quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Malas com R$ 51 milhões de Geddel dão força à segunda denúncia contra Temer; operador do golpe era o encarregado de calar Funaro e Cunha*




Da Redação*

A Polícia Federal devolveu a bola, que estava no colo de Rodrigo Janot, para Michel Temer.

A apreensão de R$ 51 milhões de reais em dinheiro vivo, em nove malas e sete caixas de papelão, num bunker atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, em Salvador, passou a dominar o ciclo noticioso desde a hora do almoço desta terça-feira.

O fato de Geddel ter sido ministro tanto no governo Lula quanto no governo Dilma demonstra a importância dele no PMDB.

A apreensão tem um timing claramente político: acontece às vésperas de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar sua segunda denúncia contra o usurpador Michel Temer, baseada acima de tudo na delação do doleiro Dilson Funaro.

Funaro, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e Geddel são suspeitos de terem faturado alto em esquemas ligados à Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, entre 2011 e 2013, antes de romper com o governo Dilma, articular o impeachment e se tornar ministro da Secretaria de Governo de Temer.

Depois que a bomba da Lava Jato estourou, Geddel teria sido o encarregado, no governo do usurpador, de manter Funaro e Cunha calados.

Funaro, em sua delação, confirmou que recebeu para não fazer delação.
Teria o dinheiro vindo do bunker de Geddel?

O ex-ministro cumpre prisão domiciliar, depois de ter conseguido um habeas corpus. (...)

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