Presidente da CUT fecha Congresso com Carmen Foro, Sergio Nobre, Maria Faria e comissão organizadora |
Foi encerrado nesta quinta (31) o
Congresso Extraordinário da CUT, em São Paulo. Foram quatro dias de intensos
debates com sindicalistas de todo país, para definir as ações de enfrentamento
às medidas perversas contra a classe trabalhadora do governo ilegítimo de
Michel Temer, como por exemplo as reformas Trabalhista, da Previdência e o
pacote de privatizações das empresas estatais, entre outras.
O presidente nacional da CUT, Vagner
Freitas, destacou que a CUT continua firme, mesmo neste momento difícil que o
país está passando. Segundo ele a CUT está muito mais unida para fazer o
enfrentamento e prometeu, caso a Câmara dos Deputados coloque na ordem do dia a
Reforma da Previdência: “Se botar para votar, o Brasil vai parar!”.
“Não estamos esmorecendo em nada, aqui
não tem pessimismo só tem otimismo. O nosso lema aqui é a luta que constrói é a
luta que edifica e vamos, tanto na política geral do país, como no direito dos
trabalhadores, estar muito engajados de reverter este processo da Reforma
Trabalhista e todos os outros que prejudicam os trabalhadores e as
trabalhadoras deste país”, explicou Vagner.
Como primeira grande ação com data
marcada, a CUT está convocando para o dia 14 de setembro o “Dia Nacional de
Luta", com mobilizações, paralisações e greves contra as antirreformas e as
privatizações, adotando as mobilizações que metalúrgicos, eletricitários e
outros setores programaram para a data.
“Não vamos assistir ao desmonte nem à
barbárie serem implementadas. Que este movimento se some a outras categorias e
traga mais gente para potencializar e unificar a luta contra as reformas”
defendeu o metalúrgico e secretário-geral da CUT.
Para revogar a Reforma Trabalhista, a
CUT já está trabalhando uma campanha que terá como instrumento um Projeto de
Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para anular esta lei (Lei 13.647/17), que
acaba com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O PLIP será lançado no
próximo 7 de setembro, no dia do “Grito dos Excluídos”, que a CUT participa
neste ano.
Além destas mobilizações, a CUT definiu
uma agenda de mobilizações para o próximo período. (...) (Por Érica Aragão)
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