Militantes petistas inscreveram nesta quinta-feira 11
a candidatura de Valter Pomar à presidência nacional do Partido dos
Trabalhadores, cujas eleições para a renovação das direções partidárias será em
novembro deste ano. Pomar é atualmente membro do Diretório Nacional do PT e
secretário executivo do Foro de São Paulo, organização que reúne partidos de
esquerda da América Latina.
O Processo de Eleições Diretas do PT (PED 2013) se
realizará em um importante momento da conjuntura do país que exige muita reflexão,
análise e ação política. Para Pomar, que integra a Articulação de Esquerda –
tendência interna ao PT, “o momento é de intensificação da luta política, no
Brasil e no mundo. O Partido terá que construir uma estratégia, tática,
política de alianças, programa e modo funcionamento adequados a esta nova
situação”.
Segundo o dirigente petista, somente com profundas
transformações ideológicas, políticas e organizativas o PT terá condições de
estar à frente destas lutas. Pomar defende que é preciso ter uma nova direção
com capacidade de combinar luta social, luta cultural, construção partidária,
com disputa eleitoral, ação parlamentar e governamental, “para que sejamos
capazes, por exemplo, não apenas de reeleger Dilma, mas reelegê-la em condições
de fazer um segundo mandato melhor do que o atual, abrindo caminho para as
reformas estruturais que o Brasil necessita, que a classe trabalhadora e a
juventude demandam”.
Pomar garante que não há consenso no partido acerca
dessas questões e isto é o que diferencia uma candidatura da outra. “O PED, a
eleição das direções e dos delegados ao V Congresso, permitirá ao PT escolher
democraticamente qual caminho seguir, dentre as diferentes propostas
existentes”.
Perguntado sobre porque é candidato a presidente
nacional, Pomar afirma que o partido também precisa mudar sua direção, caso
escolha trilhar um caminho militante, combativo, vinculado aos movimentos
sociais, comprometido com o programa democrático-popular e com o socialismo.
A candidatura de Valter Pomar a presidente nacional e
a chapa nacional A Esperança é Vermelha apresentam em sua plataforma a defesa
de reformas estruturais no país – reforma política, tributária, agrária e
reforma urbana; a defesa da democratização das comunicações; ampliação dos
direitos dos trabalhadores, com destaque para as 40 horas e o fim do fator
previdenciário; a defesa dos Direitos Humanos, com a instalação de uma política
de segurança pública democrática; e a defesa de uma política ambiental
sustentável.
*Com o sítio http://pagina13.org.br
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