Puta
bola fora, hein, ministro! Que tal consertar a situação?
Por Eduardo Guimarães*
O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ficou com medo de a sua pasta empreender
uma campanha extremamente necessária à autoestima das “profissionais do sexo” e
até à segurança delas com a própria saúde. Por conta disso, eliminou a campanha
e cometeu uma tremenda injustiça: demitiu seu autor por ter feito o que era
necessário.
Todavia,
não se pode ignorar a crescente influência dos grupos religiosos radicais.
Precisamos nos lembrar, portanto, de que tal influência já pôs de joelhos a
própria presidente da República e até o prefeito de São Paulo.
Ou
alguém já esqueceu?
Dilma
Rousseff teve que “beijar a cruz” em 2010 na questão do aborto, explorada por
José Serra para fazê-la perder votos entre cristãos fundamentalistas; Fernando
Haddad, enquanto ministro da Educação, teve que sepultar o kit anti-homofobia,
cartilha que pregava tolerância a estudantes e que foi apelidado pelos
homofóbicos de “kit gay”.
Sim,
Padilha se acovardou diante dos enormes grupos de lunáticos que vêm ganhando
influência política. Contudo, não foi o único. Se vamos bater nele, batamos em
todos os outros, do governo e da oposição, que já se encolheram diante desses
grupos. (...)
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