Por Luíza Olmedo, do Sul21 - Depois de acordarem um intercâmbio de prisioneiros, Barack Obama e Raul Castro pronunciaram-se nesta quarta-feira (17) pela normalização das relações entre os dois países. Cuba libertou o empreiteiro estadunidense Alan Gross, preso desde 2009, além de uma fonte de inteligência presa há mais de 20 anos (que não pôde ser identificada por questões de segurança); os Estados Unidos, por sua vez, libertaram três agentes de inteligência cubanos presos no país desde 2001. A libertação desses homens marca um processo de reaproximação entre Cuba e Estados Unidos que tem sido uma ênfase do governo Obama.
Essas conversações configuram uma virada nas relações entre os dois países, possibilitando o restabelecimento das relações diplomáticas e abertura de embaixadas, que foram fechadas em 1961 junto com a imposição do embargo econômico à ilha. Oficiais descreveram o plano de ação como as mudanças mais contundentes que o presidente poderia realizar sem uma legislação que passe pelo Congresso (a suspensão do embargo depende de aprovação parlamentar).
Em seu pronunciamento, Obama afirmou que a estratégia estadunidense de colapsar Cuba se mostrou falha nesses 50 anos, e que agora os Estados Unidos não querem mais ser um peso para o povo cubano. Obama anunciou algumas medidas a fim de facilitar viagens, aumentar o comércio e o fluxo de informação de e para Cuba, destacando que o aumento das interações é positiva para os dois países. http://www.sul21.com.br/
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