Nos dois primeiros dias, mobilização foi mais intensa nos centros administrativos
Folha BancáriaCartazes fazem um resumo das razões da greve
Os bancários e bancárias de todo o Brasil permanecem mobilizados em defesa de sua pauta de reivindicação. Até o final da tarde desta quarta, os patrões não haviam apresentado nenhuma alteração em suas negativas.
Indignados com a proposta dos bancos que impõe perda de 4% nos salários, piso e verbas trabalhadores de bancos públicos e privados realizam uma das mais fortes greves dos últimos anos. No primeiro dia, na terça-feira 6, mais de 38 mil trabalhadores pararam em São Paulo, Osasco e região – em 2014, foram 16 mil.
Em todo o Brasil, 6251 agências de bancos públicos e privados, além dos centros administrativos, paralisaram suas atividades. De acordo com o Banco Central, o País tem 22.975 agências.
Na capital paulista, o movimento teve, na quarta 7, segundo dia de paralisação, adesão de funcionários de mais centros administrativos, que abrigam setores estratégicos como câmbio, tecnologia da informação e centrais de atendimento ao cliente.
Assim, funcionários do Telebanco Santa Cecília juntaram-se aos bancários do Bradesco Alphaville, Nova Central e Prime da Paulista. No Itaú, além dos Centros Administrativos Raposo, GPSA e CTO, o movimento chegou aos do Tatuapé e ITM e contingenciamentos nas ruas Fábia e Jundiaí.
No Santander, além dos Centros Administrativos 1 e 3, a paralisação chegou ao Vila, na zona norte da capital.
No Banco do Brasil, a luta continua nos complexos São João e Verbo Divino, e ganhou adesão dos bancários do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e da Diretoria de Tecnologia.
Caixa do Largo da Concórdia, Cepti Osasco, Ciopi Brás, CTDI, Gilie Paulista também pararam, bem como diversas agências pela cidade, nas regiões do centro, Paulista e Faria Lima.
A indignação dos bancários é tão grande que o primeiro dia de greve deste ano teve adesão bem maior em relação a 2014. O movimento vai crescer mais até que os bancos voltem à mesa de negociação e apresentem proposta que atenda às reivindicações da categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “O Comando Nacional dos Bancários está pronto para negociar, basta a Fenaban ter seriedade.”
Organização – Durante o movimento, o Comando de Greve reúne-se diariamente às 17h, no Auditório Azul do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro). Quando houver assembleia, a reunião será às 16h. É integrado por dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/SP, da Contraf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa e do Banco do Brasil. Outros bancários que quiserem ajudar a organizar o movimento também podem participar.
A próxima assembleia será na terça-feira 13, às 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé).
Na capital paulista, o movimento teve, na quarta 7, segundo dia de paralisação, adesão de funcionários de mais centros administrativos, que abrigam setores estratégicos como câmbio, tecnologia da informação e centrais de atendimento ao cliente.
Assim, funcionários do Telebanco Santa Cecília juntaram-se aos bancários do Bradesco Alphaville, Nova Central e Prime da Paulista. No Itaú, além dos Centros Administrativos Raposo, GPSA e CTO, o movimento chegou aos do Tatuapé e ITM e contingenciamentos nas ruas Fábia e Jundiaí.
No Santander, além dos Centros Administrativos 1 e 3, a paralisação chegou ao Vila, na zona norte da capital.
No Banco do Brasil, a luta continua nos complexos São João e Verbo Divino, e ganhou adesão dos bancários do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e da Diretoria de Tecnologia.
Caixa do Largo da Concórdia, Cepti Osasco, Ciopi Brás, CTDI, Gilie Paulista também pararam, bem como diversas agências pela cidade, nas regiões do centro, Paulista e Faria Lima.
A indignação dos bancários é tão grande que o primeiro dia de greve deste ano teve adesão bem maior em relação a 2014. O movimento vai crescer mais até que os bancos voltem à mesa de negociação e apresentem proposta que atenda às reivindicações da categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “O Comando Nacional dos Bancários está pronto para negociar, basta a Fenaban ter seriedade.”
Organização – Durante o movimento, o Comando de Greve reúne-se diariamente às 17h, no Auditório Azul do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro). Quando houver assembleia, a reunião será às 16h. É integrado por dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/SP, da Contraf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa e do Banco do Brasil. Outros bancários que quiserem ajudar a organizar o movimento também podem participar.
A próxima assembleia será na terça-feira 13, às 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé).
Porto Alegre
A proposta de 5,5% da Fenaban provocou a indignação e fez a adesão ao se ampliar no segundo dia da GREVE dos bancários, nesta quarta-feira, 7/10. Na área de abrangência do SindBancários, Porto Alegre e Região Metropolitana, 397 agências ficaram paralisadas. Em todo o Estado, segundo levantamento da Fetrafi-RS, foram 862 agências. A GREVE cresceu 12,4% no Rio Grande do Sul.
“A greve está crescendo. Mesmo com muita chuva, os colegas compreenderam a importância da participação e da mobilização. Estamos num ritmo muito bom de GREVE. A proposta da Fenaban indignou muito os colegas de bancos públicos e privados. Sem proposta decente com aumento real, a tendência é que o movimento se fortaleça ainda mais”, avalia o presidente do SindBancários, Everton Gimenis.
O segundo dia de GREVE teve caravana de convencimento nas agências bancárias da base do SindBancários, almoço coletivo na sede do Sindicato, e ato de mobilização em frente à agência do Badesul, na Andrade Neves, também no Centro de Porto Alegre. Os bancários do Badesul reivindicam atendimento de sua pauta de reivindicações. À tarde, grevistas se reuniram no auditório da Casa dos Bancários para assistirem ao documentário “Quem está doente é o banco”, produzido pelo Coletivo Catarse em parceria com o SindBancários em 2014. Após a exibição do documentário, houve debate.
Saiba mais sobre a greve no Brasil acessando o site da Contraf.
Fonte: http://cut.org.br/
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