Mulheres seguravam cartazes com os escritos "Estamos
despertas!" e "Contra o capital e o agronegócio!"
TeleSur English*
No Brasil, o Dia Internacional das Mulheres viu milhares de
mulheres trabalhadoras de áreas rurais do país atacarem secretarias do governo contra as medidas de
austeridades implementadas pelo governo golpista de Michel Temer.
As manifestantes marcharam em diversas cidades, cantando a
segurando cartazes como “Estamos despertas!” e “Contra o capital e o
agronegócio!”
A classe dominante brasileira justifica suas medidas duras
de austeridade dizendo que são cruciais para escaparmos da crise fiscal e da
recessão. Mas ativistas dizem que a reforma da previdência, que pretende
aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos para os trabalhadores
rurais, irá afetar, desproporcionalmente, as mulheres pobres.
“As trabalhadores rurais vivem à margem”, disse Sejane
Alexandre, uma manifestantes de Tocantins, no centro do País, como foi relatado
pela Reuters.
“A trabalhadora rural não tem a mesma longevidade e acesso à
assistência médica (como as empregadas urbanas)”, ela disse.
Os Fazendeiros dizem que deveriam ser capazes de se
aposentar em uma idade menor do que os outros trabalhadores por engajarem em
trabalhos manuais laboriosos que alimentam a população urbana.
Cerca de 70% da comida consumida pelos brasileiros é
produzida pela agricultura familiar, de acordo com a ONU, mas questões como
concentração de terra e serviços governamentais rurais precários são
freqüentes.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi o
organizador essencial das marchas. Em São Paulo, quase 500 mulheres apareceram
nos protestos. As mulheres também estavam presentes em outros protestos em
grandes cidades ao redor do país.
*Créditos da foto: Reuters - Via http://cartamaior.com.br
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