segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sobre as Manifestações contra os aumentos das tarifas dos coletivos urbanos



'Que as manifestações não sejam passageiras!'

Manifestações  de massa - sobretudo integradas por jovens - tomam conta das ruas e praças de várias cidades do país. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Paraná  e no Rio Grande do Sul, dentre outros estados, o movimento se expande (chegam, pelas redes sociais, noticias de preparação de mobilizações semelhantes - guardadas as devidas proporções numéricas, por óbvio -  inclusive em Santiago e região). 

A pergunta que emerge: Quem são os manifestantes? O que representam? A pauta das mobilizações se resume à redução das tarifas (abusivas no geral)  das passagens? Quais os reais objetivos? Ocorreram 'excessos' em algumas? Quem está 'por trás'?  

Mas também existem outras perguntas, latentes: Quem dialoga com os jovens? Quem procura negociar? Quem os tem reprimido? A oportuna Nota (abaixo resumida) a corrente AE do PT se posiciona sobre isso. Leia a seguir:

"Diante das mobilizações contra os aumentos e pela reversão das tarifas do transporte coletivo em diversas cidades do país, a Direção Nacional da Articulação de Esquerda, tendência interna do Partido dos Trabalhadores, manifesta seu repúdio à repressão: a questão social não é caso de polícia e, portanto, não deve ser tratada dessa maneira. O direito à livre manifestação foi conquistado duramente e não podemos permitir que seja ameaçado.

A ação truculenta da PM-SP já virou rotina em toda e qualquer manifestação popular, o que reforça a necessidade de rever o modelo de polícia militarizada vigente no país e demonstra o autoritarismo do governo estadual e seu desprezo pelas demandas populares. Atos isolados de provocadores inconsequentes não podem servir de pretexto para a ação violenta dos órgãos de repressão, especialmente da Polícia Militar do estado de São Paulo, sob comando do governador Geraldo Alckmin (PSDB).(...) 

O   PT deve enxergar nesta explosão de parcelas da juventude de nossas cidades não apenas um sinal de alerta, mas um sinal de vitalidade, um ponto de apoio fundamental para nós que desejamos prosseguir na obra que iniciamos em 1980 e que continuamos desde 2003.

Por isto dizemos aos nossos governos que negociem. Por isto propomos aos nossos parlamentares e militantes, que estejam presentes nas manifestações. Para defender o direito à mobilização, para isolar os provocadores e, principalmente, para apoiar a luta por uma vida melhor. Pois é a luta que faz a lei.

O papel de defender a ordem e o status quo é das forças da direita. A nós cabe lutar para ultrapassar os limites do possível. Por isto, nós do PT devemos ser os primeiros a dar um viva às manifestações e clamar para que não sejam passageiras. (...)"

-Clique Aqui  para ler, na íntegra, a - correta e oportuna - nota da direção da tendência AE do PT Nacional.
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