Ex-governador Tarso Genro, do PT/RS |
No momento em que o governador José Ivo 'Meu partido é o Rio Grande?!' Sartori (PMDB) mostra toda a sua 'competência de governar' aumentando o próprio salário e promovendo um calote no estado - e literalmente trocando 'os pés pelas mãos', seus secretários 'batem cabeça' e a 'mídia amiga' faz que não vê - e coloca todos os problemas do RS (e sua incompetência de lidar com eles) na conta do governo anterior comandado pelo ex-governador petista, o Blog 'O Boqueirão Online' resgata a seguir parte da entrevista coletiva realizada pelo ex-governador Tarso Genro em 29/12/2014, oportunidade em que um profundo e positivo balanço dos seus 4 anos de governo foi realizado.
O texto é do jornalista Euclides Bitelo e a edição da Secom. Quem quiser 'refrescar a memória' e analisar a conjuntura política e econômica do Estado com um mínimo de isenção, sugerimos que leia a seguir:
"ESTAMOS ENTREGANDO UM ESTADO MELHOR PARA NOSSOS SUCESSORES'
"Não vou dizer o que o novo governo deve fazer, ele foi eleito para colocar o seu modelo e criar as suas soluções. Mas posso afirmar que entregamos um Estado melhor do que recebemos", disse o governador Tarso Genro, ao fazer uma avaliação e um balanço de sua gestão nesta segunda-feira (29), em entrevistas à imprensa.
O governador citou a renegociação da dívida, investimento de 12% da receita líquida na saúde, aumentos para o funcionalismo e qualificação dos quadros de servidores como os destaques do seu governo.
"Existem muitas outras coisas, algumas das quais tenho um grande carinho pessoal, como o diálogo que abrimos com todos os setores da sociedade. Mas esses três fatores, renegociação da dívida, saúde e valorização do funcionalismo, são aqueles de maior impacto para os gaúchos", afirmou Tarso Genro.
Fôlego para o Estado
Conforme o chefe do
Executivo estadual, foram quatro anos convivendo com limitações financeiras,
algo histórico e que preocupa o Rio Grande do Sul há pelo menos 30 anos.
"O Estado do Rio Grande
do Sul estava praticamente sem recursos para investir em infraestrutura. Nós
captamos mais de R$ 5 bilhões e passamos a investir. Estamos legando ao próximo
governo ainda a possibilidade de investir mais R$ 1,5 bilhão em estradas e
infraestrutura. Só na área do saneamento básico, há R$ 2,8 bilhões para
investimentos que captamos junto ao Governo Federal, praticamente sem
contrapartidas. Nós enfrentamos obstáculos, mas conseguimos superá-los",
garantiu Tarso.
Outro ponto sublinhado por
Tarso foi o crescimento gaúcho, acima da média nacional. Segundo o governador,
mesmo com todos os problemas que os governos enfrentam, o Rio Grande do Sul não
é mais o mesmo.
"O Estado cresceu acima
da média nacional, aumentou a renda dos de baixo e nunca atraiu tantos
investimentos de fora do Estado e do país como nesse período. Foi uma decisão
política, é claro, a de utilizar recursos do Caixa Único e dos depósitos
judiciais para investir na criação de trabalho e renda, em prioridades que
levavam em conta aqueles que mais precisavam", comentou Tarso.
O governador ressaltou
também o fôlego que o novo governo terá a partir da renegociação da dívida, uma
luta de quatro anos e que apenas no último novembro foi aprovada pelo Congresso
e autorizada pela presidente Dilma Rousseff. As mudanças abrem um espaço fiscal
de pelo menos R$ 3 bilhões para novas operações de crédito.
Momentos críticos
O governador apontou as
manifestações de junho de 2013 como o momento mais nervoso e crítico da atual
gestão. Para ele, a falta de interlocutores entre os manifestantes fez com que
a crise fosse agravada, o que não ocorreria caso houvessem vozes e lideranças
claras no movimento que tomou as ruas do Estado e do País.
"As manifestações se
espalharam sem um mote claro, cada grupo se manifestava por algo diferente,
isso atrasou o diálogo, mesmo que sempre tenhamos deixado claro nossa intenção
de conversar com todos", disse.
Tarso também comentou sobre
algumas obras que, mesmo com o esforço de todo o Governo, não conseguiram ser
concluídas. Caso da ERS-118 e algumas ligações municipais.
"Não tivemos problema
de falta de dinheiro, mas problemas técnicos e de contratos. Mesmo assim, no
caso da 118, entregamos quatro vezes mais quilômetros concluídos do que os
últimos governos. Mas deixamos tudo encaminhado, principalmente a realocação da
população que vive às margens da rodovia", finalizou. http://www.rs.gov.br/
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