quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"Não podemos dar margem ao retrocesso no Estado e no País, pois é pra frente que se anda!” (Júlio Garcia)



O Advogado santiaguense Júlio Garcia, que concorreu a deputado estadual pelo PT/RS nestas eleições, mas não conseguindo eleger-se, assim se manifestou após os resultados do 1º turno deste pleito:

“Fizemos uma campanha propositiva, bonita, politizada, mas extremamente modesta e enxuta em termos de infra-estrutura. Não logramos êxito em número de votos, mas deixamos plantada uma semente que precisa germinar: a da reflexão do povo sobre a necessidade de uma Constituinte que faça a Reforma Política, pois as eleições neste sistema viciado, dominadas não raro pelo capital e pelo clientelismo, carecerão sempre de dois ingredientes fundamentais: a legitimidade e a 'paridade de armas', uma vez que o 'equilíbrio democrático' não ocorreu nesta campanha (principalmente sob o aspecto do financiamento das campanhas, dominado pelo financiamento empresarial). Isso  deixa a disputa extremamente desigual e só favorece quem é apoiado pelas elites dominantes ou quem já tem mandato, com raras exceções.”

Avaliou preliminarmente o candidato petista que a votação menor do que era esperado em Santiago, Canoas  e região deveu-se principalmente ao fato de  “termos entrado ‘tarde’ na campanha (decidimos por nossa candidatura somente no final de maio, após acatarmos  forte argumentação política e apelo de um grupo de companheiros e amigos). Avaliamos também que existiram, além disso,  principalmente dois fatores: um ‘interno’ e outro ‘externo’. Em relação aos 'fatores internos’ (ao PT), avalio preliminarmente que ficamos fragilizados eleitoralmente em Santiago também devido ao fato do excessivo número de candidatos que aqui veio buscar (legitimamente)  votos, assim como pela ausência de apoio que tivemos da absolta maioria da direção local do nosso partido, que optou (também legitimamente) por outras candidaturas. Dentre os 'fatores externos', além de nossa débil infra-estrutura, destaco o 'fenômeno' representado pela candidatura vitoriosa do amigo vereador Miguel Bianchini, do PPL (a quem cumprimento e desejo que faça um grande mandato na AL) que acabou 'açambarcando' muitos votos que poderiam ter vindo para nós, mas que foram canalizados por sua inteligente campanha de ‘que tinha reais chances de eleger-se mesmo com uma (relativamente) pequena votação no RS’ (o que acabou se confirmando), o que levou o(a)  eleitor(a) santiaguense, sensível ao seu pedido de apoio, a brindá-lo com uma histórica - e merecida - votação,  tendo sido o  'voto local' decisivo para elegê-lo deputado estadual.”

Júlio Garcia agradeceu por fim “a todos os eleitores que nos apoiaram e que nos honraram com seu voto - de forma voluntária, corajosa e decidida -, fica registrado o meu agradecimento. Independente do resultado numérico das urnas, que ficou, claro, muito aquém do que esperávamos, e que deverá ser analisado de forma madura, racional (e politizada) no momento devido, não nos sentimos derrotados, ganhar ou perder faz parte do jogo. A luta segue! Não vamos retroceder. Vamos agora retomar a campanha para garantir a vitória neste segundo turno dos companheiros Tarso e Dilma! Não podemos dar margem ao retrocesso no Estado e no País, pois é pra frente que se anda!”, finalizou Júlio Garcia.

-Por: Assessoria de Imprensa da candidatura JG Dep. Estadual


Foto: Júlio Garcia discursando no comício do dia 02/10 em Canoas/RS (ao lado, o governador Tarso Genro). Créditos da foto: Luiz Antônio

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