“A anti-política, presente nos grandes meios de comunicação dominantes do país, é
uma forma refinada de fazer política,
que gera graves desigualdades nas disputas eleitorais, no âmbito da democracia,
como estamos vendo aqui no Rio Grande do Sul”. A afirmação é do governador
Tarso Genro (PT) que, em entrevista ao Sul21, aponta aquelas que considera ser
as principais premissas da disputa eleitoral este ano no Estado. O chefe do
Executivo não quis comentar diretamente o resultado da pesquisa Ibope,
contratada pela RBS, divulgada neste fim de semana e que coloca dois
ex-jornalistas da empresa, Ana Amélia Lemos (PP) e Lasier Martins (PDT), na
liderança das disputas para o Piratini e o Senado, respectivamente, mas
criticou a distorção que essas candidaturas de personalidades midiáticas causam
na política.
“A campanha eleitoral destes indivíduos, às vezes transita
por décadas, contra aqueles que estão nas agruras do dia-a-dia, na ação política,
expondo-se na plenitude do debate democrático e arriscando, freqüentemente, o
seu patrimônio moral e material e, não raro,
atacados, com ou sem causa, pela grande mídia”, diz Tarso Genro.
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