Essa notícia é um tapa com luva de pelica na cara dos reacionários que associam a importação de médicos estrangeiros, necessária e urgente, como algo que vai prejudicar a qualidade da nossa medicina. Quanto aos que têm preconceito especialmente com a formação de médicos cubanos ou venezuelanos, aí o tapa não é com luva de pelica não. É com a mão espalmada mesmo.
A informação foi publicada no blog O Pensador da Aldeia.
Resultado do último Revalida, o exame para a seleção de médicos para exercerem a medicina no Brasil: Venezuela em primeiro lugar, Cuba em segundo, Brasil em sexto. Nenhum norte-americano conseguiu ser aprovado.
por Paulo Jonas de Lima Piva
A informação abaixo é para os preconceituosos, reacionários e para todos aqueles que reproduzem passivamente as opiniões prontas, fast-food, de Veja, Folha de São Paulo, CBN e Jornal da Cultura. Diz respeito à vinda de médicos estrangeiros, em particular de médicos cubanos, ao Brasil, onde, na medicina, impera a ideologia elitista e liberal. Ela foi publicada no portal G1 no último dia 12, que fez questão de minimizar a aprovação dos cubanos e a péssima avaliação dos brasileiros:
“Entenda o Revalida
O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país.
Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.
Em 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame.
O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC”.
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