terça-feira, 1 de agosto de 2017

A primeira vítima da 'guerra' na Venezuela é a verdade, diz professor da PUC-SP


Para Pedro Fassoni, se Maduro cair, haverá retrocessos em benefício da mesma oligarquia que tentou derrubar Chávez em 2002. Ele também critica o deputado Jean Wyllys: 'Faz coro com mídia conservadora'

Um dos principais argumentos utilizados contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para acusá-lo de “ditador” e sobre seu papel na grave crise do país, é o número de mortos, cerca de 120 desde o início dos protestos contra o governo chavista há quatro meses. Os grupos midiáticos e a oposição no país aproveitam a eleição de domingo (30), segundo eles “ilegítima”, que elegeu uma nova Assembleia Nacional Constituinte com 545 membros, para tentar fechar o cerco.

O pleito foi mais uma vez marcado pela violência e mortos, que teriam sido dez. A oposição se recusou a participar e convocou novos protestos. Para o professor do Departamento de Política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Pedro Fassoni, as informações no atual cenário venezuelano são muito desencontradas, e não se pode atribuir ao governo Maduro a responsabilidade sobre a violência.

“A primeira vítima dessa guerra é a verdade”, diz. “Até mesmo um candidato à Assembleia Constituinte foi assassinado. É óbvio que o governo não teria nenhum interesse em assassinar, aliás, um aliado político. A oposição venezuelana também tem grande responsabilidade na escalada de violência no país.” (...)

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via RBA)

Nenhum comentário:

Postar um comentário