Petistas: 'Leitura obrigatória!'

Rui Falcão

Entrevista de Rui Falcão: leitura obrigatória

Imperdível a entrevista do presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP) publicada hoje no portal do jornal Brasil Econômico sob o título "O que houve em Belo Horizonte foi traição". Nela, Rui traça um panorama geral sobre as candidaturas do PT, e sem meias palavras analisa as reviravoltas políticas do nosso arco de alianças. Ele comenta ainda, uma a uma, as mais recentes polêmicas levantadas pela mídia contra o partido.

Rui explica, por exemplo, a aliança do PP e do PT em São Paulo, nossas relações com o PSB no Nordeste e traz uma análise, excelente, sobre o caso de Minas Gerais. Lá, afirma categoricamente que “houve foi uma traição”. Conta, inclusive, que o prefeito Márcio Lacerda (PSB) tinha firmado um compromisso com ele, “colocado no papel e assinado pelos dirigentes locais” de continuar a aliança PT-PSB para o pleito de outubro.

O dirigente petista também esclarece que não houve rompimento com o PSB e que é natural e legítimo que o governador Eduardo Campos e o PSB queiram se fortalecer nessas eleições. Mas, observa, “no caso do Nordeste querem se fortalecer em cima de nós. Fortaleza, Recife e Belo Horizonte são cidades já governadas por nós e pelo PSB. São situações homólogas”.

Aliança PT-PSB em São Paulo

Rui também lembra que o PSB está conosco em São Paulo e conta com apoio nosso, dentre outras capitais e cidades, em Aracajú, Boa Vista, Macapá, Sete Lagoas (MG), Duque de Caxias (RJ), Mossoró (RN), Limeira (SP), São Vicente (SP) e Taboão da Serra (SP).

Sobre as eleições na capital paulista, Rui lembra a tentativa de José Serra de “fazer discussão nacional para evitar debater o desastre que foi o meio mandato dele e a gestão Kassab”. Deixa bem claro a relação possível acertada entre o PT e o PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab: “como prefeito ele é nosso adversário. Como presidente do PSD ele tem aliança conosco em várias cidades”.

O presidente petista fala ainda sobre a presença dos presidentes Lula e Dilma Rousseff  na campanha deste ano.  Em relação ao julgamento que se inicia dia 2 de agosto no Supremo Tribunal Federal (STF) do processo denominado pela imprensa de "mensalão", Rui lembra ser “um fato inédito na história dos grandes julgamentos que ele esteja acontecendo às vésperas de uma campanha eleitoral”.

“Se os ministros do Supremo Tribunal Federal superarem essa pressão política que vai ocorrer e julgarem os indiciados segundo os autos, não haverá prova para condenação", conclui. Confira aqui a íntegra da entrevista de Rui Falcão no Brasil Econômico.

(Foto: Mario Agra/PT) - Fonte: http://www.zedirceu.com.br/