Em entrevista, a ministra Tereza Campello
fala sobre o atual estágio das políticas sociais no Brasil e aponta as
prioridades do MDS para o próximo período.
Por Marco Weissheimer*, na Carta Maior - Após a disputa eleitoral de 2014, houve um grande
crescimento do volume de manifestações preconceituosas contra vários setores da
sociedade, em especial negros, pobres e nordestinos. O fenômeno não é novo, mas
reapareceu com força no final do ano passado. “O que piorou muito não está
relacionado à media da opinião da população. O problema está entre aqueles
setores mais reacionários que nutrem uma coisa racista contra os mais pobres.
Essas pessoas passaram a ter coragem de expressar seus preconceitos mais
abertamente. Saíram do armário”, diz a ministra do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, Tereza Campello.
Em entrevista ao Sul21, Tereza Campello
analisa as causas desse tipo de preconceito e defende que a informação é a
melhor arma para combatê-lo. “Recentemente tivemos o caso de uma jornalista que
disse que os pobres só pensam em procriar. É um negócio inacreditável. Os dados
sobre taxa de fecundidade no Brasil, hoje, são completamente conhecidos. A taxa
de fecundidade brasileira caiu em todas as classes sociais e caiu muito mais
entre os mais pobres, uma queda em torno de 50% acima da média nacional”,
exemplifica. A ministra também fala sobre o atual estágio das políticas sociais
no Brasil, aponta as prioridades para o próximo período e nega que programas
como o Bolsa Família possam sofrer cortes em função de medidas de ajuste
fiscal. (...)
CLIQUE AQUI para ler a entrevista na íntegra (postada originalmente no Sul21*)
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