sábado, 25 de junho de 2016

Professores decidem manter greve e rejeitam última proposta do governo Sartori





Por Marco Weissheimer, no Sul21*
A assembleia geral do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) decidiu, na tarde desta sexta-feira (24), manter a greve da categoria que já dura 40 dias. A votação foi apertada. A proposta de continuidade da greve venceu por 39 votos de diferença (730 a 691). Além de aprovar a manutenção da paralisação, os professores rejeitaram a última proposta apresentada pelo governo José Ivo Sartori (PMDB) na quinta-feira, que não trouxe maiores novidades em relação a propostas anteriores. O governo disse que não há nenhuma possibilidade de reajuste salarial, dispondo-se apenas a revogar a Portaria n° 116/2016, que trata da questão do difícil acesso, e a não criminalizar o movimento dos estudantes e dos educadores, entre outras questões.
Na abertura da assembleia, que reuniu cerca de 1.400 professores no Gigantinho, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, fez um balanço da mobilização da categoria e criticou a intransigência e falta de diálogo do governo Sartori. “Esse governo só foi apresentar uma proposta após mais de 30 dias de greve e depois de termos ocupado o CAFF. Isso mostra bem o que estamos enfrentando: um governo autoritário, intransigente e que não dialoga”. Em seguida, foi apresentado o balanço por núcleos feito na noite de quinta-feira, durante a reunião do Conselho Geral da entidade. Do total de 42 núcleos, 16 manifestaram apoio à proposta de continuidade da greve, 20 pela suspensão da paralisação e outros cinco decidiram acatar o que fosse decidido na assembleia desta sexta. (...)
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