Conforme
estava programado, reuniram-se ontem, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santiago, várias
lideranças sindicais, políticas, estudantis e comunitárias de Santiago e
Região, com a finalidade de discutir e encaminhar a organização do Comitê Popular Municipal em apoio ao
Plebiscito pela Constituinte Exclusiva para fazer a Reforma Política no
Brasil. De fundamental importância para a cidadania, o Plebiscito Popular
ocorrerá de 01 a 7 de Setembro/2014 em todo o país.
Segundo
Júlio Garcia, advogado e integrante
da direção nacional da articulação ‘Diálogo
e Ação Petista’ (uma das forças impulsionadoras do movimento) que proferiu
o informe inicial “do modo como a
representação política se constitui no
país – inclusive nos poderes Executivo e Judiciário, e não apenas no parlamento
– as reformas que alterem a distribuição de poder, que desconcentrem renda e
ataquem as injustiças sociais existentes simplesmente não são aprovadas, como
é o caso
de reivindicação pendentes há décadas, como a reforma agrária, tributária, urbana, sindical. E como o Congresso Nacional atual é composto
majoritariamente por representantes de banqueiros, empresários, grandes proprietários
de terras e donos de meios de
comunicação, a Reforma Política,
que poderia alterar essa estrutura e abrir caminho para a aprovação das demais
reformas, também não vai sair. Daí, a constatação de que ‘Com esse Congresso, não dá”.
Na
mesma linha, a vereadora Iara Castiel
(PT) enfatizou a importância da
convocação de uma Constituinte Exclusiva.
Explicou que durante o plebiscito, as pessoas serão convidadas a responder uma
pergunta impressa em cédulas: “Você é a
favor de uma constituinte exclusiva para elaborar a reforma política? ( )
Sim (
) Não”. Segundo ela informou, os movimentos sociais e partidos que
estão organizando o plebiscito acreditam que se houver uma grande participação popular e se o “sim” vencer estará criado um fato político capaz de forçar governos
e parlamento a convocar eleições para a Constituinte
exclusiva no ano vindouro.
Ao
final da reunião, foi aprovada por todos os presentes a criação do Comitê Popular Municipal em apoio ao Plebiscito pela
Constituinte Exclusiva para fazer a Reforma Política, sendo eleita também sua
Coordenação provisória.
A próxima reunião do Comitê Popular de Santiago deverá
ocorrer na próxima semana, quando um plano de trabalho e mobilização deverá ser
discutido. Segundo a sindicalista Marisa
Ourique (Presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Santiago), integrante da Coordenação do Comitê, os organizadores esperam, no
decorrer dos trabalhos, mais adesões, principalmente de lideranças dos
movimentos populares e entidades democráticas representativas da sociedade local. “Precisamos mostrar nossa força, de baixo para cima, para que nossa voz
se faça ouvir. As mudanças necessárias só ocorrerão com a força organizada do
povo, com união e com pressão popular”, enfatizou.
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