domingo, 30 de outubro de 2011

Lula

Em nota, presidenta Dilma Rousseff deseja rápida recuperação ao ex-presidente Lula

Nota Oficial A presidenta Dilma Rousseff divulgou hoje (29) nota à imprensa em que deseja a “rápida recuperação do presidente Lula”. No texto, ela diz que como “Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora” estará ao lado dele com apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.
Leia abaixo a nota oficial.
Em meu nome e de todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula.
Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que me levou à recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente Lula.
O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós. Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para isso, com o apoio e a força de D.Mariza.
Como Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entrevista ao Portal IG

“Foi uma decisão política”, diz autor de ação contra exame da OAB

João Volante afirma que ficou surpreso com o voto do relator Marco Aurélio Mello e vê lobby da Ordem no Supremo

CLIQUE AQUI para ler.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

STF julga amanhã o #ExamedaOAB


Supremo julgará amanhã o exame da OAB

Último Segundo - O Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar na próxima quarta-feira (26) a legitimidade do Exame de Ordem, prova nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aplicada a bacharéis, que concede aos aprovados o registro obrigatório para exercer a advocacia. A Corte recebeu um Recurso Extraordinário de João Volante, bacharel em Direito, que questiona a constitucionalidade do exame.

A polêmica envolvendo estudantes, bacharéis e juristas contrários ao exame e a OAB foi tema de uma série especial de reportagens do iG. Os principais argumentos usados contra a seleção são que ela seria inconstitucional – o artigo 5º da Constituição Federal garante a liberdade do exercício da profissão – e o fato dela não ser uma lei federal e sim resolução da OAB, baseada no estatuto da entidade.

O relator do caso, o ministro Marco Aurélio, pediu um parecer ao Subprocurador da República Rodrigo Janot Monteiro de Barros. A avaliação de Barros foi contrária ao Exame de Ordem. Segundo ele, “atribuir à OAB o poder de selecionar advogados traz perigosa tendência”. Entre os argumentos, o procurador alega que para ser essencial, o exame deveria qualificar e não selecionar. (...)
-CLIQUE AQUI para ler mais.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

'O odor do sangue...'


 

 

 

 

Por Mauro Santayana

Diante da imagem de Kadafi trucidado, e dos aplausos de Mrs. Clinton e de dirigentes franceses, ao ver o homem seminu e ensangüentado, recorro a um testemunho indireto de Henri Beyle - o grande Stendhal, autor de Le Rouge e le Noir - de um episódio de seu tempo. Beyle foi oficial de cavalaria e secretariou Napoleão por algum tempo. Em 1816, em Milão, Beyle ficou conhecendo dois viajantes ingleses, o poeta Lord Byron e o jovem deputado whig John Hobhouse. Coube a Hobhouse relatar o encontro, no qual Beyle impressionou a todos os circunstantes, narrando fatos da vida de Napoleão. São vários, mas o que nos interessa ocorreu logo depois da volta do general a Paris, em seguida à derrota em Moscou. Durante uma reunião do Conselho de Estado, da qual Beyle foi o relator, descobriu-se que Talleyrand havia escrito três cartas a Luís de Bourbon, que restauraria, dois anos mais tarde, o trono. As cartas, que se iniciavam com o reconhecimento de vassalagem, no uso do pronome “Sire”, revelavam que o bispo já conspirava contra o Imperador. Os membros do Conselho decidiram que Talleyrand devia ser castigado com rigor – ou seja, condenado à morte. Só um homem, e com a autoridade de “arquichanceler” do Império, Cambacérès, se opôs, com voz firme: Comment? toujours de sang? Napoleão, que estava deprimido com as cenas de seus soldados mortos no campo de batalha, ficou em silêncio.

O sangue que se verteu no século passado devia ter bastado, mas não bastou. Iniciamos este novo milênio com muito sangue e a promessa de novas carnificinas. O cinismo dos que exultam agora com a morte de Kadafi, ao que tudo indica linchado pelos seus inimigos, após a captura, dá engulhos aos homens justos. Os que levaram a ONU a aprovar os bombardeios brutais da OTAN contra a população líbia haviam sido, até pouco tempo antes, parceiros do coronel na exploração de seu petróleo, indiferentes a que houvesse ou não liberdade naquele país. Mas Kadafi não era apenas o ditador megalômano, que vivia no luxo de seus palácios e que promovia festas suntuosas para o jet-set internacional. Ele fizera radical redistribuição de renda em seu país, mediante uma política social exemplar, com a criação de universidades gratuitas, a construção de hospitais modernos e com a assistência à saúde universal e gratuita. Quanto à repressão, ele não foi muito diferente da Arábia Saudita e de outros governos da região, e foi muito menos obscurantista para com as mulheres do que os sauditas.

Apesar das cenas horripilantes de Sirte, que fazem lembrar as de Saddam Hussein aprisionado e, mais tarde, enforcado, além das usuais que chegam da África, há sinais de que os homens começam a sentir nojo de tanto sangue. É alentador, apesar de tudo, que o governo de Israel tenha aceitado acordo com os palestinos, para a troca de prisioneiros. É também alentador que os bascos hajam renunciado à luta armada e preferido o combate político em busca de sua independência. E é bom ver as multidões reunidas, em paz, em todos os paises do mundo, contra os ladrões do sistema financeiro internacional – não obstante a violência, de iniciativa de agentes provocadores, como ocorreu em Roma,e a costumeira brutalidade policial, na Grécia, na Grã Bretanha e nos Estados Unidos.

Há, sem dúvida, os que sentem a volúpia do cheiro de sangue, associado à voracidade do saqueio. A reação atual dos povos provavelmente interrompa essa ânsia predadora dessas elites européias e norte-americanas – exasperadas pela maior crise econômica dos últimos oitenta anos e ávidas de garantir-se o suprimento de energia de que necessitam e a preços aviltados.

É preciso estancar a sangueira. O fato de que sempre tenha havido guerras não significa que devemos aceitá-las entre as nações e entre facções políticas internas. Como mostra a História, o recurso às armas tem sido iniciativa dos mais fortes, e diante dele só cabe a resistência, com todos os sacrifícios.

No fundo das disputas há sempre os grandes interesses econômicos, que se nutrem do trabalho semi-escravo dos povos periféricos, como se nutriram grandes firmas alemãs, ao usar judeus, eslavos e comunistas, como escravos, em aliança com Hitler.

A frase é um lugar comum, mas só o óbvio é portador da razão: os que trabalham e sofrem só querem a paz, para que usufruam da vida com seus amigos, seus vizinhos, suas famílias.

O odor do sangue é semelhante ao odor do dinheiro, e excita os assassinos para que trucidem e se rejubilem com a morte – como se rejubilaram ontem, diante do corpo humilhado de Kadafi, a Secretária de Estado dos Estados Unidos e os arrogantes franceses. Há três dias, em Trípoli, a senhora Clinton disse a estudantes líbios, que esperava que Kadafi fosse logo capturado ou morto. Nem Condoleeza Rice, nem Madeleine Albright seriam capazes de tamanho desprezo pelos direitos de qualquer homem a um julgamento justo. Esse direito lhe foi negado pelas hordas excitadas por Washington e Paris, com a cumplicidade das Nações Unidas - e garantidas pelas armas da OTAN.

Não que Kadafi tenha sido santo: era um homem insano, e tão insano que acreditou, realmente, que os americanos, italianos e franceses, quando o lisonjeavam, estavam sendo sinceros. 

http://www.maurosantayana.com/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O assassinato de Kadafi


 
Assassinato de Kadafi - Os terroristas "do bem"
                         Por Rafael Castilho*
 O “mundo livre” ocidental comemora o assassinato do presidente deposto da Líbia.
Kadafi não foi julgado por nenhum tribunal de seu país, ou mesmo internacional. Foi executado por rebeldes que receberam dinheiro e armas de seus aliados na OTAN.
Embora o mundo esteja farto de ditaduras, o assassinato de Kadafi não ajuda em nada a construção de instituições democráticas na Líbia. Ao contrário.
Sendo assim, o argumento de construção de uma ordem democrática na Líbia pelos países invasores, interessados em pilhar as riquezas daquele país, demonstra-se claramente mentiroso e fraudulento.
Kadafi construiu uma ditadura que se propunha a aparar (pela força) as inúmeras arestas de múltiplas identidades sociais que dificultavam a unificação do Estado líbio.
Portanto, é muito difícil que o país consiga se organizar com um poder central capaz de unificar as diferentes correntes.
É bem provável que a Líbia novamente conviva com uma nova ditadura, mas dessa vez, aliada dos países do Atlântico Norte.
E, convenhamos, não é através da execução do ex-presidente que as instituições democráticas serão sedimentadas.
Para alcançar o objetivo de depor o presidente Kadafi, os países ricos despejaram armas e dinheiro nas mãos de grupos rebeldes, agora tratados como heróis.
Mais adiante, quando estes rebeldes deixarem de ser interessantes para os planos da OTAN, imediatamente serão convertidos em terroristas.
O mesmo erro já foi cometido no período da guerra fria. Ou Bin Laden e Saddam Hussein não se fortaleceram como crias dos interesses norte-americanos?
Se os países ricos estivessem realmente preocupados com a liberdade do povo africano não teriam escravizado este povo durante séculos no maior crime da história da humanidade.
Enquanto a Líbia recebe as “bombas da liberdade”, os países do chamado chifre africano padecem na maior onda de fome dos últimos anos e convivem com sangrentas guerras civis, as quais nenhum país rico se interessa em interromper.
Os rebeldes Líbios são festejados pelo “mundo livre”, mas  os rebeldes detidos na Espanha, Inglaterra, EUA, Grécia e Chile estão na cadeia por se manifestarem contra este modelo econômico perverso, sendo tratados como bandidos.
*Via http://blogdorafaelcastilho.blogspot.com/

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Convite

  
CONVITE:

- Os amigos e companheiros do ex-vereador e atual Subprefeito da Região Sudeste de Canoas/RS, companheiro Paulo Accinelli (foto abaixo), estarão realizando uma 'festa surpresa' para homenageá-lo e comemorar seu aniversário. 






- O evento começará às 20 h  desta quinta-feira, 20/10, e será realizado no salão de festas do "The Place', situado à Rua FAB,  nº 134, Bairro Nossa Senhora das Graças, em Canoas


- Os convites deverão  ser adquiridos diretamente no local do evento à partir das 19,30 h.  (Clique no cartaz para ampliar).

- Sua presença será muito bem vinda!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Eleições 2012 - II


'UNIDADE DAS OPOSIÇÕES!'

O vereador Miguel Bianchini (foto ao lado, do PPL de Santiago) postou em seu blog 'Está Morto Quem Não Peleia' sobre importante reunião ocorrida ontem em Santiago/RS, onde participaram representantes de vários partidos que colocam-se em oposição ao PP, atualmente à testa do Executivo Municipal santiaguense. Informa o vereador do Partido Pátria Livre: "Ontem ocorreu na Sede do PMDB importante reunião política envolvendo dirigentes da maioria dos partidos políticos de oposição de Santiago. Presentes: PMDB, PT, PSDB, PDT, PTB, PSD e PPL. Da reunião saiu a intenção da união dos partidos de oposição para construção de um plano de governo alternativo para o Município de Santiago. Cada partido participante deverá discutir a proposta internamente e levar para a próxima reunião, no início do mês de Novembro, uma posição oficial. A reunião foi em alto nível, sem personalismos, e a expectativa é que seja selada uma grande aliança em prol do desenvolvimento de Santiago."
...

Parece que  a decisão de se conformar um forte bloco oposicionista está se consolidando mesmo em Santiago. Recentemente, o Partido dos Trabalhadores oficializou o nome do ex-vereador Antônio Bueno como seu pré-candidato à Prefeito em 2012 (vide post abaixo),  abrindo paralelamente a discussão com as demais siglas oposicionistas locais visando agregá-las na discussão de um Programa de Governo - participativo, avançado e democrático - que vise, por fim, a construção de  um bloco pluripartidário, informando ainda que já contava com  a concordância do PPL e do PDT. 

O único 'senão' sobre a notícia acima refere-se à participação dos tucanos do PSDB nessa 'frente', uma vez que o 4º Congresso Nacional do PT, recentemente realizado, vetou a participação desse partido, do PPS  e do DEM (que fazem oposição radical aos governos Federal e Estadual) no leque de alianças  integrado pelo PT.  Não é nada pessoal mas, nessa 'casa' oposicionista, na verdade, não cabe 'todo mundo'. Para o projeto prosperar, é  necessário  que se tenha, pelo menos, um mínimo de afinidade e de unidade programática. (Júlio Garcia)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Chamar de canalha e traidor é pouco...

 

Soledad, a mulher do Cabo Anselmo

Carta Maior - Quem foi, quem é Soledad Barrett Viedma? Qual a sua força e drama, que a maioria dos brasileiros desconhece? De modo claro e curto, ela foi a mulher do Cabo Anselmo, que ele entregou a Fleury em 1973. Sem remorso e sem dor, o Cabo Anselmo a entregou grávida para a execução. Com mais cinco militantes contra a ditadura, no que se convencionou chamar “O massacre da granja São Bento”. Esse crime contra Soledad Barrett Viedma é o caso mais eloquente da guerra suja da ditadura no Brasil.

...

Em 1970, de volta ao Brasil, Anselmo foi preso pela ditadura militar. Em troca da liberdade, delatou perseguidos políticos ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops. A lista de denuciados incluía sua namorada, Soledad Viedma, que acabou morta devido à tortura. (...)
O artigo é de Urariano Mota.

- Leia a postagem, na íntegra, CLICANDO AQUI

domingo, 16 de outubro de 2011

Eleições 2012



 PT DE SANTIAGO TERÁ FORTE PROTAGONISMO NAS PRÓXIMAS  ELEIÇÕES

Do presidente do Partido dos Trabalhadores de Santiago, o bancário, sindicalista  e  ex-vereador Antônio Bueno (foto, também pré-candidato pelo PT ao Executivo Municipal no próximo pleito),  recebi ontem  este gratificante e-mail -  eivado de boas notícias -   informando  que o nosso partido está  trilhando o rumo certo por lá também e  que será forte protagonista nas eleições 2012:

"Caro Júlio:

 Acabei de submeter a relação de filiados ao TSE, com a inclusão de novos filiados, tarefa que me ocupou essas duas últimas semanas, concretizando filiações e acertando o cadastro de filiados. Agregamos nomes importantes que serão nossos candidatos o ano que vem, isso nos dá boa expectativa de reconquista dos espaços perdidos no parlamento.    (...)

O Debate em torno da majoritária está sendo retomado com a nova configuração dos partidos com a criação do PPL e do PSD, dissidências do PP. Já temos o apoio explicito do PDT e do PPL, estamos abrindo a conversa com PMDB e logo procurarei o PTB e e os dirigentes do PSD  local  para conversar sobre a  política de alianças que estamos gestando." (...) Abraço, Antônio Bueno.

***
- Então, se me permitem, quero concordar publicamente e dizer que esse é o caminho da vitória, companheiro Bueno e  demais companheiros do PT de Santiago, PPL, PDT e dos partidos e setores comprometidos com as mudanças tão necessárias, alinhados com nossos Governos Estadual e Federal. Já está mais do que na hora de Santiago deixar de andar na contramão dos avanços representados pelos governos  Tarso e Dilma  e começar a 'andar para a frente'.   Portanto, companheiros, à luta, pois, como dizia o Comandante: 'Ousar lutar, Ousar Vencer'!  (Júlio Garcia)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

FMI, fora daqui!

Image
sede FMI

 






Nestes tempos de crise mundial aguda e de permanentes ameaças de ingerências internas do FMI na economia brasileira, faz muito bem a presidenta Dilma Rousseff ao lembrar o que foi para o nosso país as intervenções e o acatamento das sugestões do Fundo nos anos de crise de 80 e 90 do século passado.

Enquanto o órgão, bem ao seu estilo, divulga toda semana relatórios e mais relatórios sobre as perspectivas e como deve se dar o desenvolvimento no mundo - com documentos especiais dirigindo seus "conselhos" e análises, também, ao Brasil e à América Latina - é preciso lembrar que o FMI, junto com a Comissão e a União européias está no centro das alternativas impostas à Europa. E o Velho Mundo cada vez mais afunda na crise.

Assim, muito oportuno o pronunciamento em que a presidenta da República recordou a "ingerência do FMI" sobre os investimentos do governo brasileiro durante os anos 80 e 90, quando o Brasil vivia gigantescas crises econômicas. "Nós sabemos o quanto perdemos de oportunidades nas duas décadas em que estivemos sob a ingerência do FMI", declarou ela.


"Nós já vimos uma parte desse filme"


A presidenta deu a estocada e mostrou o exemplo concreto de caminho para o insucesso quando se adere às políticas do FMI, tão ao gosto dos nossos economistas ortodoxos: ela comparou a situação de então com a atual crise dos países europeus e dos Estados Unidos. "O Brasil passou por um momento muito difícil em 1982, com a crise da dívida soberana. A Europa passa por algo similar."

Na sua avaliação, falta "uma convicção política uniforme" aos líderes internacionais sobre como lidar com a atual crise econômica. "Nós já vimos uma parte desse filme. Sabemos o que é a supervisão do FMI. Nós sabemos o que é proibir que o país faça investimentos", insistiu.

A presidenta criticou a limitação dos investimentos imposta pelo Fundo naqueles anos e destacou que o Brasil só voltou a crescer quando começou a investir e a incluir mais pessoas na classe média. "É isso que nos torna fortes: esse mercado interno da proporção que nós temos", destacou.

A chefe do governo previu que o Brasil resistirá à crise econômica porque tem "bancos fortes, uma política fiscal consolidada e reservas internacionais". Mas, advertiu: o país deve continuar "olhando a inflação com um olho e o crescimento com o outro". Ela fez a análise em Curitiba, durante anúncio do repasse de verbas federais para o metrô da capital paranaense. (por José Dirceu)

Foto: Wikipedia

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Coluna Crítica & Autocrítica


Crítica & Autocrítica - nº 82

* O PT de Porto Alegre realizou importante Ato Político no início desta semana. Sobre isso, assim postei no meu blog: "Militantes e dirigentes partidários de várias correntes do PT lotaram o auditório da sede municipal nesta segunda-feira (03/10) para participar do ato público em defesa da candidatura própria. Os petistas que estampavam no peito o adesivo com os dizeres “Sou PT quero votar 13” reforçaram o coro por um nome para encabeçar a chapa do partido nas eleições de 2012. Lançaram-se até o momento como pré-candidatos o vereador e presidente do PT-POA Adeli Sell e o deputado e presidente do PT-RS Raul Pont. Nos bastidores, outros nomes, como o dos deputados Henrique Fontana e Adão Villaverde seguem sendo mencionados".
***
* Outro fato importante à destacar é a decisão do PT de Santiago de lançar - por unamimidade - a pré-candidatura do ex-vereador e sindicalista Antônio Bueno (funcionário do Banco do Brasil) como seu pré-candidato à Prefeitura Municipal nas eleições de 2012. O partido também informou que lançará uma forte nominata de candidatos à vereança, buscando assim reassumir o espaço que já teve no parlamento santiguense, do qual está ausente nos últimos anos.
***

* Semana passada (dia 6/10) em reunião da Coordenação da tendência Unidade na Luta do PT de Canoas, tive a honra de ser eleito seu  Coordenador Geral  no município. Aumenta assim, consideravelmente, o trabalho - e nossa responsabilidade com os companheiros, a quem esperamos não decepcionar. Vamos em frente!
***
* 'Caminhos - O Menino dos Trilhos', livro de poemas e prosa do meu amigo Juares Girelli (onde prepondera o  conteúdo social e contestatório do capitalismo, de suas mazelas e perversidades produzidas por  sua  'sociedade de consumo') , vai ter uma  segunda edição em breve. A notícia me foi dada pessoalmente por ele (que também é o atual vice-presidente do PT de Santiago),  durante gentil visita que ele e sua companheira  Sônia realizaram  à minha residência em Canoas, semana passada.
***
* Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiram, na noite dessa terça-feira, o pedido de registro do Partido Pátria Livre (PPL), que utilizará o número 54, em decisão foi unânime - todos os ministros seguiram o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. Com a decisão, o PPL poderá participar das eleições municipais do próximo ano.
***
* A legenda organizou e encerrou a coleta de mais de 1,2 milhão de assinaturas em 22 unidades do País. O partido obteve o Registro de Órgão de Partido Político em Formação (ROPPF) junto aos TREs de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Pará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso, totalizando 11 Estados e, novamente, superando o mínimo exigido pela legislação eleitoral.
***
*
PPL  elenca cinco pontos considerados básicos que servirão como guia, inclusive para disputar as eleições do ano que vem. Segundo seus dirigentes (em entrevista à revista Carta Capital) ,  estes pontos que serão vinculados com a situação de cada município em que disputarão eleições são: o fortalecimento do mercado interno, para geração de mais emprego e maiores salários; redução de juros; desenvolvimento de tecnologia de ponta, a conquista da “economia plena”; e saúde e educação igual para todos.
***
* Na mesma matéria, é informado que "o Movimento Revolucionário 8 de outubro surgiu de uma dissidência do PCB e atua desde o final da década de 1960. De orientação marxista-leninista, o movimento promoveu combate à ditadura e lutava pela instalação de um estado socialista no Brasil. O nome da organização era uma forma de lembrar o dia em que o socialista Ernesto “Che” Guevara havia sido preso pela CIA na Bolívia – 8 de outubro.
Desde o início do processo de redemocratização do país, o movimento participou partidariamente dentro do PMDB e com atuação concreta nos movimentos sociais. Em 2008, o MR-8 sai do PMDB e, após cogitar a integração ao PT, chegou-se a conclusão de criar um novo partido."
***
* No RS, o PPL é presidido pela advogada Mari Perusso, que também é  Chefe  da Casa Civil Adjunta do Governo gaúcho. Em Porto Alegre, já confirmou entrada no partido o vereador Toni Proença (ex-PPS). Na região central, quem deve assumir a linha de frente do novo partido é o ex-vice prefeito de Santa Maria,  o médico e vereador Werner Rempel.
***
*Em Santiago,  o vereador Miguel Bianchini (ex-PP)  está assumindo a liderança do PPL, juntamente com Maiane Terra (também coordenadora do SINE local); como informamos em primeira mão no blog 'O Boqueirão', ele assinou  ficha no partido e será candidato à reeleição no ano vindouro. O PPL deverá priorizar  alianças com os partidos de esquerda  (PT, PSB, PC do B) e  de centro - da base de apoio dos governo Tarso e Dilma -  nas articulações visando  disputar de forma bem articulada e exitosa as próximas eleições municipais.

***
* Assim, a pergunta sobre 'qual afinal será o rumo político   que vai tomar o vereador Miguel Bianchini?',  tema preponderante das 'rodas políticas', jornais e blogues - especialmente os que pautam os bastidores da vida política local e regional,  chegou ao seu término. Era sabido sua insatisfação com os rumos do PP (Partido Progressista), em particular pela forma pouco democrática, excessivamente centralizadora e politicamente conservadora, hostil sobretudo ao governo Tarso  com que a direção do PP vem se pautando, principalmente  nos últimos tempos. Era  sabido também que Bianchini nunca escondeu  sua inclinação pela esquerda, sua simpatia também pelo PT,  pelos Governos Tarso e Dilma, para quem ousou fazer campanha aberta na última eleição (foto acima), apoiando também o senador Paulo Paim (o seu segundo voto para o senado). Pesou fundamentalmente  em sua decisão a possibilidade  de, filiando-se agora ao PPL, poder manter o mandato de vereador que tão bem tem desempenhado, conforme  faculta a legislação brasileira  durante  a formação de um novo partido.

***
* Há, sobretudo, que respeitar-se sua opção. E, de nossa parte, desejamos pleno êxito ao lúcido e combativo vereador Miguel Bianchini na nova empreitada que ele, corajosamente, resolveu assumir. (Por Júlio Garcia, especial para o blog  'O Boqueirão' e jornal 'Correio Regional').

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Che Guevara e os mortos que nunca morrem


 

Che Guevara e os mortos que nunca morrem

Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia. Assim seria ele hoje. Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che. E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais. O artigo é de Eric Nepomuceno.

No dia em que executaram o Che Guevara em La Higuera, uma aldeola perdida nos confins da Bolívia, Julio Cortázar – que na época trabalhava como tradutor na Unesco – estava em Argel. Naquele tempo – 9 de outubro de 1967 – as notícias demoravam muito mais que hoje para andar pelo mundo, e mais ainda para ir de La Higuera a Argel.

Vinte dias depois, já de volta a Paris, onde vivia, Cortázar escreveu uma carta ao poeta cubano Roberto Fernández Retamar contando o que sentia: “Deixei os dias passarem como num pesadelo, comprando um jornal atrás do outro, sem querer me convencer, olhando essas fotos que todos nós olhamos, lendo as mesmas palavras e entrando, uma hora atrás da outra, no mais duro conformismo... A verdade é que escrever hoje, e diante disso, me parece a mais banal das artes, uma espécie de refúgio, de quase dissimulação, a substituição do insubstituível. O Che morreu, e não me resta mais do que o silêncio”.

Mas escreveu:
Yo tuve un hermano
que iba por los montes
mientras yo dormía.
Lo quise a mi modo,
le tomé su voz
libre como el agua,
caminé de a ratos
cerca de su sombra.
No nos vimos nunca
pero no importaba,
mi hermano despierto
mientras yo dormía,
mi hermano mostrándome
detrás de la noche
su estrella elegida.


A ansiedade de Cortázar, a angústia de saber que não havia outra saída a não ser aceitar a verdade, a neblina do pesadelo do qual ninguém conseguia despertar e sair, tudo isso se repetiu, naquele 9 de outubro de 1967, por gente espalhada pelo mundo afora – gente que, como ele, nunca havia conhecido o Che.

Passados exatos 44 anos da tarde em que o Che foi morto, o que me vem à memória são as palavras de Cortázar, o poema que recordo em sua voz grave e definitiva: “Eu tive um irmão, não nos encontramos nunca mas não importava, meu irmão desperto enquanto eu dormia, meu irmão me mostrando atrás da noite sua estrela escolhida”.

No dia anterior, 8 de outubro de 1967, um Ernesto Guevara magro, maltratado, isolado do mundo e da vida, com uma perna ferida por uma bala e carregando uma arma travada, se rendeu. Parecia um mendigo, um peregrino dos próprios sonhos, estava magro, a magreza estranha dos místicos e dos desamparados. Foi levado para um casebre onde funcionava a escola rural de La Higuera. No dia seguinte foi interrogado. Primeiro, por um tenente boliviano chamado Andrés Selich. Depois, por um coronel, também boliviano, chamado Joaquín Zenteno Anaya, e por um cubano chamado Félix Rodríguez, agente da CIA. Veio, então, a ordem final: o general René Barrientos, presidente da Bolívia, mandou liquidar o assunto.

O escolhido para executá-la foi um soldadinho chamado Mario Terán. A instrução final: não atirar no rosto. Só do pescoço para baixo. Primeiro o soldadinho acertou braços e pernas do Che. Depois, o peito. O último dos onze disparos foi dado à uma e dez da tarde daquela segunda-feira, 9 de outubro de 1967. Quatro meses e 16 dias antes, o Che havia cumprido 39 anos de idade. Sua última imagem: o corpo magro, estendido no tanque de lavar roupa de um casebre miserável de uma aldeola miserável de um país miserável da América Latina. Seu rosto definitivo, seus olhos abertos – olhando para um futuro que ele sonhou, mas não veria, olhando para cada um de nós. Seus olhos abertos para sempre.

Quarenta e quatro anos depois daquela segunda-feira, o homem novo sonhado por ele não aconteceu. Suas idéias teriam cabida no mundo de hoje? Como ele veria o que aconteceu e acontece? O que teria sido dele ao saber que se transformou numa espécie de ícone de sonhos românticos que perderam seu lugar? Haveria lugar para o Che Guevara nesse mundo que parece se esfarelar, mas ainda assim persiste, insiste em acreditar num futuro de justiça e harmonia? Um lugar para ele nesses tempos de avareza, cobiça, egoísmo?

Deveria haver. Deve haver. O Che virou um ícone banalizado, um rosto belo estampado em camisetas. Mas ele saberia, ele sabe, que foi muito mais do que isso. O que havia, o que há por trás desse rosto? Essa, a pergunta que prevalece.

O Che viveu uma vida breve. Passaram-se mais anos da sua morte do que os anos da vida que coube a ele viver. E a pergunta continua, persistente e teimosa como ele soube ser. Como seria o Che Guevara nesses nossos dias de espanto? Pois teria sabido mudar algumas idéias sem mudar um milímetro de seus princípios.

Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia.

Assim seria ele hoje.

Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che.

E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais. Como o Che.  (Eric Nepomuceno)

Unistalda/RS


Vice-Prefeito Moacir Antolini filiou-se ao Partido dos Trabalhadores

 O PT de Unistalda/RS organizou dia 07/10, sexta-feira,   uma  concorrida festa para receber em seus quadros o vice-prefeito Moacir Antolini (ex-PDT). Com esse importante movimento político produzido por Antolini e articulado pelo PT, muda significativamente a conjuntura política municipal em relação  - também - às eleições de 2012.

Na foto acima, da esquerda para direita: Si, Clovis (Presidente do PT de Unistalda), vice-prefeito Moacir Antolini, Deputado Valdeci Oliveira (PT/RS), Sidi (Coordenador da Regional), Rômulo e Sérgio Marion (representando a SJDH).

(Com informações do Blog do Sérgio Marion)

sábado, 8 de outubro de 2011

Jobs e a (não) colaboração

 

A morte de Steve Jobs, o inimigo número um da colaboração

        Por Rodrigo Savazoni*

Steve Jobs morreu, após anos lutando contra um câncer que nem mesmo todos os bilhões que ele acumulou foram capazes de conter. Desde ontem, após o anúncio de seu falecimento, não se fala em outra coisa. Panegíricos de toda sorte circulam pelos meios massivos e pós-massivos. Adulado em vida por sua genialidade, é alçado ao status de ídolo maior da era digital. É inegável que Jobs foi um grande designer, cujas sacadas levaram sua empresa ao topo do mundo. Mas há outros aspectos a explorar e sobre os quais pensar neste momento de sua morte.

Jobs era o inimigo número um da colaboração, o aspecto político e econômico mais importante da revolução digital. Nesse sentido, não era um revolucionário, mas um contrarrevolucionário. O melhor deles.

Com suas traquitanas maravilhosas, trabalhou pelo cercamento do conhecimento livre. Jamais acreditou na partilha. O que ficou particularmente evidente após seu retorno à Apple, em 1997. Acreditava que para fazer grandes inventos era necessário reunir os melhores, em uma sala, e dela sair com o produto perfeito, aquele que mobilizaria o desejo de adultos e crianças em todo o planeta, os quais formam filas para ter um novo Apple a cada lançamento anual.

A questão central, no entanto, é que o design delicioso de seus produtos é apenas a isca para a construção de um mundo controlado de aplicativos e micro-pagamentos que reduz a imensa conversação global de todos para todos em um sala fechada de vendas orientadas.

O que é a Apple Store senão um grande shopping center virtual, em que podemos adquirir a um clique de tela tudo o que precisamos para nos entreter?

A distopia Jobiana é a do homem egoísta, circundado de aparelhos perfeitos, em uma troca limpa e “aparentemente residual”, mediada por apenas uma única empresa: a sua. Por isso, devemos nos perguntar: era isso que queríamos? É isso que queremos para o nosso mundo?

Essa pergunta torna-se ainda mais necessária quando sabemos que existem alternativas.

Como escreve o economista da USP, Ricardo Abramovay, em resenha sobre o novo livro do professor de Harvard Yochai Benkler The Penguin and the Leviathan, a cooperação é a grande possibilidade deste nosso tempo.

“Longe de um paroquialismo tradicionalista ou de um movimento alternativo confinado a seitas e grupos eternamente minoritários, a cooperação está na origem das formas mais interessantes e promissoras de criação de prosperidade no mundo contemporâneo. E na raiz dessa cooperação (presente com força crescente no mundo privado, nos negócios públicos e na própria relação entre Estado e cidadãos) estão vínculos humanos reais, abrangentes, significativos, dotados do poder de comunicar e criar confiança entre as pessoas.”

Colaboração: essa, e não outra, é a palavra revolucionária. E Jobs não gostava dela.

*Fonte: 'Trezentos' -   http://www.trezentos.blog.br/

Unidade na Luta




Coordenação da UL/PT de Canoas realizou importante reunião

Canoas/RS - Na noite desta quinta-feira, 06 de outubro, a nova Coordenação Municipal da tendência interna ‘Unidade na Luta’ (UL) do Partido dos Trabalhadores de Canoas/RS realizou sua primeira reunião de trabalho após o Ato Político (que lotou a Câmara de Vereadores) que marcou a entrada no partido do ex-vereador e atual Subprefeito da Região Sudeste Paulo Accinelli, da líder comunitária Carla Marques e de mais um grande número de lideranças que filiaram-se ao PT e também optaram por militar na tendência. Na oportunidade, foi discutida a conjuntura, a organização da UL e sua intervenção no PT, as eleições de 2012 e as prioridades que nortearão as atividades da tendência (organizar a intervenção no movimento comunitário, juventude, mulheres, negros, formação política, dentre outras).

Os 11 membros da Coordenação confirmaram também que Carla e Accinelli deverão concorrer à vereança no próximo pleito e escolheram o ex-Secretário Geral do PT de Canoas, Júlio Garcia (também um dos fundadores do PT e da CUT), como o Coordenador Geral da tendência no município, ficando Janaína Torres como secretária e Glaci Mello como tesoureira.

A próxima reunião da Coordenação da corrente petista deverá ocorrer no dia 18 de outubro, sendo que, na oportunidade, será definido o calendário das plenárias temáticas que a UL - Canoas   realizará no próximo período. (da Coordenação)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Disputa pelo comando do PDT/RS


Pedetistas lançam chapa de oposição ao Diretório Estadual

Sul 21 - Foi lançada nesta sexta-feira (7) uma chapa de oposição para a presidência do PDT no Rio Grande do Sul. A chapa será encabeçada pelo secretário do Gabinete dos Prefeitos do governo gaúcho, Afonso Motta, e terá o deputado federal Giovani Cherini como vice. O bloco oposicionista enfrentará Romildo Bolzan Jr., que concorrerá à reeleição, tendo como vice Pompeo de Mattos, em uma disputa que mostra a diferença de visões e direcionamentos dentro do diretório estadual do PDT.

“Queremos promover uma articulação em favor da democracia interna”, diz Afonso Motta, em entrevista ao Sul21. Segundo ele, a chapa oposicionista deve homologar seu programa na próxima segunda. O esforço do grupo, de acordo com o secretário, é de resgatar os valores centrais do trabalhismo, como a educação, além de promover melhorias na relação do partido com as bancadas e coordenadorias.

Entre os pedetistas que estão com Motta e Cherini na chapa de oposição, um nome ganha destaque: o da deputada estadual Juliana Brizola. Neta do fundador e principal nome histórico do PDT, Leonel Brizola, Juliana vive em pé de guerra com a atual direção do partido no RS, além de disputar com o grupo de Nereu D’Ávila o comando do diretório metropolitano. A insatisfação de Juliana Brizola com os rumos do partido no Estado é notória, e a determinação dela em comandar o PDT em Porto Alegre é vista por líderes trabalhistas como um empecilho para que o partido possa se unir em torno da candidatura de José Fortunati para manter-se prefeito da capital. (...)
-CLIQUE AQUI para ler mais.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Protestos se alastram nos EUA


Depois de Wall Street, protestos populares se espalham pelos EUA

Sul 21 Se a ideia inicial de boa parte da opinião pública era de que o Occupy Wall Street seria um movimento instável e fadado a desaparecer rapidamente, talvez seja o momento de rever essa opinião. A indignação dos norte-americanos ganhou voz em Wall Street, alastrou-se para Washington, Chicago e Los Angeles e agora ameaça tomar conta de boa parte das principais cidades dos EUA, unindo uma costa a outra do país em um protesto coletivo contra a especulação financeira, que espalhou crise econômica e desigualdade social no coração do país.
Agora, o movimento que há 19 dias toma o centro financeiro dos Estados Unidos está recebendo o apoio de alguns dos principais sindicatos de Nova York e do país. São 15 entidades de classe, algumas delas de abrangência nacional, como o Transport Workers Union (TWU), que congrega profissionais que pilotam ônibus, metrôs e aviões. “Aplaudimos a coragem dos jovens de Wall Street, que se manifestam de forma dramática por uma posição que defendemos durante muito tempo. O sacrifício que o governo quer de nós parece uma rua de mão única”, diz o TWU, em comunicado assinado por todo o movimento e publicado no site do sindicato. (...) (Igor Natush)
-CLIQUE AQUI para ler mais.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sobre o PPL


Em 2012, mais uma opção partidária

Por Paula Thomaz

(Carta Capital) - Uma semana depois da criação oficial do Partido Social Democrático (PSD) do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, surge a 29º sigla na seara política brasileira. É o Partido Pátria Livre (PPL), que já se articula em todo o Brasil na montagem das chapas para as eleições municipais de 2012.

Na segunda-feira 3, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiram o pedido de criação PPL, por unanimidade, que utilizará a sigla 54. Com 1,2 milhão de assinaturas, o partido foi criado essencialmente por integrantes do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR8) e de “ativistas e líderes sindicais e movimentos estudantis e feminino”, diz Irapuan Santos, o presidente do partido no Rio de Janeiro – que também compõe a executiva nacional.

De acordo com Santos, o projeto político do mais novo partido brasileiro é o de resgatar a “trajetória que temos do ponto de vista da afirmação da nossa nação e aprofundar as transformações que conseguimos conquistar com o governo Lula, com características de investimentos na nação e no povo”.

Para ele, a marca de 1, 2 milhão de assinaturas, os nove diretórios em vários estados do País e o cumprimento de todas as exigências do TSE para a criação da sigla, desmitifica duas questões importantes: a primeira de que já existem muitos partidos no Brasil (“isso não é verdade”, garante ele ) e a outra, a de que o brasileiro não quer saber de política. “Todos que nos apoiaram sabiam que estávamos criando um partido para defender os trabalhadores”. (...)


Diferentemente do rebuliço que causou a criação do partido de Kassab, o PPL -foi praticamente ignorado pela mídia enquanto estava em gestação. Isso, agora, deve mudar, acredita Santos. “Pouca gente vai ficar sem falar do Pátria Livre nas eleições, não vai ter como a mídia não falar da gente”.

O novo partido elenca cinco pontos considerados básicos que servirão como guia, inclusive para disputar as eleições do ano que vem. De acordo com Santos, estes pontos que serão vinculados com a situação de cada município em que disputarão eleições são: o fortalecimento do mercado interno, para geração de mais emprego e maiores salários; redução de juros; desenvolvimento de tecnologia de ponta, a conquista da “economia plena”; e saúde e educação igual para todos.


Resumo do programa do PPL. Foto: Reprodução ppl.org.br

No Rio de Janeiro, o partido já se organiza para as eleições em cidades importantes como Campos, Resende e Barra do Piraí. O presidente estadual da sigla falou ainda na possibilidade de apoio a outros partidos, sem citar nomes. “Não teremos problema em apoiar candidatos e partidos que tenham afinidade com o nosso programa e vice-versa”.

Alguns deles podem ser os mesmo que estiveram presentes na ocasião de lançamento da sigla, em 2009: além de centenas de filiados e lideranças do PMDB, partido que abrigava os militantes do MR8, compareceram ao ato representantes do PT, PCdoB, PSB, PDT, PCB e do Partido Comunista da Bolívia.

Segundo o estatuto do partido, a sigla “se orienta pelos princípios e pela teoria do socialismo científico. Ele forma os seus filiados no espírito da independência, da soberania, do coletivismo e da solidariedade internacional entre os trabalhadores e os povos de todos os países.”

Trajetória

O Movimento Revolucionário 8 de outubro surgiu de uma dissidência do PCB e atua desde o final da década de 1960. De orientação marxista-leninista, o movimento promoveu combate à ditadura e lutava pela instalação de um estado socialista no Brasil. O nome da organização era uma forma de lembrar o dia em que o socialista Ernesto “Che” Guevara havia sido preso pela CIA na Bolívia – 8 de outubro.

Desde o início do processo de redemocratização do país, o movimento participou partidariamente dentro do PMDB e com atuação concreta nos movimentos sociais.
Em 2008, após cogitar a integração ao partido ao PT, chegou-se a conclusão de criar um novo partido.

O presidente da sigla é Sergio Rubens de Araújo Torres, personagem importante dentro do MR8 na luta pela liberdade nos últimos tempos e ex-secretário do movimento.

PPL obtém registro do TSE

 
TSE defere registro do Partido Pátria Livre (PPL)

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiram, na noite dessa terça-feira, o pedido de registro do Partido Pátria Livre (PPL), que utilizará o número 54, em decisão foi unânime - todos os ministros seguiram o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. Com a decisão, o PPL poderá participar das eleições municipais do próximo ano.

De acordo com o voto da ministra Cármen Lúcia, o PPL (esquerda nacionalista) cumpriu todas as exigências legais para o deferimento do registro. Não houve pedidos de impugnação. Ainda segundo o voto condutor da ministra, o PPL coletou o número suficiente de assinaturas, com o apoio de 482.811 eleitores, conforme certificado pelos tribunais regionais eleitorais dos Estados. A PGE atestou o caráter nacional do partido.

A legenda organizou e encerrou a coleta de mais de 1,2 milhão de assinaturas em 22 unidades do País. O partido obteve o Registro de Órgão de Partido Político em Formação (ROPPF) junto aos TREs de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Pará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso, totalizando 11 Estados e, novamente, superando o mínimo exigido pela legislação eleitoral.

O partido obteve o registro a três dias do fim do prazo para criação de legenda que esteja a participar das eleições municipais de 2012. O prazo termina em 7 de outubro de 2011, um ano antes das eleições. 


No RS, o PPL é presidido pela advogada Mari Perusso, que também é  Chefe  da Casa Civil Adjunta do Governo gaúcho.  Em Porto Alegre, já confirmou entrada no partido o vereador Tony Proença (ex-PPS). Na região, quem deve assumir a linha de frente do novo partido é o ex-vice prefeito de Santa Maria,  o médico e vereador Werner Rempel. Em Santiago, todas as evidências apontam que o vereador Miguel Bianchini (foto, ex-PP) assinará  amanhã ficha no partido e será candidato à reeleição no ano vindouro. O PPL deverá priorizar  alianças com os partidos de esquerda  (PT, PSB, PC do B) e  de centro - da base de apoio dos governo Tarso e Dilma -  nas articulações visando  disputar de forma bem articulada e exitosa as próximas eleições municipais.

(Com informações do sítio Terra/Notícias) -  *Via Blog do Júlio Garcia  

***
ET: Conforme tínhamos adiantado acima (em primeiríssima mão!), o vereador Miguel Bianchini, em entrevista concedida à pouco à Rádio Santiago, anunciou sua desfiliação oficial do PP e adiantou que sua nova opção partidária será mesmo o Partido Pátria Livre (PPL).  Os Editores do blog 'OB' parabenizam e desejam sucesso ao ilustre e combativo vereador nessa nova  e decisiva empreitada. (JG)


(Atualizada às 11,32 h de 05/10/2012)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Entrevista com o Governador Tarso Genro


Tarso: ‘Desafio que apontem quem teve política salarial melhor’

Por Benedito Tadeu César, Daniel Cassol e Rachel Duarte

Sul 21 - Em meio a protestos de servidores públicos por reajuste salarial e antes de uma reunião com os governadores dos Estados do Conselho de Desenvolvimento da Região Sul (Codesul) para reforçar a campanha pela partilha do petróleo, o governador Tarso Genro recebeu o Sul21 na última quinta-feira (29). Na entrevista, ele avaliou os primeiros nove meses de governo no Rio Grande do Sul e defendeu a política de reajustes para o funcionalismo público.

“Desafio que alguém nos aponte quem teve uma política salarial melhor para os servidores do que o nosso governo, em nove meses. Aumento sempre superiores à inflação e início de uma recuperação dos salários dos professores e da segurança pública”, disse Tarso Genro.

Na conversa, o governador deu detalhes sobre as investigações a respeito da autoria das ameaças com falsas bombas registradas nas últimas semanas no estado, reafirmou o compromisso de pagar o piso nacional do magistério até o final de seu mandato, defendeu o novo sistema de avaliação da educação, comentou a negociação da dívida dos Estados com a União e as perspectivas com a próxima visita da presidenta Dilma Rousseff, rebatendo as críticas da oposição de que o governo ainda não teria um rumo definido.

“Eles partem de uma visão de rumo do seu governo anterior, que era a visão tradicional do déficit zero, repressão aos movimentos sociais, nenhuma relação com o governo federal e nenhum projeto de desenvolvimento. É normal que pra eles não tenha rumo, porque não é o rumo deles”, afirmou. (...)
CLIQUE AQUI para ler a entrevista, na íntegra.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vereador Bianchini em Porto Alegre


*Da esquerda para a direita: Fabiano Pereira (Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Gov. do RS), vereador Miguel Bianchini (Santiago), Major André (SJDH) e Júlio Garcia (Casa Civil) - na SJDH.



*Júlio Garcia (Casa Civil), vereador Miguel Bianchini, João Motta (Secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Gov. do RS -  SEPLAG) e Pedro Correa (Seplag) - na SEPLAG



*Júlio Garcia, vereador Adeli Sell (Presidente do PT de Porto Alegre) e o vereador Miguel Bianchini - no Chalé da Praça XV.

***

A agenda do vereador Miguel Bianchini em Porto Alegre 

--Acima,  breve registro fotográfico da agenda realizada pelo vereador santiaguense Miguel Bianchini em Porto Alegre no último dia 28/09 (na qual tive o prazer de acompanhá-lo).   

--Miguel Bianchini, um dos mais destacados parlamentares terrunhos, atualmente filiado ao PP, está em ruptura com esse partido e deverá anunciar, nos próximos dias, sua nova opção partidária (PT ou  PPL). Ambos  já formalizaram convite visando  tê-lo nos seus quadros.  

-- Além da reunião com o  Secretário de Planejamento, Gestão e Paticipação Cidadã, companheiro João Motta, a agenda contemplou reunião-almoço com o vereador Adeli Sell (Presidente do PT da capital gaúcha),  reunião com o Secretáro Fabiano Pereira (Justiça e Direitos Humanos) e com a Secretária Chefe da Casa Civil Adjunta, Mari Perusso (também Presidenta Estadual do PPL - Partido Pátria Livre).  

--Seja qual for a decisão final de Bianchini, há que respeitar-se. (por Júlio Garcia, especial para o blog 'O Boqueirão').

sábado, 1 de outubro de 2011

Jornalismo B


4 anos de Jornalismo B

No dia 1º de outubro de 2007 nascia o Jornalismo B. Quatro anos depois são mais de quinhentos mil acessos ao blog, quase 6 mil followers no Twitter e 28 edições do Jornalismo B Impresso. Tudo isso já é muito, mas ainda é pouco. O fortalecimento da mídia independente é o objetivo fundamental, e o espaço para uma mídia democrática no Brasil ainda é muito pequeno para acharmos que vamos bem.

O Jornalismo B é um desses espaços, construído diariamente por todos que lêem e comentam no blog, divulgam os posts, acompanham e assinam o Jornalismo B Impresso e colaboram das mais diversas formas na construção do conteúdo. O Jornalismo B Impresso, com quase um ano e meio circulando, vem ocupando terreno importante. Enquanto o blog visa desconstruir o discurso da grande mídia, das elites, o jornal reconstrói esse discurso a partir de uma perspectiva à esquerda, democrática, popular.

Para quem pensa o mundo a partir dessa linha, assinar o Jornalismo B Impresso é uma forma de ver suas ideias difundidas, divulgadas, expandidas. Assinar o Jornalismo B Impresso é participar dessa luta e ajudar a fortalecer a mídia independente.