Opera Mundi - O
resultado eleitoral venezuelano, com o triunfo do candidato chavista, é fato
político amparado pela Constituição local. A reduzida vantagem de Nicolás
Maduro sobre o direitista Henrique Capriles, inferior a trezentos mil votos
(menos de 2% dos apurados), não anula a legitimidade do processo ou do mandato
conquistado nas urnas. Com mais de 50% dos eleitores sufragando o sucessor de
Hugo Chávez, a regra democrática está sendo seguida à risca. A maioria, mesmo
por escassa margem, tem o direito de decidir o destino nacional.
A
oposição conservadora pode estrilar e urrar, o que também está dentro do jogo,
desde que não volte a recorrer ao golpismo e à violência. Mas não há qualquer
elemento concreto e provado que coloque sob suspeita a peleja institucional deste
domingo (14/04). A história, diga-se, está cheia de situações semelhantes. Na
mais célebre entre essas, nos Estados Unidos, John Kennedy (assassinado em
1963) venceu Richard Nixon, em 1960, por apenas 0,1% dos votos. Quem venceu,
levou. Quem foi derrotado, voltou para a fila. Ou para o submundo do
magnicídio.(...)
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