quinta-feira, 9 de março de 2017

Mulheres brasileiras protestam contra políticas neoliberais e atacam governo


Mulheres seguravam cartazes com os escritos "Estamos despertas!" e "Contra o capital e o agronegócio!"



TeleSur English*

No Brasil, o Dia Internacional das Mulheres viu milhares de mulheres trabalhadoras de áreas rurais do país atacarem  secretarias do governo contra as medidas de austeridades implementadas pelo governo golpista de Michel Temer. 

As manifestantes marcharam em diversas cidades, cantando a segurando cartazes como “Estamos despertas!” e “Contra o capital e o agronegócio!” 

A classe dominante brasileira justifica suas medidas duras de austeridade dizendo que são cruciais para escaparmos da crise fiscal e da recessão. Mas ativistas dizem que a reforma da previdência, que pretende aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos para os trabalhadores rurais, irá afetar, desproporcionalmente, as mulheres pobres. 

“As trabalhadores rurais vivem à margem”, disse Sejane Alexandre, uma manifestantes de Tocantins, no centro do País, como foi relatado pela Reuters. 

“A trabalhadora rural não tem a mesma longevidade e acesso à assistência médica (como as empregadas urbanas)”, ela disse. 

Os Fazendeiros dizem que deveriam ser capazes de se aposentar em uma idade menor do que os outros trabalhadores por engajarem em trabalhos manuais laboriosos que alimentam a população urbana.

Cerca de 70% da comida consumida pelos brasileiros é produzida pela agricultura familiar, de acordo com a ONU, mas questões como concentração de terra e serviços governamentais rurais precários são freqüentes.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi o organizador essencial das marchas. Em São Paulo, quase 500 mulheres apareceram nos protestos. As mulheres também estavam presentes em outros protestos em grandes cidades ao redor do país. 

*Créditos da foto: Reuters - Via http://cartamaior.com.br

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