Por Fernando Brito*
A frase não é minha, mas do jornalista Fernando Molica. “Quem fala em família, em Deus e em seu estado vota sim (ao golpe)”. E a resposta da leitora, repugnada: “senti-me órfã, pagã e exilada”.
De fato, nem Deus, nem família alguma, nem lugar algum merece este circo.
O espetáculo que se assiste é deplorável, não apenas pelo fato de estar sendo golpeada a democracia, mas porque isso se dá com requintes de fanatismo, grosseiramente demagógico.Vão dos corretores de Goiás à Paz de Jerusalém.
A Câmara é uma vala, de onde pouca esperança pode haver de que brote algo que não feda.
O nojo é tanto que me abstenho de mais comentários, porque se consagra não só a maioria, mas a hegemonia de poder de Eduardo Cunha.
Não sei se, como parece, a noite será dele, como dele provavelmente será o Governo Temer.
Mas não será deles a manhã, não será deles o Brasil.
*Via http://www.tijolaco.com.br/
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