar dinheiro em uma banca de advogados — a mesma que fechou a delação dos dirigentes da J&F — corre o risco de ser investigado, processado e preso.

Não se sabe exatamente quanto ele faturou em honorários antes de se afastar da banca, mas presume-se que seja uma quantia razoável diante do fato de que Miller dispensou um emprego público bem pago e com estabilidade total para se juntar à Trench Rossi Watanabe.

As revelações contra Miller representam o maior abalo até agora contra os métodos da Lava Jato, já acossada pela informação do jornalista Luis Nassif de que a esposa do juiz Sergio Moro, advogada Rosângela, recebeu dinheiro diretamente de um dos investigados, o doleiro/advogado Rodrigo Tacla Duran.

Duran tem denunciado o compadre de Moro, o advogado Carlos Zucolotto Jr., por supostamente negociar o recebimento de vantagens em troca da garantia de redução de pena e multa em processo da Lava Jato.

Rosângela trabalhou junto ao escritório de Zucolotto. O mais grave é que o caso de Duran é da alçada de Moro, o marido dela. (...)

-CLIQUE AQUI para continuar lendo (*via Viomundo)

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