Para Pedro Fassoni, se Maduro cair, haverá retrocessos em
benefício da mesma oligarquia que tentou derrubar Chávez em 2002. Ele também
critica o deputado Jean Wyllys: 'Faz coro com mídia conservadora'
Um dos principais argumentos utilizados contra o presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, para acusá-lo de “ditador” e sobre seu papel na
grave crise do país, é o número de mortos, cerca de 120 desde o início dos
protestos contra o governo chavista há quatro meses. Os grupos midiáticos e a
oposição no país aproveitam a eleição de domingo (30), segundo eles
“ilegítima”, que elegeu uma nova Assembleia Nacional Constituinte com 545
membros, para tentar fechar o cerco.
O pleito foi mais uma vez marcado pela violência e mortos,
que teriam sido dez. A oposição se recusou a participar e convocou novos
protestos. Para o professor do Departamento de Política da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Pedro Fassoni, as informações no
atual cenário venezuelano são muito desencontradas, e não se pode atribuir ao
governo Maduro a responsabilidade sobre a violência.
“A primeira vítima dessa guerra é a verdade”, diz. “Até
mesmo um candidato à Assembleia Constituinte foi assassinado. É óbvio que o
governo não teria nenhum interesse em assassinar, aliás, um aliado político. A
oposição venezuelana também tem grande responsabilidade na escalada de
violência no país.” (...)
CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via RBA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário