quinta-feira, 28 de abril de 2016

Representantes da Cultura e estudantes se unem em ato na Esquina Democrática (Porto Alegre)




Sul21 - Por Jaqueline Silveira - Representantes da Cultura e estudantes fizeram um ato, na noite desta quinta-feira (28), em Defesa da Democracia e da Legalidade na Esquina Democrática, na Capital. Enquanto manifestantes se concentravam no local por volta das 18h, um grupo de estudantes partiu da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “É um aquece para o 1º de maio, é uma roda de conversas”, comentou Pedro Loss, um dos organizadores da manifestação, referindo-se ao ato unificado no próximo domingo no Monumento do Expedicionário, no Parque da Redenção, em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas.
No dia 17 de abril, a Câmara dos Deputados autorizou a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Agora, o caso é analisado pelo Senado, que deverá votar no dia 11 de maio a instauração do processo. “É inaceitável que uma quadrilha de deputados faça um processo de impeachment de uma presidente que não é acusada de nenhum crime”, argumentou Loss, enquanto aguardava a chegada dos estudantes para dar início ao ato.
Para marcar o Dia Nacional de Luta dos Estudantes, os alunos que integram a Frente Universitária em Defesa da Democracia foram em caminhada até a Esquina Democrática e chegaram cantando: “A nossa Luta é todo dia, não vai ter golpe, vai ter democracia”, “Sou estudante, é pra valer, não vou deixar esse golpe acontecer.” A frente é constituída por alunos da UFRGS, PUCRS e Uniritter. 
Com todos reunidos no local, os manifestantes usaram um megafone para dar o recado, que era repetido pelos demais para que a mensagem pudesse atingir quem passava pela Esquina Democrática. “No dia de hoje, de Norte a Sul, os estudantes mostraram mais uma vez seu compromisso com a democracia. No Brasil, não vai ter mais golpe”, pregou um dos manifestantes, convocando todos a irem para a rua lutar.  As intervenções eram intercaladas por cantos como: “A mensagem é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura.”

“Nós não iremos aceitar nenhum presidente eleito indireto. Nós não vamos reconhecer, de forma alguma, o governo Temer”, afirmou a estudante de Jornalismo Laura Sito, uma das organizadoras da Frente Universitária, sobre a possibilidade de o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assumir o comando do país em caso de afastamento de Dilma. No ato, também sobraram críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que liderou o processo de impeachment da presidenta, expressas em cartazes e nos gritos de “Fora Cunha!”
CLIQUE AQUI para ler - e ver - na íntegra (via Sul21)

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