segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Investimentos: a estratégia errada do governo municipal e a necessária inversão de prioridades

          
            PÃO E CIRCO!

        Vereador Miguel Bianchini* escreve: 

Preocupante é o Projeto de Lei que Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Santiago para o exercício de 2012.
Mais uma vez os investimentos municipais estão direcionados para áreas que não condizem com o crescimento econômico do município.

Não que não sejam importantes, porém é prudente e responsável que haja uma certa razoabilidade entre as cifras.

Só para exemplificar, num orçamento total de R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões) teremos a previsão dos seguintes investimentos para o ano de 2012:

Fomentar o florestamento..............R$ 5.000,00;
Fomentar o cultivo de produtos orgânicos.............R$ 1.000,00;
Desenvolver a irrigação.............R$ 1.970,00;
Modernizar o Horto Mercado e fomentar a produção........R$ 1.560;
Apoio a VITI/FUMI/FRUTI e cultura da cana.....R$ 5.050,00

A soma dos programas acima não ultrapassa ao montante de R$ 15.000,00(quinze mil reais) para todo o ano que vem. Em contrapartida observamos outros elementos de despesas, que não representam geração de emprego e renda, com cifras alarmantes, considerando sermos um município pobre que precisa desenvolver-se para poder oferecer opções de emprego a seus filhos. Deduzo que áreas vitais e estratégicas estão sendo relegadas mais uma vez.

Aliás, quando estava no PP, sempre reclamei que as Secretarias de Obras e de Agricultura e Pecuária estavam ficando sucateadas e carentes de investimentos, hoje cito mais a Secretaria de Indústria e Comércio. As três representam engrenagens que impulsionam o município.

Quanto aos investimentos que estou contestando, não vou citar no momento porque mexe com muita gente, só deixar bem claro que os projetos sociais herdados do Governo Chicão tem que ser mantidos a todo o custo, também o apoio aos esportes.

Observo muito movimento, “perfumarias” e coisas acontecendo que não condizem com a nossa atual realidade. A Cidade Educadora está consumindo muitos recursos financeiros e humanos. A AICE (Associação Internacional das Cidades Educadoras) deveria ser mandado “às favas” e deveríamos assumir outro projeto denominado Cidade Produtora.

Um Município pobre não pode ser dar ao luxo de patrocinar tudo em detrimento do futuro de seu povo, por isto as pessoas esclarecidas, especialmente seus representantes, devem cobrar muita austeridade do Poder Público Municipal.

A posição dos Vereadores é muito limitada em relação à Lei Orçamentária Anual. Toda a emenda tem que apontar a origem dos recursos e não pode ocorrer entre Secretarias. Como Vamos emendar numa secretaria “rapada”? Também, toda a nova meta física criada não é obrigação do Prefeito Municipal cumprir, assim como não cumpre as próprias.(...)

-Leia a íntegra da postagem do vereador Miguel  Bianchini, do PPL,   Clicando Aqui

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