terça-feira, 7 de março de 2017

CUT-RS reforça luta contra a Reforma da Previdência no Dia Internacional da Mulher

MMM 31.08.13
Na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as mulheres trabalhadoras do campo e da cidade irão às ruas de todo o país protestar contra a Reforma da Previdência, além de outras bandeiras históricas das mulheres, como a luta pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero, de direitos, salários e oportunidades. Em Porto Alegre não será diferente. As mobilizações iniciarão já na madrugada e irão se estender ao longo do dia.
“Dia 8 estaremos, todas as mulheres, juntas para marchar contra a Reforma da Previdência e fazer a disputa da consciência da sociedade”, afirma a secretária de Mulheres da CUT-RS, Isis Marques. “Vamos denunciar esse governo golpista que retira direitos e criou um grande retrocesso civilizatório”, completou.
A partir das 5h30, haverá concentração na ponte do Guaíba seguida de uma caminhada até o centro da capital gaúcha. Durante a marcha, as trabalhadoras também estarão protestando pelo Fora Temer e o fim da violência contra as mulheres; em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); e de uma educação sem mordaça, entre outras pautas que unificam as mulheres.
Às 8h30 será realizado um ato em frente ao prédio do INSS, na Travessa Mário Cinco Paus (atrás da Prefeitura). Depois, as mulheres seguirão até a Assembleia Legislativa para um seminário sobre a Reforma da Previdência, que ocorrerá às 10h, no Teatro Dante Barone.
No começo da tarde, às 13h30, acontece um ato cultural no Largo Glênio Peres e, às 17h, inicia a concentração para a Marcha das Mulheres, na Esquina Democrática.
Construir a greve geral
Neste ano, a luta contra a Reforma da Previdência será a grande pauta do 8 de março, pois com a proposta do presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) as mulheres podem perder o direito de se aposentar cinco anos antes, conquistado devido à dupla e à tripla jornada. No caso das trabalhadores da agricultura familiar, a reforma prevê idade mínima de 65 anos para as mulheres que hoje podem requerer aposentadoria aos 55 anos.
Para Isis, as mulheres são sempre as mais punidas nas crises do capitalismo. “Além de, normalmente, serem as mais fragilizadas no mercado de trabalho”, aponta.
“No Brasil, as atividades do 8 de Março servirão para ampliar a participação das mulheres e construir a greve geral, pois também fazemos parte do mercado de trabalho e estamos na luta contra a retirada de direitos”, salienta Ísis.
Outras mobilizações ainda serão realizadas em março, já que o mês inteiro é dedicado à luta das mulheres.
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*Fonte: Fonte: CUT-RS com informações do MST-RS

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