Do site do detrito sólido de maré baixa (Veja):
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada* - O empreiteiro Marcelo Odebrecht não foi o único a declarar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que Eliseu Padilha, atualmente licenciado do cargo de ministro-chefe da Casa Civil, era operador financeiro do presidente Michel Temer. Em novembro do ano passado, Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, disse ao TSE que a empreiteira acertou com Padilha o repasse de 1 milhão de reais para Temer na campanha de 2014. A informação foi prestada no segundo depoimento de Azevedo ao tribunal.
No primeiro, realizado em setembro, ele afirmara que o dinheiro tinha sido destinado a Dilma, a cabeça da chapa, e era na verdade uma propina lavada na forma de doação legal. Em resposta, a defesa da ex-presidente comprovou, com a apresentação de dados bancários, que o valor irrigou a conta aberta por Temer na condição de candidato a vice-presidente. Desmentido nos autos, Azevedo pediu para depor novamente. Foi quando mudou completamente sua versão, para declarar que a grana teve Temer como beneficiário e, ao contrário do que dissera, nada tinha a ver com propina.
(...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário